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Não seria o contraditório, pois as decisões arbitrais nos termos do n2 do artigo 193 da LT
produz os mesmo efeitos de uma sentença judicial, e nos termos do artigo 43 da Lei nº 11/1999
lei de arbitragem sendo condenatória constitui um título executivo a luz do artigo 46 e 47 do
CPC, e essa decisão arbitral pode ser impugnado porque é susceptível de recurso para o tribunal
judicial, sendo assim essa decisão arbitral é admitida apenas o recurso de anulação nos termos
do n3 do artigo 193 da LT conjugado com n1 do artigo 44 da lei de arbitragem, e só pode ser
anulada pelo tribunal de trabalho com fundamentos constante no n2 do artigo 44 da Lei de
arbitragem.
3. Tipos de sindicalismo:
1.*Sindicalismo cristão* -tem origem na encíclica Rerum Novarum: propõe uma ampla
colaboração social; Não luta pela substituição do modo de produção vigente (capitalista); Nega a
violência e a luta de classes.
*Sindicalismo Marxista* -Os sindicatos devem visar à consciência política desencadeada através
das reivindicações econômicas, privilegiando a greve como forma de organização da classe
operária; Foco na consciência revolucionária contra o capitalismo, buscando sua derrubada.
Pretendem a formação de um Estado proletário forte, dentro do contexto da luta de classes.
Caso I
O caso em apreço nos remete a matéria de relações colectivas de trabalho, onde a ECM celebrou
com SF uma convenção colectiva com duração de 2 anos sucessivamente renovável por período
de 1 ano se nenhuma das partes a denunciante com o pré aviso aviso de 90 dias relativamente a
data da sua cessão, a luz do artigo 177 n3 só pode ser denunciada na data nele estipulada, ou na
falta desta, 60 dias antes do termo do seu período de vigência. No entanto a convenção contém
uma cláusula a luz da qu o SF se comprometia a não desencadeiam qualquer tipo de greve
durante a vigência da convenção, essa Cláusula fere com o direito fundamental à greve
consagrado na CRM, uma vez que os trabalhadores têm direito de fazer greve com o objetivo de
promover e proteger seus direitos laborais e sociais e esse direito não pode ser limitado excepto
nos caso previstos por lei, como recorrer a greve como forma de suscitar a modificação ou
revisão da convenção nos termos do n4 artigo 177, durante o período de vigência os
trabalhadores não devem recorrer à greve. Ademais a convenção estabelece uma regra de
proibição de despedimento, excepto se fundado em facto imputável ao trabalhador, essa regra
estaria a limitar o poder disciplinar do empregador disposto no artigo 62 e nos termos do n2 do
artigo 164 as partes não devem instruir regimes menos favoráveis para os trabalhadores ou
limitar os poderes de direcção do empregador, portanto os trabalhadores assim como os
empregadores podem interpor perante o tribunal competente acção de anulação dessa cláusula
de não desencadeiar a greve por parte do SF e anular a regra de proibição de despedimento por
parte da ECM nos termos do artigo 179 ambos artigos citados da LT.
O SM, uma vez que não outorgou a convenção, a mesma não lhe será vinculativa, porque essa
convenção só produzirá pleno efeito entre a ECM e SF como dispõe o n3 do artigo 178.
Só para aumentar....
A SM, nos termos do n1 do artigo 178 da LT tem a faculdade de aderir em parte a convenção,
devendo comunicar tal adesão ao órgão competente local da administração do Trabalho
remetendo o respectivo texto no prazo de 20 dias a contar da da sua adesão