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A importância da neurodiversidade no
perfeito?
EAD PUCPR
| 25, Fevereiro 2022
| 7 min de leitura
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Mercado de Trabalho
A Ao
neurodiversidade propõe que indivíduos autistas, portadores de TDAH (Transtorno
utilizar o Portal da PUC Online você concorda com a
docoleta
déficit de atenção
e tratamento de seuscom
dadoshiperatividade) ou dislexia, por exemplo, não precisam ser
pessoais por meio de
formulários e cookies, segundo o que estabelece a LGPD
tratados ou até curados, mas sim compreendidosPermitir
(Lei Geral de Proteção de Dados).
em suas diferenças. Afinal,
Cookies eles
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representam formas
Saiba mais sobre a nossa de diversidade
Privacidade humana.
e Proteção de
Dados.
A compreensão desse conceito é fundamental para a sociedade, especialmente
quando falamos de mercado de trabalho.
Quer conhecer mais sobre esse cenário? Continue neste artigo e descubra a
Quer ter um currículo ×
importância da neurodiversidade no mercado de trabalho!
perfeito?
Confira:
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O que significa neurodiversidade
Conclusão
“déficits”,
Saiba mais“distúrbios” e “deficiências”.
sobre a nossa Privacidade e ProteçãoElas
de são, acima de tudo, parte da diversidade
Dados.
humana.
Sendo assim, devem ser respeitadas como qualquer outra diferença – gênero, racial,
etc.
O termo surgiu no final dos anos 1990. Ele foi cunhado pela primeira vez por Judy
Singer, socióloga australiana que também está no espectro do autismo.
Quer ter
A pesquisadora utilizou um currículo
o termo neurodiversidade× para descrever condições como
TDAH, autismo eperfeito?
dislexia. A objetivo de Singer era mudar o foco do discurso sobre
essas condições, partindo de um pressuposto de que seriam uma “conexão
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neurológica” atípica (ou neurodivergente) e não uma doença a ser tratada ou curada.
Essas diferenças são outras formas de se expressar enquanto indivíduo, fazendo parte
da diversidade humana.
Esse termo foi adotado por ativistas na comunidade autista e, logo depois, chegou a
outras comunidades.
Esse termo é utilizado para designar pessoas dentro da faixa típica (média) da
neurologia humana. Ou seja, um indivíduo neurotípico é aquele que possui
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desenvolvimento
coleta e tratamento deneurológico considerado
seus dados pessoais por meio de “padrão” pela sociedade.
formulários e cookies, segundo o que estabelece a LGPD
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(Lei Geral de Proteção de Dados).
Já neurodivergente, é o indivíduo que possui uma configuração neurológica atípica –
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ouDados.
seja, diferente daquilo que a sociedade considera o padrão.
Essas diferenças influenciam no comportamento, socialização e aprendizagem das
pessoas. Contudo, ambas devem ser respeitadas, já que fazem parte da diversidade
humana.
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Afinal, grande parte das tecnologias e a forma como nos comunicamos, aprendemos e
socializamos se baseiam em indivíduos neurotípicos.
Além disso, ainda é muito comum o discurso que associa essas condições com
transtornos e doenças, o que contribui ainda mais para exclusão das pessoas
neurodivergentes da vida em sociedade.
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Reconhecer e respeitar
coleta e tratamento pessoas
de seus dados pessoaiscom essas
por meio de condições neurológicas é muito
formulários e cookies,
importante, segundo o que
mas incluí-las na estabelece
prática àa sociedade
LGPD é ainda mais. O mercado de
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(Lei Geral de Proteção de Dados).
trabalho, especialmente, é um dos lugares em que essa população ainda luta para
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ganhar
Dados. espaço.
Segundo o Relatório de Indicadores de Autismo de 2015, 37% dos jovens adultos com
autismo, entre 18 e 25 anos, nunca conseguiram um emprego depois que saíram do
ensino médio.
Outro levantamento feito pelo Autism Employment Gap, da National Autistic Society,
apontou que apenas 16% dos adultos no espectro autista estão trabalhando em tempo
integral. Na contramão, 77% dos desempregados buscam oportunidades.
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O autismo não é a única diferença neurológica que sofre com a falta de inclusão.
perfeito?
Pessoas com TDAH, dislexia, dispraxia, entre outras condições, também enfrentam
dificuldade para conquistarBAIXAR
seu espaço
AGORA no mercado de trabalho.
Uma pesquisa feita em 2016 pelo National Institute of Economic and Social Research
(NIESR) alerta que quando uma empresa adota políticas e práticas que ajudam as
pessoas com essas condições a trabalhar e crescer dentro do ambiente de trabalho,
ela consegue alcançar melhores resultados, alta performance da equipe e ainda
contribui para bons índices de saúde organizacional.
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Em uma contribuição para o site do Fórum Econômico Mundial, Nahia Orduña, gerente
perfeito?
sênior em Analytics e Integração Digital da Vodafone, explicou, inclusive, que pessoas
neurodiversas possuem habilidades essenciais para a era digital.
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neurodiversos
Saiba mais sobre podem trazer novas
a nossa Privacidade perspectivas
e Proteção de à equipe, com ideias inovadoras e
Dados.
novas formas de executar determinadas tarefas.
Contudo, essas pessoas ainda lutam para se ajustar ao perfil buscado pelos
empregadores. E esse perfil normalmente não leva em conta a diversidade da
neurologia humana.
Por serem diferentes da maioria das pessoas, esses indivíduos acabam não
avançando nos processos seletivos e tem suas condições interpretadas como pontos
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negativos, o que é errado.
perfeito?
Além disso, mesmo aqueles que estão empregados não encontram as condições
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ideais para executar suas funções no ambiente de trabalho.
Por isso, a maioria das empresas precisa ajustar suas políticas de seleção,
recrutamento e desenvolvimento de carreira para proporcionar condições reais de
inclusão.
Essas mudanças são essenciais para que cada vez mais pessoas neurodivergentes
ingressem no mercado de trabalho e se sintam integradas à sociedade.
É assim que se constrói um um mundo com mais respeito e oportunidades para todos!
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Conclusão
Neste artigo, falamos sobre neurodiversidade. Esse conceito é fundamental para
ampliarmos nossa visão de condições como autismo, TDAH e dislexia.
Por mais que ainda sejam vistas como limitantes por grande parte da sociedade, essas
condições conferem aos indivíduos habilidades e formas de se expressar únicas, que
devem ser respeitadas e valorizadas.
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Publicado
19,Oct, 2022
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