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QUAL

O QUADRO CLÍNICO DA
ESQUISTOSSOMOSE?

• Os sintomas incluem febre, calafrios, tosse, náuseas, dor abdominal,


mal-estar, mialgia, exantema urticariforme e eosinofilia marcante,
assemelhando-se à doença do soro. As manifestações são mais
comuns e normalmente mais intensas em visitantes do que em
residentes de áreas endêmicas e tipicamente duram várias semanas.
ESQUISTOSSOMOSE
DADOS CLÍNICOS
• Dentre os nove Estados do Nordeste, os que apresentam maior número de casos
de esquistossomose, no período de 2010 a 2017, foram BAHIA com 5.183 casos,
PERNAMBUCO com 2.330 casos, PARAIBA com 857 casos e SERGIPE com 769
casos.

• Atualmente o Estado de Sergipe não tem um perfil da Esquistossomose porque


há um défit muito grande na busca ativa dos casos. Em 2020, dos casos 51
municípios endêmicos para a doença, apenas 16 foram em busca dos pacientes,
quando foram realizados 11.437 exames e confirmados 440 casos.

• As precárias condições socioeconômicas, as dificuldades de acesso aos serviços


de saúde, os movimentos migratórios e as más condições de tratamento de água
e esgoto constituem os principais fatores para a transmissão de esquistomosse
em áreas endêmicas.
FEBRE AMARELA
• Doença febril aguda, de curta duração no máximo 12 dias, e de
gravidade variável, cujo agente etiológico é um ARBOVIRUS do gênero
FLAVIVIRUS, família FLAVIRIDAE, RNA VIRUS. ( do latim flavus =
amarelo).

• Existem 2 classificações para a febre amarela:


1. Febre amarela aguda – transmitida pelo mosquito AEDES AEGYPTI;
2. Febre amarela silvestre – mosquito HAEMAGOGUS.
ASPECTOS CLÍNICOS
• Objetivo visa descrever as características epidemiológicas da febre amarela no
Brasil no período de 2000 a 2012.

• Foram confirmados 326 casos de febre amarela no País nesse período, com 15
óbitos e taxa de letalidade média de 47,8%; o grupo de adultos jovens do sexo
masculino foi o mais acometido na epidemia, foi identificado um total de 2.856
primatas não humanos notificados com suspeitas de febre amarela , 31,1% deles
confirmados laboratorialmente; no período estudado, foi identificado expansão
da área de transmissão silvestre da doença para regiões densamente povoadas,
como Sul, Sudeste, e Centro-oeste.

• Persiste o risco de transmissão Urbana da febre amarela, pois a incidência


silvestre da doença tem se expandido para regiões onde existe alta infestação do
AEDES AEGYPTI, mosquito transmissor do ciclo urbano da doença.
• Importante: Cerca de 20 a 50% das pessoas que desenvolvem a febre amarela grave podem morrer. Assim
que surgirem os primeiros sinais e sintomas, é fundamental buscar ajuda médica.
O QUE PODE CAUSAR A FEBRE TIFÓIDE?
• A transmissão pela ingestão de água ou de alimentos contaminados com
alimentos com fezes humanas ou com urina contendo a Salmonela entérica
sorotipo Typhi. Algumas vezes pode ser transmitida pelo contato direto
(mão-boca) com fezes, urina, secreção respiratória, vômito ou pus do
individuo infectado.

• A sintomatologia clínica clássica consiste em febre alta, cefaleia, mal-estar


geral, dor abdominal, falta de apetite, bradicardia relativa, (dissociação
pulso-temperatura), esplenomegalia, manchas rosadas no tronco (Roséolas
tificas), obstipação intestinal ou diarreia e tosse seca.

• Para a febre tifoide, o período de incubação em geral é de 8 a 14 dias, esta


inversamente relacionado com o numero de microrganismos ingeridos.
DADOS EPIDEOLÓGICOS
• O total de casos notificados no Brasil, no referido período, foi de 1023. O
estado mais notificado é o PARÁ com 414 casos (prevalência de 40,4%),
enquanto o PARANÁ tem a menor notificação com apenas 2 casos (0,19%).
A faixa etária mais cometida foi 20 a 39 anos com 303 casos (29,6%)e a
menos foi com 80 anos e mais com 3 casos (0,29%).

• No período de 2010 a 2017, foram confirmados 969 casos de febre tifoide


no Brasil. A maior incidência foi nos anos de 2014 (187casos), 2011 (161
casos), e 2010 (154 casos). No período avaliado, as regiões Norte (71,4%) e
Nordeste (18,6%) concentram o maior numero de casos devido a diversos
motivos.

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