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O n.º2 do art. 57.º da CRP (o qual é igualmente postulado pelo art. 530.º/2 do
CT) estabelece a liberdade de definição dos motivos da greve por parte dos
trabalhadores, deixando inequívoco que a lei não pode limitar o âmbito dos
interesses a defender através da greve. Note-se que o direito à greve e os
interesses que através dela podem ser defendido vai muito para além da «greve
profissional», ou seja, não abrange apenas motivos de índole profissional
(podem ser greves de solidariedade, greves políticas, etc.). O nosso modelo
constitucional estabelece, portanto, o princípio da auto-regulamentação de
interesses e da liberdade de luta dos trabalhadores, rejeitando o modelo
meramente contratual-profissional de greve. Assim, quais interesses dos
trabalhadores dependentes, desde que sejam interesses dos trabalhadores
enquanto tais e lícitos, podem ser prosseguidos através da greve.
Art. 57.º/3 da CRP + arts. 537.º e 538.º do CT questão dos serviços mínimos.