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“A Engenharia de Produção e as novas tecnologias produtivas: indústria 4.0, manufatura aditiva e outras abordagens
avançadas de produção”
APLICAÇAO DA ANÁLISE
ERGONÔMICA DO TRABALHO DO
SOLDADOR
avançadas de produção”
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XXXVII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO
“A Engenharia de Produção e as novas tecnologias produtivas: indústria 4.0, manufatura aditiva e outras abordagens
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1. Introdução
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2. Ergonomia
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metálicas, das quais superfícies se tornaram plásticas ou liquefeitas, por ação de calor ou de
pressão, ou até mesmo de ambos.
A soldagem pode ser dividida em três grandes classes: Soldagem por fusão (as partes
são fundidas por meio de energia elétrica ou química, sem aplicação de pressão); soldagem
por pressão (as partes são colescidas e pressionadas uma contra a outra); brasagem (as partes
são unidas por meio de uma ligação metálica de baixo) e ponto de fusão (neste método a
metal base não é fundido). (AGOSTINHO, VILELLA e BUTTON, 2004).
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A unidade tem por objetivo a venda de peças de ferro, geralmente peças para
tratores, carros e motos. Conta com um total de 16 funcionários (incluindo proprietário).
Sendo 05 na área de solda, 6 na montagem, e 4 na área de usinagem. Todos os empregados
são homens, pois o trabalho é considerado extremamente pesado. Em relação ao grau de
escolaridade, todos tem segundo grau variando de incompleto a completo.
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horas por semana, tem duas horas de almoço, porém trabalham em período de hora extra,
quando não conseguem atender a demanda, utilizam inclusive o horário de almoço, quando
necessário.
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Esta atividade precisa ser repetida várias vezes ao dia, causando esforço repetitivo,
ressaltando que não há pausas para o trabalhador descansar entre uma peça e outra, no
processo de soldagem. Verificou-se que os operários faziam uso de alguns EPI’S, mas não
todos. Eles usavam luva de couro e bota de proteção com solado isolante, porém não
utilizavam magotes, blusão de soldador, aventais, touca de soldador e protetor auricular. Pode
se constatar que os componentes deste posto de trabalho, não são ergonomicamente corretos,
embora utilizem alguns EPIs.
Durante o processo de soldagem o trabalho fica exposto ainda aos riscos físicos:
ruído, temperatura, radiação não ionizante. Riscos químicos: fumos e gases provenientes da
soldagem. Riscos de acidente: Possibilidade de quedas, pouco espaço para locomoção, pois
apresenta muitos obstáculos e possibilidade de choque elétrico. Risco ergonômico: postura
curvada em razão de assentos não adequados e não reguláveis.
A empresa apresenta boa iluminação, possui vários pontos de luz, porém uma parte
da tarde, o sol reflete em cima dos postos de trabalho. Além da exposição ao sol, o ambiente
não conta com ventilação e nem com resfriamento, o que o torna quente e desagradável,
mesmo sendo aberto, devido à natureza da atividade exercida, gerar altas temperaturas. Outro
problema é quanto ao nível de ruídos, pois as máquinas utilizadas no local geram um barulho
muito alto, causando incômodo e sensação de zumbido para os trabalhadores no final do dia.
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Assentos reguláveis e
Trabalhador passa muito tempo Pode ter dores nas costas e
confortáveis para os
sentado com a postura curvada problemas de coluna
trabalhadores
Uso de macacões
específicos para a
atividade;
Vestimentas Inadequadas; Lesões na pele devido a
Uso de óculos
respingos de soldas;
Falta de utilização do EPI; especiais, protetores
Danos auriculares, visuais e auriculares ideias,
Exposição a Riscos Físicos,
respiratórios, lesões na máscaras específicas,
Químicos e de Acidentes.
pele, excesso de retirada de obstáculos
transpiração; do fluxo de produção e
adequação do
ambiente com sistema
de ventilação
adequado.
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Transpiração excessiva,
aumentando assim a
umidade do corpo, o que Ventilação do
Exposição do Sol em uma parte
pode ocasionar choques ambiente com
do dia
elétricos. aparelhos ventiladores.
Danos na pele a longo
prazo.
5. Considerações Finais
O planejamento e a organização das instalações de um posto de trabalho são de suma
importância para a empresa e para o trabalhador. Um posto de trabalho adequado pode
proporcionar benefícios na saúde dos trabalhadores e como consequência economia para a
empresa, em termos de indenização por acidentes de trabalho. Assim como aumento na
produtividade, uma vez que o trabalhador executa suas tarefas em um ambiente
ergonomicamente adequado seu desempenho tende a melhorar.
Sendo assim, conclui-se que na parte ergonômica ainda há muito a contribuir, porém
se as sugestões propostas forem atendidas, já será um grande avanço, em especial, se os
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6. REFERENCIAS
IIDA, Itiro. Ergonomia: Projeto e Produção. 2º edição. São Paulo: Edgar Blucher, 2005.
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