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2/27/24, 7:51 AM Como calcular um investimento?

Principais dicas + fórmulas


Como calcular um investimento? Aprenda a
monitorar seus ganhos

POR REDAÇÃO XP EDUCAÇÃO

09/10/2022

Talvez você não saiba, mas aprender como calcular um investimento e acompanhar seu rendimento é a
chave para ter maior controle sobre suas aplicações, maximizar seus ganhos e evitar perdas em longo
prazo.

Não faz a mínima ideia por onde começar? Pode ficar tranquilo, pois vamos te ajudar!

Além de mostrar a importância de calcular um investimento, iremos demonstrar aqui como fazer o
cálculo da rentabilidade de aplicações em renda fixa e na renda variável, bem como da sua carteira de
investimentos.

Tudo isso com fórmulas e exemplos bem didáticos. Vamos lá? Boa leitura!

Quais as ações que mais pagam dividendos?


Quem compra uma ação, compra uma parte de uma empresa, então se essa empresa crescer, as ações
dela se valorizam, o que também aumenta os lucros do seu investimento.

Mas não é apenas com o crescimento das organizações que é possível ganhar dinheiro na Bolsa. Há
mais de uma forma: por exemplo, os dividendos!

Dividendos são uma fatia dos lucros de uma empresa que podem ser repartidos aos acionistas como
forma de remuneração. Esse rendimento tanto proporciona a permanência dos investidores, como
possibilita atrair novas pessoas para se tornarem sócios de grandes companhias.

Como muitos já sabem: investir em ações na Bolsa de Valores é uma ótima forma de conseguir
rendimentos maiores para as suas aplicações.

Para saber mais, baixe agora o e-book completo, tire suas dúvidas sobre a bolsa de valores e comece a
investir de forma inteligente.

Saber como calcular um investimento é realmente


importante?
Saber como calcular a rentabilidade líquida de um investimento é importante, pois permite comparar
aplicações e identificar aquelas que vão proporcionar melhores ganhos.

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Não é raro vermos investidores iniciantes satisfeitos com suas aplicações pelo simples fato de verem o
valor aumentar.

Isso pode dar a ilusão de que está gerando lucros, quando, na verdade, o rendimento está abaixo da
inflação. Ou seja, o dinheiro está perdendo valor a cada dia.

Se você não quer passar por essa situação, deve aprender como calcular um investimento e comparar
rentabilidades, a fim de optar por aplicações compatíveis com seus objetivos e com mais potencial de
lucro.

Como calcular um investimento?


Antes de vermos como calcular um investimento, é essencial entender o que significa rentabilidade.

O que é rentabilidade?
A rentabilidade de um investimento nada mais é do que o rendimento da aplicação, ou seja, o percentual
de valorização que ela teve em um determinado intervalo.

Por exemplo: se você comprou uma ação por R$ 10 e vendeu por R$ 20, você obteve um lucro de R$ 10,
com uma rentabilidade de 100%.

Porém, há ainda outros fatores que influenciam neste cálculo, podendo aumentar seu lucro (bonificações,
juros e dividendos) ou reduzi-lo (inflação, impostos e taxas de corretagem).

Como calcular a rentabilidade de um investimento?


Agora que você já sabe o que é rentabilidade, vamos pôr a mão na massa e aprender como calcular um
investimento em diferentes cenários.

Como calcular um investimento em renda fixa?

O primeiro passo para calcular um investimento em renda fixa é deixar clara a diferença entre juros
simples e juros compostos.

Juros simples

Por juros simples, nos referimos a investimentos cujo rendimento se dá apenas sobre o valor que é
depositado.

A fórmula para este cálculo de multiplicação é: J = C * i * t.

Sendo:

J se refere à soma dos juros ao fim do período;

C é o capital investido inicialmente;

i é a taxa de juros (que, para o cálculo, sempre deve ser convertida em decimal);

t é o tempo de aplicação.

Veja um exemplo prático:


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Vamos supor que você deposite R$ 1.000 em uma aplicação que prometa uma rentabilidade de 2% ao
mês durante um ano. Aplicando a fórmula, temos: J = 1.000 * 0,02 * 12, que resulta em R$ 240 de lucro
ao fim da aplicação.

Juros compostos

Os juros compostos, presentes na maioria das aplicações em renda fixa atualmente, oferecem um
cenário muito mais atrativo. Afinal, além da rentabilidade sobre o valor aplicado, eles também incidem
sobre o valor acumulado.

Ou seja, são juros sobre juros, o que, a longo prazo, faz muita diferença nos seus resultados.

A fórmula para calcular o rendimento de um investimento em renda fixa com juros compostos é M = C *
(1 + i)^t. Sendo que:

M corresponde ao valor final;

C é o valor aplicado inicialmente;

i é a taxa de juros, ou seja, a rentabilidade;

t é o tempo de aplicação.

Vamos ao exemplo:

Digamos que você coloque os mesmos R$ 1.000 em um investimento de 12 meses que rende 2% ao mês
— optamos por manter a mesma taxa de juros do exemplo anterior para que você perceba mais
claramente o impacto dos juros compostos.

Ao aplicar a fórmula, temos: M = 1.000 * (1 + 0,02)¹², que nos leva ao resultado de R$ 1.268,24, ou seja,
um lucro de R$ 268,24 ao fim de um ano. Logo, R$ 28,24 a mais do que nos juros simples. Agora, imagine
o potencial dos juros compostos em aplicações mais longas.

Com essa fórmula você sabe como calcular o lucro bruto de um investimento, ou seja, não considera a
inflação.

Para saber quanto você lucrou de fato, ou seja, descontando a inflação, é necessário calcular o que
chamamos de rentabilidade real.

Como calcular a rentabilidade real?


O cálculo da rentabilidade real é muito simples, basta subtrair o percentual da inflação atual.

Para isso, você deve utilizar a seguinte fórmula: (1 + rendimentos) ÷ (1 + inflação) – 1.

Vamos ao exemplo prático:

Digamos que a sua aplicação rendeu 8% no ano e a inflação neste período foi de 4%. Aplicando a fórmula,
temos: (1 + 0,08) ÷ (1 + 0,04) – 1, o que nos dá uma rentabilidade real de 2,8%.

Ou seja, em um primeiro momento, parece que sua aplicação teve um rendimento de 8% no período, mas
ao descontar a inflação, você percebe que o rendimento real foi de apenas 2,8%.

Quer mais exemplos? 

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< Confira este outro artigo: Quanto rende 1 milhão na renda fixa? 3 papéis para comparar! / >

Como calcular um investimento em renda variável?


Quando o assunto é renda variável, o assunto se complica, uma vez que a principal característica desse
tipo de investimento é justamente o fato de ele variar, o que torna impossível prever seus rendimentos.

Logo, o melhor que podemos fazer é olhar para o passado e verificar como determinadas aplicações se
saíram.

Vale lembrar que rentabilidade passada não garante lucro no futuro. Isto é, o fato de uma ação ter
rendido X no passado não assegura que terá o mesmo rendimento no futuro.

Porém, fazer este cálculo nos dá uma estimativa do potencial de lucro que esses ativos possam ter em
situações semelhantes.

A fórmula para calcular o rendimento passado de uma ação é esta: (Preço atual ÷ Preço anterior) * 100 –
100. Veja abaixo um exemplo para entender sua aplicação.

Digamos que você tenha comprado uma ação de determinada empresa por R$ 9 e, após um ano, ela
esteja valendo R$ 14. Aplicando a fórmula, temos: (14 ÷ 9) * 100 – 100 = 55,55, ou seja, durante o período
verificado, esta ação teve um rendimento de 55,55%.

< Leia também: Como calcular a rentabilidade de ações? 10 passos práticos! / >

No vídeo abaixo, você pode ver uma análise do Primo Rico sobre os rendimentos de alguns desses ativos
nos últimos anos. Confira:
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Como calcular a rentabilidade da carteira de investimento?


Agora que você já sabe como calcular um investimento, digamos que queira verificar quanto a sua
carteira está rendendo para saber se suas aplicações realmente estão valendo a pena. Então, vamos
aprender a calcular a rentabilidade da sua carteira de investimentos.

Após fazer todos os cálculos, conforme demonstramos anteriormente, você terá o percentual
correspondente à rentabilidade real de cada uma de suas aplicações.

Utilizando valores hipotéticos, digamos que a composição da sua carteira seja a seguinte:

40% Tesouro Selic, que rendeu 12% no último ano;

30% de um CDB, com rendimento de 10% no mesmo período;

20% da ação x, que rendeu 5%;

10% da ação y, com rendimento de -20%.

Para fazer o cálculo, primeiro você deve transformar os valores percentuais em números decimais,
dividindo por 100. Em seguida, multiplique a quantidade alocada de cada ativo pela sua rentabilidade no
período. Então, vamos lá:

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0,4 * 0,12 = 0,048

0,3 * 0,1 = 0,03

0,2 * 0,05 = 0,01

0,1 * -0,2 = -0,02

Somando tudo, encontramos como resultado 0,068 que, multiplicado por 100, nos revela que o
rendimento da carteira no período analisado foi de 6,8%.

Neste conteúdo, mostramos as principais fórmulas para que você entenda o que está por trás do cálculo
de um investimento. Para facilitar, você pode utilizar uma das várias calculadoras de investimentos
disponíveis na internet.

Caso queira uma noção mais precisa sobre alguma aplicação específica, você pode utilizar o simulador
da XP Investimentos, que conta com análises feitas por especialistas capazes de recomendar os
melhores investimentos, de acordo com o seu perfil e seus objetivos.

Como potencializar a sua rentabilidade? 3 dicas

Observe o imposto sobre o rendimento


No Brasil, o Imposto de Renda recai sobre os rendimentos em grande parte das possibilidades de
investimentos disponíveis, seja no Tesouro Direto, CDB e ações.

Com isso em mente, sempre que você aplicar o cálculo da rentabilidade de algum título, deduza as
cobranças de IR do valor ofertado na negociação.

Contudo, existem opções de investimentos que são isentos de Imposto de Renda e que podem ser
adicionados à sua carteira. Escolher essas alternativas é uma estratégia para proteger os seus lucros
contra o ataque do leão.

Veja abaixo quais são os principais ativos livres de impostos sobre rendimento.

Caderneta de poupanças;

LCI e LCA;

CRI e CRA;

Fundos Imobiliários (FII);

Debêntures Incentivadas;

Dividendos de ações e Fundos Imobiliários, entre outros.

< Para saber mais, confira: O que é IR? Tudo o que você precisa saber! De forma simples />

Atente-se a cobranças escondidas

Geralmente, os investidores não levam em consideração algumas cobranças que ficam escondidas,
como as taxas administrativas e de corretagem.

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Taxas administrativas: cobrança que está acoplada em produtos financeiros (fundo de investimentos
ou previdências privadas). Esse valor está relacionado a uma quantia, já pré-definida na negociação.
Ela é paga para instituição financeira pela gestação e administração do portfólio de ativos que
pertencem a esse tipo de produto.

Taxas de corretagem: esse valor pode ser contornável. Afinal, o mercado contém várias corretoras,
plataformas de investimento e bancos digitais e garantem isenção dessa tarifa.

Trabalhe a paciência e a disciplina


Quem está envolvido com o mundo dos investimentos sabe o quanto paciência e disciplina são
fundamentais no dia a dia. Elas são importantes para qualquer tipo de investidor, seja aquele
conservador, moderado ou arrojado.

Pense, por exemplo, na renda fixa. Nesse cenário, quanto mais o investidor demorar para resgatar a
quantia, maiores são as possibilidades de garantir boas taxas de retorno.

Se você aplica uma quantia no Tesouro IPCA+, com data de vencimento em 2035, ele oferece um
rendimento melhor do que aquela alternativa com período vencido em 2026.

Agora, relembre as características da renda variável. Os investidores que não pretendem ter retorno
imediato com day trade e análise técnica de gráficos, o longo prazo é uma boa saída, uma vez que ele traz
premiações às carteiras escolhidas com critério e análise fundamentalista.

Lembre-se de sempre alinhar o tipo de investimento que você irá fazer com as suas metas (de curto,
médio e longo prazo). Assim, você saberá quando aplicar em cada modalidade, considerando os seus
objetivos.

Calcule o rendimento dos seus investimentos hoje mesmo!


Saber como calcular se um investimento é viável e acompanhar sua rentabilidade é o mínimo que você
precisa fazer para garantir que o seu dinheiro esteja empregado em boas aplicações, capazes de gerar
lucros reais. Mas relaxa, pois logo você pega o jeito!

O que não pode faltar neste ramo é informação, afinal, o investidor que está sempre antenado nas
notícias e acontecimentos do mercado financeiro é aquele que tem mais chances de encontrar boas
oportunidades de fazer seu dinheiro render mais. Portanto, mantenha-se alerta e bem informado!

Se você é um investidor iniciante e quer aprender mais para começar com o pé direito, conheça nosso
curso: Renda fixa: Ganhos com Baixo Risco! Com ele, você irá aprender:

os conceitos que norteiam a renda fixa;

como funciona a inflação e como a renda fixa pode te proteger dela;

como aproveitar as altas das taxas de juros com investimentos tão seguros quanto a poupança, mas
que podem trazer maior rentabilidade.

como comparar produtos com diferentes taxas e prazos para fazer seu dinheiro render cada vez mais.

E tudo isso com os maiores profissionais do mercado. Inscreva-se agora mesmo e saiba usar a renda fixa
a seu favor!

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