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Aspectos éticos e legais das

situações de morte clínica


Professora Mestra Poliana Alves Sidol
Psicóloga CRP 06/178248
Especialização em Humanização e cuidados paliativos
E-mail: profpoligalileu@gmail.com
O caminho até aqui...
A morte como um
fenômeno
biopsicossocial e
espiritual

A morte enquanto
experiência concreta
e/ou simbólica

O luto como um
conjunto de reações
psicológicas,
comportamentais
e/ou fisiológicas

Fonte da imagem: https://maistreinamento.com.br/blog/como-pessoas-comuns-podem-trilhar-caminhos-sensacionais/


O caminho até aqui...
Como nos
relacionamos
com a finitude?

Fonte da imagem: https://olhardigital.com.br/2020/08/08/coronavirus/covid-19-pacientes-recem-internados-correm-menos-risco-de-morte-dizem-medicos/

Fonte da imagem: https://deborahpimentel.com.br/fonte-da-juventude/


Sobre o profissional da saúde
• O quanto está preparado para lidar com as
situações de morte?
Sobre o profissional da saúde
• Até onde o profissional pode ir sem desrespeitar
à vida humana ou aplicar procedimentos
desnecessários?

AUTONOMIA TRATAMENTOS
DO PACIENTE OBRIGATÓRIOS
CRITÉRIOS

ÉTICA
LEGISLAÇÕES
PROFISSIONAL
Eutanásia
• O termo possui uma amplitude de significações:
“suicídio assistido” “morte piedosa”

• “Ação que cessa a vida de pacientes acometidos


por doenças graves físicas ou psíquicas”

• Ativa: provocada pelo profissional de saúde


• Passiva ou indireta: resultante da omissão
Eutanásia
• Voluntária: caracteriza-se pelo consentimento expresso e
informado do paciente quanto ao desejo de abreviação
de sua vida

• Não-voluntária: não há o conhecimento da vontade do


paciente (casos de coma profundo)

• Involuntária: realizada contra a vontade do paciente


Distanásia
• Procedimentos para prolongar a vida do
paciente em quadro terminal/sem cura: uso
exacerbado de tecnologias médicas

• “Medicalização constante do paciente em vias de


morrer”

• “Continuidade da vida a todo custo”


Ortotanásia
• “Morte em seu tempo adequado, não
combatida com métodos extraordinários e
desproporcionais utilizados na distanásia, nem
apressada por ação intencional externa, como na
eutanásia”

• Atitude de acompanhamento ao paciente:


adequação de medidas terapêuticas, morte sem
sofrimento, direito de morrer dignamente.
As três práticas
DISTANÁSIA
EUTANÁSIA Prolongar a vida com
Ação que cessa a vida uso de tecnologias
médicas

ORTOTANÁSIA
Morte em seu tempo
adequado

Importância da comunicação clara, da


compreensão do prognóstico e do
conhecimento das vontades do paciente
Testamento vital
• 1º Quem é a pessoa de sua confiança para tomar decisões no
seu lugar?

• 2º Quais procedimentos não quer?

• 3º Questões culturais no momento da morte: música, texto


para ser lido;

• 4º Qual é o desejo de tratamento e quem será o provedor dos


cuidados?

• 5º Resolução de algum conflito interpessoal: cartas,


encontros, etc.
Referências
Bifulco, V. A.; Caponero, R. Cuidados Paliativos: Conversas Sobre
a Vida e a Morte na Saúde. Editora Manole, 2016.
9788520452592. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/97885204525
92/ . Acesso em: 08 jun. 2022.
Referências

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