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INSTITUCIONAL
2ª Edição
Indaial - 2021
UNIASSELVI-PÓS
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, no 1.040, Bairro Benedito
Cx. P. 191 - 89.130-000 – INDAIAL/SC
Fone Fax: (47) 3281-9000/3281-9090
Diagramação e Capa:
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
M149p
ISBN 978-65-5646-206-6
ISBN Digital 978-65-5646-207-3
1.Vendas digitais. - Brasil. II. Centro Universitário Leonardo da
Vinci.
CDD 658.45
Impresso por:
Sumário
APRESENTAÇÃO.............................................................................5
CAPÍTULO 1
Compreendendo o Planejamento Educacional.......................... 7
CAPÍTULO 2
Projeto Político-Pedagógico (PPP).......................................... 41
CAPÍTULO 3
Avaliação Institucional: A Busca
Pela Qualidade Educacional....................................................... 73
APRESENTAÇÃO
Planejar é um ato muito importante em nossas vidas. Se não planejamos, as
ações são realizadas de maneira impulsiva, desordenada e acabam não alcan-
çando o objetivo esperado. Necessitamos de planos e metas em nosso dia-a-dia
para não nos sentirmos perdidos.
Dessa forma, neste livro, nos propomos a refletir sobre o Planejamento Ins-
titucional, apresentando conteúdos relevantes à temática, organizando o trabalho
em três capítulos. No primeiro, você poderá encontrar aspectos conceituais do
planejamento, que contribuirão para a compreensão deste objeto de estudo, bem
como, para a construção de um olhar crítico sobre ele. No capítulo seguinte, nos
aprofundaremos em relação ao Projeto Político Pedagógico, ressaltando sua im-
portância no processo de gestão escolar, em sua integralidade. Por fim, com o ter-
ceiro e último capítulo, a avaliação se torna tema de análise, sendo contemplada
em todas as suas nuances.
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Capítulo 1 COMPREENDENDO O PLANEJAMENTO EDUCACIONAL
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Planejamento é uma ação intrínseca à vida humana. Até mesmo nossos an-
cestrais planejavam elaborando estratégias mentais para as suas demandas de
sobrevivência. Hoje, não precisamos mais caçar mamutes, mas quando quere-
mos que algo ocorra da maneira que esperamos, planejamos. Fazemos o plane-
jamento do jantar que vamos oferecer aos amigos, do carro novo que desejamos
comprar, do filho que pretendemos ter.
Mas já que planejar é tão importante e tão simples, por que ainda se vê tanta
gente agindo “às cegas” em suas próprias vidas e, também, em assuntos que per-
meiam o bem estar coletivo, como a Educação?
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Planejamento institucional
• Roda da vida
A roda da vida é uma ferramenta útil para você avaliar quais áreas da sua
vida estão sendo bem conduzidas e quais necessitam de atenção. Funciona da
seguinte forma: ao refletir sobre determinada área da sua vida – por exemplo, no
trabalho, o quanto me sinto realizado com minha profissão? Os recursos financei-
ros que obtenho, são suficientes? Minhas atividades contribuem para com a so-
ciedade? – você vai preenchendo as linhas pertinentes a cada setor, dando uma
nota de 1 a 10, de forma progressiva em grau de importância/satisfação.
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Capítulo 1 COMPREENDENDO O PLANEJAMENTO EDUCACIONAL
FONTE: <https://institutoloureiro.com.br/wp-content/uploads/2016/08/
roda-da-vida-300x298.png>. Acesso em: 16 out. 2020.
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Planejamento institucional
FONTE: A autora
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Capítulo 1 COMPREENDENDO O PLANEJAMENTO EDUCACIONAL
Em uma explicação bem clara, Chiavenato (2004, p.152), afirma que o pla-
nejamento é uma função administrativa, a qual “determina antecipadamente quais
são os objetivos a serem atingidos e como alcançá-los”. A contribuir, Maximiano
(2006), aponta que o planejar é um processo que administra as ações orientadas
ao futuro e implica a definição de objetivos, meios e delimitação temporal para o
alcance dos resultados desejados, assim como, a tomada de decisões no presen-
te, a fim de diminuir os níveis de incerteza.
Ok, teoria demais? Quer ver como isso se aplica na prática? Vamos lá!
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Planejamento institucional
quem) e que não precisaria de ninguém para lhe acompanhar (com quem). Lem-
brou que suas reservas seriam suficientes para lhe garantir as coisas básicas,
como as passagens, hotel e alimentação, mas que também permitiriam certos lu-
xos, como comprinhas aleatórias (com que). Ah!! Que sonho! Já sabia tudo o que
faria lá e descreveu, uma por uma, as aventuras que iria vivenciar (PROGRAMA-
ÇÃO). Sim, logo tudo se tornaria real: na próxima quinta compraria as passagens;
ligaria para o hotel e faria a reserva; no sábado, pela manhã, embarcaria em um
avião e voilà, em menos de seis horas, estaria desfrutando de momentos incríveis
(como/quando). Já imaginava como seria feliz enquanto estivesse lá (onde/quan-
do)(AVALIAÇÂO). Deu para entender como funciona um planejamento? Claro?
Sim? Óbvio? Então, me acompanha nessa discussão sobre o planejar dentro da
educação! É só seguir com a leitura!
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Capítulo 1 COMPREENDENDO O PLANEJAMENTO EDUCACIONAL
• Intencionalidade
• Construção coletiva
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Planejamento institucional
Apesar da explicação, eu sei que você ainda deve estar se perguntando qual
a importância do planejar em educação. Aqui está:
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Capítulo 1 COMPREENDENDO O PLANEJAMENTO EDUCACIONAL
[...]
FONTE: MENEGOLLA, M.; SANT’ANA, I. M. Por que planejar? Como planejar? Petró-
polis: Vozes, 2002. p. 24-25. Disponível em: http://bit.ly/3qfV3DY. Acesso em: 16 out. 2020.
Atividade de Estudo:
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Capítulo 1 COMPREENDENDO O PLANEJAMENTO EDUCACIONAL
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Capítulo 1 COMPREENDENDO O PLANEJAMENTO EDUCACIONAL
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• Planejamento de educacional
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Capítulo 1 COMPREENDENDO O PLANEJAMENTO EDUCACIONAL
• Planejamento curricular
• Planejamento escolar
• Planejamento de ensino
• Planejamento de aula
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Atividade de Estudo:
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Capítulo 1 COMPREENDENDO O PLANEJAMENTO EDUCACIONAL
a) ( ) V – V – F – V – F.
b) ( ) V – F – F – F – F.
c) ( ) V – V – V – V – V.
d) ( ) F – V – F – V – F.
e) ( ) Nenhuma das alternativas.
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Capítulo 1 COMPREENDENDO O PLANEJAMENTO EDUCACIONAL
FONTE: <https://novaescola.org.br/conteudo/296/plane-
jar-objetivos>. Acesso em: 16 out. 2020.
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O PROCESSO DE PLANEJAMENTO
PARTICIPATIVO DA UNIDADE ESCOLAR
Pedro Ganzelli
[...]
[...]
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Capítulo 1 COMPREENDENDO O PLANEJAMENTO EDUCACIONAL
O processo brasilei-
4 PLANEJAMENTO ro de planejamento
em educação foi
EDUCACIONAL NO BRASIL permeado pela
inconsistência de
O processo brasileiro de planejamento em educação foi permeado compreensão. Ora,
pela inconsistência de compreensão. Ora, adotou concepções tecnicis- adotou concepções
tecnicista, ora,
ta, ora, dimensões políticas; foi de normativo à estratégico. Igualmente,
dimensões políticas;
desenvolveu-se de forma descompassada a de outros países e separa- foi de normativo
do de outros setores da sociedade e de sua própria evolução conceitual. à estratégico.
Igualmente, desen-
volveu-se de forma
descompassada a
4.1 BREVE HISTÓRICO de outros países e
separado de outros
setores da socieda-
Teve como marco histórico inicial o Manifesto dos Pioneiros (1932),
de e de sua própria
que trouxe à discussão a necessidade de um projeto educacional sistê- evolução conceitual.
mico, isto é, que contemplasse a educação em sua totalidade. Em se-
guida, a Constituição de 34 institiuiu os sistemas de ensino e o Conselho Nacional
de Educação (CNE), o qual incumbiu-se de elaborar o primeiro Plano Nacional de
Educação (PNE), com caráter de Lei de Diretrizes e Bases (LDB). Com a Consti-
tuição de 1946, o PNE seria destituído de tal funcionalidade.
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Capítulo 1 COMPREENDENDO O PLANEJAMENTO EDUCACIONAL
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Capítulo 1 COMPREENDENDO O PLANEJAMENTO EDUCACIONAL
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Capítulo 1 COMPREENDENDO O PLANEJAMENTO EDUCACIONAL
Atividade de Estudo:
c) I, II e IV estão corretas.
d) Somente II está correta.
e) Nenhuma das alternativas está correta.
FONTE: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/YkWjRfYTXksXA-
VWEscnCREZ8z5knsvvvV9xRr8dTjN8BNBta3576K7DnV5th/ne293-politicaspu-
blicas-imagens-2-1.jpg%3Fitok%3DD6UkqK_d. Acesso em: 16 out. 2020.
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Capítulo 1 COMPREENDENDO O PLANEJAMENTO EDUCACIONAL
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Neste capítulo, refletimos sobre a ação de planejar, compreendendo seus
conceitos e características, bem como seus tipos, níveis e instrumentos de ação
no contexto educacional. Além disso, delineamos uma breve contextualização his-
tórica do planejamento educacional brasileiro.
REFERÊNCIAS
ABREU, F. Introdução à teoria do planejamento. In: FERREIRA, R. T. Planeja-
mento e gestão de desenvolvimento regional. Belém: UFPA, 2004.
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Capítulo 1 COMPREENDENDO O PLANEJAMENTO EDUCACIONAL
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C APÍTULO 2
PROJETO POLÍTICO-
-PEDAGÓGICO (PPP)
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Capítulo 2 PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO (PPP)
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Projeto, do latim projectum, que no bom português significa ser lançado para
frente! Você já havia pensado nessa palavra dessa forma? Visto por essa pers-
pectiva, o termo projeto parece conectar-se com mudança, não parece?
Quantos projetos você já teve? Quantos projetos você ainda tem? O que eles
alteraram em sua vida? O que mudou em você?
Acredito que você já tenha tido uma infinidade de projetos. Projetar e viver
a própria vida como um projeto é uma característica propriamente humana! Ani-
mais, não projetam, agem de forma instintiva! Pense em um pássaro que constrói
seu ninho. Diferente de nós, que contratamos um arquiteto para desenhar nossas
casas, o passáro recolhe todo tipo de material e os arranja da maneira que dá.
Não há um projeto.
Boa leitura!
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Atividade de Estudo:
FONTE: A autora
R.: ____________________________________________________
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____________________________________________________
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Capítulo 2 PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO (PPP)
2 DESVENDANDO O PROJETO
POLÍTICO-PEDAGÓGICO (PPP)
De maneira geral, o PPP é um documento que norteia as ações das insti-
tuições educacionais, em um compromisso de gestão democrática participativa,
sendo um elemento central do planejamento. Em seu processo histórico, vai se
delineando juntamente à instituição da gestão democrática e do surgimento da
LDBEN nº 9394/1996.
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Capítulo 2 PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO (PPP)
Não obstante, o PPP possui, ainda, duas dimensões: uma política e outra
pedagógica:
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Planejamento institucional
2.1.1 Os envolvidos
Afinal, quem é o responsável por construir o PPP?
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Capítulo 2 PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO (PPP)
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a) Rigor e Participação
b) A Ética do Projeto
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Capítulo 2 PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO (PPP)
mos bem genéricos (“belas palavras”), de forma que não tenha força
de cobrança das transformações.
Ao invés, o Projeto Político-Pedagógico, quando feito baseado
numa autêntica ética, é um Méthodos de transformação, tendo em
vista expressar o compromisso de grupo com uma caminhada. Des-
sa forma, tanto o dirigente pode cobrar coerência do dirigido, como
o dirigido cobrar do dirigente, bem como dos companheiros entre si.
Havendo um Projeto, existe maior facilidade em não se tomar as crí-
ticas como pessoais (as críticas devem fazer parte do cotidiano, se
queremos superar as contradições).
c) A Autonomia em Questão
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d) Projeto x Regimento
Atividade de Estudo:
R.: ____________________________________________________
____________________________________________________
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Capítulo 2 PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO (PPP)
FONTE: <https://www.qconcursos.com/questoes-de-concur-
sos/questoes/c3bd8369-a5>. Acesso em: 16 out. 2020.
a) ( ) F, F, V, V e V.
b) ( ) V, F, V, F e F.
c) ( ) V, F, V, F e V.
d) ( ) F, V, V, V e F.
e) ( ) V, V, V, F e F.
FONTE: <https://www.qconcursos.com/questoes-de-concur-
sos/questoes/445e20c0-41>. Acesso em: 16 out. 2020.
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Planejamento institucional
3 ELABORANDO O PPP
A construção do PPP envolve diferentes fases e sofre influência dos con-
textos históricos e sociais nos quais a instituição se insere (FAGUNDES, 2007).
Igualmente, “exige a definição de princípios, estratégias concretas, e, principal-
mente, muito trabalho coletivo” (PADILHA, 2017, p. 76). De acordo com Gadotti
(1995) destacam-se dois momentos importantes na elaboração do PPP:
1. Concepção do projeto.
2. Institucionalização e implementação do projeto.
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Capítulo 2 PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO (PPP)
FONTE: A autora
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Capítulo 2 PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO (PPP)
3.2 DIAGNÓSTICO
O diagnóstico consiste no processo que oferece uma localização das neces-
sidades da escola, por meio da análise da realidade institucional ou pelo confronto
com um ideal proposto. Conforme, Gandin (1983, p. 29), “é o resultado da com-
paração entre o que se traçou como ponto de chegada (Marco Referencial) e a
descrição da realidade da instituição como ela se apresenta”.
3.3 PROGRAMAÇÃO
Por programação entende-se as ações concretas assumidas pela instituição
em seu plano. De maneira geral, “é a proposta de ação para sanar (satisfazer) as
necessidades apresentadas pelo Diagnóstico” (GANDIN,2001, p. 45).
Esse processo pode ser concretizado de quatro formas distintas: ações con-
cretas, linhas de ação, atividades permanentes ou determinações.
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Capítulo 2 PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO (PPP)
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FONTE: <https://escolaweb.com.br/wp-content/uploads/2019/06/escolaweb-infografi-
cos-PPP_Prancheta-1-c%C3%B3pia-2-1-1024x726.jpg>. Acesso em: 16 out. 2020.
Atividade de Estudo:
R.: ____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
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Capítulo 2 PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO (PPP)
FONTE: <https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/2a-
2cf949-26>. Acesso em: 16 out. 2020.
a) ( ) 8.
b) ( ) 5.
c) ( ) 10.
d) ( ) 7.
FONTE: <https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questo-
es/74855a26-9e>. Acesso em: 16 out. 2020.
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Capítulo 2 PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO (PPP)
Cada gestor, juntamente com sua equipe, pode alterar ou acrescentar outros
aspectos que julgar pertinentes observar e que também revelam o PPP e as inten-
cionalidades educativas.
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Capítulo 2 PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO (PPP)
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Atividade de Estudo:
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Capítulo 2 PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO (PPP)
5 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Muito bem! Chegamos ao fim deste capítulo! Nele entendemos qual é o sig-
nificado do PPP para a instituição, assim como compreendemos suas característi-
cas, seu processo de construção, desenvolvimento e avaliação.
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REFERÊNCIAS
BARTINIK, H. L. de S. Gestão educacional. Curitiba: Ibpex, 2011
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Capítulo 2 PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO (PPP)
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C APÍTULO 3
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: A BUSCA
PELA QUALIDADE EDUCACIONAL
A partir da perspectiva do saber-fazer, são apresentados os seguintes obje-
tivos de aprendizagem:
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Capítulo 3 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: A BUSCA PELA QUALIDADE EDUCACIONAL
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
O que vem a sua cabeça quando falamos em avaliação? Certamente, você
possui uma diversidade de ideias sobre esta palavra!
Por isso, neste capítulo, vamos ajudá-lo a conhecer um pouco mais desse
tema polêmico e complexo, mas que não é nenhum bicho de sete cabeças!
Boa leitura!
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Planejamento institucional
Atividade de Estudo:
R.: ____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
2 ASPECTOS CONCEITUAIS DA
AVALIAÇÃO EDUCACIONAL
Avaliar faz parte do cotidiano do ser humano. A análise, o julgamento e a
comparação dos mais diversos processos, seja através de reflexões formais ou
informais, caracteriza-se como a bússola orientadora para as melhores opções e
tomadas de decisões do nosso dia a dia. Segundo Charles Hadji (1994), a ava-
liação é o instrumento da própria ambição do homem em aferir o presente para
“pesar” no futuro.
Não obstante, por tratar-se de um processo, a avaliação não pode ser pré-
-definida, uma vez que ela se desenvolve ao longo das práticas pedagógicas. No
entanto é interessante apresentar algumas concepções a respeito do processo
avaliativo:
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Capítulo 3 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: A BUSCA PELA QUALIDADE EDUCACIONAL
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Capítulo 3 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: A BUSCA PELA QUALIDADE EDUCACIONAL
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Capítulo 3 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: A BUSCA PELA QUALIDADE EDUCACIONAL
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Capítulo 3 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: A BUSCA PELA QUALIDADE EDUCACIONAL
Atividade de Estudo:
1 Analise o trecho:
R.: ____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
a) ( ) Julgamento definitivo.
b) ( ) Ato seletivo.
c) ( ) Processo de exclusão.
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d) ( ) Ato amoroso.
e) ( ) Verificação de funções.
3 CARACTERÍSTICAS, DIMENSÕES E
NÍVEIS DA AVALIAÇÃO
A avaliação, anteriormente pensada como um instrumento burocrático de
controle, hoje é percebida, como um mecanismo capaz de (re)orientar a educa-
ção. Flexível e complexa, a ação avaliativa define-se de diferentes maneiras, de
acordo com concepção do avaliador. Entretanto, é possível apontar algumas ca-
racterísticas básicas em função da procedimento, tempo e função.
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Capítulo 3 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: A BUSCA PELA QUALIDADE EDUCACIONAL
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Capítulo 3 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: A BUSCA PELA QUALIDADE EDUCACIONAL
Nesse sentido, o autor, aponta a educação como um ato político, uma vez
que a mesma, explicita em suas práticas, as relações de poder e disputas de
classes. De mesmo modo, a considera política por promover a socialização do
conhecimento.
Por ser uma ação educativa, logo, a avaliação apresenta facetas político-é-
ticas.
Ou seja, quando, por exemplo, você avalia o seu aluno, sobre critérios exclu-
sivos de merecimento, sem compreender o estudante como um todo, você pode
estar atuando sob a influência de ideias de uma determinada classe social, predo-
minante ou não, mas que favorece ou limita o potencial dos indivíduos. É sempre
importante lembrar, que não há educação neutra, muito menos, avaliação neutra!
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Planejamento institucional
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Capítulo 3 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: A BUSCA PELA QUALIDADE EDUCACIONAL
mais comuns são: Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e Sistema de Avalia-
ção da Educação Básica (SAEB).
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Atividade de Estudo:
FONTE: <https://sites.google.com/site/verbospontual/_/rsrc/1520475478226/
home/Capturar6.PNG>. Acesso em: 20 out. 2020.
R.: ____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
R.: ____________________________________________________
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____________________________________________________
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Capítulo 3 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: A BUSCA PELA QUALIDADE EDUCACIONAL
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Planejamento institucional
FONTE: <https://novaescola.org.br/avaliacao-externa-compreen-
der-e-utilizar-resultados/>. Acesso em: 20 out. 2020.
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Capítulo 3 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: A BUSCA PELA QUALIDADE EDUCACIONAL
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Capítulo 3 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: A BUSCA PELA QUALIDADE EDUCACIONAL
FONTE: <https://novaescola.org.br/avaliacao-externa-compreen-
der-e-utilizar-resultados/>. Acesso em: 20 out. 2020.
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4 ELABORAÇÃO DE AVALIAÇÃO
INSTITUCIONAL
A avaliação institucional (autoavaliação) é algo indissociável da gestão de-
mocrática e contribui para a reflexão sobre a responsabilidade na tomada de deci-
sões. Segundo Libâneo (2004, p. 239), o processo de autoavaliação é:
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Capítulo 3 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: A BUSCA PELA QUALIDADE EDUCACIONAL
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Planejamento institucional
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Capítulo 3 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: A BUSCA PELA QUALIDADE EDUCACIONAL
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Planejamento institucional
Por fim, na Etapa III, o relatório final é elaborado, bem como são divulgados e
analisados criticamente os resultados da avaliação.
Atividade de Estudo:
R.: ____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
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Capítulo 3 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: A BUSCA PELA QUALIDADE EDUCACIONAL
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Planejamento institucional
foi um dos assessores de Darcy Ribeiro que insistiu que ela tivesse
m aior peso na nova LDB. Para se iniciar um processo avaliativo de
caráter instit ucional é preciso conceber um projeto com finalidades
bem definidas. Em princípio a avaliação institucional tem por escopo
repensar a instituição, objetivando a melhoria da qualidade dos s
erviços que ela presta à população beneficiária e o fortalecimento
de seu compromisso social (no caso de instituições educacionais).
Trata-se de um processo de autocrítica envolvendo todos os seg-
mentos da instituição. A avaliação institucional deve chegar não ape-
nas a aprofundar o conhecimento da instituição, a análise de seu pro-
jeto, perfil e percurso, mas também deve propor mudanças.
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Capítulo 3 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: A BUSCA PELA QUALIDADE EDUCACIONAL
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5 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Ao fim deste capítulo, podemos compreender o real sentido da avaliação. A
despeito de todos os pré-conceitos que possam ter sido construídos ao longo de
nossas trajetórias acadêmicas, é notável a função transformadora da educação.
Ao refletirmos sobre os vários níveis de avaliação, torna-se claro, que todos estão,
de certa maneira, interligados e, indissociavelmente, possibilitam avanços nos
processos de ensino-aprendizagem.
Obrigada pela companhia neste percurso! Desejo a você uma excelente ca-
minhada!
REFERÊNCIAS
ABRAMOVICH, F. Um imenso lápis vermelho. In: ABRAMOVICH, F. (org.). Meu
professor inesquecível. São Paulo: Ed. Gente, 1997. p. 83-91.
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Capítulo 3 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: A BUSCA PELA QUALIDADE EDUCACIONAL
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