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Tendo em conta o art 496 ct, verifica-se que, no n1, está consagrado o
principio da filiação, nos termos do qual as convenções colectivas obrigam
os empregadores que as subscreveram ou inscritos nas associações
signatárias, assim como os trabalhadores sindicalizados numa das
associações sindicais celebrantes, desde que trabalhem para um
empregador abrangido pela mesma convenção.
Verificando-se uma hipótese de extensão, a convenção coletiva pode vir a
aplicar-se a quem não seja filiado nas associações signatárias.
--- Nos termos do art 2,3 CT, a concenção coletiva subdivide-se em três
tipos: contratos coletivos, acordos coletivos e acordos de empresa.
Contratos coletivos:São convenções celebradas entre associações sindicais
e associações de empregadores.
Acordo coletivo a convenção é ajustada entre associações sindicais e
vários empregadores, não associados, titulares de distintas empresas.
Acordo de empresa são convenções celebradas entre associações sindicais
e um único empregador
Acordo de adesão
Decisão arbitral
Portarias de extensão
O governo pode ainda, nos termos dos art 517, através de portarias de
condições de trabalho, em vez de mandar aplicar convenções já
celebradas, criar um conjunto de normas especificar para regular situações
concretas. Recorrer-se a estes regulamentos (designados portarias)
quando estiverem preenchidas as seguintes condições
1- Não ser possível o recurso a uma portaria de extensão- Mantém-se
a dupla subsdidiariedade, ou seja, os instrumentos não negociasi
são subsidiários face aos negociais e, por outro lado, dentro
daqueles, a portaria de condições de trabalho só pode ser emitido
se não for possível recorrer à portaria de extensão.
2- Inexistencia de associações de trabalhadores ou empregadores: de
facto, é necessário que não existam associações representativas,
bastando que a sua ausência ocorra apenas em relação a uma das
partes laborais. Com a ausência destas, não estão criadas as
condições para a celebração de uma convenção coletiva
3- Existência de circunstâncias sociais e económicas que a justifiquem:
visa condicionar a emissão à existência de circunstancias sociais ( ex
crise negocial com repercurssões socias) e económicas ( ex crise no
setor)