Você está na página 1de 144

TRILHA TÉCNICA

Geradores CA
TRILHA TÉCNICA

Geradores CA

Elaborado por:
José Luiz Borba

Vitória – ES
Junho – 2010
Prefácio

“Feliz aquele que transfere o que


sabe e aprende o que ensina.”

Cora Coralina
Trilha Técnica Geradores CA

Sumário
1 Gerador de CA .............................................................................................. 11
1.1 Introdução .................................................................................................... 12
1.2 Indução eletromagnética .............................................................................. 14
1.3 Gerador elementar ........................................................................................ 16
1.4 Gerador de CA .............................................................................................. 20
1.5 Tipos de alternadores ................................................................................... 21
1.6 Frequência do alternador.............................................................................. 23
1.7 Construção do alternador ............................................................................. 24
1.8 Alternadores trifásicos.................................................................................. 25

2 Alternador principal ...................................................................................... 29


2.1 Alternador principal ...................................................................................... 30
2.2 Bancada retificadora ..................................................................................... 32

3 Alternador principal BB36 ............................................................................. 37


3.1 Desmontagem .............................................................................................. 38
3.2 Lavar e estufar .............................................................................................. 42
3.3 Qualificação .................................................................................................. 43
3.4 Montagem do rolamento .............................................................................. 44
3.5 Montagem do gerador .................................................................................. 45
3.6 Teste de isolação .......................................................................................... 46

4 Gerador de tração em CA ............................................................................. 47


4.1.1 Alternador auxiliar........................................................................................ 48
4.1.2 Gerador de tração em corrente alternada ..................................................... 50

5 Montagem do gerador de tração DDM45 ..................................................... 51


5.1 Recebimento das peças ................................................................................ 52
5.2 Teste de isolamento ..................................................................................... 53
5.3 Teste com Hi-pot .......................................................................................... 54
5.4 Teste com Ponte de Kelvin do AR10 ............................................................. 55
5.5 Teste de curto circuito .................................................................................. 56
5.6 Teste de isolamento do anel coletor ............................................................ 57
5.7 Teste dimensional do eixo ........................................................................... 58
5.8 Teste de assentamento do rolamento na caixa de rolamento ...................... 59
5.9 Instalação do rotor no estator ...................................................................... 60

VALER / GADFT - CEL I José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

5.10 Instalação do retentor interno ...................................................................... 61


5.11 Instalação da tampa interna de graxa .......................................................... 62
5.12 Instalação do rolamento ............................................................................... 63
5.13 Instalação da base de sustentação da bancada retificadora ......................... 64
5.14 Montagem do D14 ........................................................................................ 65
5.15 Instalação da caixa do rolamento ................................................................. 66
5.16 Instalação da tampa externa ........................................................................ 68
5.17 Instalação do retentor externo ..................................................................... 69
5.18 Instalação dos anéis coletores ...................................................................... 70
5.19 Instalação da placa retentora........................................................................ 71
5.20 Ligação dos cabos de alimentação dos anéis coletores................................ 72
5.21 Medição da folga axial .................................................................................. 73
5.22 Instalação e alinhamento do porta-escovas .................................................. 74
5.23 Assentamento das escovas ........................................................................... 76
5.24 Instalação das abraçadeiras .......................................................................... 77
5.25 Instalação das bancadas retificadoras .......................................................... 78
5.26 Teste e instalação dos transformadores de corrente.................................... 79
5.27 Conexão dos cabos do AR10 ........................................................................ 80
5.28 Instalação do aro de ventilação .................................................................... 81
5.29 Teste e instalação dos resistores.................................................................. 82
5.30 Teste e instalação dos capacitores ............................................................... 83
5.31 Ligação do circuito supressor ....................................................................... 84
5.32 Teste de isolamento do estator do AR10 ..................................................... 85
5.33 Instalação das tampas de inspeção .............................................................. 86

6 Montagem do gerador de tração Dash 8/9 .................................................. 87


6.1 Recebimento das peças ................................................................................ 88
6.2 Teste de isolamento ..................................................................................... 89
6.3 Teste de alto potencial ................................................................................. 91
6.4 Teste com Ponte de Kelvin............................................................................ 92
6.5 Montagem do rotor principal com o rotor auxiliar ....................................... 93
6.6 Instalação do conjunto caixa de ventilação/estator auxiliar ........................ 94
6.7 Instalação do retentor interno ...................................................................... 95
6.8 Instalação da caixa do rolamento ................................................................. 96
6.9 Instalação da tampa da caixa do rolamento ................................................. 97
6.10 Instalação do retentor externo ..................................................................... 98
6.11 Instalação do estator no rotor ...................................................................... 99

VALER / GADFT - CEL II José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

6.12 Instalação do anel coletor........................................................................... 100


6.13 Instalação dos porta-escovas ...................................................................... 101
6.14 Calibragem dos porta-escovas.................................................................... 102
6.15 Instalação das escovas e das tampas ......................................................... 103
6.16 Montagem dos terminais e ligações ........................................................... 104

7 Desmontagem do gerador de tração Dash 8/9 ..........................................107


7.1 Recebimento ............................................................................................... 108
7.2 Teste de isolamento ................................................................................... 109
7.3 Desconectar o anel do gerador principal .................................................... 111
7.4 Sacar o anel coletor .................................................................................... 112
7.5 Virar o gerador principal ............................................................................ 114
7.6 Sacar retentor externo do eixo ................................................................... 116
7.7 Desentalar o estator auxiliar ...................................................................... 117
7.8 Retirar o rotor do estator principal ............................................................. 118
7.9 Retira a pista do rolamento ........................................................................ 119
7.10 Retirar o retentor interno do rolamento ..................................................... 120
7.11 Separar o rotor principal do rotor auxiliar.................................................. 121
7.12 Separar o rotor principal do rotor auxiliar.................................................. 122
7.13 Preparação final de desmontagem ............................................................. 123

8 Troca do anel coletor do gerador de tração Dash 8/9................................125


8.1 Retirada da tampa de inspeção .................................................................. 126
8.2 Teste de isolamento ................................................................................... 127
8.3 Desconectar o anel do gerador principal .................................................... 129
8.4 Sacar o anel coletor .................................................................................... 130
8.5 Preparação para a instalação ...................................................................... 132
8.6 Instalar o anel coletor ................................................................................. 133
8.7 Conectar o anel coletor .............................................................................. 134
8.8 Reposição da tampa de inspeção ............................................................... 135

VALER / GADFT - CEL III José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

VALER / GADFT - CEL IV José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

Figuras
Figura 1.1 Condutor se movimentando no interior de um campo magnético
uniforme ....................................................................................................... 12
Figura 1.2 Gerador elétrico ............................................................................................ 12
Figura 1.3 Condutor de comprimento “d” movendo-se em um campo magnético ........ 14
Figura 1.4 Regra da mão direita .................................................................................... 15
Figura 1.5 Gerador elementar ........................................................................................ 16
Figura 1.6 Posição 0º ..................................................................................................... 17
Figura 1.7 Posição 90º ................................................................................................... 18
Figura 1.8 Posição 180º ................................................................................................. 18
Figura 1.9 Posição 270º ................................................................................................. 19
Figura 1.10 Posição 360º ................................................................................................. 19
Figura 1.11 Variação da fem induzida em um dos lados bobina ..................................... 19
Figura 1.12 Alternador de armadura girante ................................................................... 21
Figura 1.13 Alternador de campo girante ........................................................................ 22
Figura 1.14 Alternadores de dois e oito polos girando com a mesma velocidade .......... 23
Figura 1.15 Alternador de polos salientes ....................................................................... 24
Figura 1.16 Ligação em série dos enrolamentos de campo ............................................. 24
Figura 1.17 Alternador trifásico ....................................................................................... 25
Figura 1.18 Diagrama esquemático de um estator trifásico ............................................ 25
Figura 1.19 Forma de onda das tensões geradas nas fases ............................................ 26
Figura 1.20 Ligação em “estrela” ..................................................................................... 26
Figura 1.21 Corrente de linha igual a corrente da fase ................................................... 27
Figura 1.22 Ligação em “triângulo”.................................................................................. 27
Figura 2.1 Diagrama elétrico do alternador principal .................................................... 30
Figura 2.2 Bobinas de campo do alternador principal ................................................... 30
Figura 2.3 Anéis coletores do campo do alternador principal ....................................... 30
Figura 2.4 Estator do alternador principal ..................................................................... 31
Figura 2.5 Retificador .................................................................................................... 32
Figura 2.6 Posicionamento dos fusíveis......................................................................... 32
Figura 2.7 Posicionamento dos supressores de transientes .......................................... 33
Figura 2.8 Retificador com seis diodos em paralelo por braço ..................................... 33
Figura 2.9 Bancada retificadora ..................................................................................... 33
Figura 2.10 Ligação em paralelo ...................................................................................... 34
Figura 2.11 Ligação em série ........................................................................................... 35

VALER / GADFT - CEL V José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

Figura 2.12 Chave de ligação série/paralelo dos retificadores ........................................ 35


Figura 3.1 Grade de proteção do bobinado traseiro do estator..................................... 38
Figura 3.2 Dispositivo/suporte de apoio do estator ...................................................... 38
Figura 3.3 Gerador posicionado no virador de gerador................................................. 39
Figura 3.4 Retirada dos parafusos externos que prendem os óculos............................ 39
Figura 3.5 Retirada dos parafusos internos que prendem os óculos............................. 39
Figura 3.6 Içamento dos óculos..................................................................................... 40
Figura 3.7 Engrenagem de 102 dentes do eixo do rotor ............................................... 40
Figura 3.8 Engrenagem do eixo do rotor sendo sacada ................................................ 40
Figura 3.9 retirada da caixa de rolamento ..................................................................... 41
Figura 3.10 Parte traseira do rotor .................................................................................. 44
Figura 3.11 Instalação do estator .................................................................................... 45
Figura 3.12 Circuito elétrico do alternador auxiliar ......................................................... 48
Figura 3.13 Alternador auxiliar e bobinas do enrolamento de campo ............................ 48
Figura 3.14 Bobinas de campo do alternador auxiliar ..................................................... 49
Figura 3.15 Anéis coletores do alternador auxiliar .......................................................... 49
Figura 3.16 Enrolamentos da armadura do alternador auxiliar ....................................... 49
Figura 3.17 Gerador de tração em corrente alternada com alternador auxiliar......... 50
Figura 4.1 Dimensões do eixo ....................................................................................... 58
Figura 4.2 Instalação do distanciador ............................................................................ 60
Figura 4.3 Instalação do gancho e da cinta do distanciador.......................................... 60
Figura 4.4 Instalação do retentor interno ...................................................................... 61
Figura 4.5 Instalação da tampa interna ......................................................................... 62
Figura 4.6 Instalação do rolamento no eixo .................................................................. 63
Figura 4.7 Posicionamento da junta isoladora ............................................................... 66
Figura 4.8 Instalação do macaco no eixo ...................................................................... 66
Figura 4.9 Instalação da caixa de rolamento no rolamento ........................................... 66
Figura 4.10 Posicionamento dos parafusos guia ............................................................. 67
Figura 4.11 Posicionamento da tampa externa ............................................................... 68
Figura 4.12 Instalação do retentor externo ..................................................................... 69
Figura 4.13 Instalação da placa retentora do anel ........................................................... 71
Figura 4.14 Ligação dos cabos de alimentação dos anéis ............................................... 72
Figura 4.15 Instalação do dispositivo de medição e domacaco ....................................... 73
Figura 4.16 Medida da folga ............................................................................................ 73
Figura 4.17 Porta-escovas ................................................................................................ 74
Figura 4.18 Alinhamento da escova................................................................................. 74

VALER / GADFT - CEL VI José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

Figura 4.19 Conexão dos cabos nos porta-escovas ......................................................... 74


Figura 4.20 Cabos instalados na abraçadeira .................................................................. 77
Figura 4.21 Instalação dos cabos no transformador de corrente .................................... 79
Figura 4.22 Conexão dos cabos do AR10 ........................................................................ 80
Figura 4.23 Ligação do circuito supressor ....................................................................... 84
Figura 4.24 Amarrações do circuito de supressão........................................................... 84
Figura 4.25 Instalação das tampas de inspeção .............................................................. 86
Figura 5.1 Suportes do estator instalados ..................................................................... 88
Figura 5.2 Suportes do rotor instalados ........................................................................ 88
Figura 5.3 Circuito do gerador principal........................................................................ 89
Figura 5.4 Circuito do gerador auxiliar.......................................................................... 89
Figura 5.5 Terminais do anel coletor ............................................................................. 90
Figura 5.6 Instalação da pista e do retentor .................................................................. 95
Figura 5.7 Aplicação da graxa ....................................................................................... 96
Figura 5.8 Montagem do rolamento em seu alojamento ............................................... 96
Figura 5.9 Instalação da junta de óleo ........................................................................... 97
Figura 5.10 Instalação da tampa do rolamento ............................................................... 97
Figura 5.11 Instalação do retentor externo ..................................................................... 98
Figura 5.12 Tampa da caixa de rolamento presa ao anel de fixação da caixa de
ventilação ..................................................................................................... 99
Figura 5.13 Montagem dos port-escovas .......................................................................101
Figura 5.14 Montagem das barras de ligação ................................................................104
Figura 5.15 Montagem do cabo neutro .........................................................................104
Figura 5.16 Montagem da barra de ligação do terminal T3...........................................104
Figura 5.17 Montagem da barra de ligação dos terminais T1 e T2 ...............................105
Figura 5.18 Para fusos de fixação do perfil “U” .............................................................105
Figura 5.19 montagem das tampas ...............................................................................105
Figura 6.1 Tampa de inspeção móvel ..........................................................................108
Figura 6.2 Tampa de inspeção fixa..............................................................................108
Figura 6.3 Circuito do gerador principal......................................................................109
Figura 6.4 Circuito do gerador auxiliar........................................................................109
Figura 6.5 Terminais do anel coletor ...........................................................................110
Figura 6.6 Escovas do anel coletor ..............................................................................111
Figura 6.7 Instalação do suporte do cilindro no anel coletor ......................................112
Figura 6.8 Cilindro hidráulico ......................................................................................112
Figura 6.9 Acoplamento da mangueira da bomba no cilindro .....................................112

VALER / GADFT - CEL VII José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

Figura 6.10 Injeção de pressão no cilindro .................................................................... 113


Figura 6.11 Barramento principal ..................................................................................114
Figura 6.12 Suportes do estator instalados ................................................................... 114
Figura 6.13 Suportes do rotor instalados ......................................................................114
Figura 6.14 Gerador principal no gerador .....................................................................115
Figura 6.15 Virando o gerador principal ........................................................................115
Figura 6.16 Instalação do suporte do cilindro no retentor ............................................116
Figura 6.17 Injetar pressão ............................................................................................116
Figura 6.18 Instalação das pegas ..................................................................................117
Figura 6.19 Desconexão do estator auxiliar do estator principal .................................. 117
Figura 6.20 Retirada do rotor do estator principal ........................................................118
Figura 6.21 Retirada da pista interna do rolamento ......................................................119
Figura 6.22 Retirada do retentor interno do rolamento.................................................120
Figura 6.23 Soltura das abraçadeiras.............................................................................121
Figura 7.1 Tampa de inspeção móvel ..........................................................................126
Figura 7.2 Tampa de inspeção fixa..............................................................................126
Figura 7.3 Circuito do gerador principal......................................................................127
Figura 7.4 Circuito do gerador auxiliar........................................................................127
Figura 7.5 Terminais do anel coletor ...........................................................................128
Figura 7.6 Escovas do anel coletor ..............................................................................129
Figura 7.7 Instalação do suporte do cilindro no anel coletor ......................................130
Figura 7.8 Cilindro hidráulico ......................................................................................130
Figura 7.9 Acoplamento da mangueira da bomba no cilindro .....................................130
Figura 7.10 Injeção de pressão no cilindro .................................................................... 131

VALER / GADFT - CEL VIII José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

Tabelas
Nenhuma entrada de índice de ilustrações foi encontrada.

VALER / GADFT - CEL IX José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

VALER / GADFT - CEL X José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

Geradores CA

1 Gerador de CA

José Luiz Borba

VALER / GADFT - CEL 11 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

1.1 Introdução

Devemos lembrar que diferentes formas de energia podem ser convertidas em energia
elétrica e que a energia elétrica pode ser convertida em diferentes formas de energia.
A primeira indicação da possibilidade da conversão da energia mecânica em energia
elétrica foi apresentada por Michael Faraday em 1831.
A incomparável contribuição da descoberta de Faraday foi a geração de energia elétrica
através do movimento relativo entre um condutor e um campo magnético uniforme.
Não importa qual se mova, se o condutor ou o campo magnético, porque o resultado é o
mesmo.
O movimento do condutor através do campo magnético gera nos terminais do condutor
uma tensão, a qual Faraday chamou de tensão induzida ou força eletromotriz (fem)
induzida, porque ocorria apenas quando havia movimento relativo entre o condutor e o
campo magnético, sem contato físico efetivo entre eles.
O processo para obter a fem induzida é chamado de indução eletromagnética.

Figura 1.1 Condutor se movimentando no interior de um campo magnético uniforme

Deve-se atentar que o movimento de um condutor num campo magnético é o resultado


de uma força mecânica aplicada ao condutor.
Desse modo, a energia elétrica produzida pela indução eletromagnética requer um
dispêndio de energia mecânica.
Portanto, o gerador elétrico é um dispositivo que transforma energia mecânica em
energia elétrica.

Figura 1.2 Gerador elétrico

VALER / GADFT - CEL 12 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

Consequentemente, todos os geradores devem estar associados com máquinas que


forneçam a energia mecânica necessária para acionar seu rotor.
Essas máquinas podem ser:

 Motores a vapor

 Motores a gasolina

 Motores a diesel

 Motores elétricos

 Turbinas a vapor acionadas pelo calor resultante da combustão de carvão ou óleo

 Turbinas acionadas por energia hidráulica

 Turbinas a vapor acionadas pelo calor resultante da fissão nuclear

VALER / GADFT - CEL 13 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

1.2 Indução eletromagnética

O valor da fem induzida num condutor que se move num campo magnético depende:

 Do comprimento do condutor

 Da velocidade com que o condutor corta o campo magnético

 Da intensidade da indução do campo magnético

Quanto maior o comprimento do condutor, quanto mais rápido for o movimento do


condutor dentro do campo magnético e quanto maior a intensidade do campo magnético,
tanto maior será a fem induzida e mais intensa será a corrente.

Figura 1.3 Condutor de comprimento “d” movendo-se em um campo magnético

A polaridade da fem induzida é determinada pelo sentido do movimento relativo entre o


campo magnético e o condutor que o corta.
Invertendo-se o sentido do movimento do condutor, a polaridade da fem induzida
também é invertida.
Um método simples para determinar o sentido da fem induzida em um condutor que se
desloca em um campo magnético é a Regra da Mão Direita.
Colocar o polegar, o dedo indicador e o dedo médio da mão direita formando três
ângulos retos:

 Polegar  indica o sentido do movimento do condutor

 Dedo indicador  mostra o sentido do fluxo magnético

 Dedo médio  aponta o sentido da fem induzida

VALER / GADFT - CEL 14 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

Figura 1.4 Regra da mão direita

VALER / GADFT - CEL 15 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

1.3 Gerador elementar

Duas peças polares, o polo norte e o polo sul de um ímã, produzem um campo
magnético uniforme.
Uma espira de fio condutor, chamada de armadura ou induzido, é disposta de tal modo
que possa ser girada com uma velocidade constante no interior do campo magnético
uniforme.
Cada terminal da bobina está ligado a um contato deslizante, chamado de anel coletor,
que gira em conjunto com a espira.
As escovas que deslizam sobre os anéis coletores ligam a espira a um resistor de carga
externo.

Figura 1.5 Gerador elementar

Fazendo a espira girar no campo magnético, uma fem é induzida no lado preto (ab) e
outra no lado branco (cd) da espira que cortam as linhas de força do campo magnético.
Devemos também observar que durante este processo não há fem induzida nos lados bc
e ad da espira, uma vez que eles não estão sujeitos a alterações do fluxo concatenado.
Mesmo que estes condutores produzissem fem induzidas eles não contribuiriam para
fem da bobina, uma vez que eles se movimentam na mesma direção do mesmo campo e
produziriam, portanto, fem iguais em oposição.
Desta maneira, as fem induzidas no lado preto e no lado branco da bobina se somam, e a
tensão resultante entre as escovas, tensão de saída, é a soma das duas fem induzidas, ou
duas vezes a induzida em cada lado, pois elas são iguais.
A afirmativa geral da Lei de Faraday para uma bobina de uma só espira que é posta a
girar num campo magnético uniforme a uma velocidade constante, conforme mostrado
na Figura 1.5, pode ser a que se segue:

VALER / GADFT - CEL 16 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

O valor da tensão induzida nos terminais de uma simples espira de fio é proporcional à
razão de variação das linhas de força que passam através daquela espira, ou se
concatenam com ela.

A tensão de saída produz uma corrente que circula pela espira, anéis coletores, escovas e
resistor de carga, todos ligados em série.
A corrente produzida segue as variações da tensão de saída, que depende da posição
instantânea da espira em relação ao campo magnético.
Passemos agora a analisar a ação da espira, quando ela gira no campo magnético,
usando o lado preto da bobina como referência e considerando que a bobina gira no
sentido horário.

 Posição 0º

Nesta posição o plano da espira é perpendicular ao campo magnético, e os lados branco


e preto da espira estão se deslocando paralelamente ao campo magnético.
Quando um condutor se desloca paralelamente a um campo magnético, ele não corta as
linhas de força e, portanto, não há fem induzida nele.
Se não há fem induzida, não há circulação de corrente pelo circuito.

Figura 1.6 Posição 0º

 Posição 90º

À medida que a espira passa da posição 0º para a posição 90º, os condutores cortam um
número de linhas de força cada vez maior, até que, na posição 90º estão cortando o
máximo de linhas de força.
Em outras palavras, entre as posições 0º e 90º a fem induzida nos lados da espira cresce
de zero até um valor máximo.
Observe que de 0º a 90º o lado preto corta as linhas de força de cima para baixo, ao
mesmo tempo em que o lado branco corta as linhas de força de baixo para cima.
A corrente no circuito varia do mesmo modo que a fem induzida, isto é, é igual a zero a
0º e cresce até um máximo a 90º.

VALER / GADFT - CEL 17 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

O sentido da corrente e a polaridade da fem induzida dependem do sentido do campo


magnético e do sentido da rotação da bobina.

Figura 1.7 Posição 90º

 Posição 180º

À medida que a espira continua a girar da posição 90º para a posição 180º, os lados da
espira, que estavam cortando um número máximo de linhas de força na posição 90º,
passam a cortar cada vez menos linhas de força até que, na posição 180º, eles se movem
paralelamente ao campo magnético e não cortam linha alguma.
Portanto, de 90º a 180º a fem induzida vai diminuindo, da mesma maneira que aumentou
de 0º a 90º.
A corrente segue as variações da tensão de saída.

Figura 1.8 Posição 180º

 Posição 270º

Assim que a espira ultrapassa a posição 180º, o sentido do movimento dos condutores
no campo magnético é invertido.
Agora, o lado preto corta as linhas de força de baixo para cima, ao mesmo tempo em que
o lado branco corta as linhas de força de cima para baixo.
Como resultado, a tensão de saída será igual à que foi produzida quando a espira se
deslocou de 0º para 90º, exceto com polaridade invertida.
Do mesmo modo, a corrente também é igual, mas com sentido oposto ao que tinha entre
as posições 0º e 90º.

VALER / GADFT - CEL 18 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

Figura 1.9 Posição 270º

 Posição 360º

Desde a posição 270º até a posição 360º, a polaridade da fem induzida e o sentido da
corrente são invertidos são opostos ao que tinham entre as posições 90º e 180º.
Na posição 360º a tensão de saída volta a ser zero, uma vez que os lados da espira estão
se movimentando paralelamente ao campo magnético, sem experimentar a variação de
fluxo concatenado.

Figura 1.10 Posição 360º

Pode ser observado que a natureza da tensão de saída nos terminais da bobina é, ao
mesmo tempo, senoidal e alternativa, como é mostrado na Figura 1.11.

Figura 1.11 Variação da fem induzida em um dos lados bobina

Deve-se notar que não se produz fem nas posições 0º e 180º, conhecidas como zonas
neutras ou interpolares do gerador.

VALER / GADFT - CEL 19 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

1.4 Gerador de CA

O gerador de CA é o meio mais importante para a produção da energia elétrica que


usamos atualmente.
A CA é usada na maioria das aplicações, devido à facilidade com que pode ser
transformada.
O tamanho dos geradores de CA, ou alternadores, depende muito da energia que devem
fornecer.
Entretanto, independentemente do tamanho, todos os geradores, de CC ou de CA,
dependem para seu funcionamento da ação de uma bobina cortando um campo
magnético.
Desde que haja movimento relativo entre um condutor e um campo magnético, será
gerada uma tensão.
Para que exista a condição acima, todos os geradores são formados por duas partes
mecânicas:

 Um rotor

 Um estator

A saída do gerador é proporcional à intensidade do campo e à velocidade com que as


bobinas e o campo interagem.
Como os geradores de CA, trabalham normalmente com velocidade constante para
manter a frequência constante, o controle da tensão de saída é realizado por meio da
variação da intensidade do campo.

VALER / GADFT - CEL 20 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

1.5 Tipos de alternadores

No gerador de CC a parte giratória é sempre a armadura.


Contudo em um gerador de CA isto não é comum.
Existem dois tipos básicos de alternadores:

 De armadura girante

O tipo de armadura girante é de construção semelhante à dos geradores de CC,


quanto ao fato de a armadura girar em um campo magnético fixo.

Figura 1.12 Alternador de armadura girante

Nos geradores de CC, porém, a CA gerada no enrolamento da armadura é


convertida em CC por meio do comutador, enquanto que no alternador a CA gerada
é aplicada à carga como CA através dos anéis coletores.
O alternador de armadura girante existe apenas para pequenas potências nominais.

 De campo girante

O alternador de campo girante possui o enrolamento da armadura fixo e um


enrolamento de campo girante.
A vantagem de um enrolamento da armadura fixo é que a tensão gerada pode ser
aplicada diretamente à carga sem anéis coletores.
As ligações fixas podem ser isoladas com muito maior facilidade do que os anéis
coletores com tensões muito elevadas, de modo que os alternadores de alta tensão
e alta potência são comumente do tipo campo girante.
Como a tensão aplicada ao campo girante é contínua e baixa, não há problema de
usarem-se anéis coletores.

VALER / GADFT - CEL 21 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

Figura 1.13 Alternador de campo girante

A corrente máxima que o alternador pode fornecer depende da perda máxima por
Efeito Joule que a armadura pode apresentar.
Esta perda (I2R) significa aquecimento dos condutores e, quando ocorre em excesso,
pode destruir o isolamento.
Os alternadores são especificados em termos dessa corrente e da tensão de saída.
Isto significa que os alternadores são especificados em volt-ampére (VA), ou no caso
das grandes máquinas, quilo-volt-ampere (kVA), isto é, a potência aparente do
alternador.

VALER / GADFT - CEL 22 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

1.6 Frequência do alternador

Quando o rotor descreve um arco suficientemente amplo para que um polo norte e um
polo sul passem diante do enrolamento do estator, a tensão induzida no enrolamento
completa um ciclo, 360º elétricos.
Assim, a frequência da CA gerada por um alternador depende do número de polos e da
velocidade do rotor.
Um alternador de dois polos e outro de oito polos girando com a mesma velocidade
produzirão CA de frequências diferentes.

Figura 1.14 Alternadores de dois e oito polos girando com a mesma velocidade

Quanto maior o número de polos no campo giratório, menor a velocidade necessária para
que se tenha uma dada frequência.
Um alternador de oito polos, por exemplo, terá de girar com uma velocidade de apenas
900 rpm, para produzir uma frequência de 60 HZ.
A relação entre a frequência, expressa em Hz ou ciclos por segundo, a velocidade n do
rotor, expressa em RPM, e o número de polos P é dada na fórmula:


=

Assim, um alternador monofásico, bipolar, girando a 3.600 rpm terá uma frequência de:

. ∙
= =

VALER / GADFT - CEL 23 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

1.7 Construção do alternador

Nos alternadores de baixa rotação, 1.200 rpm ou menos, acionados por motores de
combustão interna, a gasolina ou a diesel, de velocidade variável, usa-se um rotor com
polos salientes.
Neste tipo de construção, fixa-se à estrutura do rotor um determinado número de peças
polares, enroladas previamente.

Figura 1.15 Alternador de polos salientes

Os enrolamentos de campo são ligados em série ou a ligação é mista.

Figura 1.16 Ligação em série dos enrolamentos de campo

Em ambos os casos, os extremos dos enrolamentos são ligados geralmente a anéis


coletores montados no eixo do rotor.
Independentemente do tipo de campo do rotor, usa-se a excitação independente,
normalmente proporcionada por um gerador de CC., conhecido como excitatriz.
Nos grandes geradores de CA a excitatriz é montada no mesmo eixo do gerador
principal.
O estator, ou armadura fixa de um alternador, suporta o enrolamento que é afetado pelo
campo magnético girante.
A tensão gerada no estator como resultado desta ação é aplicada à carga.
Os estatores de todos os alternadores são essencialmente iguais.
Consistem de um núcleo de ferro laminado fixado à carcaça, no qual fica embutido o
enrolamento do estator.

VALER / GADFT - CEL 24 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

1.8 Alternadores trifásicos

O alternador trifásico, como seu nome sugere, possui três enrolamentos monofásicos
dispostos de forma que as tensões induzidas fiquem defasadas entre si de 120º.

Figura 1.17 Alternador trifásico

Um diagrama esquemático de um estator trifásico, mostrando todas as bobinas, fica


muito complicado, tornando difícil ver o que realmente acontece.
O diagrama esquemático simplificado da Figura 1.18 mostra todas as bobinas de uma
fase concentrada em um só.
Não se representa o rotor para maior simplicidade.

Figura 1.18 Diagrama esquemático de um estator trifásico

As formas de onda das tensões geradas em cada fase são traçadas num gráfico,
defasadas de 120º.

VALER / GADFT - CEL 25 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

Figura 1.19 Forma de onda das tensões geradas nas fases

Para evitar seis ligações externas, unimos os extremos das fases, formando uma ligação
“Y” ou “estrela”.

Figura 1.20 Ligação em “estrela”

O ponto comum as três fases é chamado de neutro, e a tensão entre este ponto e
qualquer dos outros condutores é igual a tensão de fase.
A tensão total ou tensão de linha, entre dois condutores quaisquer, é a soma vetorial das
tensões de fase individuais.
Os enrolamentos formam um caminho único para a corrente entre fases.
Portanto, as correntes na linha são iguais às correntes nas fases.

VALER / GADFT - CEL 26 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

Figura 1.21 Corrente de linha igual a corrente da fase

Podemos também ligar as fases de outro modo, unindo os extremos dois a dois.
Esta é a ligação em triângulo ou delta.

Figura 1.22 Ligação em “triângulo”

VALER / GADFT - CEL 27 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

VALER / GADFT - CEL 28 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

Geradores CA

2 Alternador principal

José Luiz Borba

VALER / GADFT - CEL 29 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

2.1 Alternador principal

O alternador principal é um gerador de corrente alternada trifásica com frequência e


tensão variável.
Possui circuito de campo rotativo e circuito de armadura estacionário, com três
enrolamentos ligados em estrela, como representado na Figura 2.1.

Figura 2.1 Diagrama elétrico do alternador principal

O campo rotativo do alternador principal consiste de bobinas ligadas em série e


enroladas em polos laminados, denominadas de bobinas de campo.

Figura 2.2 Bobinas de campo do alternador principal

As bobinas de campo são ligadas eletricamente a anéis coletores, que estão montados na
extremidade livre do eixo do rotor.

Figura 2.3 Anéis coletores do campo do alternador principal

VALER / GADFT - CEL 30 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

A armadura (estator) é composta por três enrolamentos idênticos, simetricamente


dispostos, com os respectivos eixos a ° entre si, ligada em estrela, percorridos por
três correntes alternadas de igual freqüência e valor eficaz, mas defasadas uma das
outras de °.

Figura 2.4 Estator do alternador principal

O controle do circuito de campo de excitação do alternador principal é realizado por uma


tensão dc, denominada tensão de excitação, que é fornecida pela armadura da excitatriz
e aplicada ao campo rotativo do alternador principal através dos anéis coletores.
A corrente que passa através das bobinas de campo é chamada de corrente de campo.
Aumentando ou reduzindo a corrente de campo, podemos respectivamente aumentar ou
reduzir o fluxo magnético.
O fluxo magnético desenvolvido pelo campo rotativo induz uma tensão nos enrolamentos
estacionários da armadura à medida que o rotor gira.
Quanto mais rápido o campo rotativo girar maior será a tensão induzida nos
enrolamentos estacionários da armadura.
Portanto, a tensão de saída do alternador principal depende diretamente da variação:

 Da corrente de excitação

 Da rotação da armadura

 Simultânea da corrente de excitação e da rotação da armadura

A refrigeração do alternador de tração é feita através de ventilação forçada produzida


pelo soprador dos equipamentos elétricos.

VALER / GADFT - CEL 31 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

2.2 Bancada retificadora

A corrente trifásica induzida é fornecida ao retificador, onde é convertida numa corrente


contínua que será entregue aos motores de tração durante a motoração, e para a
excitação dos campos dos mesmos durante a operação de freio dinâmico.
O retificador é constituído por diodos de silício para alta tensão e alta corrente,
conectados de forma a constituírem uma ponte trifásica de onda completa.
O calor gerado pelo retificador é retirado através de ventilação forçada produzida pelo
soprador do alternador de tração ou por um soprador independente.

Figura 2.5 Retificador

O retificador dispõe de fusíveis ultrarrápidos que desconectam automaticamente os


diodos avariados por sobrecarga ou por sobre temperatura, caso haja deficiência no
sistema de arrefecimento.

Figura 2.6 Posicionamento dos fusíveis

Normalmente cada fusível é equipado com um indicador pressionado por uma mola, que
se torna saliente quando o fusível se funde devido à avaria do diodo.
O Retificador é provido de um Circuito Supressor de Transientes de comutação, formado
por resistores e capacitores ligados em delta.

VALER / GADFT - CEL 32 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

Circuito Supressor +
de Transientes

Fusíveis
A
B
C

Figura 2.7 Posicionamento dos supressores de transientes

Para suprir a corrente demandada pelos motores de tração, cada braço do retificador
pode ser constituído por um conjunto de diodos em paralelo, devido à baixa capacidade
de corrente dos diodos.

A
B
C

Figura 2.8 Retificador com seis diodos em paralelo por braço

Figura 2.9 Bancada retificadora

Com a finalidade de aumentar a capacidade de potência, são produzidos alternadores de


tração com dois grupos de enrolamentos de armadura, que são ligados a dois
retificadores que têm suas saídas ligadas em paralelo para produção de corrente de saída
mais elevada, o que possibilita a locomotiva produzir torque bastante elevado a baixas
velocidades.

VALER / GADFT - CEL 33 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

A
B
C

A`
B`
C`

Figura 2.10 Ligação em paralelo

Também com a finalidade de aumentar a capacidade de potência, são produzidos


alternadores de tração com dois grupos de enrolamentos de armadura, que são ligados a
dois retificadores que têm suas saídas ligadas em série para produção de tensão de saída
mais elevada, o que possibilita a locomotiva trafegar em velocidades mais altas.

VALER / GADFT - CEL 34 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

Figura 2.11 Ligação em série

As duas situações anteriores podem ser obtidas numa mesma locomotiva pela utilização
do circuito da Figura 2.12.

Figura 2.12 Chave de ligação série/paralelo dos retificadores

VALER / GADFT - CEL 35 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

A transição da ligação série para a paralela dos inversores, e vice-versa, é obtida pela
comutação das chaves AS.

VALER / GADFT - CEL 36 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

Geradores CA

3 Alternador principal BB36

José Luiz Borba

VALER / GADFT - CEL 37 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

3.1 Desmontagem

Receber equipamento na área de diagnóstico.


Se necessário aplicar teste de isolação.
Utilizar o Meghômetro na escala de 1 kV,

medida mínima : 3 M

Retirar os doze (12) parafusos que prendem a grade de proteção das bobinas do estator.

Figura 3.1 Grade de proteção do bobinado traseiro do estator

Instalar os quatro (4) suportes de apoio nas quatro (4) bases do gerador.

Figura 3.2 Dispositivo/suporte de apoio do estator

Posicionar o gerador no virador.

VALER / GADFT - CEL 38 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

Figura 3.3 Gerador posicionado no virador de gerador

Retirar arame de amarração dos nove (9) parafusos internos que prendem a caixa de
engrenagem (óculos).
Retirar os nove (9) parafusos que prendem a caixa de engrenagem (óculos)

Figura 3.4 Retirada dos parafusos externos que prendem os óculos

Figura 3.5 Retirada dos parafusos internos que prendem os óculos

Retirar o óculos.

VALER / GADFT - CEL 39 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

Figura 3.6 Içamento dos óculos

Figura 3.7 Engrenagem de 102 dentes do eixo do rotor

Sacar engrenagem do eixo do rotor.

Figura 3.8 Engrenagem do eixo do rotor sendo sacada

Retirar as seis (6) escovas.


Retirar o conjunto estator / caixa do rolamento do rotor, e apoia-lo no chão.
Retirar os seis (6) parafusos que prendem a caixa do rolamento ao estator.
Retirar caixa de rolamento.

VALER / GADFT - CEL 40 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

Figura 3.9 retirada da caixa de rolamento

VALER / GADFT - CEL 41 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

3.2 Lavar e estufar

Enviar o rotor, o estator e a caixa de rolamento para lavar.


Estufar o rotor, o estator e o barramento de ligação do porta-escovas.

VALER / GADFT - CEL 42 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

3.3 Qualificação

Receber equipamentos na área de teste.


Posicionar o equipamento na linha de teste.

 Rotor

Analisar anel coletor do rotor.


Se o anel coletor estiver avariado, enviar para usinagem.
Utilizar o Meghômetro na escala de 1 KV para fazer o teste de isolamento do campo do
rotor para massa.

medida mínima: 3 Mohm

Utilizar Ponte de Kelvin a para fazer o teste de resistência ôhmica no circuito do campo
do rotor.

medida: 0,5 Ohm

Aplicar uma tensão de 1.000 V por 1 minuto no Hy-pot para fazer o teste de alto
potencial no rotor.
Utilizar o Meghômetro na escala de 1 kV para fazer o teste de isolação nas duas estrelas
do estator.

medida mínima: 3 Mohm

 Estator

Utilizar a Ponte de Kelvin para fazer o teste de resistência ôhmica entre as fases de cada
estrela do estator.

medida: 0,5 Ohm

Aplicar uma tensão de 3.200 V por 1 minuto no Hy-pot para fazer o teste de alto
potencial no estator.
Conferir furos com roscas da base da bancada retificadora no estator.
Se os testes forem aprovados enviar estator para o impregnador.
Se não aprovados, encaminhar para reparo externo.

VALER / GADFT - CEL 43 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

3.4 Montagem do rolamento

Receber estator e o rotor do impregnador e posicioná-los na linha de montagem, com o


rotor na vertical.
Instalar os quatro (4) parafusos de apoio do rotor.

Figura 3.10 Parte traseira do rotor

Posicionar o retentor no eixo do rotor no aquecedor indutivo, configurado para a


temperatura de 150 ºC.
Instalar o retentor do eixo do rotor.
Posicionar a pista do rolamento no aquecedor indutivo, configurado para a temperatura
de 130 ºC.
Instalar a pista do rolamento no eixo do rotor.
Instalar os dois (2) feltros no retentor do eixo do rotor.
Instalar prato retentor no alojamento do rolamento.
Instalar rolamento no alojamento.
Instalar anel prisioneiro no rolamento, fixando e aplicando um torque de 110 lb.pé nos
seis (6) parafusos.
Fazer amarração nos seis (6) parafusos que prendem o anel prisioneiro do rolamento.

VALER / GADFT - CEL 44 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

3.5 Montagem do gerador

Instalar conjunto de porta-escovas.


Fazer amarração dos cabos de ligação do porta-escovas.
Instalar o estator sobre o rotor, apoiando-o sobre os quatro (4) suportes.

Figura 3.11 Instalação do estator

Instalar a caixa de rolamento sobre o estator e o rotor.


Instalar e aplicar um torque de 110 lb.pé nos seis (6) parafusos que prendem a caixa de
rolamento ao estator.
Posicionar a engrenagem de 102 dentes no aquecedor indutivo, configurado para a
temperatura de 190 ºC.
Instalar a engrenagem de 102 dentes no eixo do rotor.
Posicionar a caixa de engrenagem (óculos) sobre a engrenagem do rotor.
Instalar os nove (9) parafusos internos da caixa de engrenagem (óculos).
Instalar os seis (6) parafusos externos da caixa de engrenagem (óculos).
Fazer a amarração dos nove (9) parafusos internos da caixa de engrenagem (óculos).
Utilizar o calibre padrão para conferir a calibragem e o alinhamento dos seis (6) porta-
escovas.
Instalar as seis (6) escovas nos respectivos porta-escovas.
Efetuar o assentamento das escovas no porta-escovas.
Posicionar o gerador no virador.
Virar o gerador.
Posicionar o gerador na área, na posição vertical.
Posicionar a grade de proteção das bobinas no estator.
Instalar os doze (12) parafusos que prendem a grade de proteção das bobinas do estator.
Instalar as tampas de inspeção.

VALER / GADFT - CEL 45 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

3.6 Teste de isolação

Utilizar um Meghômetro na escala de 1 KV para fazer o teste de isolação:

 Das duas estrelas do estator

 Do campo do rotor

isolação mínima: 3 M

VALER / GADFT - CEL 46 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

Geradores CA

4 Gerador de tração em CA

José Luiz Borba

VALER / GADFT - CEL 47 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

4.1.1 Alternador auxiliar

O alternador auxiliar também é um gerador de corrente alternada trifásica de pólos


salientes, que difere do alternador principal pelo número de polos e pela capacidade de
potência.
A amplitude e a frequência de sua tensão de saída variam com a rotação do motor diesel.
Também possui campo rotativo e armadura estacionária com três enrolamentos ligados
em estrela.

Campo Campo
Armadura
(Rotor) (Estator )

Figura 4.1 Circuito elétrico do alternador auxiliar

Os enrolamentos da armadura do alternador auxiliar fornecem potência para:

 Excitação  do alternador de tração e de vários circuitos de controle;

 Motores auxiliares  motor do exaustor do filtro de inércia, motores dos


ventiladores dos radiadores.

Por estar montado na mesma carcaça e compartilhar o mesmo eixo, o alternador auxiliar
é mecanicamente acoplado ao alternador de tração, mas eletricamente é independente.

Figura 4.2 Alternador auxiliar e bobinas do enrolamento de campo

VALER / GADFT - CEL 48 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

Seu arrefecimento se dá através da mesma ventilação forçada do alternador de principal.


O campo rotativo do alternador auxiliar consiste de bobinas ligadas em série e enroladas
em pólos laminados.

Figura 4.3 Bobinas de campo do alternador auxiliar

As bobinas de campo do alternador auxiliar são ligadas eletricamente a dois anéis


coletores, que estão montados na extremidade livre do eixo do rotor.

Figura 4.4 Anéis coletores do alternador auxiliar

A Armadura estacionária é composta por três enrolamentos idênticos, simetricamente


dispostos, com os respectivos eixos a ° entre si, ligados em estrela, percorridos por
três correntes alternadas de igual freqüência e valor eficaz, mas defasadas uma das
outras de °.

Figura 4.5 Enrolamentos da armadura do alternador auxiliar

VALER / GADFT - CEL 49 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

4.1.2 Gerador de tração em corrente alternada

O controle do circuito de campo de excitação do alternador principal é realizado através


do controle do ângulo de disparo de um circuito retificador controlado, constituído por
diodos retificadores e diodos retificadores controlados de silício (SCR), alimentado pela
corrente trifásica produzida pelo alternador auxiliar.

Figura 4.6 Gerador de tração em corrente alternada com alternador auxiliar

Com exceção de um fusível, não há nenhuma proteção ou controle do circuito de


excitação do alternador auxiliar.
Desta forma ele será excitado e fornecerá potência sempre que o motor diesel estiver em
funcionamento.
Em alguns tipos de locomotivas o alternador de tração é também utilizado como um
motor síncrono para arranque do motor diesel.

VALER / GADFT - CEL 50 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

Geradores CA

5 Montagem do gerador de tração


DDM45

José Luiz Borba

VALER / GADFT - CEL 51 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

5.1 Recebimento das peças

Receber as peças da lavagem.


Receber as peças do impregnador.
Posicionar o estator no suporte de montagem.
Inspecionar visualmente o pacote laminado procurando pela presença de qualquer corpo
estranho.
Se houver, retire-o.

VALER / GADFT - CEL 52 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

5.2 Teste de isolamento

 Estator do AR10

Conectar a ponta de prova positiva do Meghômetro na escala de 1 kV na carcaça e a


negativa no cabo 01 do estator, mantendo o cabo 02 sem contato com a carcaça, e fazer
a leitura: mínimo de 3 M.
Conectar a ponta de prova positiva do Meghômetro na escala de 1 kV na carcaça e a
negativa no cabo 02 do estator, mantendo o cabo 01 sem contato com a carcaça, e fazer
a leitura: mínimo de 3 M.
Conectar o cabo 02 na carcaça.
Conectar a ponta de prova positiva do Meghômetro na escala de 1 kV na carcaça e a
negativa no cabo 01 do estator, e fazer a leitura: mínimo de 3 M.

 Rotor do AR10

Conectar a ponta de prova positiva do Meghômetro na escala de 1 kV no eixo e a


negativa no cabo 3 do rotor do AR10, e fazer leitura: mínimo de 3 M.

 Estator do D14

Conectar a ponta de prova positiva do Meghômetro na escala de 1 kV na carcaça e a


negativa no barramento 1 do estator do D14 e fazer a leitura: mínimo de 3 M.

 Rotor do D14

Conectar a ponta de prova positiva do Meghômetro na escala de 1 kV no eixo e a


negativa no cabo 1 do rotor do D14 e fazer a leitura: mínimo de 3 M.

Se as leituras não estiverem dentro do especificado, enviar o equipamento para reparo


externo.

VALER / GADFT - CEL 53 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

5.3 Teste com Hi-pot

 Estator do AR 10

Conectar o cabo 02 na carcaça.


Conectar a ponta de prova positva do Hi-pot na carcaça e a negativa no cabo 01 do
estator.
Aplicar uma tensão de 3.200 V por 1 minuto.

Conectar o cabo 01 na carcaça.


Conectar a ponta de prova positiva do Hi-pot na carcaça e a negativa no cabo 02 do
estator.
Aplicar uma tensão de 3.200 V por 1 minuto.

 Rotor do AR10

Conectar a ponta de prova positiva do Hi-pot no eixo e a negativa no cabo 3 do rotor do


AR10.
Aplicar uma tensão de 1.000 V por 1 minuto.

 Estator do D14

Conectar a ponta de prova positiva do Hi-pot na carcaça e a negativa no barramento 1 do


estator do D14.
Aplicar uma tensão de 1.000 V por 1 minuto.

 Rotor do D14

Conectar a ponta de prova positiva do Hi-pot no eixo e a negativa no cabo 1 do rotor do


D14.
Aplicar uma tensão de 1.000 V por 1 minuto.
Se qualquer peça estiver aterrada, encaminhar o componente para reparo externo ou
garantia.

VALER / GADFT - CEL 54 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

5.4 Teste com Ponte de Kelvin do AR10

 Estator do AR10

Curto-circuitar os 5 cabos de cada fase do AR10.


Conectar a ponta de prova positiva da Ponte de Kelvin na fase A e a negativa na fase B, e
fazer a leitura: 0,00477  a 0,00496 .
Repetir os procedimentos para medir a resistência entre a fases A e C, e entre as fases B e
C.

 Rotor do AR10

Conectar a ponta de prova positiva da Ponte de Kelvin no cabo 3 e a negativa no cabo 4, e


fazer leitura: 1,017  a 1,103 .

 Estator do D14

Conectar a ponta de prova positiva da ponte de Kelvin na placa da fase A e a negativa na


placa da fase B, e fazer a leitura: entre 0,00826  a 0,00895 .
Repetir os procedimentos para medir a resistência entre a fases A e C e entre as fases B e
C.

 Rotor do D14

Conectar a ponta de prova da Ponte de Kelvin no cabo 1 e a negativa no cabo 2, e fazer


leitura: entre 1,82  e 1,96 .

Se qualquer resistência estiver fora do especificado, enviar o componente para reparo


externo ou garantia.

VALER / GADFT - CEL 55 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

5.5 Teste de curto circuito

 Entre estatores

Acoplar o estator D14 ao Estator AR10.


Apertar os quatorze (14) parafusos de fixação do estator até acoplar por completo.
Inspecionar visualmente pelo lado interno dos estatores se as bobinas estão devidamente
afastadas.
Instalar uma ponta de prova do Hi-pot em uma das fases do estator D14 e a outra em
umas das "estrelas" (01 e 02) do estator AR10.
Aplicar uma tensão de 3.200 V por 1 minuto.

 Entre as espiras das bobinas do campo principal e auxiliar do rotor

Instalar os terminais de uma Fonte de Corrente Contínua nos cabos de saída do circuito
do campo principal.
Aplicar uma tensão de 70 volts, monitorando a tensão em cada campo do circuito.
Valor medido para cada campo deve estar equalizado em 7 volts.

VALER / GADFT - CEL 56 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

5.6 Teste de isolamento do anel coletor

Conectar a ponta de prova positiva do Meghômetro na escala de 1 kV em um anel e a


negativa na carcaça do conjunto, e fazer a leitura; mínimo 3M.
Repetir os procedimentos para os outros três (3) anéis.
Se a resistência do isolamento não estiver dentro do especificado, encaminhar os anéis
coletores para estufa.
Conectar a ponta de prova positiva do Hi-pot em um anel e a negativa na carcaça do
conjunto.
Aplicar uma tensão de 1.000 V por 1 minuto.
Se o anel aterrou, descartar o mesmo.

VALER / GADFT - CEL 57 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

5.7 Teste dimensional do eixo

Medir a sede do rolamento [1].

120,028 mm a 120,048 mm

Medir a sede do retentor interno [2].

121,640 mm a 120,670 mm

Medir a sede do retentor externo [3]

118,440 mm a 118,470 mm

Figura 5.1 Dimensões do eixo

Se qualquer medida estiver fora do especificado, enviar o eixo para reparo externo.
Enviar o rotor e o estator para impregnar.
Receber as peças do impregnador.

VALER / GADFT - CEL 58 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

5.8 Teste de assentamento do rolamento na caixa de rolamento

Posicionar a caixa do rolamento no piso e empurrar o rolamento através do furo da caixa.


Não deixe o rolamento inclinar.
Medir a folga do rolamento na caixa.

folga: 0,104 mm a 0,150 mm

Se a folga estiver fora do especificado, descartar caixa do rolamento.

VALER / GADFT - CEL 59 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

5.9 Instalação do rotor no estator

Posicionar o rotor em cima do seu suporte, previamente colocado atrás do estator.


Instalar o distanciador de eixo no eixo do rotor.
O distanciador deve ser instalado até o fim do eixo.

Figura 5.2 Instalação do distanciador

Instalar uma cinta na ponta do distanciador e no gancho de 25 ton.


Instalar o gancho de 5 ton na pega previamente instalada no disco de acoplamento.

Figura 5.3 Instalação do gancho e da cinta do distanciador

Guiar cuidadosamente o rotor para dentro do estator até que a borda das sapatas polares
das bobinas do rotor se alinhem com o núcleo das bobinas do rotor.

VALER / GADFT - CEL 60 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

5.10 Instalação do retentor interno

Lixar o eixo para remover rebarbas e sujeiras e limpá-lo.


Se o eixo já estiver com retentor interno instalado, instalar a tampa interna de graxa.
Posicionar o retentor interno no aquecedor indutivo, configurado para a temperatura de
130 ºC.
Instalar o retentor no eixo.

Figura 5.4 Instalação do retentor interno

VALER / GADFT - CEL 61 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

5.11 Instalação da tampa interna de graxa

Lubrificar a tampa interna de graxa com 284 g de graxa.


Instalar a junta retentora de óleo no retentor.
Instalar manualmente a tampa interna de graxa no eixo.

Figura 5.5 Instalação da tampa interna

VALER / GADFT - CEL 62 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

5.12 Instalação do rolamento

Lubrificar o rolamento com 369 g de graxa.


Posicionar o rolamento no aquecedor indutivo, configurado para a temperatura de 130
ºC.
Instalar o rolamento no eixo de modo que o mesmo fique com a identificação do lado
externo.

Figura 5.6 Instalação do rolamento no eixo

Empurre o rolamento utilizando bastão de cobre até que o mesmo assente firmemente
sobre o retentor interno.

VALER / GADFT - CEL 63 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

5.13 Instalação da base de sustentação da bancada retificadora

Suspender a base de sustentação da bancada utilizando a cinta e a ponte.


Aproximar a base de sustentação e passar os cabos do AR10 por dentro para serem
ligados na bancada retificadora.
Apertar os oito (8) parafusos da base.
Aplicar um torque de 210 lb.pé nos oito (8) parafusos.

VALER / GADFT - CEL 64 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

5.14 Montagem do D14

Suspender o D14 prendendo o gancho da ponte no olhal de içamento.


Alinhar o D14 no local onde deve ser parafusado e apertar por igual os quatorze (14)
parafusos.
Aplicar um torque de 210 lb.pé nos quatorze (14) parafusos.

VALER / GADFT - CEL 65 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

5.15 Instalação da caixa do rolamento

Posicionar a junta isoladora no local onde será instalada a caixa do rolamento de modo
que os furos se alinhem.

Figura 5.7 Posicionamento da junta isoladora

Colar a junta.
Posicionar manualmente a caixa do rolamento no eixo.
Instalar o macaco no eixo e tentar centralizar o eixo com a caixa de rolamento.

Figura 5.8 Instalação do macaco no eixo

Instalar manualmente a caixa de rolamento no rolamento de modo que os furos se


alinhem.

Figura 5.9 Instalação da caixa de rolamento no rolamento

VALER / GADFT - CEL 66 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

Parafusar os parafusos guias de alinhamento 180º distantes um do outro, alinhando a


caixa do rolamento com a base de sustentação.

Figura 5.10 Posicionamento dos parafusos guia

Bater levemente na caixa do rolamento utilizando marreta de borracha.


Remover os dois (2) parafusos guias instalados na base de sustentação.
Posicionar os dois (2) parafusos guias 180º espaçados, para alinhamento da caixa do
rolamento com a tampa interna.
Alinhar a tampa interna com a caixa do rolamento movimentando a mesma até encaixar
nos parafusos guias.
Encaixar os oito (8) tubos isoladores nos furos dos parafusos.
Instalar manualmente os oito (8) parafusos com arruela isolante seguida de uma arruela
de aço.
Apertar, por igual, os oito (8) parafusos.
Remover os dois (2) parafusos guias instalados na tampa interna.
Aplicar um torque de 210 lb.pé nos oito (8) parafusos.
Remover o macaco que estava sustentando o eixo.

VALER / GADFT - CEL 67 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

5.16 Instalação da tampa externa

Lubrificar a tampa externa com 284 g graxa.


Instalar uma junta retentora de óleo na tampa externa.
Posicionar a tampa externa na caixa do rolamento e apertar os seis (6) parafusos.

Figura 5.11 Posicionamento da tampa externa

Aplicar um torque de 52 lb.pé nos seis (6) parafusos.

VALER / GADFT - CEL 68 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

5.17 Instalação do retentor externo

Posicionar o retentor externo no aquecedor indutivo, configurado para a temperatura de


130 ºC.
Instalar o retentor externo no eixo.

Figura 5.12 Instalação do retentor externo

Bater levemente caso o retentor não tenha entrado totalmente.

VALER / GADFT - CEL 69 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

5.18 Instalação dos anéis coletores

Lixar o eixo para remover rebarbas e sujeiras.


Passar óleo anticorrosivo no eixo.
Posicionar o anel no eixo até encostar-se ao retentor externo.
Se o anel não entrar, lixar o eixo.
Girar o anel até obter o posicionamento correto dos cabos.

VALER / GADFT - CEL 70 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

5.19 Instalação da placa retentora

Colocar a placa retentora do anel sobre os cabos e na ponta do eixo do rotor.

Figura 5.13 Instalação da placa retentora do anel

Aplicar um torque de 118 lb.pé nos quatro (4) parafusos da placa retentora.
Instalar o protetor dos cabos na placa retentora para proteger os cabos.

VALER / GADFT - CEL 71 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

5.20 Ligação dos cabos de alimentação dos anéis coletores

Ligar os cabos do AR10 aos terminais 3 e 4 dos anéis coletores e os cabos do D14 nos
terminais 1 e 2.

Figura 5.14 Ligação dos cabos de alimentação dos anéis

Aplicar um torque de 8 lb.pé nos parafusos dos cabos.

VALER / GADFT - CEL 72 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

5.21 Medição da folga axial

Instalar o dispositivo de medição de folga axial.


Instalar o macaco embaixo do disco de acoplamento e nivelar o entreferro do rotor com o
estator.

Figura 5.15 Instalação do dispositivo de medição e domacaco

Medir a folga axial.

folga axial: 9,1 mm a 9,9 mm

Deslocar o rotor para frente e tirar a medida LC.


Deslocar o rotor para trás e tirar a medida LD.

Figura 5.16 Medida da folga

Se a folga axial estiver fora do especificado, começar o procedimento de desmontagem.

VALER / GADFT - CEL 73 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

5.22 Instalação e alinhamento do porta-escovas

Encaixar os dois (2) porta-escovas na haste.

Figura 5.17 Porta-escovas

Deslocar o rotor para trás (sentido LD) utilizando o kit de folga axial.
Alinhar as duas (2) escovas com a face dianteira do anel coletor.

Figura 5.18 Alinhamento da escova

Posicionar o calibre de espessura entre o porta-escovas e o anel coletor.


Conectar o cabo correspondente no porta-escovas que está sendo instalado.

Figura 5.19 Conexão dos cabos nos porta-escovas

Apertar os quatro (4) parafusos que travam o porta-escovas que está sendo instalado.

VALER / GADFT - CEL 74 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

Aplicar um torque de 13 lb.pé nos quatro (4) parafusos.


Repetir os procedimentos para o outro porta-escovas.
Remover o macaco que estava sustentando o rotor.
Instalar as escovas nos porta-escovas e parafusá-las.
Verifique se as escovas estão com liberdade para subir e descer do seu alojamento.

VALER / GADFT - CEL 75 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

5.23 Assentamento das escovas

Colocar um pedaço de lixa na superfície do anel com o lado áspero em contato com a
escova.
Mover a lixa no sentido de rotação normal do eixo com as escovas sendo pressionadas
pelas molas.
Fazer isso até que a escova esteja adaptada à superfície do anel.
Repetir os procedimentos para todas as escovas.

VALER / GADFT - CEL 76 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

5.24 Instalação das abraçadeiras

Posicionar os oito (8) parafusos que prendem as quatro (4) abraçadeiras dos cabos de
saída do AR10 na base de sustentação da bancada retificadora.

Figura 5.20 Cabos instalados na abraçadeira

Nas abraçadeiras do centro os cabos ímpares devem ir para esquerda e os pares para
direita.
Instalar os cabos nas abraçadeiras e apertar os oito (8) parafusos que os prendem.

VALER / GADFT - CEL 77 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

5.25 Instalação das bancadas retificadoras

Posicionar o macaco próximo ao local onde será instalado.


Posicionar a bancada em cima do macaco
Alinhar os furos dos parafusos da bancada com os da base de sustentação.
Apertar os oito (8) parafusos.
Repetir os procedimentos para a outra bancada retificadora.

VALER / GADFT - CEL 78 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

5.26 Teste e instalação dos transformadores de corrente

Medir a resistência ôhmica dos três (3) transformadores utilizando multiteste.

resistência: 11  a 12 

Se a resistência estiver fora do especificado, descartar o transformador defeituoso.


Instalar os transformadores na base de sustentação.
Conectar os cabos 1A, 1B e 9C nos transformadores de corrente.

Figura 5.21 Instalação dos cabos no transformador de corrente

VALER / GADFT - CEL 79 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

5.27 Conexão dos cabos do AR10

Conectar os quinze (15) cabos do circuito 01 na bancada retificadora.


Conectar os quinze (15) cabos do circuito 02 na bancada retificadora.

Figura 5.22 Conexão dos cabos do AR10

Não ligar os cabos 1A, 5B, 9B, 2B, 10B e 10C.

VALER / GADFT - CEL 80 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

5.28 Instalação do aro de ventilação

Alinhar os furos dos parafusos do aro de ventilação com os da base de sustentação.


Apertar os dezoito (18) parafusos que fixam o aro de ventilação na base de sustentação.
Aplicar um torque de 60 lb.pé nos parafusos.

VALER / GADFT - CEL 81 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

5.29 Teste e instalação dos resistores

Conectar a ponta de prova positiva do Megômetro em um dos terminais do resistor e a


negativa na carcaça, e fazer a medida: mínimo de 3 M.
Repetir os procedimentos para os seis (6) resistores.

Medir a resistência ôhmica dos seis (6) resistores conectando uma ponta de prova do
Multiteste num terminal e a outra no outro terminal.

resistência: 5  a 6

Se qualquer resistor estiver fora do especificado, descartar.


Instalar os seis (6) resistores no aro de ventilação.

VALER / GADFT - CEL 82 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

5.30 Teste e instalação dos capacitores

Curto-circuitar os dois terminais dos seis (6) capacitores.


Conectar a ponta de prova positiva do Meghômetro na escala de 1 kV na carcaça do
capacitor e a negativa num dos terminais do capacitor, e fazer a medida: mínimo de 25
M.
Repetir o procedimento para os seis (6) capacitores
Desfazer o curto entre os terminais dos capacitores.
Conectar as pontas de prova do Meghômetro na escala de 1 kV analógico nos terminais
dos capacitores.
Ligar o mega e observar o movimento do ponteiro.
Se o capacitor estiver Ok, o ponteiro irá primeiramente deflexionar para o zero e depois
carregar no sentido de resistência infinita.
Se algum capacitor estiver fora do especificado, descartar.
Instalar os seis (6) capacitores no aro de ventilação.

VALER / GADFT - CEL 83 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

5.31 Ligação do circuito supressor

Fazer as ligações do circuito supressor nos resistores, capacitores e na bancada


retificadora.
Instalar a tábua de bornes do AR10.
Apertar os terminais dos cabos 5B, 2B e 10B.
Fazer a ligação do circuito de realimentação conectando os cabos ABX2, CTAX1,
AB/BCX2, CTBX1, BCX2, 1A, 9B, 10C, 01 e 02.

Figura 5.23 Ligação do circuito supressor

Ligar os cabos de saída 9B, 10C, 1A, CTA, CTB, CTC, 01, 02, 1, 2, 3 e 4 na tábua de
borne.
Fazer as amarrações do circuito de supressão e do chicote de saída.

Figura 5.24 Amarrações do circuito de supressão

VALER / GADFT - CEL 84 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

5.32 Teste de isolamento do estator do AR10

Conectar a ponta de prova positivado Meghômetro na escala de 1 kV na carcaça e a


negativa no cabo 01 do estator, mantendo o cabo 02 sem contato com a carcaça, e fazer
a leitura: mínimo de 3 M.
Conectar a ponta de prova positiva do Meghômetro na escala de 1 kV na carcaça e a
negativa no cabo 02 do estator, mantendo o cabo 01 sem contato com a carcaça, e fazer
uma leitura: mínimo de 3 M.
Se o isolamento não estiver dentro do especificado, procurar o ponto com baixo
isolamento.

VALER / GADFT - CEL 85 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

5.33 Instalação das tampas de inspeção

Instalar as quatro (4) tampas de inspeção da frente do gerador e apertar os quarenta e


dois (42) parafusos.

Figura 5.25 Instalação das tampas de inspeção

Instalar a proteção dos barramentos de saída.


Instalar a tábua de bornes do D14 e apertar os nove (9) parafusos de fixação dos cabos.
Instalar as tampas de inspeção do D14 e apertar os dezesseis (16) parafusos.

VALER / GADFT - CEL 86 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

Geradores CA

6 Montagem do gerador de tração Dash


8/9

José Luiz Borba

VALER / GADFT - CEL 87 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

6.1 Recebimento das peças

Receber peças da lavagem.


Instalar os suportes do estator.

Figura 6.1 Suportes do estator instalados

Instalar os suportes do rotor.

Figura 6.2 Suportes do rotor instalados

Posicionar o estator no suporte de montagem.


Inspecionar visualmente os estatores, principal e auxiliar, verificando as condições das
bobinas, cunhas e o estado do verniz, observando a presença de bolhas, escamas ou
trincas.
Inspecionar os rotores, principal e auxiliar, verificando as bobinas de campo quanto a
danos e trincas, a bandagem de fita de vidro e as tiras de amarração.
Inspecionar visualmente os anéis coletores quanto a cavitações, sulcos.

VALER / GADFT - CEL 88 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

6.2 Teste de isolamento

 Estator principal

Conectar a ponta de prova positiva do Meghômetro na escala de 1 kV na carcaça e a


negativa no cabo T1 do estator, e fazer a leitura: mínimo de 3 M.

Figura 6.3 Circuito do gerador principal

 Rotor principal

Conectar a ponta de prova positiva do Meghômetro na escala de 1 kV na parte metálica


do rotor e a negativa no cabo F1, e fazer leitura: mínimo de 3 M.

 Estator auxiliar

Conectar a ponta de prova positiva do Meghômetro na escala de 1 kV na carcaça e a


negativa no cabo T21, e fazer a leitura: mínimo de 3 M.

Figura 6.4 Circuito do gerador auxiliar

VALER / GADFT - CEL 89 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

Repetir os procedimentos para os cabos T31 e T41.

 Rotor auxiliar

Conectar a ponta de prova positiva do Meghômetro na escala de 1 kV na parte metálica


do rotor auxiliar e a negativa no cabo F11 e fazer leitura: mínimo de 3 M.

Mandar estufar as peças que não estão com isolamento dentro do especificado.

 Anel coletor

Conectar a ponta de prova positiva do Meghômetro na escala de 1 kV no cubo de aço e a


negativa no terminal F1 do anel, e fazer a leitura: mínimo de 3 M.

Figura 6.5 Terminais do anel coletor

Repetir os procedimentos para os terminais F2, F11 e F12.


Conectar a ponta de prova positiva do Meghômetro na escala de 1 kV no terminal F1 e a
negativa terminal F2, e fazer a leitura: mínimo de 3 M.
Repetir os procedimentos para medir o isolamento entre os terminais F1/F11, F1/F12,
F2/F11, F2/F12 e F11/F12.
Se isolamento não estiver dentro do especificado, mandar anel para a estufa.

VALER / GADFT - CEL 90 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

6.3 Teste de alto potencial

 Estator principal

Conectar a ponta de prova positiva do Hi-pot na carcaça e a negativa no cabo T1 do


estator.
Aplicar uma tensão de 4.500 V por 1 minuto no Hy-pot.

 Rotor principal

Conectar a ponta de prova positiva do Hi-pot no eixo e a negativa no cabo F1.


Aplicar uma tensão de 1.750 V por 1 minuto no Hy-pot.

 Estator auxiliar

Conectar a ponta de prova positiva do Hi-pot na carcaça e a negativa no cabo T21.


Aplicar uma tensão de 2.500 V por 1 minuto no Hy-pot.
Repetir os procedimentos para os cabos T31 e T41.

 Rotor auxiliar

Conectar a ponta de prova positiva do Hi-pot no eixo e a negativa no cabo F11.


Aplicar uma tensão de 1.750 V por 1 minuto no Hy-pot.

Se qualquer peça aterrou, encaminhá-la para reparo externo ou garantia.

 Anel coletor

Conectar a ponta de prova positiva do Hi-pot no cubo de aço e a negativa no terminal F1.
Aplicar uma tensão de 900 V por 1 minuto no Hy-pot.
Repetir os procedimentos para os terminais F2, F11 e F12.

Conectar a ponta de prova positiva do Hi-pot no terminal F1 e a negativa no terminal F2.


Aplicar uma tensão de 900 V por 1 minuto no Hy-pot.

Repetir os procedimentos para aplicar o teste entre os terminais F2/F11 e F11/F12.

Se o anel aterrou, enviar o mesmo para reparo externo ou garantia.

VALER / GADFT - CEL 91 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

6.4 Teste com Ponte de Kelvin

 Estator principal

Conectar a ponta de prova positiva da Ponte de Kelvin no cabo T1 e a negativa no cabo


T2, e fazer a leitura: resistência: entre 0,00137  e 0,00157 

Repetir os procedimentos para medir a resistência entre T2 e T3 e entre T3 e T1.

 Estator principal

Conectar a ponta de prova positiva da Ponte de Kelvin no cabo F1 e a negativa no cabo


F2, e fazer a leitura: resistência: entre 0,097  e 0,118 

VALER / GADFT - CEL 92 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

6.5 Montagem do rotor principal com o rotor auxiliar

Posicionar o rotor principal no local da montagem.


Preparar o acoplamento do eixo e do rotor auxiliar.
Lixar retirando o excesso de resina.
Limpar o furo de acoplamento do eixo.
Limpar o furo de acoplamento do rotor auxiliar.
Instalar a pega no eixo.
Passar vaselina ao redor do local onde será instalado o eixo e o rotor auxiliar.
Posicionar o eixo na posição do rotor principal.
Fixar o eixo no rotor principal parafusando os dez (10) parafusos.
Instalar a pega no rotor auxiliar.
Posicionar o rotor auxiliar sobre o rotor principal.
Fixar o eixo no rotor principal parafusando os doze (12) parafusos.
Prender os cabos do rotor principal no eixo com duas (2) abraçadeiras.

VALER / GADFT - CEL 93 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

6.6 Instalação do conjunto caixa de ventilação/estator auxiliar

Posicionar o estator no virador de gerador e virar o estator para posição vertical.


Enroscar os dois (2) olhais de pega na caixa de ventilação.
Levantar o conjunto para que fique acima do estator principal.
Alinhar a abertura da caixa de ventilação com os terminais de ligações (T1, T2 e T3).
Abaixar o conjunto lentamente guiando os terminais através da abertura da caixa de
ventilação e alinhar os furos de montagem do estator principal.
Colocar os doze (12) parafusos e arruelas nos furos de montagem com o estator
principal.
Apertar os doze (12) parafusos do estator principal.
Aplicar um torque de 115 lb.pé nos doze (12) parafusos.

VALER / GADFT - CEL 94 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

6.7 Instalação do retentor interno

Verificar se todas as partes a serem montadas estão rigorosamente limpas.


Amarrar os cabos da ponta de eixo para que não atrapalhem a montagem.
Lixar o eixo para remover as rebarbas e sujeiras e limpá-lo.
Se o eixo já estiver com o retentor interno instalado, passar uma camada uniforme de
graxa (60 g) no retentor interno.
Posicionar o retentor interno no aquecedor indutivo, configurado para a temperatura de
150 ºC.
Instalar o retentor interno no eixo.
Empurrar o retentor até o mesmo assente firmemente.
Passar uma camada uniforme de graxa (60 g) no retentor interno depois que o mesmo
esfriar.
Posicionar a pista no aquecedor indutivo, configurado para a temperatura de 130 ºC.
Instalar a pista no eixo.

Figura 6.6 Instalação da pista e do retentor

VALER / GADFT - CEL 95 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

6.8 Instalação da caixa do rolamento

Lubrificar o alojamento do rolamento com 200 g de graxa.


Lubrificar o rolamento com 570 g de graxa.

Figura 6.7 Aplicação da graxa

Montar o rolamento em seu alojamento.

Figura 6.8 Montagem do rolamento em seu alojamento

Montar o alojamento com rolamento no eixo, sobre a pista e o retentor interno,


encaixando-o cuidadosamente na cavidade do retentor interno.

VALER / GADFT - CEL 96 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

6.9 Instalação da tampa da caixa do rolamento

Lubrificar a tampa do rolamento com 200 g de graxa.


Instalar junta de óleo no local onde será encaixada a tampa do rolamento, de modo que
os furos se alinhem.

Figura 6.9 Instalação da junta de óleo

Instalar a tampa do rolamento na caixa com quatro (4) parafusos e arruelas.

Figura 6.10 Instalação da tampa do rolamento

Aplicar um torque de 115 lb.pé nos quatro (4) parafusos.

VALER / GADFT - CEL 97 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

6.10 Instalação do retentor externo

Posicionar o retentor externo no aquecedor indutivo, configurado para a temperatura de


150 ºC.
Instalar o retentor no eixo.

Figura 6.11 Instalação do retentor externo

Empurrar o retentor até o mesmo assente firmemente.


Passar uma camada uniforme de graxa (60 g) no retentor externo depois que o mesmo
esfriar.

VALER / GADFT - CEL 98 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

6.11 Instalação do estator no rotor

Posicionar os quatro (4) calços de sustentação do estator, para que o estator não pese
sobre o rolamento quando o mesmo for encaixado sobre o rotor.
Içar o estator pelos dois (2) olhais da caixa de ventilação até uma altura suficiente acima
do rotor.
Descer o estator até aproximadamente 15 cm da ponta do eixo do rotor e enfiar duas (2)
guias através dos furos da placa de fixação da caixa de ventilação.
Antes de abaixar completamente o estator, certifique-se que os quatro (4) cabos de
ligação dos anéis coletores estão afastados da caixa de ventilação e do eixo.
Alinhar o encaixe dos guias nos furos correspondentes da tampa da caixa de rolamento.
Certifique-se que a conexão da tampa da caixa do rolamento está orientada na direção da
mangueira de lubrificação.
Abaixar completamente o estator assentando o anel de fixação da caixa de ventilação
sobre a tampa da caixa do rolamento.

Figura 6.12 Tampa da caixa de rolamento presa ao anel de fixação da caixa de ventilação

Remover os guias e colocar os seis (6) parafusos e arruelas que prendem a caixa de
ventilação na caixa do rolamento.
Apertar os seis (6) parafusos de modo cruzado e uniforme.
Aplicar um torque de 115 lb.pé nos seis (6) parafusos.

VALER / GADFT - CEL 99 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

6.12 Instalação do anel coletor

Posicionar o gerador no virador de gerador.


Colocar calços entre o estator e o rotor.
Os calços devem ser inseridos a partir da extremidade de acoplamento do gerador e
devem ser colocados em cima e em baixo do rotor.
Virar o gerador para a posição horizontal utilizando o virador de gerador e transportá-lo
para a área de montagem.
Limpar completamente a sede do eixo onde vai ser instalado o cubo do anel coletor.
Verificar se a superfície interna do cubo está limpa.
Posicionar o anel coletor no aquecedor indutivo, configurado para a temperatura de 170
ºC.
Enroscar o distanciador na ponta do eixo.
Posicionar rapidamente o anel no distanciador.
Empurrar o cubo alinhando os estojos do anel-coletor com F1, F2, F11 e F12.
Quando estiver na posição correta dê um golpe firme forçando-o para sua posição
definitiva.
Ligar os cabos F1, F2, F11 e F12 nos respectivos lugares do anel coletor utilizando quatro
(4) parafusos e arruelas.
Aplicar um torque de 115 lb.pé nos quatro (4) parafusos.
Fazer conexão da mangueira de lubrificação à caixa do rolamento.

VALER / GADFT - CEL 100 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

6.13 Instalação dos porta-escovas

Montar o suporte dos porta-escovas utilizando três (3) parafusos e arruelas.


Aplicar um torque de 115 lb.pé nos três (3) parafusos do suporte.
Montar as três (3) hastes no suporte dos porta-escovas utilizando três (3) parafusos com
arruelas.
Apertar os três (3) parafusos que prendem as hastes, de modo que permita o movimento
das hastes.
Montar os dez (10) porta-escovas em suas respectivas hastes,

Figura 6.13 Montagem dos port-escovas

Apertar os parafusos que prendem os porta-escovas, de modo que permita que os porta-
escovas se movimentem.

VALER / GADFT - CEL 101 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

6.14 Calibragem dos porta-escovas

Posicionar o gabarito de distância entre o porta-escovas e o anel-coletor.


Regular a distância do porta-escovas manualmente, de modo que o porta-escovas fique a
uma distância ideal do coletor.
Apertar o parafuso da haste, verificando a distância com o gabarito.
Se a distância não estiver Ok, regulá-la diminuindo-a ou aumentando-a.
Aplicar um torque de 115 lb.pé no parafuso da haste.
Verificar a distância novamente com o gabarito.
Se não estiver Ok, ir para passo 108.
Repetir os procedimentos para as outras hastes.

VALER / GADFT - CEL 102 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

6.15 Instalação das escovas e das tampas

Instalar as dez (10) escovas nos seus alojamentos verificando se elas entram sem agarrar.
Se alguma escova entrar agarrando, verificar se é o porta-escovas ou a escova que está
avariada.
Conectar os cabos das escovas nos porta-escovas e apertar levemente os parafusos que
os prendem.
Centralizar a escova com o anel coletor movimentando o porta-escovas e aplicar um
torque de 25 lb.pé no parafuso que prende o porta-escovas e o cabo da escova.
Repetir os procedimentos para os outros porta-escovas.
Colocar um pedaço de lixa na superfície do anel com o lado áspero em contato com a
escova.
Mover a lixa no sentido de rotação normal do eixo com as escovas sendo pressionadas
pelas molas.
Fazer isso até que a escova esteja adaptada à superfície do anel.
Repetir os procedimentos para todas as escovas.

VALER / GADFT - CEL 103 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

6.16 Montagem dos terminais e ligações

Montar as seis (6) barras de ligação dos porta-escovas.

Figura 6.14 Montagem das barras de ligação

Montar o cabo neutro ao isolador usando arruela e porca.

Figura 6.15 Montagem do cabo neutro

Apertar firmemente com as mãos.


Instalar a proteção ao redor dos terminais (T1, T2 e T3), por sobre o estator principal.
Apertar os parafusos e arruelas que fixam as metades da proteção ao estator.
Montar a barra de ligação do terminal T3 usando parafusos, arruelas e porcas.

Figura 6.16 Montagem da barra de ligação do terminal T3

VALER / GADFT - CEL 104 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

Não aperte estes parafusos.


Colocar e apertar os parafusos, arruelas e porcas que prendem o perfil "U" à barras de
ligação do terminal T3.
Aplicar um torque de 60 lb.pé no parafuso da barra de ligação ao terminal T3.
Montar a barra de ligação dos terminais T1 e T2 usando parafusos, arruelas e porcas.

Figura 6.17 Montagem da barra de ligação dos terminais T1 e T2

Não aperte estes parafusos.


Colocar e apertar os parafusos, arruelas e porcas que prendem o perfil "U" à barras de
ligação dos terminais T1 e T2.

Figura 6.18 Para fusos de fixação do perfil “U”

Aplicar um torque de 60 lb.pé no parafuso da barra de ligação aos terminais T1 e T2.


Montar uma das metades da tampa dos porta-escovas utilizando quatro (4) parafusos e
quatro (4) arruelas.

Figura 6.19 montagem das tampas

VALER / GADFT - CEL 105 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

Instalar os quatro (4) cabos de saída dos anéis coletores nos porta-escovas.
Montar a segunda metade da tampa acoplando-a na primeira metade e na caixa de
ventilação.

VALER / GADFT - CEL 106 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

Geradores CA

7 Desmontagem do gerador de tração


Dash 8/9

José Luiz Borba

VALER / GADFT - CEL 107 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

7.1 Recebimento

Receber o gerador principal.


Posicionar o gerador principal no local de desmontagem.
Retirar a tampa de inspeção móvel do anel coletor.

Figura 7.1 Tampa de inspeção móvel

Retirar a tampa de inspeção fixa do anel coletor.

Figura 7.2 Tampa de inspeção fixa

VALER / GADFT - CEL 108 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

7.2 Teste de isolamento

 Estator principal

Conectar a ponta de prova positiva do Meghômetro na escala de 1 kV na carcaça e a


negativa no cabo T1 do estator, e fazer a leitura: mínimo de 3 M.

Figura 7.3 Circuito do gerador principal

 Rotor principal

Conectar a ponta de prova positiva do Meghômetro na escala de 1 kV na parte metálica


do rotor e a negativa no cabo F1 e fazer leitura: mínimo de 3 M.

 Estator auxiliar

Conectar a ponta de prova positivo do Meghômetro na escala de 1 kV na carcaça e a


negativa no cabo T21, e fazer a leitura: mínimo de 3 M.

Figura 7.4 Circuito do gerador auxiliar

VALER / GADFT - CEL 109 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

Repetir os procedimentos para os cabos T31 e T41.

 Rotor auxiliar

Conectar a ponta de prova positiva do Meghômetro na escala de 1 kV na parte metálica


do rotor auxiliar e a negativa no cabo F11, e fazer a leitura: mínimo de 3 M.
Mandar estufar as peças que não estão com isolamento dentro do especificado.

 Anel coletor

Conectar a ponta de prova positiva do Meghômetro na escala de 1 kV no cubo de aço e a


negativa no terminal F1 do anel, e fazer a leitura: mínimo de 3 M.

Figura 7.5 Terminais do anel coletor

Repetir os procedimentos para os terminais F2, F11 e F12.


Conectar a ponta de prova positiva do Meghômetro na escala de 1 kV no terminal F1 e a
negativa no terminal F2, e fazer a leitura: mínimo de 3 M.
Repetir os procedimentos para medir o isolamento entre os terminais F1/F11, F1/F12,
F2/F11, F2/F12 e F11/F12.
Se isolamento não estiver dentro do especificado, enviar o anel para a estufa.
Medir o anel coletor com o relógio comparador.

VALER / GADFT - CEL 110 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

7.3 Desconectar o anel do gerador principal

Levantar as escovas do anel coletor.

Figura 7.6 Escovas do anel coletor

Retirar o conjunto de porta escovas do anel coletor.


Retirar os cabos de interligação do anel coletor com o gerador principal.

VALER / GADFT - CEL 111 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

7.4 Sacar o anel coletor

Instalar o suporte do cilindro no anel coletor.

Figura 7.7 Instalação do suporte do cilindro no anel coletor

Enroscar o cilindro hidráulico na peça fixada no anel coletor.

Figura 7.8 Cilindro hidráulico

Acoplar a mangueira de óleo da bomba no cilindro.

Figura 7.9 Acoplamento da mangueira da bomba no cilindro

Suspender o anel coletor.


Injetar uma pressão máxima de 10.000 psi no cilindro para sacar o anel coletor.

VALER / GADFT - CEL 112 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

Figura 7.10 Injeção de pressão no cilindro

Caso o anel não soltar, aquecer com o maçarico.


Observar para não danificar o isolante do anel coletor.
Retirar o anel e posicioná-lo no chão.
Desinstalar o suporte do cilindro no anel coletor, desparafusando os quatro (4)
parafusos.

VALER / GADFT - CEL 113 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

7.5 Virar o gerador principal

Soltar a proteção do barramento principal.

Figura 7.11 Barramento principal

Instalar os suportes do estator.

Figura 7.12 Suportes do estator instalados

Instalar os suportes do rotor.

Figura 7.13 Suportes do rotor instalados

Instalar o equipamento de sustentação para transporte.


Transportar o gerador principal até o virador.
Virar o gerador principal.

VALER / GADFT - CEL 114 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

Figura 7.14 Gerador principal no gerador

Trocar a corrente da ponte rolante.


Efetuar a pega nos furos na base do estator.
Transportar o gerador principal para o local da desmontagem.

Figura 7.15 Virando o gerador principal

VALER / GADFT - CEL 115 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

7.6 Sacar retentor externo do eixo

Instalar o suporte do cilindro no retentor.

Fig.: 14
Figura 7.16 Instalação do suporte do cilindro no retentor

Enroscar o cilindro hidráulico na peça fixada no eixo.

Acoplar a mangueira de óleo da bomba no cilindro.


Ligar a bomba hidráulica na tomada.
Injetar pressão no cilindro para sacar o retentor.

Figura 7.17 Injetar pressão

Caso o retentor não soltar aquecer com o maçarico.


Injetar pressão no cilindro para sacar o retentor.
Retirar o retentor e posicionar o retentor na bancada.

VALER / GADFT - CEL 116 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

7.7 Desentalar o estator auxiliar

Soltar a caixa do rolamento do gerador principal.


Separar o gerador principal do gerador auxiliar.
Instalar quatro (4) pegas no estator auxiliar.

Figura 7.18 Instalação das pegas

Desconectar o estator auxiliar do estator principal.

Figura 7.19 Desconexão do estator auxiliar do estator principal

Levar o estator auxiliar para a lavagem de peça.

VALER / GADFT - CEL 117 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

7.8 Retirar o rotor do estator principal

Instalar pega no eixo do rotor.


Içar o rotor.
Levar o estator principal para a lavagem de peça.

Figura 7.20 Retirada do rotor do estator principal

VALER / GADFT - CEL 118 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

7.9 Retira a pista do rolamento

Aquecer a pista do rolamento com o maçarico.


Soltar a pista do rolamento com o auxilio de alavanca.
Retirar a pista do eixo do rotor.

Figura 7.21 Retirada da pista interna do rolamento

VALER / GADFT - CEL 119 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

7.10 Retirar o retentor interno do rolamento

Aquecer o retentor interno do rolamento com o maçarico.


Soltar o retentor interno do rolamento com o auxilio de alavanca.
Retirar o retentor interno do eixo do rotor.

Figura 7.22 Retirada do retentor interno do rolamento

VALER / GADFT - CEL 120 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

7.11 Separar o rotor principal do rotor auxiliar

Soltar as abraçadeiras do cabo de interligação do rotor auxiliar.


Soltar as abraçadeiras do cabo de interligação do rotor Principal.

Figura 7.23 Soltura das abraçadeiras

Limpar as roscas dos parafusos de separação.


Instalar duas (2) pegas no rotor auxiliar.
Içar o rotor auxiliar utilizando a ponte rolante.
Levar o rotor auxiliar para a lavagem de peça.

VALER / GADFT - CEL 121 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

7.12 Separar o rotor principal do rotor auxiliar

Soltar o eixo do rotor principal.


Instalar pega no eixo do rotor.
Içar o eixo do rotor.
Levar o eixo do rotor para a lavagem de peça.
Instalar quatro (4) pegas no rotor principal.
Içar o rotor principal.
Levar o rotor principal para a lavagem de peça.

VALER / GADFT - CEL 122 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

7.13 Preparação final de desmontagem

Enviar para a limpeza as peças.


Enviar para a estufar as peças.
Enviar as peças para impregnar.

VALER / GADFT - CEL 123 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

VALER / GADFT - CEL 124 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

Geradores CA

8 Troca do anel coletor do gerador de


tração Dash 8/9

José Luiz Borba

VALER / GADFT - CEL 125 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

8.1 Retirada da tampa de inspeção

Retirar a tampa de inspeção móvel do anel coletor.

Figura 8.1 Tampa de inspeção móvel

Retirar a tampa de inspeção fixa do anel coletor.

Figura 8.2 Tampa de inspeção fixa

VALER / GADFT - CEL 126 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

8.2 Teste de isolamento

 Estator principal

Conectar a ponta de prova positiva do Meghômetro na escala de 1 kV na carcaça e a


negativa no cabo T1 do estator, e fazer a leitura: mínimo de 3 M.

Figura 8.3 Circuito do gerador principal

 Rotor principal

Conectar a ponta de prova positiva do Meghômetro na escala de 1 kV na parte metálica


do rotor e a negativa no cabo F1 e fazer leitura: mínimo de 3 M.

 Estator auxiliar

Conectar a ponta de prova positiva do Meghômetro na escala de 1 kV na carcaça e a


negativa no cabo T21, e fazer a leitura: mínimo de 3 M.

Figura 8.4 Circuito do gerador auxiliar

VALER / GADFT - CEL 127 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

Repetir os procedimentos para os cabos T31 e T41.

 Rotor auxiliar

Conectar a ponta de prova positiva do Meghômetro na escala de 1 kV na parte metálica


do rotor auxiliar e a negativa no cabo F11, e fazer a leitura: mínimo de 3 M.
Mandar estufar as peças que não estão com isolamento dentro do especificado.

 Anel coletor

Conectar a ponta de prova positiva do Meghômetro na escala de 1 kV no cubo de aço e a


negativa no terminal F1 do anel, e fazer a leitura: mínimo de 3 M.

Figura 8.5 Terminais do anel coletor

Repetir os procedimentos para os terminais F2, F11 e F12.


Conectar a ponta de prova positiva do Meghômetro na escala de 1 kV no terminal F1 e a
negativa no terminal F2, e fazer a leitura: mínimo de 3 M.
Repetir os procedimentos para medir o isolamento entre os terminais F1/F11, F1/F12,
F2/F11, F2/F12 e F11/F12.
Se isolamento não estiver dentro do especificado, enviar o anel para a estufa.
Medir o anel coletor com o relógio comparador.

VALER / GADFT - CEL 128 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

8.3 Desconectar o anel do gerador principal

Levantar as escovas do anel coletor.

Figura 8.6 Escovas do anel coletor

Retirar o conjunto de porta escovas do anel coletor.


Retirar os cabos de interligação do anel coletor com o gerador principal.

VALER / GADFT - CEL 129 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

8.4 Sacar o anel coletor

Instalar o suporte do cilindro no anel coletor.

Figura 8.7 Instalação do suporte do cilindro no anel coletor

Enroscar o cilindro hidráulico na peça fixada no anel coletor.

Figura 8.8 Cilindro hidráulico

Acoplar a mangueira de óleo da bomba no cilindro.

Figura 8.9 Acoplamento da mangueira da bomba no cilindro

Suspender o anel coletor.


Injetar uma pressão máxima de 10.000 psi no cilindro para sacar o anel coletor.

VALER / GADFT - CEL 130 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

Figura 8.10 Injeção de pressão no cilindro

Caso o anel não soltar, aquecer com o maçarico.


Observar para não danificar o isolante do anel coletor.
Retirar o anel e posicioná-lo no chão.
Desinstalar o suporte do cilindro no anel coletor, desparafusando os quatro (4)
parafusos.

VALER / GADFT - CEL 131 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

8.5 Preparação para a instalação

 Do anel coletor

Lixar a pista no anel


Limpar a pista do anel.
Medir o diâmetro da pista do anel.
Medida: 95,18 mm ± 0,02 mm

 Do eixo do gerador

Lixar o eixo.
Limpar o eixo.
Medir o diâmetro do eixo.
Medida: 95,23 mm ± 0,02 mm
Passar desengripante no eixo.

VALER / GADFT - CEL 132 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

8.6 Instalar o anel coletor

Posicionar o anel coletor no aquecedor indutivo, configurado para a temperatura de 205


ºC.
Posicionar o anel coletor no eixo do gerador.
Verificar a posição dos cabos de interligação.
Empurrar o anel coletor aquecido na posição.
Esperar a peça esfriar.

VALER / GADFT - CEL 133 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

8.7 Conectar o anel coletor

Ligar os cabos de interligação no anel.


Parafusar os quatro (4) parafusos.
Colocar o conjunto de porta escovas no anel coletor.
Parafusar os quatro (4) parafusos.
Abaixar e assentar as escovas no anel coletor.

VALER / GADFT - CEL 134 José Luiz Borba


Trilha Técnica Geradores CA

8.8 Reposição da tampa de inspeção

Colocar a tampa de inspeção fixa do anel coletor.


Parafusar os quatro (4) parafusos.
Colocar a tampa de inspeção móvel do anel coletor.
Colocar as quatro (4) travas de fixação da tampa móvel.

VALER / GADFT - CEL 135 José Luiz Borba

Você também pode gostar