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Pós-Graduação em Crise e Ação Humanitária

Unidade Curricular: Trabalho Humanitário e Trauma

Caso 5: Pandemia Covid-19

Aluna: Amanda Alves de Freitas


Docente: Susana Gouveia

3 de maio de 2022
No âmbito da Unidade Curricular de Ação Humanitária e Trauma foi proposto a
realização de trabalho de acordo com um dos casos apresentados pela docente, pelo que
procedi à leitura e análise do caso 5. Assim, no primeiro ponto apresentei em que consiste o
apoio psicossocial. No segundo a preparação do profissional para assumir a realização do
trabalho humanitário. No terceiro ponto, expliquei em que consiste a intervenção social em crise.
Seguidamente, os modos e sugestões de atuação. Por último, explorei a questão especifica do
caso prático, neste caso, a população em condições de sem-abrigo.

1. APOIO PSICOSSOCIAL
O Quadro de Referência de Apoio Psicossocial 2005 – 2007 da Federação
Internacional define apoio psicossocial como “um processo de facilitar a resiliência entre
indivíduos, famílias e comunidades [permitindo às famílias recuperar do impacto das crises e
ajudá-los a lidar com tais eventos futuros]. Respeitando a independência, dignidade e
mecanismos de enfrentamento de indivíduos e comunidades, apoio psicossocial promove a
restauração da coesão e infraestrutura social” (Centro de Referencia para el Apoyo Psicosocial
de la Federación Internacional, 2009, p. 25).

De acordo INEE (2018) o Apoio Psicossocial refere-se aos “processos e ações que
promovem o bem-estar holístico das pessoas no seu mundo social. Inclui o apoio dado por
familiares e amigos” (INEE, 2010a, p. 121 cit in. INEE, 2018). O Apoio Psicossocial tem como
objetivo ajudar as pessoas a recuperar depois de uma crise que desestruturou as suas vidas e
para melhorar a sua capacidade de voltar à normalidade depois de experimentar efeitos
adversos.

Ao técnico de intervenção psicossocial cabe combater o stress vivido por pessoas em


situação de vulnerabilidade e risco social em contextos de catástrofes e emergências complexas
(Marques, 2020). O seu desempenho apresenta configurações distintas em função da sua
inserção no sistema de saúde, mas independentemente dos diferentes contextos de intervenção,
e indo ao encontro dos objetivos do Plano Nacional de Preparação e Resposta à Doença pelo
coronavírus COVID-19 da DGS, deve-se (Santos & Guadalupe, 2020):
• Avaliar os fatores psicossociais interferentes na saúde de pessoas, grupos e
comunidades com especial atenção a grupos e situações identificadas como de risco e
vulnerabilidade;
• No apoio à continuidade de cuidados de saúde e outros serviços essenciais;
• Na manutenção da confiança e segurança da população, através da implementação de
medidas baseadas na melhor evidência.

O apoio psicossocial tem um papel essencial, baseado no apoio dado para que as
comunidades se protejam através do distanciamento físico e da solidariedade social. As
principais funções podem incluir: garantir que os mais vulneráveis sejam incluídos no
planeamento e na resposta; organizar comunidades para garantir que itens essenciais, como
alimentos e água potável, estejam disponíveis; defender nos serviços sociais e em ambientes
políticos que os serviços se adaptem, permaneçam abertos e proactivos no apoio às
comunidades e populações vulneráveis (FNAS, 2020).

2. PREPARAÇÃO
Em contexto de uma crise sanitária e de saúde pública, acredito que o primeiro passo
para a realização de uma intervenção bem-sucedida seja a preparação psicossocial do próprio
trabalhador humanitário, de modo a garantir o seu bem-estar e assim, posterior robustez
emocional para lidar com a situação pandémica.
Assim, de acordo com o Guia para Profissionais na Resposta à COVID-19 , realizado
pelo IASC, o profissional deve estar atento aos sinais de stress e de acordo com a necessidade
de cada um, realizar algumas das seguintes sugestões: manter-se atualizado, com informações
precisas sobre a Covid-19; comer bem, dormir o suficiente e fazer exercícios; fazer atividades
que gosta; ter 5 minutos do dia para conversar com amigos ou familiares; discutir com os colegas
sobre o bem-estar no trabalho; estabelecer rotinas diárias; ser realista sobre o que pode ou não
controlar (ex.: situações fora do controlo – como o governo responde à Covid-19, como os outros
se comportam, alguém perder o emprego, alguém com Covid-19 morrer) (IASC, 2020a).

3. INTERVENÇÃO SOCIAL EM CRISE


No que toca à intervenção social em crise, a OMS (2003) sugere o exercício de
algumas atividades: incentivar a aplicação de algumas medidas pré-existentes para que o
indivíduo confronte o acontecimento de forma positiva; estabelecer e divulgar um fluxo contínuo
de confiança; dar informações credíveis sobre a emergência; desenvolver um esforço para
estabelecer a segurança física da população.

Considerando que o exercício da intervenção se organiza por fases, as etapas da


intervenção em catástrofe acontece da seguinte forma: na fase inicial da intervenção é
necessário estabelecer o contacto com o utente para perceber a gravidade da situação, deixando
o indivíduo expressar os seus sentimentos. Após ter sido alcançada a sua segurança, a
prioridade é fornecer apoio, escutar e estar atento às necessidades imediatas do utente. O
fundamental é, através da informação recolhida junto dos utentes, poder compreender qual o
problema principal, é identificar prioridades, de modo que seja possível fixar tarefas tanto para o
assistente social como para o utente. Segue-se a etapa do desenvolvimento das tarefas que irá
resolver os problemas específicos da situação atual e permitir assim ao sujeito retomar o controlo
da sua vida. Para o efeito, devem os profissionais devem promover as competências de
recuperação das pessoas afetadas. A fase final - a de avaliação - tem por base a revisão de tudo
o que foi feito até ao momento, prestando especial atenção às tarefas realizadas, metas
alcançadas e mudanças produzidas (Golan, 1978, cit. in Viscarret, 2007 cit in. Erra & Mouro,
2011, p. 45).

4. ATUAÇÃO
De acordo com a IASC (2020b), para ajudar, devemos em primeiro lugar, aprender
sobre a Covid-19. Neste sentido, devemos:

• Obter informação sobre a Covid-19: usar fontes de informações confiáveis, como a


Organização Mundial de Saúde (OMS) ou a sua autoridade nacional de saúde (no caso
português, a Direção-Geral de Saúde (DGS); aprender como a doença é transmitida e
como permanecer saudável e evitar a propagação da mesma; aprender sobre riscos,
sinais e sintomas de infeção, bem como o que fazer caso tenha contato com alguém
com sintomas ou confirmação laboratorial de Covid-19, ou caso fique doente; aprenda
como, no âmbito da saúde mental, os indivíduos podem responder às crises no seu
contexto.
• Fazer o levantamento de serviços e apoios disponíveis: para indivíduos que
necessitem de auxílio adicional para enfrentar a situação em termos emocionais, sociais
ou práticos, é necessário levantar informações de contato dos recursos existentes,
incluindo serviços de saúde mental, serviços sociais, entrega de alimentos, acesso a
serviços de saúde e o apoio do governo; descobrir quais ferramentas de comunicação
estão disponíveis para prestar apoio remoto às pessoas, tendo em vista os diferentes
níveis de acesso (por exemplo, idioma, competências, deficiências); em cenários
humanitários, estudar os serviços interagências (idealmente atualizados com
considerações de acesso no contexto da Covid-19).
• Saber quais os protocolos de segurança: aprender e seguir os protocolos
recomendados para evitar a disseminação da infeção, incluindo lavagem das mãos,
distanciamento físico e quarentena, conforme necessário; ter em consideração que o
técnico ou a pessoa ajudada pode não apresentar sintomas, mas, ainda assim, estar
portando e, possivelmente, transmitindo a Covid-19 a outras pessoas; verifique se
existem EPIs disponíveis e aprender quando e como usá-los.

Assim, a intervenção psicossocial pode basear-se através dos seguintes princípios


de ação (orientados pelos Primeiros Cuidados Psicológicos) (IASC, 2020b):

• Observar: tomar todas as precauções de segurança necessárias para proteger a si


mesmo e aos demais do risco de infeção. Por exemplo, comunicar-se remotamente (por
telefone ou a uma distância segura) ou usar EPIs ao interagir diretamente com outras
pessoas; entender como o contexto específico muda a forma de abordagem dos PCP
(por exemplo, o que é possível em condições de confinamento ou aglomeração
excessiva, disponibilidade de serviços básicos e encaminhamento) e ajustar para o
idioma e a cultura locais; caso a comunicação seja apenas remota, é necessário
questionar como é possível saber se alguém está em sofrimento, sem que haja contato
presencial. Por exemplo, deve-se prestar atenção especial a sinais, como mudanças no
tom de voz, pensamentos negativos, silêncio persistente, rotinas irregulares entre outros;
identificar os indivíduos que, provavelmente, precisarão de atenção especial (pessoas
com sinais de infeção respiratória ou em outros condições como por exemplo, em
distanciamento social ou em condições de adensamento excessivo ou impossível, por
exemplo, ausência de água/sabão), ou grupos possivelmente vulneráveis ou
marginalizados.
• Escutar: procurar manter contato com seus entes queridos, amigos e outras pessoas
em isolamento, como vizinhas pessoas idosas; explicar às pessoas que, embora não
possa se aproximar delas ou tocá-las, pode ouvi-las e importar-se com o que elas sentem
(é possível transmitir calma e solidariedade pela linguagem corporal e pelo tom de voz);
validar e ajudar as pessoas a normalizarem sua resposta emocional; • não forçar
ninguém a discutir eventos angustiantes, caso não queiram, mas esteja disponível para
ouvir de forma empática, caso o assunto seja levantado por eles; ao entrar em contato
para saber como estão pessoas em quarentena, ou entregar a eles alimentos e
suprimentos, deve-se aproveitar para oferecer apoio, comunicando-se a uma distância
segura; proporcionar oportunidades para que as pessoas em isolamento, em quarentena
ou hospitalizadas mantenham contato com seus entes queridos por telefone, conversas
de áudio ou vídeo on-line ou outros meios seguros disponíveis.
• Aproximar: saber qual é o seu papel e o que pode e não pode fazer; ajudar as pessoas
a identificarem seus mecanismos positivos de enfrentamento e quem são as pessoas
solidárias na vida delas; conectar alguém doente a um profissional de saúde para
realização de testes, rastreamento de contatos e encaminhamento; conectar a fontes
confiáveis de informações; tentar conectar as pessoas a comunidades espirituais ou
outros conselheiros confiáveis, de formas seguras, se solicitado.

Assim, dentro destas medidas, reforça-se mais uma vez a importância de apoiar os
utentes através da escuta ativa. A IASC (2020a, p. 20) considera que “ouvir é a parte mais
importante na comunicação de apoio. Em vez de oferecer conselhos de imediato, permita que
as pessoas falem ao seu próprio ritmo e ouça-as atentamente, para que possa compreender
verdadeiramente a situação em que se encontram e as suas necessidades, possa ajudá-las a
sentirem-se mais calmas e consiga oferecer-lhes a ajuda adequada”.

Neste sentido, deve-se oferecer ao utente toda a nossa atenção, ouvindo


verdadeiramente as suas preocupações e com cuidado, mostrar respeito e empatia, usando
frases como "compreendo o que está a dizer" e reconhecendo quaisquer perdas ou sentimentos
difíceis que a pessoa partilhe "sinto muito por ouvir isso", “parece uma situação difícil" (IASC,
2020a).

É ainda de grande relevância destacar a disponibilização de informações ou itens


básicos aos utentes, de modo a evitar a desinformação. Deve-se, neste sentido, utilizar uma
linguagem clara e concisa, que será facilmente compreendida; certificar que se utiliza palavras
apropriadas à idade e maturidade; evitar utilizar qualquer jargão ou linguagem técnica; fornecer
informação proveniente de fontes fidedignas, como a Organização Mundial de Saúde, procurar
ter materiais escritos nas línguas mais relevantes, com suporte visual; quando necessário, tenha
um tradutor presente; se não souber alguma coisa, devemos ser honestos em vez de tentar
adivinhar (IASC, 2020a).

5. POPULAÇÃO VULNERÁVEL: SEM-ABRIGO


No caso do Covid-19, chama-se especial atenção à vulnerabilidade. Apesar da infeção,
no contexto da Pandemia provocada pelo Coronavírus não distinguir as condições
socioeconómicas dos indivíduos, a pobreza é sempre um fator de risco que não pode ser
ignorado. Motivo pelo qual a mobilização da sociedade tem que ter sempre em consideração a
condição social da população a proteger (Opitz, et al., 2020).

De acordo com o Plano Global de Resposta Humanitária à Covid-19, realizado pela


ONU, indivíduos em situação de sem-abrigo são indicada enquanto um dos grupos populacionais
mais afetados e em risco devido à Covid-19. Assim, “(...) estas pessoas carecem de recursos
económicos suficientes para aceder aos cuidados de saúde, vivem em áreas remotas ou têm
dificuldades em se mover. Podem ser negados ou não dispostos ou incapazes de aceder a
cuidados de saúde, ou não pode haver uma cobertura sanitária adequada no local onde vivem.
O medo de ser estigmatizado ou discriminado pode complicar como, se ou onde são capazes de
aceder aos cuidados de saúde. O aumento das restrições de circulação devido ao COVID-19
pode agravar estes desafios existentes. Alguns não recebem informações adaptadas, acionáveis
ou compreensíveis para se protegerem da contaminação e carecem de redes de apoio social
para os ajudar (...) vivem frequentemente em ambientes lotados que carecem de instalações
sanitárias, hídricas e sanitárias adequadas para prevenir a contaminação e a propagação do
vírus. A capacidade dos governos para lhes prestarem serviços básicos pode também ser
severamente minada, com os recursos a serem redistribuídos para outros grupos (...) (ONU,
2020, p. 16).

Na abordagem psicossocial com pessoas em situação de sem-abrigo é relevante ter


em consideração a multidimensionalidade dos problemas, permitindo encontrar soluções
adaptadas aos casos concretos, de acordo com o trabalho efetuado por uma equipa
multidisciplinar. Neste sentido, deve ser feito uma avaliação de risco e promovido o devido
encaminhamento quando necessário (acompanhamento, aconselhamento e orientação para a
obtenção dos cuidados de saúde necessários, procura ativa de emprego, obtenção de apoios
sociais e no acesso a habitação permanente junto das entidades competentes) (Provedor de
Justiça, 2021).
CONCLUSÂO
Neste cenário, enquanto voluntário de uma organização humanitária, com formação
em Psicologia e em concreto na área da intervenção psicossocial em crise e catástrofe, e tal
como já foi indicado ao longo da análise do caso, é fundamental existir uma preparação do
interventor humanitário, garantindo assim que o seu bem-estar físico e psicológico permitam
exercer o trabalho de forma hábil e responsável.

A informação mostra-se como uma das principais ferramentas no combate à pandemia,


através do acesso às informações disponibilizadas pela OMS e pela Direção-Geral de Saúde.
Nesta situação seria muito importante recorrer a fontes fidedignas de informação, para que todo
o trabalho realizado siga as orientações e recomendações estabelecidas pelos agentes de
saúde.

A abordagem aos utentes deve ser cuidada e empática, respeitando os seus limites,
preocupações e medos, procurando esclarecer da melhor forma possível todas as suas dúvidas.
Por outro lado, acredito que devemos, da mesma forma, comunicar quando não conseguimos
dar respostas a determinada questão, sendo, neste sentido, a intervenção guiada por uma
relação de honestidade e transparência.

Assim, o ponto de partida seria o reconhecimento das fragilidades que o individuo


possa apresentar, bem como os problemas existentes, a desmistificação de alguma
desinformação relativa à Covid-19, a identificação dos recursos existentes (habilidades, valores,
interesses, crenças, recursos, realizações e aspirações das pessoas), as forças (ex.:
identificação de familiares e amigos), prevendo o acompanhamento e evolução das situações
que possam existir.

Esta perspetiva está intimamente relacionada ao conceito de Empowerment, como o


processo de ajudar indivíduos, famílias, grupos, organizações e comunidades para aumentar sua
forças pessoais, políticas e socioeconómicas (Zastrow, 2017). Segundo Pinto (1998, p. 252) cit
in. Pinto C. (2013, p. 51) empowerment define-se como um processo de reconhecimento, criação
e utilização de recursos e de instrumentos pelos indivíduos, grupos e comunidades, em si
mesmos e no meio envolvente, que se traduz num acréscimo de poder psicológico, sociocultural,
político e económico que permite a estes sujeitos aumentar a eficácia do exercício da sua
cidadania. Os utentes podem ser capacitados ao nível pessoal (mudança de padrões de
pensamento, sentimento e comportamento), ao nível interpessoal (gerenciar relacionamentos de
forma mais eficaz) ou ao nível ambiental (mudar a forma de interagir com sistemas maiores)
(Gutierrez, Parsons, & Cox, 2003 cit in. Walsh, 2013).

Concluindo, a intervenção deve ser orientada para a garantia do bem-estar do utente,


apostando a sua atuação numa visão holística para a resolução dos problemas que possam
existir, acreditando sempre na mudança, autonomização, capacitação dos indivíduos,
promovendo a sua autodeterminação.
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