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ILUMINAÇÃO
Agradecimentos
.:=·==-====="'"
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO 01
1.1. Luz visível e espectro eletromagnético 01
1.2. O olho humano 01
1.3. Visão e iluminação 02
1.4. Visão e comprimento de onda 03
1.5. Curva internacional de luminosidade relativa 04
1.6. Espectros luminosos e principais fontes 04
1.7. Estudo da cor 05
2. FÍSICA DA LUZ 09
2.1. Fluxo luminoso 09
2.2. Eficiência luminosa 09
2~3. Definição geral de fluxo e eficiência luminosa 10
2.4. Intensidade luminosa 10
2.5. Iluminamento ou iluminância 11
2.6. Luminância 13
2. 7.- Exemplos 18
2.8. Parâmetros característicos 20
2.9. Temperatura de cor 22
4. DIAGRAMAS FOTOMÉTRICOS 36
4.1. Diagramas polares 36
Tipos de distribuição 37
4.3. Diagramas isocandelas 38
4.4. curvas isolux 39
4.5. curvas de distribuição zonal 41
5. ILUMINAÇÃO DE INTERIORES 46
5.1. Método dos lumens 49
5.2. Expressão geral, tabelas 51
5.3. Método ponto por ponto 55
5.4. Método utilizando as curvas isolux 55
5.5. Iluminação indireta 55
6. ILUMINAÇÃO PÚBLICA 57
6.1. Introdução 57
6.2. Visão e iluminação . . . . . . . . . . . 57
6.3. Disposição usual das luminárias . . . . . . . . . . . . 59
6.4. Classificação das luminárias 60
6.5. Classificação das vias públicas 61
6.6. Cálculo da iluminação pública 64
8. BIBLIOGRAFIA 96
1. INTRODUÇÃO
1.1. LUZ VISÍVEL E ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO
RAIOS RAIOS
CÓSMICOS GAMA
V lSIVEL
AMA VERMELHO
Ul TRAV lO lETA VERDE LARANJA INFRAVERMELHO
250 300 350 ~00 450 500 550 600 650 700 750 1000 1500 2000 n.m-
Obs.: 1 nm = 10-9 m
Figura 1
,
IRIS
RETINA
NERVO ÓPTICO
Figura 2
1
recordação de algumas características do olho humano poderá ser
de utilidade. De acordo com a figura 2, a íris é um diafragma
regulável que quantifica a luz que incide na retina, situada no
lado oposto do globo ocular. O cristalino, agindo como lente
ajustável, deforma-se sob a ação de músculos, focalizando imagens
exatamente sobre a retina.
A retina contém terminações ópticas nervosas que transmitem
os estímulos ao cérebro. No centro da retina tem-se a fóvea
centralis 1 ponto de máxima sensibilidade. A retina e a fóvea
centralis são formadas por terminações nervosas celulares
denominadas cones e bastonetes de diferentes sensibilidades à
intensidade da luz e à frequência ou cor.
Os cones estão situados na fóvea, centro da retina e
decrescem nas regiões adjacentes, sendo os detetores da forma e
da cor 1 isto é, são os responsáveis pela Vlsao fotóptica,
deixando praticamente de funcionar a níveis muito baixos de
iluminação.
Os bastonetes permitem a visão em penumbra, escotóptica,
sendo que nesses níveis desaparece a sensação de cor. Esse
deslocamento da sensibilidade é conhecido por efeito Purkinje.
Tabela I
Idade Iluminação Relativa
20 1,00
30 1,08
40 1,22
50 1,43
60 1,74
70 2,16
2
outros fatores devem também ser considerados, como por
exemplo, a variação de visão entre indivíduos e a diminuição da
vlsao com a idade. Estudos realizados conseguiram medir a
variação média dessa diminuição, conforme a tabela 1.
kW
~m:t
14
12
lO
8
6
4
2
Figura 3
3
1.5. CURVA INTERNACIONAL DE LUMINOSIDADE RELATIVA
100
h
80
w c
~~
Ü)~
eo I \
o-
~~ 40 I \
:1/e....l
::::>W
....Ja:::
20 / 1\
/ \
380 460 540 620 700 n.m
Figura 4
nm nm nm
,.
CONTINUO RAIAS FAIXAS
Figura 5
4
o espectro contínuo é produzido por corpos aquecidos, em
geral, como o Sol, lâmpadas incandescentes, etc ..
o espectro de raias é característico da descarga em gases
rarefeitos. Faltam alguns comprimentos de onda em limites bem
definidos e estreitos, lâmpadas fluorescentes, por exemplo.
o espectro de faixas poderá ser obtido na descarga em gases
a altas pressões, como nas lâmpadas de sódio, mercúrio, etc ..
1.7.1. Introdução
100
LUMINOSIDADE
ao
RELATIVA %
60
FOTÓPTICA
20 VISÃO ESCOTÓPTICA
Figura 6
5
curva está construida baseada na v1sao fot6ptica, isto é, na
visão diurna. Sabe-se que em baixos niveis de iluminação 1 essa
curva fica deslocada para os comprimentos de onda menores, quando
as células da visão diurna (cones) deixam de funcionar, agindo
somente as células de visão noturna (bastonetes), isto é, visão
escot6ptica.
z
, 1,6
AZUL
ESTIWUlD VERDE
RELATIVO 1,4
4,2
1,0
VERMELHO
0,8
0,6
0,4
0,2
Figura 7
6
A soma desses três valores seria igual a unidade, isto é:
x+y+z 1
~----~-----/~-----v
I /
_______ I
...} /
/
Figura 8
X y
X = y =
X +y + z x+ y = z
z
z =
X +y + z
7
1.7.4. o Diagrama de cromaticidade
X= 0,3101
y = 0,3163
de acordo com a figura 9. 520 COMPRIMENTOS DE ONDA n.m
0,80
/
0,60
500
0,4
.... 670
.... J
Figura 9
X = 0,8425
y = 0,9154
z 0,0018, ou fazendo a conversão:
X
0,8425 = 0,4788
1,7597
0,9154
y = 117 597
0,5202
z = 0,0018 = 0,0010
1,7597
8
2. FÍSICA DA LUZ
2.1. FLUXO LUMINOSO
Fluxo Luminoso F
Fluxo Radiante p
9
2.3. DEFINIÇÃO GERAL DE FLUXO E EFICitNCIA LUMINOSA
dF = 685 K>.. dP
dP = f(Â) dÂ
co
'11 =
f o
f(Â) d/..
10
s
Figura 10
I = lim llF dF
~w-o llw dw
I = F (cd)
w
llF dF (lmjm2)
E = lim "'S =
~s- o t..:. dS
11
A unidade lúmen por metro quadrado é denominada lux (do
latim lux luz) . Se o iluminamento puder ser considerado
constante:
E = ~ (lux)
Figura 11
dS cos a
dw =
d2
12
-
Pela definição de intensidade luminosa:
dF
I=
dw
Logo:
dF = I dS cos a
d2
E= dF
dS
h d cos a
2.6. LUMINÂNCIA
13
direção considerada, figura 12, abaixo.
Figura 12
Logo:
lim D.I di
L
t::.s- o t:.s
lim
t::.s- o D.s cose
= dS6
L di cdjm2
dS
14
luminotécnicas, primeiramente com o iluminamento ou iluminância.
Na figura 13, tem-se uma fonte F, de luminância L, vista de
um ponto O, com superficie aparente s, normal à intensidade
luminosa I.
------~~o~--~---s
~--OLHO
Figura 13
A luminância, será:
I
L=
s
Logo:
15
Por definição:
(a) -
Logo:
E=Lw
8~
,,
\ .....
\
I
' '
.....
'
I '
\
\
S cosoL
.....
\I '-'s
\
Figura 14
16
A luminância vista em B será:
L = I 0 cosa = Lo
S cosa
F=4ni
4 1t I I
E= =
F ni pois, F= = ni
L= qE
17
onde q é o fator de luminância.
2.6.4. Contraste
2.7. EXEMPLOS
18
- Papel preto com 0,04 de reflexão e
iluminamento de 400 lux .................. . 5 nit
c = 3 . 1 0 5 km/ s = 3 . 10 17 nm/ s
logo:
3. 10 17
À = 600nm
5. 10 14
19
por 6 Watts dessa radiação ?
F 2360
I = = 187 I 8cd .
w 4n
I
E= co soe
Rz
8
6m cosa = = 0,8 logo
10
800
E=
100
0,8 = 6,4 lux
20
O fator de reflexão de alguns materiais, é dado abaixo, como
exemplo.·
a =
21
r+a+t=1
L= E r
1t
Como:
F
E lOOOlux
s
Vem:
L = 1 OOO X O , 9 5 = 2 7 1 ni t
1t
onde:
- F é o fluxo radiante em Watts,
- a constante,
- s é a superfície do corpo e
- T é a temperatura absoluta em graus Kelvin.
Por outro lado, o comprimento de onda da radiação de
intensidade máxima emitida é inversamente proporcional à
temperatura absoluta do corpo negro ou ÀT = K, onde K é o fator
22
de proporcionalidade, lei de Wien.
Pode-se pensar então, que a luz procedente de fontes
incandescentes seja comparada com radiações emitidas pelo corpo
negro. Aproximadamente o mesmo poderia ser feito para as fontes
de luz não incandescentes. A temperatura de cor de uma fonte é,
então, aquela na qual o corpo negro emite um fluxo luminoso, de
mesma intensidade que a fonte e comparativamente, com as mesmas
frequências básicas. Embora nas fontes de luz a radiação de
temperatura não seja perfeita, pode-se compará-las com o corpo
negro, que é considerado como padrão.
23
3. FONTES ARTIFICIAIS DE LUZ
FLUXO
EFICIÊNCIA
POTENCIA.
Figura 15
24
As bases das lâmpadas são designadas por letras de dois
tipos. Tipo E, Edison, são de rosca e B de baioneta. Além disso,
números designam a bitola ou tamanho dessas bases. As mais
conhecidas ssão E-27 e as E-40 são do tipo industrial, para
potências maiores.
As características mais importantes das lâmpadas
incandescentes, tais como vida, rendimento, fluxo e potência,
podem ser observadas pela figura 15. Essas características são
aproximadas, na prática, por exponenciais empíricas. Note-se
também na figura 15 que, uma diminuição na tensão nominal
acarreta um aumento de vida, com diminuição do fluxo.
=~--------------------------~~
Figura 16
25
3.1.5. Lâmpadas Projetoras
26
correto. Outros dispositivos auxiliares podem ser necessários,
como os ignitores ou dispositivos de partida.
Todos os tipos apresentam o fenômeno do efeito
estroboscópico, que em muitos casos poderá ser prejudicial.
A posição de funcionamento, especificada pelos fabricantes
deve ser respeitada.
Os tipos mais comuns de lâmpadas de descarga são baseados
em propriedades emissi vas do mercur1o e sódio, quando
vaporizados, em combinação com gases nobres e outros elementos
químicos que modificam a cor espectral.
c_______) ~L--------------------J~
qc==================J-b
Figura 17
ELETRODO DE PARTIDA
ELETRODOS PRINCIPAIS
I
{;{.
IGI'IITOR
(se necessorio)
TUBO DE IGNIÇÃO
Figura 18
27
De acordo com a figura 18, o tubo de ignição contém em seu
interior, além do mercúrio em estado líquido, um gás inerte, o
argônio. Entre o tubo de descarga e o bulbo externo 1 para
facilitar a convecção de calor, existe o nitrogênio.
Ligada a lâmpada, há uma descarga inicial entre o eletrodo
principal e o eletrodo de partida, pela ionização do argônio, que
provocará o aquecimento interno do bulbo e uma migração de
elétrons, produzindo uma luz amarelada. O aquecimento provocado
pela ionização do argônio vaporiza o mercúrio, tornando o
ambiente do tubo altamente condutor e ionizávél, estabelecendo
colisões entre os elétrons livres e os átomos do mercúrio,
produzindo luz, azulada. A radiação é parte visível, parte
ultravioleta, sendo a cor visível desagradável pois tem o
espectro deslocado para o verde amarelado. A correção desse
espectro pode ser feita pela pintura interna do bulbo 1 por
materiais compostos, excitáveis pelo ultravioleta. Assim,
utiliza-se atualmente o vanadato de ítrio que introduz a cor
vermelha, corrigindo o espectro visível. Além disso, é possível,
com a introdução de outros elementos na forma de iodetos
metálicos ou multivapores metálicos no tubo de descarga, melhorar
consideravelmente a distribuição espectral relativa e a
eficiência dessas lâmpadas. Os elementos utilizados são o índio,
tálio e o sódio.
Potências fabricadas: 80, 125, 250, 400, 700, 1000, 2000
watts.
Vida média: 12000 horas
Eficiência: 40 a 60 lmjW.
Utilização: bastante extensa conforme se poderá notar,
abaixo.
Lâmpada VM, vanadato de ítrio:
28
faixas, respectivamente:
UV A - 310 a 400 nm
UV B - 280 a 310 nm
UV C - 100 a 280 nm
29
Lâmpadas fluorescentes de cátodo quente
REATOR ,,
BORNES
Figura 19
Figura 20
30
Nas lâmpadas fluorescentes de partida rápida, o elemento de
partida é o próprio reator, especial, de acordo com a figura 20.
Quando ligado gerará uma alta tensão nos filamentos com um tempo
para início de descarga que poderá levar de 1 a 2 segundos. Com
a passagem da corrente no interior da lâmpada, a tensão cai para
o valor nominal. Tanto no tipo convencional de reator, como no
reator para partida rápida, a estabilização da descarga é feita
graças a queda de tensão introduzida pelos reatores após a
ignição.
Figura 21
Lâmpadas fluorescentes PL
31
Figura 22
ELETRODOS
...
NITROGENIO
TUBO DE
DESCARGA BUBO
Figura 23
32
Potências fabricadas: alta pressão: 70, 250, 400, 1000 W
Eficiência: alta pressão: 100 lmjW
Vida média: 15000 a 24000 horas
Utilização: Baixa pressão: siderúrgicas, fundições,
pedreiras, avenidas de tráfego rápido,
túneis, passagens de nível, cruzamentos,
pátios, minas, parques e jardins;
Alta pressão: todas da baixa pressão mais
ferrovias, estaleiros, aeroportos, cons-
trução civil.
Temperatura de cor: 2100~
Figura 24
33
substituem com muita vantagem as lâmpadas incandescentes comuns
pois as mistas de 160 e 250 W possuem base E= 27, idênticas as
convencionais, sendo de uso geral.
INCANDESCENTES
Potência Fluxo Luminoso
w 120 v (1m) 220 v
40 465 400
60 780 670
75 1020 890
100 1460 1280
150 2380 2100
200 3300 2950
300 5150 4750
500 9400 8400
1000 20200 18800
1500 31500 30000
FLUORESCENTES
Potência Tipo Fluxo Luminoso
w (1m)
15/33 900
15/54 800
20/33 BF 1120
20/54 LD 1000
40/33 BF 3000
40/54 LD 2550
65/33 BF 5000
65/54 LD 4000
110/33 BF 8700
110/54 LD 7600
34
MISTAS HALÓGENAS
Potências Fluxo Luminoso Potências Fluxo Luminoso
160 3000 500 9500
250 5500 1000 22000
500 12500 1500 33000
2000 44000
VAPOR DE MERCÚRIO SÓDIO ALTA PRESSÃO
125 6300 250 23000
250 13500 400 43000
400 23000 1000 93000
700 40000
1000 55000
MULTIVAPORES METÁLICOS FLUORESCENTES PL
250 20000 5 250
400 28000 7 400
1000 80000 9 600
2000 190000 13 900
35
Consiãerando as intensidades luminosas de um conjur:xo
:~2pada L ia, no espaço, essas intensidades serão
~e:p~esentaãas por Uina superfície complexa. Em outras palavras"
a supe~fície complexa serã o lugar geométrico das intensidades
"' Seccionando a superfície complexa e projetando as
secções em planos obtêm-se as representações planares das
versas grandezas fotomêtricas.
POLJI..RES
Figura 25
36
180"'
Figura 26
/X'
/
_1./
I
/x
Figura 27
onde:
37
I
I
Figura 28
Muitos fabricantes incluem nesses diagramas as porcentagens
de luz direta e indireta.
500 cd
Figura 29
38
A projeção sobre um plano das linhas isocandelas, segundo
o método de Benford é a figura 30. Esse diagrama também pode ser
chamado de projeção senoidal.
ISOO
800 cd
~H-+-I+Inf-t--f'<...t"";'l-1 000 cd
~~çj~~~~~~l500cd
Figura 30
39
R
h
Figura 31
LUX
m
d
Figura 32
wx LUX
I. X
Figura 33
40
itolux
1\0
plano
Figura 34
Figura 35
Tem-se:
E= dF lux
dS
I =
E ou dF I dS
y2 r2
41
Da figura 35,
dS = 21l rl
dS = 2nr sen e dl
dl = rd e
Substituindo,
dF = 21l I sen ede
Em um intervalo el, ~:
e1
F e e
( I' 1)
= 2n Imê.( sen 8cJ.8 = 2n Im (c os 8 1-cos 8 2 )
2
ou
42
Tabela II
eI 6z K
oo 10° 0,0954
10° 20° 0,2835
20° 30° 0,4629
30° 40° 0,6282
40° 50° 0,7744
50° 60° 0,8472
60° 70° 0,9926
70° 80° 1,0579
80° 90° 1,0911
é igual a:
43
O ângulo sólido entre 5° e 355° equivalente a uma rotação do
eixo vertical de 10°, contém menos fluxo luminoso que.· o ângulo
sólido compreendido entre 90° e 100°, equivalente a rotação
abrangendo ângulos 260° e 270°, também, pois:
F 0°-10° = 5,96%
44
F 2ao- 3ao = 15,27%
F 3 ao - 4 ao = 9, 4 2%
Somando:
F total = 152%
1009'olm.
80
60
40
1/
j
20
v
v o
0° 2CP 4d' 6CP 80° loCP 12!)0 140° 160° 18CP
Figura 38
45
5. ILUMlNAÇÃO DE INTERIORES
INTRODUÇÃO
46
Tabela III.
47
do fundo da tarefa, conforme tabela IV abaixo.
Tabela IV.
caracterís-
tica da ta- PESO
refa e do
observador
-1 o +1
idade < 40 anos 40 a 55 anos > 55 anos
velocidade sem importante crítica
e precisão importância
refletância
do fundo da > 70 ~
o 30 a 70 ~
o < 30 %
tarefa
Tabela V.
48
I Tarefa I Peso I
< 40 anos -1
'
Velocidade -1
Refletância o
Total -2
F = ES
49
coeficiente de utilização como função dos parâmetros notáveis:
Logo:
onde k é indice do local, sendo por sua vez função das dimensões,
ou seja:
c.l
k
h ( C+l)
3c.l
k =
2n(c+l)
50
5.2. EXPRESSÃO GERAL, TABELAS
F= E.S.d
Tfu
5.2.1. Depreciação
Tabela VI.
51
Tabela VII.
Tabela VIII.
52
Nota: Os números 751, 731 .. , etc representam os índices de
reflexão de tetos, paredes e pisos, nessa ordem.
5.2.3. Exemplo
K = c.l 20.10 a 31 O
h ( c+l) 2,25(20+10)
d = 1,10
1Ju = 0,57
F = 5 OO • 2 O • 1 O . 1, 1 a 18 6 4 4 O lm
0,57
Número de lâmpadas:
N = 186440 a 47 lâmpadas
4000
53
5.2.4. critérios de Espaçamento Minimo
onde:
onde:
5.2.5. Exemplo
Logo:
54
Observação: É importante, por vezes, considerar o comprimento
físico das luminárias em relação ao espaçamento. No exemplo, cada
luminária tem 1,60 m de comprimento.
55
SANCA
Figura 39
56
6. ILUl\fiNAÇÃO PÚBLICA
6.1. INTRODUÇÃO
iõC
]
Figura 40
57
pedestre poderá ter, em determinadas circunstâncias, luminância
igual a do pavimento, ficando praticamente invisível.
o desconforto visual resultante de grandes diferenças de
luminância entre a fonte e o campo circunjacente, pode ser tão
grande a ponto de causar cegueira momentânea.
Os sistemas de iluminação pública atuais são projetados de
maneira a reduzirem a um mínimo o deslumbramento com luminárias
de grande superfície aparente, emissão de luz em ângulos sempre
inferiores a 80°, a partir da vertical (facho concentrado) e
maior altura de suspensão. A luminância uniforme do pavim~nto
reforça o efeito de silhueta e diminue o desconforto visual, em
velocidade, conforme a figura 41.
,..
LUMINANCIA
ELEVADA
BAiXA
LUMINÂNCIA
Figura 41
Figura 42
58
Outro exemplo de adaptação do olho às diferentes
luminâncias do ambiente, juntamente com os efeitos de
deslumbramento, pode ser notada na entrada e saída de túneis
longos, em dias claros. Na entrada de um túnel, se incorretamente
iluminado, a adaptação do olho da região de alta luminosidade do
dia, para uma região de baixíssima luminância no interior do
tunel pode levar um tempo durante o qual o motorista estarã
praticamente cego. Na saída do túnel, o mesmo fenômeno ocorrerã,
em sentido inverso.
o o o
-·-·-·-·-----------·-·-·-
Unilateral - Vias de até 9 metros.
o
o o
Zigue-zague ou altérnaaa - vias de até 20 metros.
o o o
o o o
Oposição - Vias com mais de 20 metros.
Figura 43
59
6.3.2. Espaçamento Entre Luminárias
Figura 44
d ::; 5 h
Tabela IX
60
A IES (EUA) classifica as luminárias segundo a tabela 10,
Tabela X
Concentrado 25 cd 100 cd
Difuso 50 cd 200 cd
Aberto
A Vias Rurais
c Vias urbana
Tabela XI
61
Leve: ruas residênciais médias,
Tabela XII
62
Tabela XIII
63
Tabela XIV
6.4.1. Exemplo
64
CORREÇÃO
.Altura de Fator de
montagem (m) correção
9,0 0,61
8,5 0,68
8,0 0,76
7,5 0,87
7,0 1,00
6,5 1,16
6,0 1,36
5,5 1,62
5,0 1,86
IH 3H 4H
Figura 45
65
e) Escolhendo-se os afastamentos entre postes, é possível
compor as isolux determinando as curvas resultantes. As curvas
resultantes dariam uma visão total dos iluminamentos da via.
6.6.2. Exemplo
Logo:
23000
E 5,06lux
1000
Figura 46
66
Considerando-se que:
e,
= ( I )
hunitaria
Tem-se:
. a
6.6.3. Exemplo
67
1H 2H 3H 4H 5H
Figura 47
Figura 48
68
Considerando-se a figura 49, o iluminamento vertical, no
ponto P, sobre um plano normal ao plano Zh seria:
Figura 49
Evx =
z X
cosa: = cosp = ----
6.6.5. Exemplo
69
C[
Figura 50
Solução - Os ângulos são:
8
cosa = : o 1524
logo:
tanp = 12
5
logo:
I - 1000 cd
logo:
6300
I = 1000 .
1000
= 6300cd
70
Daí:
1
E= 6300 . cos 2 58 3 "" 14 31 ux
I I
82
F.U
x.l
u - fator de utilização
1 - largura da via
Figura 51
71
/ ~ FlUA
COEF.
DE
I
/
UTIUZACÃQ
Iv
Iv
j
......- --
LAD<
CALC ADA
v AELACÃO L- o ou o
h h
Figura 52
0,5 0,5
0,4 ,/
/
/ /
LAD i'II.IA
VLA 00 I'I'A
0,2 / ~ J
I
O,!
~
CALCAI
H
"\ O
Figura 53
I
H 2H
O,I
~
LAOO
CALC M
5O"
"" '\V
30"
Figura 54
O" 30" 'l!t:P 9 O"
6.6.7. Exemplo
Logo:
72
Uc""0,10
UR "" 0, 36
Logo:
Logo:
73
posição do observador, em relação a um ponto x, visando,
conforme a figura 55.
Figura 55 Figura 56
Recomendações da CIE referente ao nível e a distribuição de
luminâncias, segundo a tabela 13, são o resultado da necessidade
de métodos mais precisos para o cálculo de iluminação pública.
O principal problema com o método das isolux é que a medida
ou o cálculo do iluminamento horizontal é artificioso, isto é ,
não corresponde a realidade em relação ao olho humano por não
considerar as reflexões das vias em relação ao ângulos de visada.
Supondo um observador em uma via, visando um ângulo variável
de 60 a 160 metros e considerando a altura do olho a 1,5 metros
do piso (por ser a altura média de um motorista sentado), de
acordo com a figura 56, o ângulo de visada é da ordem de 1°' no
sentido longitudinal. Em sentido transversal o observador, em
relação a luminária, terá a possibilidade de ampla variação na
percepção das luminâncias, especialmente em curvas.
Pode-se medir as luminâncias, em relação ao observador,
entre 60 e 160 metros, para um dado tipo de luminária e
pavimento, obtendo-se um diagrama de isoluminâncias segundo a
figura 57.
·-·-·-~
f6o m
Figura 57
74
É evidente que dependendo do tipo de luminária e do
revestimento da via será obtido um diagrama de isoluminâncias.
A padronização dos tipos de revestimento das vias associada aos
tipos de luminária dariam um resultado com excelente aproximação.
Por proposta da CIE 1 os pavimentos podem ser classificados
como Ru Rn 1 Rrn e RN. A classe Rn é a de reflexão aproximadamente
difusa, válida para asfalto e concreto.
Note-se também que a parte do diagrama da figura 57,
realmente importante está a direi ta da luminária pois é que
"refletirá 11 para o observador. O plano vertical que passa pelo
observador e pela luminária, paralelo ao eixo da via é chamado
de plano referência.
Um dos métodos de cálculo de iluminação por luminância
propõe para expressão da luminância média a expressão:
F
TlL lx
0,4r------+------+-----~------~
o H 2H 3H
Figura 58
75
observador 1 ou seja:
76
7. ILUMINAÇÃO POR PROJETORES
7.1. INTRODUÇÃO
7.2. CLASSIFICAÇÃO
e = D 2tan ~
77
Figura 59
Figura 60
Esse projetor atende à definição dada anteriormente para
ângulo, diâmetro de facho, etc.
Figura 61
3. Com um plano axial de simetria e assimétrico no plano
vertical, figura 62.
Figura 62
h.
~ za ~
Figura 63
79
a h sen 2 8
2 cos 2 8 - sen 2 ~
Ãngul o de facho ~
1
12 angulo de
facho~
2
A
B
Figura 64
80
7.4. ILUMINAçÃO DE EDIFÍCOS, MONUMENTOS E OBRAS DE ARTE
Tabela XV
F= A.E
11
F
n =
F por projetor
81
7.5.2. Método da Intensidade Luminosa
Sabe-se que,
I ou
COS OC
H
=
Eh
D Ea
I
Eoc =
Porém:
Eh = Ea cosoc
Ev = Ea sena
Eh
v
h
Figura 65
I
Eh = cos 3 a
Hz
I
Ev = cos 2 oc sena
Hz
82
7.5.3. Exemplo
5m~I~~ ~----_
8m
10m
Figura 66
d = 1 O . tan 2 Oo = 1 O . O, 3 6 4
2
então:
logo:
83
adotando:
portanto:
I
7 1 ' 4 (1 0 ) 2 " 2 213 1 cd
(0,568) 2
1.5.4. Observação
lOI V
9 o•
8 oo , . . . . . ...... -...... > -...
7 00 / /v' /'-' / ' '' ''\
I 1 \I , 1 \I \
f \ \f
60C'
5()0
'\
--~---~-
I
t- -~--r----+-
Ij \
40" \ \ ;\ 1\ ,\ J
30
t::.V
"r---..
- ....... .......
....,_ r-. I-.
'
'.....
, / , / , 1 ,
~.-..~>:::::....:::''-1-~:;......:::,....._--::/:...."'..:::...+-...:.>~-..~--
/;
e
-- /
I
lv ...... .......
v
o 100 200 300 400 500 800 700 800
Figura 67
84
Tabela XVI
I Local I Lux I
Parques de estacionamento 50
Postos de gasolina 100
Postos de lubrificação 200
Cais de portos 90
Construção civil 100
Depósitos 100
Tabela XVII
I Esporte I Lux I
Basquetebol 100 a 500
Futebol 100 a 500
Tenis 100 a soo
Box 1000 a 5000
Piscinas 100
Pistas de corrida 100 a 200
Voleibol 100 a 200
F= ESd
11u
85
Da estimativa inicial calcula-se o número de projetores.
n = F I F por projetores
7.5.7. Exemplos
F = 50 · 3 0 · 50 Slri 214 2 8 5 lm
0,35
Figura 68
86
Adotando projetores com lâmpadas HPL N 400 w,
23. 000/projeto;ç,
214285
" 5 projetores
43000
7.5.7.2. Exemplo
Deseja-se calcular a iluminância em um quadro a óleo a
partir de lâmpada quartzo-halógena colocada no teto conforme a
figura 69 abaixo.
A lâmpada halógena, com refletor dicróico, tem 50 W de
potência, facho aberto 40°, intensidade luminosa no centro do
feixe 1500 cd, de acordo com a curva abaixo.
1,3m
cd
uoo
1,5m
000
30 20 &O O iO to 30
QUADRO i,5x1,5m
ANGULO(g~)
Figura 69
a = h a= 1,42 m; 2a = 2,84 m
2
87
b a b o 1 998 i 2b
Ea
1500 cos 2 45,7° = 182 lux
22
Figura 70
88
7.5.7.3. Exemplo
-r--
l·
()
12. m
o
6,40m
E
N
I
....E
-
- f--
E
N
u u
12. m
24m
J
cd/ 1000 m
~.e!
r\ ..... l;e
""' ~
\
r\
' '(
t
\
I\
'' I
..... r-- ~ l
Figura 71
89
lOm.
5,5
Figura 72
tana =
Logo:
90
15 + 11,3 = 26,3°
Então:
tan 26 3I
= 41 5 0,45
10
Logo:
10
d = 10,96 m
COS 24122°
y = d tan 15 = 10,96 x z 2, 9 m
Figura 73
91
e = 10,96. tan 40° = o, 196 - 9, 2
2e = 18,4 m
Área total 36 x 15 m.
ES!370lux
92
o
A
tan a = z
h
X
tan AB
h
tan CD = y
h.
Figura 74
7.5.7.4. Exemplo
' ! I 11 j
2CP
I
'
'
,
! • \ ~ I I ; I :X I jl I f I
j,
60 90 120 150 18C 2!C 240 cd
Figura 75
z 9,43 m
A
5
tan AB = = 0,417
12
Logo:
/\.
8
tan CD = o167
12
Logo:
A
CD 33,7°
94
Â
Para AB = 22,6° da curva polar, I= 25 cd/1000 lm.
Para êo = 33,7° da curva polar, I = 180 cd/1000 lm.
Logo a média no ponto P será 202 cdf1000lm
pode-se tirar que o ponto está sobre a isocandela de 200 cd. Logo
considerando como média 200 cd/1000 lm tem-se:
IP = 200 .
28000 = 5600cd
1000
tan a = 9,43 =
12
Logo:
Então:
28000
I 0 = 225 .
1000
= 6300 cd
95
8. BffiLIOGRAFIA
03. B.ARROWS, W.
Light Fotometry and Illuminating Engineering
McGraw-Hill, 1938.
08. IES
IES Lighting Handbook
V 1 Application Volume
V 2 Refference Volume
IES Society of North America, 1981.
96
1
Manual
H o
l de Lum ca
ioteca Técnica y Científica Phil He 1958.
ICAS
sta GE Internacional
sta Tecniques Philips
sta Internacional de Luminotécnia
1 TÉCNICOS
97