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Polônia - Aleksander de 3 anos que foi diagnosticado com epilepsia aos 6 meses de
vida, até então era normal expressar euforia ou chorar, e durante muito tempo foi
utilizado terapias e reabilitação para que sua condição melhorasse mas nada trazia
resultados, até que Aleksander foi submetido a dois transplantes de células-tronco
na clínica de Beike na Tailândia, sendo que o primeiro ocorreu em janeiro de 2019 e
o outro em outubro do mesmo ano. Consequentemente trouxe resultados
surpreendentes, as convulsões pararam, seu tônus muscular melhorou, conseguiu
notar objetos menores por conta de seus exercícios, passou a se comunicar com
seus pais e terapeutas e etc..
Depois do primeiro tratamento bem-sucedido com células-tronco na Tailândia em
2019, seis crianças com paralisia cerebral viajaram com os seus pais coletivamente
para a Polônia no início de 2020 na busca pelo tratamento e terapias suportes de
células-tronco. Como é o exemplo do Jan de 10 anos, com o tratamento e suas
terapias a imunidade dele melhorou, as febres que tinha parou drasticamente, e a
sua coordenação motora melhorou bastante.
(Fonte: Beiki Biotechnology https://tratamentocomcelulastronco.com/)
PORTUGAL
É ilegal a utilização de embriões humanos na investigação médica. O Decreto nº
135/VII (1997), publicado pelo Conselho de Ministros proíbe a "criação ou a
utilização de embriões para fins de investigação". Entretanto, aceita a investigação
que beneficia o próprio embrião.
● Clonagem Terapêutica - Está proibida.
● Clonagem Reprodutiva - Proibida e criminaliza sua utilização.
● Nota - A comunidade científica concorda com a possibilidade tecnológica da
clonagem terapêutica, acreditando ser uma esperança para a medicina do futuro.
ALEMANHA
É ilegal a utilização de embriões humanos na investigação médica. Existe a "Lei de
Proteção do Embrião", em vigor desde janeiro de 1991 que proíbe a fabricação ou a
utilização de embriões para fins de investigação médica, salvo em benefício do
próprio embrião.
DINAMARCA
É ilegal a criação de embriões exclusivamente para fins de investigação. Existe no
País a Lei de Fertilização Artificial de 1997 que permite a utilização de embriões
excedentários em pesquisas para o aperfeiçoamento das técnicas de reprodução
artificial e para investigação em benefício do próprio embrião.
ESPANHA
É ilegal a produção de embriões para fins de pesquisa, porém é permitida a
investigação em embriões inviáveis ate 14 dias. Existem no País as leis nº 35 de
novembro de 1988, de Reprodução Assistida; nº 42 de dezembro de 1988, de
Doação, uso de embriões humanos, fetos ou das células tecidos e órgãos e a
Convenção dos Direitos Humanos e Biomedicina do Conselho Europeu, a qual
integra o ordenamento jurídico da Espanha.
FINLÂNDIA
É ilegal a criação de embriões para fins de investigação médica, de acordo com a
Lei de Investigação Médica de 1999. Mas a lei permite a investigação em embriões
excedentários das fertilizações in vitro, desde que haja consentimento informado dos
doadores. Os embriões não podem ser implantados e devem ser destruídos no
prazo de 14 dias a partir da fertilização.
LUXEMBURGO
HOLANDA
Antes da instituição do "Embry Act" em junho de 2002, não havia orientação e
regulamentação acerca da utilização de embriões em pesquisas científicas.
Baseado neste Ato, o Ministério da Saúde responde todos os protocolos de
pesquisas envolvendo embriões, submetendo-os à aprovação do Comitê Central
para Pesquisas envolvendo Seres Humanos (CCMO). O Conselho utiliza desde
1995, memorando impedindo pesquisas com células-tronco embrionárias, exceto já
existindo linhas de células-tronco e a criação de embriões para fins não
reprodutivos. O Ato do Embrião regula o uso de gametas humanos e embriões e
contém determinação para doação de embriões para pesquisas, incluindo as
pesquisas com células-tronco embrionárias. A Holanda não ratificou a Convenção
sobre Direitos Humanos e Biomedicina e o Protocolo Adicional que veda a clonagem
humana.
SUÉCIA
O Ato de 1991 define condições para que a pesquisa com embriões humanos e
células-tronco embrionárias possam ser realizadas. Veda ainda a criação de
embriões para fins únicos de pesquisa. O Conselho de Pesquisa Sueco, em
dezembro de 2001, editou guidelines para nortear as pesquisas com células-tronco e
considerou ético o uso de embriões em pesquisa desde que não haja outra
alternativa para obter resultados equivalentes e se o projeto for essencial para o
avanço das pesquisas com células-tronco. Os embriões congelados podem ser
utilizados para pesquisas com células-tronco se seus prazos de estocagem
estiverem vencendo (cinco anos). Nesse caso haverá também necessidade da
autorização dos doadores.
FRANÇA
REINO UNIDO
ÁUSTRIA
Neste país é proibida a fabricação de embriões humanos que não sejam destinados à
procriação. Lei de Medicina Reprodutiva de 1992. Também é proibida a utilização de
embriões para fins de pesquisa. Os embriões, após um ano, que não forem implantados em
útero humano, devem ser destruídos.
BÉLGICA
● Nota - Está em análise no Comitê Nacional de Bioética uma proposta de lei que
versa sobre pesquisa em embriões, em células-tronco de embriões, terapia e
clonagem humana. Nesta proposta legal, as pesquisas em embriões devem
obedecer:
● - finalidade terapêutica para avanço de pesquisas sobre fertilização, doenças
genéticas, esterelidade etc.
● - os embriões utilizados devem ter no máximo 14 dias de vida;
● - os embriões não devem ser implantados em animais ou reimplantar os que tenham
sido objeto de pesquisa, exceto se para beneficiar o próprio embrião e não trouxer
prejuízo para este.
● - é proibida a criação de embriões para fins únicos de pesquisa.
● - proíbe a clonagem reprodutiva
● - permite a clonagem terapêutica.
GRÉCIA
Nesse país não há uma lei específica para pesquisas em embriões humanos ou em
células-tronco embrionárias. A Grécia ratificou a Convenção dos Direitos Humanos e
Biomedicina e o Protocolo Adicional proibindo a clonagem de seres humanos. A
partir de 1998 os guideline regulam a reprodução médica assistida e controlam as
pesquisas que envolvam embriões humanos.
IRLANDA
Nesse país não há uma lei específica que regule pesquisas em embriões humanos. No
entanto, de acordo com a interpretação da Constituição Irlandesa, o embrião humano é
protegido, sendo então proibida a fabricação para fins de pesquisa.
ITÁLIA
Não há legislação específica que regule pesquisas com embriões humanos e com
células tronco. Embora o país não tenha ratificado a Convenção sobre Direitos
Humanos e Biomedicina e o Protocolo Adicional que veda a clonagem de seres
humanos, o país adotou sua orientação e por determinação do Ministério da Saúde
em 1997, foi banido todo tipo de clonagem até junho de 2002. A Corte de Verona em
1999 decidiu que uma mera ordem, sem embasamento legal não pode proibir
pesquisas científicas. Dessa forma, pesquisas como a clonagem humana poderia
ser realizada sem infringir a lei.
● Clonagem Terapêutica - vedação normativa do Ministério da Saúde
Pontos Positivos:
A engenharia genética se apresenta como a área do conhecimento capaz de apresentar as
soluções para diversos problemas do homem através da manipulação das células-tronco
embrionárias.
Pontos negativos:
A pesquisa em células-tronco embrionárias é tema bastante recente nas discussões
científicas, religiosas, éticas e jurídicas. Muitas das questões que continuam sendo
levantadas no meio científico, jurídico, filosófico, religioso estão sem resposta, suscitando
sérias dúvidas sobre a pertinência e interesse das pesquisas. Como possível consequência
da manipulação genética, da pesquisa em células-tronco embrionárias para a criação de
novos órgãos e tecidos capazes de substituir aqueles que apresentam anomalias, pode-se
visualizar o fim da diversidade humana.
Ao tentar imaginar o mundo sem esta diversidade, um mundo de melhoria genética mas de
padrão único, é possível visualizar outros perigos, como por exemplo, a incapacidade ou
falta de resistência destes seres a determinadas enfermidades ou bactérias que venham a
acometê-los. Não menos preocupante é o desenvolvimento de bactérias super-resistentes e
para as quais talvez não haja tratamento algum. Questão não menos suscitada pelos
estudiosos do biodireito é a possibilidade do surgimento de um mercado de embriões, assim
como existem rumores sobre o mercado de órgãos para transplante. Com a liberação das
pesquisas em células-tronco embrionárias abre-se a possibilidade da criação de embriões
para o único fim de pesquisa , desviando-se do seu objetivo principal, qual seja, a
reprodução humana. Assim estar-se-ia diante de um certo aspecto mercadológico, o da
industrialização da vida.