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ISAAC ELIAS

Psicólogo
Neuropsicólogo Fac. Medicina USP
Especialista em Psicologia Clínica Fac. Medicina USP
Especialista em Reabilitação Neuropsicológica Fac. de Medicina USP
Especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental Fac Medicina USP
Colaborador Setor Doenças Desmielizantes Esc. Pta Med. Unifesp
Pós-graduado em Administração de Empresas FAAP
CRP06/12209
Al. Joaquim Eugênio de Lima, 187 Cj 72
São Paulo – SP – CEP 01403-001
Telefones: (11) 2872 2159 / (11)3541-3200 / (11) 99132 6136
Email: isaacelias@hotmail.com

7 alterações físicas que sua mente pode fazer em seu corpo

Não acredita no poder da mente sobre o corpo? É só pensar no efeito placebo. Ou


todas as doenças estão na nossa cabeça, ou nossa cabeça é realmente capaz de
curar doenças. De qualquer forma, esse é apenas um de muitíssimos fenômenos
que provam que a mente é muito mais incrível que o corpo.

7. Se sua mente acreditar que você não está cansado, é como se você não
estivesse cansado

Pesquisadores do Colorado College (EUA) mediram as ondas cerebrais de


participantes enquanto eles dormiam. Também disseram aos participantes que a
quantidade de tempo que eles gastavam em sono REM tinham um efeito enorme
sobre seu descanso na manhã seguinte (o que não é verdade).

Em seguida, eles separaram aleatoriamente os participantes em grupos. Um


grupo soube que tinha passado muito tempo no sono REM. O segundo grupo
soube que teve uma má noite de sono, pois não passou muito tempo em REM (o
que também não era verdade).
ISAAC ELIAS
Psicólogo
Neuropsicólogo Fac. Medicina USP
Especialista em Psicologia Clínica Fac. Medicina USP
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Especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental Fac Medicina USP
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Devido ao efeito placebo, seria normal se as pessoas informadas de que não


descansaram à noite começassem a bocejar imediatamente, independente da
verdade. Mas o que realmente aconteceu foi mais surpreendente. Ambos os
grupos fizeram testes cognitivos e os pesquisadores descobriram que, de alguma
forma, o primeiro grupo teve um desempenho significativamente melhor. Só
porque eles pensaram que tiveram um sono de qualidade, seus cérebros realmente
começaram a trabalhar melhor.

Ou seja, não reclame de cansaço nas manhãs mais duras de trabalho. Tudo indica
que você se sairá melhor se acreditar fielmente que dormiu bem.

6. Efeito placebo funciona até com animais

O ponto do efeito placebo parece ser a expectativa dos indivíduos – supor que o
remédio vai funcionar é o que faz com que ele funcione.

Se o seu cão fica doente, você tem que enganá-lo para tomar remédio, geralmente
escondendo-o em meio à comida. Por isso, pode-se presumir que a expectativa do
cão é somente de comer algo incrível. Como poderia uma pílula de placebo
funcionar para ele, se o bichinho nem sabe que está tomando uma?

A resposta é condicionamento. Aparentemente, a expectativa não precisa ser


consciente. Um estudo feito com cães que apresentaram sinais de ansiedade de
separação começou dando aos animais doses regulares de um medicamento real,
o que foi eficaz. Quando os pesquisadores trocaram a medicação por um placebo,
ISAAC ELIAS
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o tratamento continuou funcionando. Evidentemente, os pequenos cérebros dos


cachorros ainda estavam fazendo uma espécie de conexão pavloviana entre o
tratamento e o resultado, mesmo que os próprios cães não estivessem conscientes
sequer de que estavam se tratando.

5. Pensamento positivo pode melhorar a sua visão

Muitos medicamentos placebo podem funcionar em condições um pouco


nebulosas, por exemplo, um suplemento para reduzir a dor articular pode parecer
eficaz simplesmente porque é difícil quantificar a dor. Mas como o efeito placebo
poderia funcionar com coisas que são fáceis de quantificar, como a precisão da
sua visão?

Quem tem uma visão normal provavelmente consegue ler os primeiros dois
terços de um teste de visão (aqueles quadros com letras usados pelos
oftalmologistas) muito bem.

Pesquisadores de Harvard resolveram criar novos testes de visão com letras ainda
menores do que o usual e, em seguida, realizaram os testes em participantes que
não sabiam disso. Como as pessoas esperavam ter dificuldade somente com o
último terço do quadro, acabaram lendo corretamente as letras que eram muito
pequenas até para uma pessoa com visão normal.

Os cientistas também descobriram que apenas inverter a ordem das letras no


quadro, colocando as menores no topo e as maiores embaixo, teve um resultado
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semelhante, com mais pessoas sendo capazes de lê-las corretamente por causa da
expectativa que já tinham de que o topo do quadro seria mais fácil de ler.

Mesmo o entorno das pessoas pode desempenhar um papel na precisão de sua


visão. Em outro experimento, cadetes que associavam pilotos de caça com boa
visão tiveram um desempenho substancialmente melhor em testes de visão
quando estavam fingindo ser um em um simulador. Somente agir como alguém
com boa visão foi o suficiente para enganar o cérebro dos cadetes a realmente ter
boa visão.

4. Você pode enganar seu corpo a ficar em forma

Se você está tentando perder peso, sabe a importância de comer direito. Mas você
tem um inimigo: um hormônio chamado grelina, que afeta sua fome e quão
rápido seu metabolismo queima calorias. Quanto mais tempo você fica sem
comer, mais os níveis de grelina aumentam, de forma que você fica com fome e
seu metabolismo fica mais lento. Um combo Big Mac faz com que os níveis de
grelina diminuam bastante rapidamente, mas uma maçã não. Então, uma das
razões pelas quais pessoas obesas quase sempre ganham de volta o peso que
perderam é que seus níveis de grelina nunca se ajustam.

Em um estudo, quando participantes beberam um milk shake com alto teor


calórico, isso fez com que seus níveis de grelina caíssem mais do que quando
receberam um milk shake de baixa caloria. Mas a boa notícia foi que o mesmo
ocorreu quando os participantes apenas PENSARAM que tomaram o milk shake
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altamente calórico. O metabolismo acelerou e a fome foi embora. Do mesmo


jeito, os participantes que acharam que estavam consumindo a opção mais
saudável tiveram fome mais rápido e seus metabolismos ficaram mais lentos.

Ainda mais estranho foram os resultados de um estudo envolvendo grupos de


empregadas de hotéis. Um grupo foi informado de que o seu trabalho no dia-a-
dia servia como exercício físico. Só essa informação foi o suficiente para
diminuir a pressão arterial, melhorar a gordura corporal e até mesmo ajudar as
empregadas desse grupo a perder peso, apesar de nenhuma delas ter feito mais
exercício do que o habitual. A única mudança foi mental.
O experimento que rejuvenesceu seus voluntários em 22 anos e mostrou que
doenças estão mais ligadas à mente do que ao corpo

3. Placebo pode funcionar mesmo que você saiba que é placebo

Um estudo que utilizou apenas placebos para tratar pacientes, informando-os do


que eram, descobriu que o efeito pode funcionar mesmo que as pessoas saibam
exatamente que não estão tomando um remédio real.

Os pesquisadores separaram dois grupos de pacientes com síndrome do intestino


irritável e um deles recebeu um frasco de comprimidos nomeado “Placebo”,
enquanto o outro não recebeu nada. O grupo do placebo ouviu uma explicação do
médico de que aquilo não continha nenhum ingrediente ativo.
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No grupo que não recebeu nenhum comprimido, apenas 35% dos pacientes
relataram melhora após três semanas. No grupo que tomou conscientemente
placebo, 60% relataram melhora.

Os pesquisadores acreditam que uma grande parte dos resultados se deveu ao fato
de que os pacientes estavam bem informados sobre o próprio efeito placebo e o
quão poderoso ele pode ser. Ou seja, sua crença no efeito placebo se tornou seu
placebo.

2. Médicos prescrevem medicação real por seu efeito placebo

Se você ainda não está convencido de que o efeito placebo permeia todos os
aspectos de sua vida cotidiana, considere isto: o efeito placebo não é causado
apenas por placebos. De fato, alguns pesquisadores acham que ele tem um papel
em praticamente todos os tratamentos médicos.

É difícil descobrir exatamente quanto benefício de um medicamento vem do seu


efeito placebo, mas um estudo com a medicação para a dor Maxalt determinou
que até metade do alívio sentido pelos pacientes foi, na verdade, resultado de
suas expectativas e não do próprio medicamento. A eficácia de outros
tratamentos, como os com antidepressivos, pode depender em até 80% do efeito
placebo.
Os médicos sabem disso, e usam essa informação a seu favor. Um estudo de
2007 feito em Chicago, nos EUA, concluiu que cerca de metade dos médicos
prescreviam tratamentos ou medicamentos inúteis na esperança de induzir um
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efeito placebo no paciente. Se o doente pensa que vai ajudar, o tratamento pode
de fato ajudá-lo.

Placebos mudam a interpretação da dor no cérebro.


Isso funciona na direção contrária também. Uma pesquisa descobriu que
pacientes que tomaram a medicação Finasteride e foram informados de que
disfunção sexual era um possível efeito colateral tiveram duas vezes mais
probabilidade de sofrer de impotência.

Ou seja, pode ser uma boa ideia pular a lista de possíveis efeitos colaterais dos
remédios que você está tomando atualmente.

1. Quando mais caro é alguma coisa, melhor ela funciona

Uma medicação para a dor que custa R$ 50 a caixa é mais provável de ajudá-lo
do que uma que custa apenas R$ 10, mesmo se ambos os comprimidos forem
idênticos. Isso de acordo com um estudo feito pelo Instituto de Tecnologia de
Massachusetts (EUA) que concluiu que, como esperamos mais de coisas caras,
nossos cérebros podem transformar essa expectativa em uma profecia
autorrealizável.

Caso você esteja se perguntando, não, não funciona só com medicamentos. Um


outro estudo descobriu que pessoas que pensaram que beberam uma bebida
energética cara se sentiram mais alertas e desempenharam melhor em testes
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cognitivos do que aqueles que tomaram a mesma bebida, mas ficaram sabendo
que ela estava com desconto.

E, enquanto não é nenhuma surpresa que as pessoas dizem preferir um vinho caro
a um barato, mesmo que sequer saibam a diferença entre eles, quando
pesquisadores mapearam cérebros de participantes de um estudo, verificou-se
que os cérebros dos que tomaram o vinho que eles pensaram que era o mais caro
de fato estavam “curtindo” mais a bebida.

(Fonte: Hype Science – Via Vida em equilíbrio e Caio Almeida)

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