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Disciplina: Epidemiologia e

Saúde Pública
Epidemias
Alunos: Gilmara Marcondes,
Hyan Bitencourt, Júlia Aguiar,
Laisa Vieira, Larissa Valgas e
Maria Eduarda Mendes.
Introdução
• Uma epidemia é quando ocorre um aumento no número
de casos de uma doença em várias regiões, mas sem
uma escala global. Ou seja, o problema se espalha
acima do esperado, sem uma delimitação geográfica
específica. Para classificar uma doença como
epidemia, deve-se avaliar o número de casos em
relação à população. Vale destacar que doenças
sazonais não são consideradas epidemias, apesar de
registrarem aumentos de casos todos ano em uma
determinada época ou estação.
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Conceito
• É a propagação de uma doença
infecciosa, que surge rapidamente em determinada
localidade ou em grandes regiões.

- Vírus, bactérias ou outros microrganismos são os


responsáveis
- No sentido figurado, epidemia é qualquer coisa que se
vira moda

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Historicidade
• As bactérias, vírus e parasitos acompanham a história
do homem há mais de 2 milhões de anos. Velhas
pragas, o fantasma das epidemias... esse tema lembra
a história de tantos flagelos porque passa a
humanidade, marcantes crises sanitárias e momentos
de mobilização em busca de sobrevivência e
enfrentamento.

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(Re)Organização social
• Desde a pré-história, o controle do fogo e o uso de
peles de animais para abrigo do frio propiciaram aos
humanos deslocarem-se de planícies e bosques
tropicais quentes para novos ambientes. Nestas novas
regiões, a riqueza e formas de vida eram menores.
Estas vantagens favoreceram o aumento da população
diante da maior possibilidade de alimentos.

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A urbanização e a degradação
ambiental
• A ocupação de espaços silvestres e a urbanização têm
inferido características às doenças infecciosas de forma
marcante. Parasitos, hospedeiros e vetores se adaptaram
ao ambiente urbano, imprimindo novas feições a velhas
endemias e epidemias. A ocorrência de esquistossomose,
malária, febre maculosa e leishmanioses, nas periferias das
cidades, exigem novas abordagens e adaptações das ações
de controle. Doenças emergentes como arboviroses ao
redor do mundo, tal qual o ebola vírus, na África Ocidental,
são alguns exemplos. 06
EBOLA
• A Ebola é uma doença grave causada pelo vírus
ebola que apresenta grande número de letalidade e
altamente contagiosa.

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Causas
• A doença é causada por um vírus da família
Filoviridae, chamado vírus Ebola. Esse vírus foi
identificado pela primeira vez em 1976, em dois
surtos simultâneos que ocorreram em regiões da
África.

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Transmissão
• A Ebola é transmitida por meio do contato direto
com sangue e outros fluidos e secreções corporais
do doente, tais como sêmen, urina, saliva e fezes. A
transmissão só ocorre após o início do surgimento
de sintomas.

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Sintomas
•Iniciam-se entre 2 a 21 dias após•Diarreia;
a infecção; •Cansaço intenso;
•Febre; •Conjuntivite;
•Dor de cabeça; •Erupções cutâneas;
•Dor muscular; •Disfunções hepáticas;
•Náusea; •Insuficiência renal.
•Vômitos; •A doença também provoca
falência múltipla dos órgãos.

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Tratamento
• A doença não apresenta tratamento específico, o
que a torna um grave problema. O tratamento visa
aliviar os sintomas e fazer com que o corpo do
paciente funcione normalmente, e devido a alta taxa
de transmissão os pacientes com ebola são tratados
isoladamente, e após curada a pessoa se torna
imune ao vírus.

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Vacina
• Somente em 2019 foi aprovada a primeira vacina
contra o vírus, a vacina foi usada entre 2018 e 2020
em resposta a três epidemias distintas na República
Democrática do Congo, incluindo a maior da história
do país.

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Curiosidades

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Estatísticas
• 28.700 pessoas foram infectadas, e 11.300 homens,
mulheres e crianças morreram.

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SARS – Cov2
• Síndrome respiratória aguda grave, conhecida por
SARS, aconteceu entre 2002 a 2004, tendo seu
primeiro caso registrado em 16 de novembro de 2002,
na China.

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Causas
• É uma doença causada por um vírus, Sars-Cov, da
família dos coronavírus.
• Até o ano de 2003, o vírus não era conhecido, tratando-
se, na época, de um novo vírus dessa família. Até
então, os coronavírus eram conhecidos apenas por
causarem infecções respiratórias leves, sendo alguns
tipos responsáveis, por exemplo, por resfriados.
• A Sars, no entanto, surgiu como uma doença mais
grave, levantando o alerta sobre essa família viral.

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Transmissão
• A SARS é a primeira doença
transmissível considerada grave
do século XXI. Foi considerada
uma ameaça global em março de 2003, descrita como
uma pneumonia atípica.
•Sua transmissão é por meio do contato direto de
gotículas respiratórias, expelidas pelo doente ao tossir,
espirrar e falar, com as membranas mucosas, como a
boca, nariz e olhos. O vírus pode ser transmitido pelo ar.

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Sintomas
•Febre;
•Dor no corpo e cansaço;
•Dificuldade de respirar;
•Tosse;
•Diarreia;
•Calafrios;
•Dor de cabeça.
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Tratamento
• A Sars é uma doença viral que não apresenta
tratamento específico, havendo apenas medidas de
suporte, como hidratação e uso de próteses
respiratórias. A forma encontrada para controlá-la foi a
realização das quarentenas para evitar a propagação
da doença.

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Curiosidades
• A família dos coronavírus se destacam ao serem
visualizados em microscopia eletrônica, por lembrarem
uma coroa (a palavra corona em latim, significa coroa)

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Estatísticas
• Dentro de 6 meses a doença se espalhou por pelo
menos 26 países.
• Em 05/07/2003 a OMS (Organização Mundial da
Saúde) declarou a epidemia como contida, mas ainda
houve relatos até meados de 2004. Ao final do surto foi
constatado que mais de 8000 pessoas foram
infectadas, aproximadamente 800 morreram.

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Varíola
• Varíola é uma doença altamente contagiosa causada
pelo vírus da varíola, um ortopoxvírus.
• A taxa de casos fatais e de 30%. Nenhum caso de
varíola ocorreu no mundo desde 1977, em razão da
vacinação mundial.

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Sintomas
• No geral, os sintomas iniciais da varíola são bastante
similares ao de uma gripe e incluem:
• Febre;
• Dor de cabeça;
• Mal-estar;
• Dores musculares.

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Tratamento
• A varíola não tem cura e os tratamentos existentes
somente aliviam os sintomas da doença, sem a
possibilidade de matar o vírus e impedir, por exemplo, o
surgimento das pústulas características.
• A melhor forma de prevenir a doença é por meio da
vacinação

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Febre amarela
• A febre amarela (FA) silvestre é uma doença infecciosa
febril aguda, causada por um arbovírus.
Epidemiologicamente, a doença pode se apresentar
sob duas formas distintas.

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Transmissão
• Dois ciclos epidemiológicos de transmissão: o silvestre
e o urbano. Apesar desses ciclos diferentes, a febre
amarela tem as mesmas características sob o ponto de
vista etiológico, clínico, imunológico e fisiopatológico.

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Sintomas
• No humano a Febre Amarela possui rápida evolução,
com cerca de 10% dos casos, tem sintomas como por
exemplo:
• Dor abdominal intensa;
• Sangramentos em sistema digestivo (vômitos ou fezes
com sangue), pele ou urina e falência renal.

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Tratamento
• Não existe tratamento antiviral
específico, porém a vacina é a
principal ferramenta de prevenção
e controle da febre amarela.

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Curiosidades
• A febre amarela não é contagiosa;
• O mosquito que transmite dengue e zika não está
transmitindo a febre amarela nesse momento;
• Os macacos não são inimigos e não devem ser
eliminados;
• Não é qualquer pessoa que pode tomar a vacina;

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Estatísticas
• Um estudo modelo baseado em fontes de dados
africanas estima que, em 2013, houve entre 84 mil e
170 mil casos graves e entre 29 mil e 60 mil mortes
pela doença.

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Conclusão

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