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Autismo Leve
Saiba quais são os sintomas e como diagnosticar o Transtorno de Espectro Autista de grau 1

O que é o autismo leve?

O Transtorno de Espectro Autista (TEA) de grau 1 é conhecido como “autismo leve”. Embora não seja um
diagnóstico correto da Medicina, é uma expressão bastante popular, mesmo entre profissionais de saúde,
para descrever uma pessoa com alterações leves do espectro do autismo, que consegue fazer quase todas
as atividades diárias como se comunicar, ler, escrever e ter cuidados básicos, de forma independente.

Uma vez que os sintomas desse subtipo de autismo são bastante sutis, muitas vezes acabam sendo
identificados apenas por volta dos 2 ou 3 anos de idade, quando a criança começa a ter maior interação com
outras pessoas e a realizar tarefas mais complexas, podendo ser observados pelos familiares, amigos ou
professores.

Uma criança autista, ainda que em um grau leve, pode enfrentar muitos obstáculos, e muitas vezes se sentir
deslocada nas relações e na vida escolar. Também é comum que algumas crianças autistas tenham algumas
comorbidades, como o transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), que interfere na
capacidade de concentração, e o transtorno opositor desafiador (TOD), que pode tornar mais difícil a tarefa
de reconhecer a autoridade dos professores e acatar suas orientações.

A única forma para confirmar o diagnóstico é consultando um pediatra ou um neuropediatra, para que possa
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avaliar o comportamento da criança, assim como os relatos dos familiares e pessoas próximas.

No entanto,
Rede devido ao receio de um diagnóstico errado numa criança, a constatação definitiva pode demorar
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vários meses para ser confirmada depois que os pais ou cuidadores identificam os primeiros sinais. Por esse
motivo, vários peritos indicam que, caso exista suspeita, se inicie intervenções precoces para a área do
comportamento afetada (por exemplo, a linguagem), fundamentais para o desenvolvimento da criança e seu
bem-estar futuro.

Quais
Blog são os sintomas do autismo leve?

Os sintomas característicos do "autismo leve" ou Transtorno do Espectro Autista de nível de suporte 1 podem
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abranger uma destas 3 áreas:
Problemas na comunicação: um dos sinais que pode indicar que a criança tem autismo é
ter problemas em se comunicar com outras pessoas, como não conseguir falar
corretamente, dar uso indevido às palavras ou não saber se expressar utilizando palavras.

Dificuldades na socialização: outro sinal muito característico do autismo é a existência de


dificuldades para socializar com outras pessoas, como dificuldade para fazer amigos, para
iniciar ou manter uma conversa ou mesmo mirar as outras pessoas nos olhos.

Alterações de comportamento: crianças com autismo têm muitas vezes alterações ao


comportamento que seria esperado de uma criança sem autismo, como ter um padrão
repetitivo de movimentos e fixação por objetos.

De forma geral, algumas das características do autismo que podem ajudar no seu diagnóstico são:

Relacionamento interpessoal afetado

Riso inapropriado

Não olhar nos olhos

Frieza emocional

Poucas demonstrações de dor

Gostar de brincar sempre com o mesmo brinquedo ou objeto

Dificuldade em focar-se numa tarefa simples e concretizá-la

Preferência por ficar sozinho do que brincar com outras crianças

Não ter, aparentemente, medo de situações perigosas

Ficar repetindo palavras ou frase em locais inapropriados

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V quando é chamado pelo nome como se fosse surdo

Acessos de raiva
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Dificuldade em expressar seus sentimentos com fala ou gestos

Autistas leves podem não ter alterações no nível da inteligência, mas serem extremamente sensíveis a
mudanças inesperadas.

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O que pode causar o Autismo Leve?

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As causas que provocam o autismo ou TEA são desconhecidas. A complexidade desse transtorno e o fato de
que os sintomas e severidade podem variar (Espectro), provavelmente são quadros resultantes da
combinação de diferentes genes. Alguns problemas genéticos acontecem espontaneamente e outros são
herdados.

De fato, estudos sugerem uma herdabilidade muito alta, mais ainda quando se considera a presença de
traços do Espectro Autista numa mesma família. Em muitas delas, parece haver um padrão de autismo ou
deficiência relacionados, apoiando ainda mais a tese de que esses transtornos têm uma base genética.

Apesar de nenhum gene ter sido identificado como causador de autismo, pesquisadores estão procurando
mutações do código genético que as crianças com autismo possam ter herdado. Estudos recentes indicam
também que o autismo não é regido apenas por causas genéticas.

A suposição é que fatores ambientais que tenham impacto no desenvolvimento do feto, como stress,
infecções, exposição a substâncias químicas tóxicas, complicações durante a gravidez, desequilíbrios
metabólicos podem levar ao desenvolvimento do autismo.

Dentro dos fatores ambientais, pesquisadores detectaram uma maior importância para o risco de TEA dos
fatores ambientais individuais, que incluem complicações durante o nascimento, infecções maternas ou a
medicação que se recebe antes e após o nascimento, face aos fatores ambientais partilhados pelos
familiares.

Como tratar o Autismo Leve?

O "autismo leve" não é uma doença e, por isso, não é uma condição que precise ser curada. Com a
estimulação adequada, o tratamento de fonoaudiologia, nutrição, terapia ocupacional, psicologia e educação
correta e especializada, a pessoa com "autismo leve" consegue atingir elevados níveis de desenvolvimento.

Psicoterapia

Sessões de fonoaudiologia

Acompanhamento pedagógico

Essas medidas irão ajudar a criança a se desenvolver e a interagir melhor com os outros. A maioria dos
autistas necessita de auxílio para a realização de algumas tarefas, mas, com o tempo, é capaz de adquirir
independência
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seu grau de comprometimento, principalmente da linguagem, apoio familiar e intervenção precoce.

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