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Gabriel Gomes
Gabriel Thiago
Barra Bonita
2022
Gabriel Gomes
Gabriel Thiago
2022
1 INTRODUÇÃO
Nessa pesquisa iremos analisar a obra I-Juca-Pirama e os Timbiras de Gonçalves Diaz, afim de
se aprofundar no conceito do índio em comparação à Carta de Pera Vaz de Caminha. A seguir
veremos um breve enredo sobre o autor e o livro, bem como seus personagens e o contexto
histórico, e em conclusão a nossa analise critica acerca de ambos os textos.
2 BIOGRAFIA
Deu romantismo ao tema índio e uma feição nacional à sua literatura. É considerado um dos
melhores poetas líricos da literatura brasileira. É Patrono da cadeira nº15 da Academia Brasileira
de Letras.
3 ENREDO E PERSONAGENS
Epopéia indianista inacabada de Gonçalves Dias, é uma narração dividida em uma introdução e
quatro cantos. É o ponto exato em que o mito do bom selvagem, constante desde os árcades,
acabou por fazer-se verdade artística, e o poemeto épico I-Juca Pirama – a mais acabada
realização do indianismo na poesia brasileira.
Nos poemas são narrados os feitos de guerreiros timbiras, principalmente do chefe Itajuba e do
jovem guerreiro Jatir. Altamente idealizados, estes índios falam apenas em valor, coragem,
guerra e honra, num mundo habitados por inimigos vis, piagas (pajés) sábios e guerreiros
valorosos. O autor usa e abusa de termos em tupi e do verso branco (sem rima). A obra Cantos
era composta dos primeiros quatro cantos de Os Timbiras. Gonçalves Dias não pôde concluir o
poema, pois antes disso faleceu num desastre.
4 CONTEXTO LITERARIO
Durante o Segundo Império havia uma grande preocupação entre o meio artístico e literário do
Brasil em compor uma epopeia a altura de Os Lusíadas, para que fosse o poema máximo
representante da nação. Muitos poetas se candidataram a fabricarem tal poema, em 1856
Gonçalves de Magalhães publicara A Confederação dos Tamoios, Gonçalves Dias talvez porque
não quisera ficar atrás do seu amigo e conterrâneo lançara no ano seguinte Os Timbiras na
Alemanha. O poema apareceu dedicado À majestade do muito alto e muito poderoso príncipe o
Senhor D. Pedro II, Imperador constitucional e defensor perpétuo do Brasil, segundo Gonçalves
havia sido uma promessa feita ao Imperador. Dom Pedro II por sua vez estava disposto a pagar
uma boa quantia ao poeta que realizasse um poema que representasse a nação, do outro lado do
oceano, os literatos Europeus também alimentavam a ideia de um poema nacional brasileiro.
5 CONCLUSÃO.
Ao analisarmos o livro Juca Pirama e os Timbiras de Gonçalves Dias notamos uma importante
identidade nacional idealizada na visão dos intelectuais brasileiros que perceberam uma
oportunidade de se “defenderem” da vista europeizada implantada pelos portugueses.
O livro gonçalviano define os indígenas como heróis, espécies de cavaleiros medievais europeus
com algumas características nacionais, tirando os holofotes da visão “selvagem”, como no
cântico I:
“No meio das tabas de amenos verdores,
O livro gonçalviano define os indígenas como heróis, espécies de cavaleiros medievais europeus
com algumas características nacionais, tirando os holofotes da visão “selvagem”, como no
cântico I:
Notamos características da selva brasileira, ao mesmo tempo que suas tribos são descritas como
feudos “armados” de bravos cavaleiros com gritos de guerra e prontos para defender seus
interesses com suas claras descrições: rudes, severos e sedentos de glória.
O livro mostra que o nome de um índio é irrelevante como de um escravo grego, características
similares as descritas no Odisseia.
Percebemos que de certa maneira mesmo ao criar uma obra romântica sobre os índios brasileiros
numa tentativa de realçar a identidade nacional, o autor “apela” para características e pontos de
vista europeus, como os descritos acima. Comparação que podemos observar na Carta de Pero
Vaz de Caminha trazendo características do que seria necessário numa vida europeia e que tanto
falta para os selvagens tribais.
Ao mesmo tempo que notamos uma grande diferença ao tratar o índio como uma pessoa árdua,
heroica e gentil. Diferente da visão selvagem da carta.
Notamos características da selva brasileira, ao mesmo tempo que suas tribos são descritas como
feudos “armados” de bravos cavaleiros com gritos de guerra e prontos para defender seus
interesses com suas claras descrições: rudes, severos e sedentos de glória.
O livro mostra que o nome de um índio é irrelevante como de um escravo grego, características
similares as descritas no Odisseia.
Percebemos que de certa maneira mesmo ao criar uma obra romântica sobre os índios brasileiros
numa tentativa de realçar a identidade nacional, o autor “apela” para características e pontos de
vista europeus, como os descritos acima. Comparação que podemos observar na Carta de Pero
Vaz de Caminha trazendo características do que seria necessário numa vida europeia e que tanto
falta para os selvagens tribais.
Ao mesmo tempo que notamos uma grande diferença ao tratar o índio como uma pessoa árdua,
heroica e gentil. Diferente da visão selvagem da carta.
Referencias
I-Juca Pirama, de Gonçalves Dias: análise e resumo da obra- Cltura Genial- Rebeca Fuks
Doutora em Estudos da Cultura
I – Juca Piramaautor- Educação.Globo
Gonçalves Dias: biografia, obras e melhores poemas- Toda Materia