O documento discute os preconceitos sociais em relação às pessoas com autismo. Afirma que embora o autismo seja mais conhecido, há desinformação que leva a estigmas e discriminação. Explica que o autismo varia em graus e manifestações entre indivíduos, e que as dificuldades experienciadas dependem também do apoio recebido e do estilo de vida da pessoa. Conclui que é preciso combater a ignorância sobre o autismo para promover a inclusão dessas pessoas.
O documento discute os preconceitos sociais em relação às pessoas com autismo. Afirma que embora o autismo seja mais conhecido, há desinformação que leva a estigmas e discriminação. Explica que o autismo varia em graus e manifestações entre indivíduos, e que as dificuldades experienciadas dependem também do apoio recebido e do estilo de vida da pessoa. Conclui que é preciso combater a ignorância sobre o autismo para promover a inclusão dessas pessoas.
O documento discute os preconceitos sociais em relação às pessoas com autismo. Afirma que embora o autismo seja mais conhecido, há desinformação que leva a estigmas e discriminação. Explica que o autismo varia em graus e manifestações entre indivíduos, e que as dificuldades experienciadas dependem também do apoio recebido e do estilo de vida da pessoa. Conclui que é preciso combater a ignorância sobre o autismo para promover a inclusão dessas pessoas.
O autismo ou transtorno do espectro autista, um termo amplo, refere-se a
um transtorno do neurodesenvolvimento que envolve o desenvolvimento de várias funções do nosso cérebro na infância. Não existe uma causa única que explique o autismo e isso ainda está sendo pesquisado. Sabemos hoje que existem influências genéticas que podem estar envolvidas na causa, assim como questões ambientais, prematuridade, certos medicamentos usados na gravidez, histórico familiar, mas ainda está sendo pesquisado. Pessoas com TEA muitas vezes têm dificuldades com a capacidade de falar, se adaptar e aprender. De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), os principais déficits estão na linguagem e no desenvolvimento socioemocional.
Embora a consciência da existência do autismo seja comum, muitas
pessoas sabem pouco sobre a condição. É comum reproduzir as cognições e comportamentos que a sociedade tem com TEA de forma muitas vezes discriminatória. Isso porque há uma desinformação de que as pessoas com autismo são reduzidas ao seu status, incompetência e dependência. Com isso, a inclusão social torna-se mais difícil para os integrantes desse setor.
O preconceito começa daí. O primeiro passo é negar o que a mãe vê e
infelizmente a sociedade também é muito preconceituosa no sentido de pensar: ah, não parece autista e autismo não é assim. O autismo tem um espectro que varia muito de um indivíduo para outro e muitos conseguem se adaptar bem, ter família, ter emprego, muitos são inteligentes que é outra coisa a se desmistificar. Não é que os autistas tenham dificuldades de aprendizagem, para medir, pelo contrário, há uma diferença enorme. Outro estigma que existe é que uma pessoa autista não consegue se comunicar com as pessoas e isso não é verdade, pois existem vários níveis de dificuldade.
Com certeza existem alguns obstáculos. No entanto, não se pode
generalizar e concluir que todos com TEA são iguais. Existem diferentes níveis de autismo e viver com essa condição varia de acordo com o funcionamento da pessoa, que pode ser: alta - prejuízos leves, que não necessariamente impedem a pessoa de estudar, trabalhar ou se relacionar; média - nesse caso, há necessidade de auxílio para realizar algumas atividades diárias, como por exemplo tomar banho ou preparar uma refeição; baixa - as dificuldades são mais graves e, por isso, o paciente costuma necessitar do auxílio de especialistas ao longo da vida.
A experiência e o desenvolvimento de uma pessoa com TEA são diferentes,
e cada pessoa tem seus próprios detalhes. Nesse sentido, a personalidade autista depende não apenas de sua condição, mas também de seu modo de vida, de seus relacionamentos etc. Além disso, um diagnóstico de TEA pode significar habilidades especiais, como aprendizado visual, concentração e atenção aos detalhes e excelente memória.
Infelizmente, nem todos querem informações sobre o autismo, que afeta
pacientes com TEA que sofrem estigma e até discriminação. Muitas pessoas consideram as crianças autistas como desobedientes e sem educação, o que leva à exclusão da sociedade.
Muitos autistas não exercem seu direito de receber atendimento adequado
em primeiro lugar em bancos, loterias, supermercados ou caixas de farmácias, etc. A razão para isso é simples: em geral, um autista de grau 1, ou seja, que não precisa de um cuidador para realizar suas atividades diárias e caminhar sozinho nessas áreas, não será visto como uma pessoa que precisa de cuidados em primeiro lugar. A vergonha de ser questionado e receber escrutínio judicial pelos funcionários dessas instituições ou pessoas que estão lá pelo mesmo motivo faz com que essas pessoas prefiram abrir mão desse direito. No entanto, isso é muito problemático. Em primeiro lugar, porque não é à toa que os autistas têm direito à atenção nas linhas mais importantes. Diversas questões inerentes ao autismo fazem com que isso seja necessário, como por exemplo: O excesso de estímulos sensoriais torna a permanência em locais movimentados extremamente incômodos, podendo sobrecarregar o autista e desencadear crises de ansiedade, por exemplo; as dificuldades em lidar com as situações sociais também são comuns nos autistas e, igualmente, são gatilhos para desconfortos e crises.