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Prezados,
Bom dia!
Há localidades remotas, nas quais há baixo faturamento, pouca procura por parte da
população e, tabeliães sem condições de manter o labor notarial. Em nossa
atividade de realizar contato com as diversas serventias de atribuição notarial em
todo o território nacional, nos deparamos com locais onde a serventia funciona em
um "puxadinho" dentro da residência do tabelião. Ou casos nos quais é praticamente
impossível o contato com a serventia, uma vez que todo o estado passa por
dificuldades de comunicação.
Creio que, diante de situações como essas, a extinção da serventia é uma solução,
com seu arquivo sendo assumido por outra serventia. Ou ainda, como acontece em
alguns casos, a assunção pelo Estado, das atividades.
A Lei 10.506/2002 assim previu, mas o CNJ disse que não: há igualmente e
também a necessidade de submissão às provas.
Ao que tudo indica, seja por cautela ou por obediência ao CNJ, os tribunais
têm bem observado a Resolução 81.
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Vamos instigar o debate no Fórum:
Em nosso caso discutido, a remoção também é forma de provimento derivado
e difere do ingresso inicial em uma determinada carreira pública? Como
sabido, em outras atividades jurídicas a remoção não depende de concurso de
provas e títulos, conforme se verifica em critérios de remoção para
magistrados, membros do Ministério Público, Delegados de Polícia, servidores
públicos etc.
Como bem explicado por Diogo de Figueiredo Moreira Neto, a remoção no meio
notarial é uma forma de movimentação horizontal, de forma que o funcionário muda
de serventia, mantendo seu cargo.
A questão é a ofensa à igualdade entre os candidatos.
Como bem apontado pelo colega ALTAIR, um provimento teria caráter amplo,
alcançando todos os candidatos que preencham as condições exigidas em edital.
Todavia, há um provimento de caráter restrito em demasia, limitando a participação
do concurso de remoção. O contrário, todavia, não é possível.