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Grupos Operativos - P.rivière
Grupos Operativos - P.rivière
interpretação multifacetada do “todo” conhecido por grupo. Ele faz uma referência
ao caráter plural do homem sobre diversos contextos em seu processo histórico; ou
seja, para apresentarmos o contexto de grupo e/ou grupos operativos, é preciso
ainda considerar elementos históricos, culturais, econômicos, sociais e de
linguagem de um povo.
O grupo operativo é um grupo centrado na tarefa que tem por finalidade aprender a
pensar em termos da resolução das dificuldades criadas e manifestadas no campo grupal, e
não no campo de cada um de seus integrantes, o que seria uma psicanálise individual em
grupo. Entretanto, também não esta centrada exclusivamente no grupo, como nas concepções
gestálticas, mas sim em cada aqui-agora-comigo na tarefa que se opera em duas dimensões,
constituindo, de certa forma, uma síntese de todas as correntes (PICHON-RIVIÈRE, 1998,
p.143).
Em um primeiro momento, Pichon-Rivière modifica a interpretação
psicanalítica clássica de sujeito único e/ou particular para uma dualidade de eixos
que caracterizam um grupo:
1) Vertical: diz respeito a cada elemento do grupo, distinto e diferenciado do
conjunto, como, por exemplo, sua história de constituição e seus
processos psíquicos internos;
2) Horizontal: refere-se ao grupo pensado em sua totalidade.
Enquanto alguns tentam definir o caráter de grupos operativos por interação grupal
e comunicação de conhecimentos, Pichon-Rivière aponta a aprendizagem como
parte desse processo de constituição, conhecido pelo modelo espiral de grupos
operativos criado pelo teórico:
Resumo feito por Wendel Pereira sobre grupos operativos para o trabalho escrito de
processos grupais.