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Foucault: foca no poder enquanto suas relações, microfísicas do poder, não como algo que se
possa possuir, não como algo repressor. O conceito de poder pode estar relacionado ao de
soberania (Estado, a obediência), ao de disciplina (a vigilância) ou ainda o poder biopolítico
(controle da população), o saber-poder. Para Foucault, é importante a questão histórica do
poder
Kelsen: trabalha o poder como uma competência dada a um indivíduo pela norma a um que
possibilita a produção de determinadas consequências previstas por esse ordenamento, de
forma a regular a conduta humana. O poder (ou competência) pode ser atribuído para
estabelecer atos coercitivos sob as condições estabelecidas pelo ordenamento jurídico o qual o
concedeu. Por exemplo, o órgão de execução tem o poder de executar a norma individual
(pena), enquanto o juiz tem o poder, competência dada pela lei, de decidir os casos concretos
Conceito de norma
Kelsen: A norma representa um esquema de interpretação da conduta humana; são regras que
determinam como um indivíduo deve se comportar em relação aos demais. É a norma que
atribui significado objetivo aos atos, e a sentença pode ser considerada norma individual. Para
Kelsen, uma norma estatui uma determinada conduta como devida e a norma considerada
como objetivamente válida funciona como medida de valor relativamente à conduta real. A
norma é o que prevê a sanção para um determinado ato, em uma estrutura de “Se H é, S deve
ser”, em que H é o ato e S ´é a sanção que deve ser aplicada