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CONSELHEIRO LAFAIETE - MG
1. DOS FATOS
A vítima sofreu uma lesão em seu braço esquerdo, assim impossibilitando seu trabalho
de motorista. Estando afastado, desde o dia em que o fato ocorreu, de seus serviços.
Logo após a colisão, o responsável pela infração, que só foi identificado graças as
pessoas que estavam próximas ao local, que anotaram a placa e modelo do carro, desceu de seu
veículo para apenas verificar os danos no seu carro e logo após, evadiu o local do acidente sem
prestar socorro nem qualquer tipo de assistência à vítima.
2. DOS DIREITOS
Penas - detenção, de seis meses a dois anos e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para
dirigir veículo automotor.
§ 1º (Redação dada pela Lei nº 12.971, de 2014 e renumerado para § 1º pela Lei nº 13.546, de 2017)
§ 2º A pena privativa de liberdade é de reclusão de dois a cinco anos, sem prejuízo das outras penas previstas neste
artigo, se o agente conduz o veículo com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de
outra substância psicoativa que determine dependência, e se do crime resultar lesão corporal de natureza grave ou
gravíssima. (Incluído pela Lei nº 13.546, de 2017)
Deixar o condutor do veículo, na ocasião do acidente, de prestar imediato socorro à vítima, ou, não podendo fazê-lo
diretamente, por justa causa, deixar de solicitar auxílio da autoridade pública:
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa, se o fato não constituir elemento de crime mais grave.
Parágrafo único. Incide nas penas previstas neste artigo o condutor do veículo, ainda que a sua omissão seja
suprida por terceiros ou que se trate de vítima com morte instantânea ou com ferimentos leves.
Afastar-se o condutor do veículo do local do acidente, para fugir à responsabilidade penal ou civil que lhe possa ser
atribuída:
Diante disso, não podemos nem contar se o réu possui a CNH e o CRLV.
A vítima sofreu algumas lesões em seu braço esquerdo após o impacto da colisão entre
os veículos sendo elas:
1.2) Tratamento
Os casos em que o tratamento clínico não tem efeito prolongado, pode-se iniciar
tratamento cirúrgico baseado na causa da doença (proeminência acromial, alterações
acromioclaviculares, ruptura tendinosa ou combinação de várias).
O rádio é o osso do antebraço, é o mais curto dos dois ossos do antebraço. Se estende
anatomicamente na parte lateral do antebraço, indo do cotovelo até ao lado do punho onde se
encontra o carpo. Proximalmente articula-se com o úmero no capítulo deste, distalmente com o
carpo e medialmente com a ulna.
2.2) Tratamento
Atividades físicas mais vigorosas geralmente podem ser realizadas cerca de 3 a 6 meses
após a lesão. Algum grau de dor/ desconforto é esperado em atividades vigorosas no primeiro
ano.
§ 1º Se resulta:
II - perigo de vida;
Diante do exposto, requer a devida condenação pelas lesões corporais mostradas acima.
A vítima obteve uma lesão no manguito e fraturou o osso rádio, como descrito a cima.
Nos termos do ART. 402 do Código Civíl, as perdas e danos devidas ao credor abrangem
além do que ele efetivamente perdeu, oque razoávelmente deixou de lucrar.
Art. 402. Salvo as exceções expressamente previstas em lei, as perdas e danos devidas ao credor abrangem, além
do que ele efetivamente perdeu, o que razoavelmente deixou de lucrar.
E em clara leitura do ART. 949 do CC, apura-se que é dever do ofensor endenizar o
ofendido de lucros cessantes até o final da sua convalescença.
Por sua vez, artigo 950 do código civíl, completa que o ofensor indenizará o ofendido em
lucros cessantes até o final da sua convalescença, com pensão correspondente à importância do
trabalho para o qual se inabilitou ou da depreciação que ela sofreu.
Art. 949. No caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor indenizará o ofendido das despesas do
tratamento e dos lucros cessantes até ao fim da convalescença, além de algum outro prejuízo que o ofendido prove
haver sofrido.
Art. 950. Se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer o seu ofício ou profissão, ou se lhe
diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes até ao fim
da convalescença, incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, ou da
depreciação que ele sofreu.
Parágrafo único. O prejudicado, se preferir, poderá exigir que a indenização seja arbitrada e paga de uma só vez.
Ônus do autor fazer prova de fato constitutivo de seu direito conforme o ART. 333, I do
CC.
3. DOS PEDIDOS
B) A produção de todos os meios de prova em direito administrado nos termos do ART. 369 do
CPC;
C) A condenação e a aplicação de pena ao réu nos ditames dos artigos: 303, 304 e 305 do CTB;
D) A condenação por lesão corporal de natureza grave, conforme o ART. 129 § 1o, I, II, III do CP;
I) Da-se a causa o valor de R$ 7.000 (sete mil) reais, mais o pagamento do montante da pensão
dos lucros cessantes estipuladas pelo presente juíz.
Nestes termos,
pede deferimento
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ADVOGADO
OAB-MG