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XXXVIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO
“A Engenharia de Produção e suas contribuições para o desenvolvimento do Brasil”
Maceió, Alagoas, Brasil, 16 a 19 de outubro de 2018.
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1. Introdução
Uma das fatias de mercado mais importantes dentro da indústria da construção civil é o setor
de produção de materiais e estruturas de aço. Este setor passou por uma grande modificação
ao longo do tempo devido ao advento da tecnologia, uma vez que, antes, tais estruturas e
materiais eram produzidos manualmente, e hoje em dia a maior parte do processamento destes
é feito de forma automática, cabendo ao trabalhador apenas atividades como fornecimento de
matéria-prima à máquina, controle de qualidade, manutenção etc.
Este setor possui inúmeros riscos ao trabalhador, principalmente pelo fato de trabalhar com
cargas pesadas, rígidas e que necessitam de etapas de processamento que envolvem altas
temperaturas, como por exemplo as de soldagem. Todo processo que envolva a interação
homem-máquina, ou até mesmo processos que envolvam atividades relativas a setores como o
de serviços, necessitam de estudos ergonômicos com o intuito de averiguar as condições de
trabalho, adaptando-as ao homem e assim, garantido conforto e consequente aumento na
produtividade.
Segundo Lida (2005) a ergonomia possui diversas definições, todas elas ressaltando o caráter
interdisciplinar e o objeto de estudo, que é a interação entre o homem, a máquina e o
ambiente. E de acordo com a definição proposta pela a Associação Brasileira de Ergonomia, a
ergonomia pode ser entendida como “o estudo das interações das pessoas com a tecnologia, a
organização e o ambiente, objetivando intervenções e projetos que visem melhorar, de forma
integrada e não dissociada, a segurança, o conforto, o bem-estar e a eficácia das atividades
humanas” .De acordo com a Norma Regulamentadora 17 (NR-17) que trata sobre as questões
da ergonomia, “As condições ambientais de trabalho devem estar adequadas às características
psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado”.
O objetivo deste estudo é realizar uma análise ergonômica do trabalho, no posto de trabalho
mais crítico de uma empresa que produz materiais e estruturas de aço, situada na cidade de
Campina Grande – PB, fornecendo um diagnóstico dos danos ao trabalhador decorrente da
atividade que é executada, e propondo soluções baseadas no diagnóstico obtido e no estado da
arte das metodologias utilizadas.
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2. Referencial teórico
2.1. Fatores humanos no trabalho
O levantamento dos fatores humanos e das condições de trabalho permitem conhecer o perfil
dos trabalhadores e identificar as condições de realização do trabalho. Com isso, muitas
medidas poderão ser adotadas objetivando o aperfeiçoamento dos métodos e das técnicas de
trabalho, assegurando condições mais confortáveis, seguras e saudáveis ao ser humano e,
consequentemente, aumentando a produtividade e a qualidade do trabalho (Sant’anna &
Malinovski, 2002; Fiedler, 1998; Minetti, 1996; Grandjean, 1982).
A monotonia, a fadiga e motivação são três aspectos muito importantes que devem ser
observados na produtividade do trabalhador. A monotonia e a fadiga estão presentes em todos
os trabalhos e, quando não podem ser eliminados, podem ser controlados e substituídos por
ambientes mais interessantes e motivadores. (MOTTA, 2007)
2.1.1. Fadiga
Segundo Grandjean (1998), a fadiga está relacionada a uma capacidade de produção
diminuída e uma perda de motivação para qualquer atividade. Diversos fatores se combinam
para converter-se nesse efeito de perda reversível da capacidade de realizar tarefas do
organismo. Fatores fisiológicos que envolvem a intensidade e duração do trabalho, fatores
psicológicos como a monotonia, a falta de motivação e o relacionamento social com
supervisores e colegas de trabalho, e finalmente os fatores ambientais (iluminação, ruídos,
temperaturas).
No caso do posto de trabalho escolhido (produção de treliças), o esforço físico é alto devido a
força constante que é empregada na retirada do material não conforme da máquina. Os fatores
psicológicos estão presentes na repetitividade da atividade, o que é agravado pelos fatores
ambientais como alto ruído, devido a máquina moldar e cortar os vergalhões de aço. O piso e
layout da fábrica não são adequados ao maquinário, o que gera riscos de acidente pois as
engrenagens da máquina ficam expostas sem nenhuma proteção.
2.1.2. Monotonia
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Grandjean (1998) afirma que as condições que desencadeiam o surgimento dos estados de
monotonia são: atividades repetitivas de longa duração, com mínimo grau de dificuldade, mas
sem possibilidade de desligar-se mentalmente de todo do trabalho; tarefas de observação de
longa duração, pobre de estímulos, com a obrigação de atenção permanente. Em geral, a
monotonia resulta em fadiga e falta de motivação. Segundo o autor, essas três consequências
do trabalho caminham juntas, sendo causa e efeito uma da outra, que é o caso da desenvolvida
pelo trabalhador analisado, onde este faz as mesmas operações durante 7 horas do dia.
2.1.3. Motivação
Para motivar um trabalhador é necessário fazer uma análise individual, conhecer suas
habilidades, suas aspirações, seus problemas e seu meio social. Com essas informações, é
possível saber quais necessidades a empresa deve suprir para motivá-lo no trabalho. Uma
motivação bem-sucedida pode conseguir um desempenho bem acima da média. Essa
motivação pode vir de diversas maneiras, com maiores desafios, maior participação, mais
responsabilidades, realização e reconhecimento. (SILVA FILHO et al. 2007)
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De acordo com Iida (2005), posto de trabalho pode ser considerado como a menor unidade
produtiva, geralmente envolvendo um homem e o seu local de trabalho. Entre os vários
enfoques de análise do posto de trabalho, destaca-se mais o de caráter ergonômico, no qual se
observa o homem como centro das atenções.
Segundo Santos et al. (2013) os projetos ergonômicos voltados para os postos de trabalho
objetivam melhorar a relação entre o homem e a máquina, fazendo com que este não sofra os
impactos do trabalho, consequentemente, obtendo melhor rendimento operacional.
Cada componente do posto de trabalho deve ter sua própria adequação ergonômica, onde deve
adaptar-se às características anatômicas e fisiológicas dos seres humanos, principalmente no
que se refere aos sistemas musculoesqueléticos e ópticos. (RIO E PIRES, 2001)
Para Iida (2005) o trabalhador, muitas vezes, assume posturas inadequadas na realização das
tarefas, sendo as três principais situações: em trabalhos estáticos que envolvem posturas
paradas por longos períodos de tempo, em trabalhos que exigem muita força, e naqueles que
exigem posturas desfavoráveis.
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Após a identificação das posturas, o critério sobre o qual a avaliação foi embasada referiu-se
ao desconforto percebido pelo trabalhador. Para tal, fez-se o uso de uma escala distribuída em
quatro valores cujos extremos eram: “ausência de desconforto, não exigindo cautela no
momento” e “ postura considerada ruim, ocasionando desconfortos e podendo propiciar danos
à saúde, caso não seja corrigida rapidamente”.
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Foi desenvolvido para que pudesse ser aplicado sem a necessidade de equipamentos de
medição, utilizando apenas prancheta e caneta. Neste método o corpo é dividido em dois
grupos: A) braço, antebraço e punho; e B) pescoço, tronco e pernas. As posturas são
enquadradas de acordo com as angulações entre os membros e o corpo, obtendo-se escores
que definem o nível de ação a ser seguido, quanto maior a pontuação recebida, maior a
indicação de uma postura prejudicial.
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3.3.3. Inspeção
Quando a máquina está desregulada, ou quando a matéria prima apresenta alguma
desconformidade isso afeta o processo, o que acaba gerando uma treliça retorcida ou
quebrada, necessitando atenção constante do operário para que inconformidades não passem
despercebidas. A inspeção é feita de forma visual pelo próprio operador da máquina.
Após a aplicação deste questionário, foram contabilizados cinco pontos, sendo possível
afirmar que as condições biomecânicas são ruins, indicando que o operador tem alto risco de
desenvolver lombalgia e risco moderado de desenvolver Tenossinovites e DORT, como
mostrado no Quadro 3 abaixo.
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Quadro 3 - Questionário n° 02
Tipo Pontos totais Interpretação
Avaliação simplificada das condições
5 Condição biomecânica ruim
biomecânicas de um posto de trabalho
Fonte: Os autores (2018)
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A atividade 4, retirada de produtos não conformes, foi considerada crítica pelos dois métodos,
sendo sugerido correções o mais rápido possível. A alta pontuação se justifica pela ação do
operário de retirar as treliças e depositá-las em local de difícil acesso, visto que, cada treliça
pesa em média 15 kg. Somado a isto, o trabalho é feito totalmente em pé, e as outras
atividades devem ser feitas concomitantemente com a retirada da peça, pois a máquina não
para. As demais atividades requerem observações e modificações, sendo poucas as que não
necessitam de intervenção.
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O piso no posto de trabalho não é adequado, visto que, o local de operação da máquina se
encontra elevado, fazendo com que o colaborador tenha dificuldade em alcançar os comandos
e realizar as suas atividades de forma confortável, assim, para suprir este déficit, o próprio
operário adaptou um pallet de madeira próximo à máquina para que conseguisse ficar em uma
altura mais adequada para a realização da atividade. O pallet, além de não ser fixo, é frágil e
não possui uma superfície homogênea, pois é composto de várias vigas de madeira, como
pode ser visto na Figura 2.
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Outro risco identificado foi o ergonômico, uma vez que o trabalhador passa toda sua jornada
de trabalho em pé, sobre um piso inadequado, com posturas incorretas e incômodas
decorrentes da forma como executa sua atividade, pois necessita, com frequência, extrair as
treliças que forem classificadas como não conforme. Como agravante na realização desta
atividade, o colaborador necessita fazer movimentos bruscos e inconvenientes, devido ao peso
das treliças e ao péssimo acesso ao local onde as peças não-conformes são depositadas.
O risco físico detectado está presente no ruído da máquina e do ambiente (oriundo de
máquinas situadas no entorno do posto de trabalho em estudo), que excedeu o nível de 100
dB. Este risco é agravado pelo descaso do trabalhador no uso da proteção auricular, com o
argumento de que o mesmo não surte efeito.
A aplicação da AET foi realizada a partir de uma visita in loco, entrevista com o operador da
máquina, fotografias e pela observação da equipe que estava realizando o estudo.
A atividade 1 e 2 são feitas de maneira sequencial, assim, as ações que melhoram a atividade
2 possuem efeitos similares na execução da atividade 1. Desta forma, propõe-se que, de
imediato, seja projetado um equipamento de proteção coletiva que enclausure a máquina, o
qual possua um sistema abre-fecha fácil e prático o suficiente para não atrapalhar quando se
fizer necessária uma manutenção. É imprescindível também a construção de um piso fixo de
cimento que substitua o pallet, para que o trabalhador possa executar suas atividades em uma
posição mais segura e confortável. Visando tornar mais fácil e prático o controle da máquina,
sugere-se uma redução da altura do painel, bem como a alteração na disposição dos botões,
evitando que algum seja acionado acidentalmente.
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não conformes, podendo apenas arrastá-las para a bancada, facilitando assim a forma de
trabalho nas duas últimas atividades que compõem o processo.
A conscientização sobre a necessidade dos EPI’s precisa ser reforçada, para que os operários
utilizem durante toda a jornada de trabalho. Por último, mas não menos importante, é
necessário que sejam colocadas sinalizações de segurança, uma vez que, foi perceptível pelos
pesquisadores a ausência destas ao longo de todo o setor de produção de treliças.
5. Considerações finais
O objetivo deste estudo foi analisar ergonomicamente um posto de trabalho no qual foi
identificado preliminarmente como o mais crítico dentro de uma fábrica do ramo metalúrgico.
A importância desse estudo se evidencia a medida em que o operador não se sentia
confortável na execução das suas atividades, por consequência, impactava negativamente no
seu rendimento e na perda de sua motivação para o trabalho.
Baseado na análise detalhada do posto de trabalho, segundo o questionário Bipolar e os
métodos OWAS e RULA, as atividades em estudo oferecem riscos preocupantes, pois, à
medida que o método ia se tornando mais detalhado, os resultados que antes apresentavam
como ações necessidades de mudanças futuras, passaram a demandar mudanças mais
imediatas, assim, corroborando com o resultado do questionário bipolar e as queixas de dores
do trabalhador de que a condição ergonômica no posto de trabalho é ruim.
As sugestões de melhorias foram dadas considerando as condições físicas e econômicas da
empresa, sendo possível perceber que o enclausuramento da máquina de solda, o piso fixo de
cimento, o projeto do novo painel de comando e a bancada anexa à máquina são medidas que
não exigem altos gastos da empresa e que trazem inúmeros benefícios, tanto em termos de
saúde e segurança para o operário, quanto em produtividade para a empresa.
Tendo em vista tudo que já foi apresentado no decorrer deste trabalho é cabível citar que há
uma lacuna na conscientização do operador, assim como também do empregador acerca da
ergonomia. Sugere-se então que sejam desenvolvidas análises ergonômicas em empresas, mas
que os resultados sejam apresentados aos operadores para que possam mudar sua postura no
âmbito de suas atividades diárias, dando a eles informações para que possam fazer
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modificações no método de trabalho quando este se mostrar ineficaz e colocar em risco sua
saúde.
6. Referências
ABERGO. Associação Brasileira de Ergonomia. O que é Ergonomia? Disponível em:<
http://www.abergo.org.br/internas.php?pg=o_que_e_ergonomia>. Acessado em 10 de março de 2018.
COUTO, Hudson de Araújo. Ergonomia aplicada ao trabalho: o manual técnico da máquina humana. Vol
1. Belo Horizonte: Ergo Editora, 1995.
CHAFFIN, D.B., ANDERSON, G.B.J. e MARTIN, B. J. Biomecânica ocupacional. Belo Horizonte: Ergo,
2001.
DUL, J., WEERDMEESTER, B. Ergonomia Prática. Tradução de Itiro Iida. 2. ed. São Paulo. Edgard Blücher,
2004.
Grandjean E. Fitting the task to the man: an ergonomic approach. London: Taylor & Francis; 1982. 379p.
GRANDJEAN, Etienne. Manual de Ergonomia: adaptando o trabalho ao homem. 4 ed. Porto Alegre:
Bookman, 1998.
IIDA, Itiro. Ergonomia: projeto e produção. São Paulo: Edgard Blücher, 2005.
Minetti L.J. Análise de fatores operacionais e ergonômicos na operação de corte florestal com
motosserra[tese]. Viçosa: Universidade Federal de Viçosa; 1996.
SANTOS, M. H. R. et al. Análise de postura e carga através dos métodos OWAS e NIOSH em uma fábrica
de sorvetes no sul do Brasil. In: ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO. 33 . 2013.
Salvador, BA.2013
VIDAL, M. C. Guia para Análise Ergonômica do Trabalho na empresa: Uma metodologia realista,
ordenada e sistemática. Rio de Janeiro: Editora Virtual Científica, 2008.
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