Você está na página 1de 4

62 especial sobre mobilidade elétrica

HENRIQUE SÁNCHEZ

“a mobilidade elétrica
é um dos fatores para garantir
a sustentabilidade do nosso
planeta” por André Mendes

Criada pela necessidade VLWXD©¥R 3RUWXJDO WHP WLGR XPD FUHVFHQWH


de promover e SURGX©¥R GH HOHWULFLGDGH YHUGH SURGX]LGD
consciencializar para os SRU IRQWHV UHQRY£YHLV FRPR D KLGURHO«WULFD
benefícios da mobilidade DHµOLFDHDIRWRYROWDLFDWHQGRDWLQJLGRTXR-
elétrica, tanto para os WDVDQXDLVGHFHUFDGH(VWHDQRGHYLGR
cidadãos como para o ¢SHUVLVWHQWHVHFDHVWDTXRWDVLWXDVHSRXFR
meio ambiente, a UVE – DFLPD GRV  $ VHQVLELOLGDGH GH XP FDGD
Associação de Utilizadores YH]PDLRUQ¼PHURGHSHVVRDVSDUDDQHFHV-
de Veículos Elétricos, tem VLGDGHGHPXGDUDWUDY«VGHSHTXHQRVJHVWRV
desenvolvido um trabalho TXH FDGD XP SRGH WRPDU « XPD UHDOLGDGH
incessante junto dos seus pois os factos evidenciam-no diariamente.
parceiros e dos utilizadores
de VE. Henrique Sánchez,
Presidente do Conselho oe: Quais as principais vantagens da
Diretivo da UVE, contou mobilidade elétrica?
à revista “o electricista” o HS: A mobilidade elétrica é uma das verten-
trabalho desenvolvido por WHVTXHFRQWULEXLU£SDUDDPXGDQ©DQHFHVV£-
esta associação. ria de uma sociedade baseada nos combus-
W¯YHLV IµVVHLV SDUD XPD VRFLHGDGH EDVHDGD
QDVHQHUJLDVOLPSDVHUHQRY£YHLV2VYH¯FXORV
Revista “o electricista” (oe): Para os HO«WULFRV V¥R PDLV HͤFLHQWHV W¬P PHOKR-
nossos leitores que não conhecem a res performances H V¥R PDLV HFRQµPLFRV
UVE – Associação de Utilizadores de além de serem potenciais acumuladores da
Veículos Elétricos, como é composta esta DV SUHRFXSD©·HV H DV QHFHVVLGDGHV GRV energia renovável produzida durante a noite
associação? XWLOL]DGRUHV GH 9( $ DVVRFLD©¥R GHVHQYRO- HµOLFD  TXH VH SHUGH SRLV Q¥R WHP SURFXUD
Henrique Sánchez (HS): $89(VXUJLXGD YH XP FRQMXQWR GH DWLYLGDGHV SUµSULDV RQGH através do carregamento noturno dos VE.
necessidade de formalizar e dar voz a um con- se destaca o Encontro Nacional de Veículos 2V YH¯FXORV HO«WULFRV Q¥R HPLWHP TXDLVTXHU
junto de utilizadores de VE que desde 2008 se (O«WULFRV̰(19(TXHHVWHDQRGHFRUUHXQRV JDVHV ORFDOPHQWH SHUPLWLQGR XPD PHOKRULD
UHXQLDPSDUDWURFDUH[SHUL¬QFLDVVHQVLELOL]DU -DUGLQVGR3DO£FLRGH&ULVWDOQR3RUWRFRPD VXEVWDQFLDO GD TXDOLGDGH GR DU QDV FLGDGHV
autarquias para a nova mobilidade sustentá- SUHVHQ©DGHYH¯FXORVHO«WULFRV3DUWLFLSD assim como reduzem o ruído.
vel que surgia (a mobilidade elétrica) e para se FRODERUD H SURPRYH VHPLQ£ULRV FRQIHU¬Q-
ID]HUUHSUHVHQWDUMXQWRGDVHQWLGDGHVRͤFLDLV FLDVworkshopsD©·HVGHIRUPD©¥RFRQWH¼-
HGHXPFRQMXQWRGHHPSUHVDVOLJDGDV¢PR- GRV PXOWLP«GLD WHUW¼OLDV HQFRQWURV UHJLR- oe: Atualmente os veículos elétricos
ELOLGDGHHO«WULFD)RLIXQGDGDDGHGH]HPEUR QDLVHQWUHYLVWDVDUWLJRVHQWUHRXWURVVHQGR têm capacidade de resposta para as exi-
GHHP&RLPEUD TXH HVWH DQR M£ SDUWLFLSRX HP PDLV GH  gências da sociedade, principalmente
eventos e/ou atividades. no que respeita a autonomia, conforto e
comodidade?
oe: Qual o objetivo do trabalho desenvol- HS: Alguns dos modelos de VE atualmente
vido pela UVE e de que forma tem um im- oe: A utilização de energias renováveis é, ¢ YHQGD HP 3RUWXJDO M£ GLVS·HP GH DXWR-
pacto positivo na sociedade? Que ativida- cada vez mais, uma preocupação e uma QRPLDV VXSHULRUHV D  NP SRGHQGR FKH-
des são desenvolvidas pela associação e a solução bastante procurada por todos os JDU DRV  NP H PHVPR DRV  NP SDUD
quem se destinam? portugueses. Podemos dizer que existe os carros topo de gama. Paralelamente a
HS: $ 89( WHP SRU PLVV¥R GLYXOJDU D PR- uma cada vez maior consciencialização Rede de Carregamento Rápido (PCR) para
ELOLGDGH HO«WULFD HP JHUDO RV YH¯FXORV HO«WUL- das pessoas para a utilização de um tipo 9( FRQWLQXD HP IDVH GH H[SDQV¥R DVVLP
FRVGHGXDVHGHTXDWURURGDVRVVLVWHPDV de energia amiga do ambiente? FRPR D DWXDOL]D©¥R WHFQROµJLFD GD 5HGH GH
GH FDUUHJDPHQWR D UHGH S¼EOLFD H SULYDGD HS: 2 SODQHWD VRIUH GH SURIXQGDV DOWHUD- Carregamento Normal (PCN). Quanto ao con-
GH FDUUHJDPHQWR DV LQRYD©·HV WHFQROµJL- ©·HV FOLPDW«ULFDV TXH QRV Y¥R REULJDU D WR- IRUWRHFRPRGLGDGHRV9(VHPSUHHVWLYHUDP
FDV H ID]HU FKHJDU ¢V LQVWLWXL©·HV RͤFLDLV mar medidas climáticas para reverter a atual HP SODQR GH GHVWDTXH GHYLGR ¢ DXV¬QFLD

www.oelectricista.pt o electricista 62
PUB
“Portugal encontra-se bem situado
no panorama internacional
estando a quota de mercado dos
VE perto dos 1,5%, contando os VE
100% elétricos e os Híbridos Plug-in
(PHEV). Portugal está no grupo
de países que têm uma quota de
mercado de VE acima dos 1%, ao
lado dos EUA, da China, dos países
nórdicos e do centro da Europa.
Fará sempre falta uma rede de
carregamento mais abrangente
e que ocupe todo o território
nacional.”

GH UX¯GRV YLEUD©·HV H IXPRV WRUQDQGR DV YLDJHQV HP 9(


bastante mais suaves a agradáveis.

oe: Tendo em conta a evolução natural do mercado au-


tomóvel, como se encontra Portugal no que respeita
à utilização e aquisição de veículos elétricos? O país
está preparado para um eventual “boom” de veículos
elétricos no que respeita a infraestruturas e postos de
carregamento?
HS: Portugal encontra-se bem situado no panorama inter-
QDFLRQDOHVWDQGRDTXRWDGHPHUFDGRGRV9(SHUWRGRV
contando os VE 100% elétricos e os Híbridos Plug-in (PHEV).
Portugal está no grupo de países que têm uma quota de
PHUFDGR GH 9( DFLPD GRV  DR ODGR GRV (8$ GD &KLQD
GRVSD¯VHVQµUGLFRVHGRFHQWURGD(XURSD)DU£VHPSUHIDO-
ta uma rede de carregamento mais abrangente e que ocu-
SHWRGRRWHUULWµULRQDFLRQDO(VWDH[SDQV¥RHVW£DGHFRUUHU
DWXDOPHQWHHVWDQGRM£LQVWDODGRV3&5GRVSUHYLVWRV
DW«DRͤQDOGRDQR$VVLVWHVHDXPFUHVFLPHQWRGRVSRVWRV
GHFDUUHJDPHQWRGHLQLFLDWLYDSULYDGD ,NHD/LGO6RQDH3ULR
0DF'RQDOGV7HVODHQWUHRXWURV 

oe: Qual a importância da criação de parcerias para a


UVE?
HS: $V SDUFHULDV TXH D 89( WHP DVVLQDGR FRP GLIHUHQWHV
SDUFHLURVHQWUHRVTXDLVHVW¥RIDEULFDQWHVGHDXWRPµYHLVH
FRPHUFLDOL]DGRUHV GH 9( GH GXDV H GH TXDWUR URGDV  EHP
como fabricantes de sistemas de carregamento portátil e
GRP«VWLFRSDUD9(DFHVVµULRVSDUD9(GHGXDVURGDVVH-
JXURVKRW«LVHQWUHRXWURVV¥RXPDGDVYDQWDJHQVTXHRV
DVVRFLDGRVGD89(SRGHPREWHUGHLPHGLDWRDSµVDVXDDG-
PLVV¥RQDDVVRFLD©¥R$WXDOPHQWHD89(WHPSDUFHULDV
em vigor.

oe: A mobilidade elétrica é o futuro?


HS:6HPG¼YLGDDPRELOLGDGHHO«WULFDM£«RSUHVHQWHFDGD
vez com mais utilizadores de VE. Em Portugal já se encon-
WUDPHPFLUFXOD©¥RPDLVGHYH¯FXORVHO«WULFRVVHQGR
TXHRFUHVFLPHQWRGDVYHQGDVWHPVLGRH[SRQHQFLDO(QWUH
MDQHLUR H VHWHPEUR GH  YHQGHUDPVH  XQLGDGHV
R TXH UHSUHVHQWD XP FUHVFLPHQWR GH  HP UHOD©¥R DR
PHVPRSHU¯RGRGH
A mobilidade elétrica é um dos fatores para garantir a sus-
WHQWDELOLGDGH GR QRVVR SODQHWD D PHOKRULD GD TXDOLGDGH GH
YLGDQDVQRVVDVFLGDGHVRIXWXURGDVJHUD©·HVYLQGRXUDV
64 especial sobre mobilidade elétrica

mobilidade eléctrica
em 2017... 2018... e depois...
António Neves
IEP

Em pleno ano de 2017 e após a recente $VVLPVHQGRHQHVWHSDQRUDPDQDFLRQDORLGHDOVHULDTXHXPFDU-


fraude das emissões Dieselgate, que veio ro eléctrico conseguisse efectuar com alguma margem de autonomia
demonstrar que de facto a aposta da Europa H[WUDHVVHVNPGHWUDMHFWRGL£ULR
no Diesel, não terá sido a mais inteligente E em 2017 temos já no mercado várias alternativas que em condu-
em termos práticos ambientais, nunca como ©¥R5($/ID]HPHVVHWUDMHFWRFRPUHODWLYDIDFLOLGDGH(HPDLQGD
agora tanto se falou em carros eléctricos e na serão mais…e com mais autonomia por carga…
mobilidade eléctrica. 1DRSLQL¥RGHPXLWRVSHULWRVRDQRGHYLUDJHPVHPUHWRUQRSDUD
RFDUURHO«FWULFRVHU£GHͤQLWLYDPHQWH1RHQWDQWRGD¯DW«WHUPRV
YHQGDVGHFDUURVHO«FWULFRVVXSHULRUHVDRVFDUURVGHFRPEXVW¥RRX
1XPFLFORGHPXGDQ©DK£VHPSUHXPD«SRFDGHWUDQVL©¥RHM£DHV- até a grande maioria dos carros a circular ser eléctrico temos um lon-
tamos a atravessar gradualmente há alguns anos com os veículos hí- go caminho a percorrer que poderá ser mais ou menos tortuoso con-
bridos que cada vez mais proliferam em quase todos os modelos de IRUPHWRGDDFRQMXQWXUDGHLQIUDHVWUXWXUDV FDUUHJDPHQWRHJHUD©¥R
carros vendidos hoje em dia. GHHQHUJLD HYROX©¥RWHFQROµJLFDGRVYH¯FXORVHEDWHULDVHDFHLWD©¥R
7DOYH] D SUµ[LPD IDVH VHMD D GH XPD PXGDQ©D SDUD RV YH¯FXORV do publico se conjuguem da melhor forma.
completamente eléctricos (até porque já há marcas que apontam que 6HJXQGRGDGRVGD2&'(DTXRWDGHPHUFDGRGHYH¯FXORVK¯EUL-
para 2019 o desenvolvimento de novos produtos passe apenas por dos plug-inRXSXUDPHQWHHO«FWULFRV«GHHQTXDQWRTXHHPSD¯VHV
YH¯FXORVHO«FWULFRVHK¯EULGRV HH[LVWHPM£KRMHHPGLDDOWHUQDWLYDVYL£- FRPRD1RUXHJD«M£GHRTXHWRUQDD1RUXHJDXPcase study.
veis de carros eléctricos que permitem cobrir as necessidades na to- 1D 1RUXHJD HVWHV FDUURV W¬P LVHQ©¥R GH ,9$ SDUD RV SDUWLFXODUHV R
talidade do trajecto diário casa-trabalho-casa de uma grande parte da que não acontece no nosso país onde apenas as empresas conse-
classe activa no nosso país. Sendo que dessa classe activa segundo guem receber o retorno deste valor.
HVWXGRUHFHQWHGD0LFKDHO3DJHXWLOL]DRFDUURFRPRYH¯FXORSULQ- 1RVJU£ͤFRVVHJXLQWHVSRGHPRVYHUTXHDSURJUHVV¥RGRYH¯FXOR
FLSDOQHVVDGHVORFD©¥R2PHVPRHVWXGRDSRQWDTXHRWHPSRP«GLR HO«FWULFRWHPVLGRVXVWHQWDGDHDSHVDUGDFXUYDGHVXELGDGRJU£ͤFR
GHVSHQGLGRHPFDGDVHQWLGR«GHFHUFDGHPLQXWRVRTXHQRVOHYD- UHODWLYRDSRUWXJDOVHUPHQRUHQWUHGRTXHHQWUH
ULDDFRQFOXLUTXHQDPHOKRUGDVKLSµWHVHV SHUFXUVRHPDXWRHVWUDGD QRJU£ͤFRGHYHQGDVJOREDLVGHVWHWLSRGHYH¯FXORVYHPRVTXHDWHQ-
¢ YHORFLGDGH P£[LPD OHJDO  R WUDMHFWR P«GLR URQGDU£ QR P£[LPR RV dência é de aumento.
NPRXVHMDNPGL£ULRV(VWH«QRHQWDQWRR“pior”FHQ£ULRSHOR No entanto para que a tecnologia do veículo eléctrico seja melhor
TXHRWUDMHFWRP«GLRUHDOVHU£FRPWRGDDFHUWH]DLQIHULRUQDGLVW¤QFLD DFHLWHWHU£DLQGDTXHH[LVWLUXPDYDQ©RQDVEDWHULDVTXHIDFLOLWHQ¥RVµ
SRLVHVVHVPLQXWRVVHU¥RDPDLRUSDUWHGHVSHQGLGRVHPͤODVGH XPDGLPLQXL©¥RGRWHPSRGHFDUUHJDPHQWRHHͤFL¬QFLDGHFDUUHJD-
trânsito e trajeto citadino. PHQWR H[HPSORSDUDFDUUHJDUPRVXPDEDWHULDGHN:KWHUHPRV

NÚMERO DE CARROS ELÉCTRICOS NÚMERO DE CARROS ELÉCTRICOS


E HÍBRIDOS NOVOS VENDIDOS EM PORTUGAL E HÍBRIDOS EM CIRCULAÇÃO NO MUNDO
Até Setembro de 2017, em unidades Em milhões

 

 

 

 

 

              

 JU£ͤFRVin-RUQDO([SUHVVR

7H[WRHVFULWRGHDFRUGRFRPDDQWLJDRUWRJUDͤD

www.oelectricista.pt o electricista 62
especial sobre mobilidade elétrica 65

TXHGHVSHQGHUDSUR[LPDGDPHQWHN:KVHDPHVPDWLYHUXPDHͤ- necessidade energética em algumas ordens de grandeza através de


FL¬QFLDGHFDUJDGHVFDUJDGHJURVVRPRGR PDVWDPE«PVHULD XPD RSWLPL]D©¥R QD XWLOL]D©¥R GD HQHUJLD GLVSRQ¯YHO PDV R UHYHUVR
importante o aumento da sua longevidade ou pelo menos que a mes- da moeda será: o veículo poderá não ser carregado no horário que o
ma não seja diminuída ao utilizar carregamentos rápidos com altas XWLOL]DGRUTXHUPDVTXDQGRDUHGHRXRGLVWULEXLGRUGHHQHUJLDDVVLP
correntes que provocam stress químico e térmico nas baterias. o permitir…é o “preço” a pagar por uma rede inteligente e gerida de
([LVWHKRMHHPGLDM£XPFRQVRUFLRGHQRPLQDGR,RQLW\TXHVHFRP- forma optimizada.
SURPHWHXGXUDQWHFRPH©DUDLQVWDOD©¥RGHXPDLQIUDHVWUXWXUD $VVLPVHQGRHWHQGRHPFRQWDDTXLORTXHIRLGLWRDQWHULRUPHQWH
e tecnologia de postos de carregamento que poderá ir até potencias pode depreender-se que o veículo totalmente eléctrico terá ainda al-
GHN:KRTXHSHUPLWLULDFDUUHJDURYHLFXORHPWHPSRVDURQGDU gum caminho a percorrer a vários níveis até se impor totalmente ao
RVDPLQXWRVVHQGRTXHHVWDWHFQRORJLD«SHORPHQRVWU¬VYH]HV YH¯FXORGHFRPEXVW¥RSRLVPHVPRH[LVWLQGRSDUDM£LQFHQWLYRVͤVFDLV
mais potente (e consequentemente permite cargas mais rápidas) que JUDQGHVSDUDDTXLVL©¥RGHXP VREUHWXGRSDUDHPSUHVDV RVPHVPRV
a actual da TESLA utilizada nos denominados “Superchargers” (carre- não conseguem mudar ou aligeirar aquilo que ainda são as desvan-
gadores rápidos). WDJHQV GH WHU XP FDUUR HO«FWULFR SDUD TXHP ͤ]HU XPD XWLOL]D©¥R W¥R
'XUDQWHHVHJXQGRRQRVVRDFWXDOJRYHUQRHVW£SUHYLVWDD versátil e despreocupada como o faz num veículo de combustão.
LQVWDOD©¥RGHSRVWRVGHFDUUHJDPHQWRHVSDOKDGRVSHORWHUULWµULR Para os ditos “early adopters” a tecnologia já está num estado de
QDFLRQDOVHQGRTXHHVWDPHGLGDDQWHFLSDRFHQ£ULRVHJXLQWHSURLEL- PDWXUD©¥RTXHSHUPLWHDDGRS©¥RGHVWHVYH¯FXORVSRUTXHPQ¥RVµ
©¥RGHFLUFXOD©¥RGHYH¯FXORVGHFRPEXVW¥RQRVFHQWURVGDVFLGDGHV gosta e pode comprar tecnologia como também pretende marcar uma
2PDLRUHQWUDYHDFWXDOSDUDRVYH¯FXORVHO«FWULFRVversus combus- SRVL©¥RDPELHQWDOGLWDPDLVYHUGH PDLVGHGDHQHUJLDPXQGLDO
W¥R VHU¥R DR FRQWU£ULR GR TXH VH GL] Y£ULRV IDFWRUHV H Q¥R DSHQDV DLQGD SURY«P GH FRPEXVW¯YHLV IRVVHLV H QXFOHDUHV  1R HQWDQWR HP
XP QRHQWDQWRWXGRVHFHQWUDTXDVHVHPSUHQRPHVPRHOHPHQWRDV DERQR GD YHUGDGH H VHP PH DODUJDU PXLWR SHQVR TXH « LPSRUWDQWH
EDWHULDV2TXH«FHUWR«TXHHVWHHOHPHQWRQ¥RSHUPLWHSDUDM£WHPSRV YHURSDQRUDPDDFWXDOHDSUHYLV¥RIXWXUDGDSURGX©¥RHO«FWULFDQRV
de “reabastecimento”VLPLODUHVDRVGRVYH¯FXORVGHFRPEXVW¥RDVVLP SUµ[LPRV DQRV QR JU£ͤFR DEDL[R 6HQGR TXH FRQY«P UHVVDOYDU TXH
como limita a autonomia do veiculo. Para além deste entrave temos DSHVDUGRJU£ͤFRVHU¢HVFDODSODQHW£ULDQRFDVRSDUWLFXODUGD(XURSD
o factor de perda de rendimento e longevidade da mesma que é um SHQVDVHFRQVHJXLUXPDHOLPLQD©¥RTXDVHWRWDOGRFDUY¥RSDUDSUR-
“pormaior”SRLVDVVLPXPFDUURHO«FWULFRQXQFDWHU£ FRPRPHVPR GX©¥RGHHQHUJLDHO«FWULFDVHQGRHVWDTXRWDVXEVWLWX¯GDHPSDUWHSH-
pacote de baterias) a mesma longevidade que um carro de combustão las energias renováveis e o restante pelo gás natural num horizonte
TXH SRU YH]HV GXUDYDP  DQRV VHP JUDQGHV SHUGDV GH perfor- WHPSRUDO
mance/autonomia desde que fossem cumpridos correctamente os in-
WHUYDORVGHPDQXWHQ©¥RHLVVRLQIOXHQFLDGLUHFWDPHQWHDGHSUHFLD©¥R
de valor dos veículos eléctricos durante o ciclo de vida de uma forma 5HGHJOREDOGHHOHFWULFLGDGHJHUDGDSRUFRPEXVW¯YHO̰
WULOL·HVNLORZDWWKRUDV
mais gravosa que os equivalentes de combustão.


3HWUµOHR
“O IEP TEM COLABORADO COM ALGUNS 
FABRICANTES DE CARREGADORES DE BATERIAS 1XFOHDU

ATRAVÉS DO SEU LABORATÓRIO DE ENSAIOS, 


AUXILIANDO OS MESMOS NA MELHORIA DOS SEUS
*£V1DWXUDO
NOVOS PRODUTOS DESTE TIPO.” 



+RMHHPGLDWHPRVFDUURVFRPPRWRUHVGHFRPEXVW¥RFRPDQRV 
&DUY¥R
ou mais que ainda circulam sem grandes problemas e relativamente
EDL[RV FXVWRV GH PDQXWHQ©¥R H D ORQJHYLGDGH GDV EDWHULDV DFWXDLV 
Q¥RSHUPLWHDLQGDTXHLVVRDFRQWH©DSRLVSDUDDXWRQRPLDVGDRUGHP
 5HQRY£YHLV
GRV  NP RX VXSHULRUHV R Q¼PHUR GH F«OXODV QHFHVV£ULDV LPSOLFD
que quando o veículo atinge uma certa idade e há a necessidade de

VXEVWLWXL©¥RGDVEDWHULDVDVPHVPDVWHQKDPXPFXVWRPXLWRHOHYD-      
GRSRGHQGRFXVWDUPDLVGHPHWDGHGRYDORUFRPHUFLDOGRFDUURFRP
essa idade.
$RXWUDVLWXD©¥RTXHWHU£TXHVHUUHVROYLGDFRPRWHPSR SRUTXH
V¥R FRLVDV TXH GHPRUDP D VHU SURMHFWDGDV H H[HFXWDGDV  UHODFLRQD-
-se com a potência eléctrica instalada. Este factor é um dos tais que &RPR WDO QD PLQKD RSLQL¥R R IXWXUR SUµ[LPR SHUWHQFHU£ SDUD DO«P
influenciará directamente o tal caminho mais ou menos tortuoso do GRVYH¯FXORVSXUDPHQWHHO«FWULFRVDXPDYDULHGDGHGHVROX©·HVHQHU-
veículo eléctrico. Calcula-se que em Portugal a potência eléctrica ins- géticas que podem ir desde veículos movidos a células de combustí-
WDODGDDSHQDVFRQVLJDIRUQHFHUHQHUJLDSDUDFDUUHJDUXPP£[LPRGH YHODOLPHQWDGDVSRUKLGURJ«QLRDYH¯FXORVK¯EULGRVHO«FWULFRVHDJ£V
 PLO FDUURV HO«FWULFRV OLJHLURV GH SDVVDJHLURV  &RQY«P VDOLHQWDU natural/gasolina que complementarão a oferta do mercado e a diver-
TXHHPRSDUTXHDXWRPµYHOSRUWXJX¬VHUDGHPLOK·HVGHYH¯- VLͤFD©¥RHQHUJ«WLFDHRQGHFDGDXPDGDVWHFQRORJLDVVHU£PDLVRX
FXORVOLJHLURVGHSDVVDJHLURVDRTXDOIDOWDPVRPDURVFRPHUFLDLVOLJHL- PHQRVDFHLWHFRQIRUPHDVQHFHVVLGDGHVGRXWLOL]DGRUHWLSRGHVHUYL©R
URVSHVDGRVGHPHUFDGRULDVSHVDGRVGHSDVVDJHLURVHVHTXLVHUPRV TXHRDXWRPµYHOLU£GHVHPSHQKDURQGHRPHUFDGRGRVSHVDGRVWDP-
VHUSHUIHFFLRQLVWDVͤFDPDIDOWDUDLQGDRVYH¯FXORVGHGXDVURGDV̿ E«PWHU£FRPWRGDDFHUWH]DDVVXDVSUµSULDVVROX©·HVGHDFRUGRFRP
Nesta ordem de ideias teríamos que ter uma potência instalada os requisitos de autonomia e peso que estes veículos têm que fazer
HO«FWULFDY£ULDVRUGHQVGHJUDQGH]DVXSHULRUHV¢DFWXDOSDUDFRQVH- IDFH FRLQFLGHQWHPHQWHK£DSHQDVXQVGLDVDWU£VD7HVODDSUHVHQWRX
JXLU VXVWHQWDU HVVD PXGDQ©D GH SDUDGLJPD VH TXLV«VVHPRV HVTXH- ao mundo o seu primeiro veiculo pesado ao mesmo tempo que na
cer os carros a combustão e passar tudo para mobilidade eléctrica. Europa o corredor azul de gás natural se continua a construir com os
As smart-grids HRXWUDVLQRYD©·HVYLU¥RVXSRVWDPHQWHGLPLQXLUHVVD testes aos veículos pesados de longo curso movidos a gás natural).

www.oelectricista.pt o electricista 62

Powered by TCPDF (www.tcpdf.org)

Você também pode gostar