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Prática em Administração Financeira

Aluno(a): Data: .

Avaliação Prática II
INSTRUÇÕES:
 Esta Avaliação contém 1(uma) questão, totalizando 10 (dez) pontos;
 Baixe o arquivo disponível com a Atividade Pratica;
 Você deve preencher dos dados no Cabeçalho para sua identificação:
o Nome / Data de entrega.
 As respostas devem ser digitadas abaixo de cada pergunta;
 Ao terminar grave o arquivo com o nome Atividade Prática;
o Quando solicitado
 Envio o arquivo pelo sistema no local indicado;
 Em caso de dúvidas consulte o seu Tutor.

Anna Julia moretti Jatuba Data: 4/10/2022


Como você bem sabe, investimentos realizados por toda empresa pressupõem um retorno maior
do que o investimento, ou seja, ninguém investe, por exemplo, R$100,00 para receber R$90,00.
Por outro lado, investir R$100,00 para receber R$110,00 pode parecer interessante. Você deve
estar se perguntando a razão da palavra “pode” na frase anterior, afinal, investir R$100,00 para
receber R$110,00 é sempre interessante, no entanto, a resposta correta é “depende”. Existem,
pelo menos, dois fatores cruciais: o risco e o prazo. Investir R$100,00 hoje para receber
R$110,00 amanhã, com risco de 95% de não pagamento (“calote”) não é interessante, pois o
risco está muito alto. E, ainda, investir R$100,00 hoje para receber R$110,00 depois de 36
meses também não parece mais interessante, devido ao prazo muito longo. Ou seja, temos
sempre que pensar em, pelo menos, três fatores: juros, prazo e risco. Nesta unidade não iremos
abordar a questão do risco, mas os juros e o prazo, aquelas que buscam comparar valores em
momentos distintos no tempo, afinal, R$100,00 hoje valem mais do que os mesmos R$100,00
ano que vem.

Existem muitas formas de se avaliar oportunidades de investimento, mas, para realizar este
desafio, você deverá explicar e citar as vantagens e desvantagens de três das mais comuns
delas: payback, Valor Presente Líquido (VPL) e Taxa Interna de Retorno (TIR).

Atenção: se for necessário realizar alguma operação matemática, deve ser apresentado o
raciocínio completo, e não apenas o resultado final.

Payback, é o método mais simples, soma os retornos anuais até este igualar o valor total
investido, assim buscando descobrir em quanto tempo o investimento devolverá o dinheiro
(a expressão em inglês, payback significa, literalmente “pagar de volta”). Um exemplo
seria um investimento de R$100 mil, em um empreendimento que apresenta lucro de R$25
mil por ano, o qual terá um payback de quatro anos (25+25+25+25 = 100). A vantagem e

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também a desvantagem deste método é sua simplicidade. Por ser simples, é fácil e rápido
de utilizar, por outro lado, sua simplicidade não distingue investimentos diferentes e nem
considera o valor do dinheiro no tempo (é como se não existissem juros). Além disso, o
payback desconsidera os retornos após o investimento ter sido alcançado. Por exemplo,
neste método, ambos os investimentos abaixo possuem a mesma atratividade (retorno por
ano, na sequência dos anos, do primeiro ao quarto):
a) 25 + 25 + 25 + 25 = 100.
b) 75 + 10 + 10 + 5 = 100.
Ambos os investimentos levam quatro anos para “retornar” o investimento mas eles não
podem ser considerados iguais, afinal, o investimento “b” retorna, já no 1º ano, 75% do
capital investido e, por isso, é muito mais atrativo.
VPL é o método de avaliação de investimentos mais utilizado no mundo, e sua vantagem é
considerar o valor do dinheiro no tempo. Sua desvantagem é considerar que a taxa de juros
não muda durante todo o investimento, o que não acontece na prática. Para tentar corrigir
tal deficiência existem diferentes formas de se calcular o VPL, mas, anexa, apresentamos a
fórmula oficial. Observe que este método consiste em “trazer” todos os valores de um fluxo
de caixa para o momento zero, descontando-os à uma taxa de juros conhecida, e
procedendo à soma algébrica destes valores descontados. Aplicando a fórmula aos
investimentos citados no payback e considerando uma taxa de juros anual de 12% ao ano,
percebemos que o investimento “b” vale R$85,23, enquanto o “a” vale apenas R$75,93.
Essa diferença acontece por que o investimento “b” possui retorno maior no primeiro ano,
mesmo que a soma de todos os retornos seja sempre 100.
TIR é a taxa que leva a “zero” o valor presente de uma série de pagamentos e entradas. Em
outras palavras, é a taxa do investimento; é quanto ele rende por período. A grande
vantagem é permitir comparar a taxa do investimento com as taxas de outros investimentos
e com as taxas de captação (nos casos em que a empresa precisará pegar recursos
emprestados para investir no projeto). É importante observar que a TIR pode ser negativa,
ou seja, indicar que determinado investimento não dá lucro, mas prejuízo. A TIR, ainda,
pode ser zero, quando não há nem lucro, nem prejuízo. Por fim, a principal desvantagem da
TIR é que ela considera que as entradas de recurso serão aplicadas à mesma taxa inicial, o
que nem sempre é verdade. Para corrigir tal deficiência, outras fórmulas surgiram, sendo a
mais famosa delas a TIR-M

Pratica em Controladoria Pública

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