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Exemplos de figuras de sintaxe

Elipse: Omissão de um termo anteriormente enunciado ou sugerido na oração ou no contexto.


Exemplo: São indisciplinados, mas acredito que meus alunos serão aprovados. (Meus alunos são
indisciplinados, mas acredito que meus alunos serão aprovados).
Zeugma: Tipo de elipse que omite um termo anteriormente expresso.
Exemplo: Os adultos foram para o trabalho, as crianças, para a escola. (Os adultos foram para o trabalho, as
crianças foram para a escola).
Assíndeto: Figura de construção caracterizada pela omissão das conjunções coordenativas.
Exemplos: “A tua raça quer partir, guerrear, sofrer, vencer, voltar”. - Cecília Meireles. (A tua raça quer partir e
guerrear e sofrer e vencer e voltar).
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Polissíndeto: Caracteriza-se pela repetição enfática dos conectivos.
Exemplo: “E sob as ondas ritmadas/e sob as nuvens e os ventos/e sob as pontes e sob o sarcasmo/ e sob a
gosma e sob o vômito. - Euclides da Cunha.
Pleonasmo: Repetição de ideias com o objetivo de enfatizá-las. Difere-se do pleonasmo vicioso, considerado
um vício de linguagem.
Exemplo: Arregaçou as mangas e encarou de frente a situação. (“Encarar de frente” é uma redundância).
Silepse: Também conhecida como concordância ideológica. Pode referir-se ao gênero, número e pessoa.
Exemplo: Todos neste país somos importantes no combate à violência. (O verbo “somos” não está
concordando com o sujeito “todos”, no entanto, o verbo está concordando com a ideia nele implícita, já que o
falante se inclui entre aqueles que são importantes).
Hipérbato ou Inversão: Caracteriza-se pela troca da ordem direta dos termos da oração.
Exemplo: “Ouviram do Ipiranga as margens plácidas de um povo heroico o brado retumbante”. (As margens
plácidas do Ipiranga ouviram o brado retumbante de um povo heróico).
Anáfora: Caracteriza-se pela repetição de uma mesma palavra ou expressão no início de frases ou em versos
consecutivos.
Exemplos: “Era uma estrela tão alta!/ Era uma estrela tão fria!/ Era uma estrela sozinha/ Luzindo no fim do
dia”. - Manuel Bandeira. (Era uma estrela tão alta, fria, sozinha luzindo no fim do dia)."
Anacoluto: O anacoluto altera a sequência lógica da estrutura da frase por meio de uma pausa no discurso.
Exemplo: Esses políticos de hoje, não se pode confiar. (Numa sequência lógica, teríamos: “Esses políticos de
hoje não são confiáveis” ou Não se pode confiar nesses políticos de hoje.)
Atividade de Português
➢ Indique quais as figuras de sintaxe foram utilizadas nas frases abaixo.

1. Cansado estou eu.


2. Na rua, apenas crianças brincando.
3. Lavei, passei, arrumei, adormeci sem que desse por isso.
4. Vamos arregaçar as mangas, vamos à ruas, vamos lutar.
5. Falei, e expliquei, e conversei.
6. Estas provas, não sei o que dizer do resultado.
7. Todos aplaudimos a atuação.
8. A minha palavra não volta atrás.
9. Ela preferiu ficar em casa; ele, sair.
Exemplos de figuras de sintaxe
Elipse: Omissão de um termo anteriormente enunciado ou sugerido na oração ou no contexto.
Exemplo: São indisciplinados, mas acredito que meus alunos serão aprovados. (Meus alunos são
indisciplinados, mas acredito que meus alunos serão aprovados).
Zeugma: Tipo de elipse que omite um termo anteriormente expresso.
Exemplo: Os adultos foram para o trabalho, as crianças, para a escola. (Os adultos foram para o trabalho, as
crianças foram para a escola).
Assíndeto: Figura de construção caracterizada pela omissão das conjunções coordenativas.
Exemplos: “A tua raça quer partir, guerrear, sofrer, vencer, voltar”. - Cecília Meireles. (A tua raça quer partir e
guerrear e sofrer e vencer e voltar).
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Polissíndeto: Caracteriza-se pela repetição enfática dos conectivos.
Exemplo: “E sob as ondas ritmadas/e sob as nuvens e os ventos/e sob as pontes e sob o sarcasmo/ e sob a
gosma e sob o vômito. - Euclides da Cunha.
Pleonasmo: Repetição de ideias com o objetivo de enfatizá-las. Difere-se do pleonasmo vicioso, considerado
um vício de linguagem.
Exemplo: Arregaçou as mangas e encarou de frente a situação. (“Encarar de frente” é uma redundância).
Silepse: Também conhecida como concordância ideológica. Pode referir-se ao gênero, número e pessoa.
Exemplo: Todos neste país somos importantes no combate à violência. (O verbo “somos” não está
concordando com o sujeito “todos”, no entanto, o verbo está concordando com a ideia nele implícita, já que o
falante se inclui entre aqueles que são importantes).
Hipérbato ou Inversão: Caracteriza-se pela troca da ordem direta dos termos da oração.
Exemplo: “Ouviram do Ipiranga as margens plácidas de um povo heroico o brado retumbante”. (As margens
plácidas do Ipiranga ouviram o brado retumbante de um povo heróico).
Anáfora: Caracteriza-se pela repetição de uma mesma palavra ou expressão no início de frases ou em versos
consecutivos.
Exemplos: “Era uma estrela tão alta!/ Era uma estrela tão fria!/ Era uma estrela sozinha/ Luzindo no fim do
dia”. - Manuel Bandeira. (Era uma estrela tão alta, fria, sozinha luzindo no fim do dia)."
Anacoluto: O anacoluto altera a sequência lógica da estrutura da frase por meio de uma pausa no discurso.
Exemplo: Esses políticos de hoje, não se pode confiar. (Numa sequência lógica, teríamos: “Esses políticos de
hoje não são confiáveis” ou Não se pode confiar nesses políticos de hoje.)
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1. Cansado estou eu.
2. Na rua, apenas crianças brincando.
3. Lavei, passei, arrumei, adormeci sem que desse por isso.
4. Vamos arregaçar as mangas, vamos à ruas, vamos lutar.
5. Falei, e expliquei, e conversei.
6. Estas provas, não sei o que dizer do resultado.
7. Todos aplaudimos a atuação.
8. A minha palavra não volta atrás.
9. Ela preferiu ficar em casa; ele, sair.

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