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Lançamento: 06/2017
Essa única palavra nunca significou tanto.
<3
— Bem, deixe-me trazer o Sr. Savage aqui para rever o seu currículo.
Olhei para a mulher cujo nome era Poppy ou Pippy ou algo igualmente
com som falso. Acabei de assentir, não estava prestes a ser uma idiota e
perguntar por que eu precisava falar com o dono do clube quando eu estava
a me candidatando a ser uma stripper para eles. Ele precisava saber onde eu
tinha ido para a escola antes de tirar minhas roupas?
Pippy ou Poppy, ou seja qual for o seu nome, levantou-se e me deixou
no escritório ostentoso sozinha. Eu tinha que dar crédito ao lugar; Era de
classe alta, como se os homens tivessem que ganhar uma pequena
quantidade de dinheiro apenas para entrar na sala VIP.
Comecei a pegar um fio na minha camisa. Embora provavelmente não
houvesse nada lá, senti meus nervos crescerem mais alto. Os segundos
moveram-se a uma taxa agonizante. E então senti o cabelo na parte de trás
do meu pescoço ficar em pé.
A sala ficou mais quente, o ar mais espesso. Minha pele sentiu-se
apertada, e apesar de enfrentar a mesa e não ouvir ninguém entrar, eu sabia
que alguém havia entrado no quarto.
Eu me virei na minha cadeira, e lá estava ele, essa figura imponente
com mais de um e oitenta e dois de altura, vestindo um terno escuro de três
peças e tendo autoridade escrita por todo ele. Seu cabelo era de cor de carvão,
curto. Seus olhos eram tão profundos, tão escuros que quase poderiam ter
sido negros. E eu pude ver tatuagens espiando para fora da parte inferior da
gola de sua camisa e jaqueta, descendo pelas mãos.
Mas era sua expressão, seu foco em mim que me fez sentar mais reta.
Ele caminhou mais perto, sem dizer nada, nunca tirando o olhar de
mim. Ele se sentou atrás da mesa, finalmente desviando o olhar para mim e
olhando para a pasta com meu currículo.
Durante longos momentos, ele fez nada além de olhar para essas folhas,
com minhas qualificações. Eu não sabia o que ele estava tentando descobrir,
já que eu estava aqui para tirar a roupa.
— Eu sou Cole Savage, o dono do clube. Diga-me, senhorita Banks, por
que você gostaria de trabalhar aqui?
Ele estava falando sério? Ele queria alguma explicação longa e
prolongada sobre por que eu queria ficar na frente de uma sala cheia de
homens, seus olhares riscando meu corpo parcialmente nu, antes de me
torcer em um poste de prata?
Em vez de mentir e inventar alguma desculpa sobre por que eu precisava
do dinheiro, eu simplesmente lhe disse a verdade.
— Eu costumava dançar. — Quando tudo o que ele fez foi olhar para
mim, eu continuei. — Fiz balé, mas machuquei meu tornozelo e não
conseguiu fazer mais. Em vez de trabalhar um trabalho sem fim, limpando
mesas ou servindo as pessoas a comida deles, pensei que a maneira mais
rápida para eu pagar minhas dívidas é ser stripper.
Ele não disse nada, recostou-se na cadeira de couro, os braços cruzados
sobre o peito, o olhar intenso.
Eu me movi no meu assento, sentindo esse aperto desconfortável em
todo o meu corpo. Eu não sabia o que havia sobre esse homem. Tendo ele a
apenas um metro e meio de mim, sua expressão me fez sentir como se ele
pudesse ver através de mim, conhecesse todos os meus segredos, me fazendo
sentir desequilibrada.
Ele fechou a pasta, fechando meu currículo, me fazendo sentir como se
fosse o fim da história. Talvez ele não gostou do que viu? Eu não era bem
dotada no departamento do peito, não tinha curvas que passavam por
milhas. Eu certamente não era feita como as mulheres que vi dançando em
seu clube.
Eu era uma dançarina de balé até o meu núcleo, mesmo que eu
estivesse sentada na frente de um dono do clube de strip-tease pedindo que
ele me desse um trabalho para ficar nua na frente de estranhos. Eu era
graciosa, magra. Mas eu sabia que dançava lindamente.
Se ele quisesse que eu demonstrasse o que eu tinha que oferecer, estaria
mais do que disposta a dar-lhe um show que ele nunca esqueceria.
Ele se inclinou para frente e as mãos juntas na mesa. Eu olhei seus
dedos, quão largos e forte eles eram. As costas de suas mãos tinham
tatuagens, os nódulos compartilhando da mesma tinta. O quanto desse
homem era coberto? Quanto de sua pele dourada e dura foi pintada em
linhas abstratas, aparentemente perigosas, de preto?
Curiosamente, eu queria saber disso. Eu queria ver por mim mesma.
Eu não sei o que havia sobre ele, mas ele me fez sentir como se estivesse
andando em uma corda bamba, o chão embaixo de mim um vazio infinito do
desconhecido.
Mas eu achava que cair naquela corda no abismo, não seria o pior que
já aconteceu a mim.
***
Ela deixou o escritório apenas cinco minutos atrás, mas meu corpo
inteiro ainda estava em chamas. Meu pau ainda era um tubo de ligação entre
minhas coxas, doendo, precisando estar enterrado profundamente em sua
buceta.
No momento em que a vi sentada ali, seus cabelos longos e pretos,
aquela onda de tinta derramada ao longo de seus ombros e costas, essa
possessividade bateu em mim. Nunca senti meu corpo crescer tão forte, tão
apertado. Eu ainda não tinha visto seu rosto, mas eu sabia que ela seria
minha.
Eu faria dessa porra uma realidade.
E então eu andei em volta da mesa e olhei para seus traços delicados:
grandes olhos azuis olhando para mim, largos, inseguros, sem saber. Parecia
um pouco hesitante, quase com medo.
Bom.
Ela era inteligente.
Eu era um homem que estava acostumado a ver o medo nos olhos das
pessoas no momento em que me viram. Era quem eu era, como eu vivi minha
vida. Nunca afirmei ser um bom homem. Eu ganhei a vida com o que os
outros viam como tabu, até mesmo errado.
Jana Banks.
Até o nome dela me dava tesão.
Embora ela fosse linda, a mulher mais bonita que eu já vi, a própria
ideia de tê-la nua na frente de um monte de bastardos excitados me deixou
furioso.
Eu estava cercado de beleza superficial diariamente. Eu tinha tetas e
bundas, tudo na minha cara. Mas isso era um negócio, e eu olhava como tal.
Eu não fodia minhas funcionárias, não importava o quanto elas dessem em
cima de mim.
Mas para Jana eu dobraria as regras até que fodidamente quebrassem
em duas.
Não tinha dúvidas de que ela me deixaria com muito dinheiro,
triturando seu glorioso corpo ao longo desse poste de prata. Mas nos cinco
minutos que eu tinha estado em sua presença, ela era tudo o que eu queria.
Eu sabia, sem dúvida, que eu a tornaria minha.
Eu segurei aquela possessividade, aquela natureza dominadora que me
tinha trazido a vida. Se Jana quisesse trabalhar aqui, eu a contrataria. Mas
o que ela logo iria perceber era que a única pessoa com quem ela estaria se
despindo era eu.
Devo ter escutado o correio de voz três vezes já. O Sr. Savage queria que
eu entrasse, dançasse para ele... em particular.
Embora eu não estivesse surpresa, já que a maioria dos clubes de strip-
tease faziam uma audição antes de sequer considerarem contratar uma
dançarina, essa instância particular me deixou muito nervosa.
Este era um trabalho, uma maneira de ganhar dinheiro e pagar minhas
dívidas. Além disso, se meu chefe esperançosamente breve soubesse que eu
era realmente virgem, ele provavelmente me empurraria pela porta.
Como ele poderia me levar a sério para este trabalho quando eu não
tinha experiência sexual? Uma dançarina não tinha que ter esse erotismo,
esse conhecimento sobre como encurralar uma pessoa para seduzi-los sem
nem mesmo tocá-los?
Mas eu sabia como dançar, e eu conseguia muito bem. Eu não tinha
que saber qual a sensação de um pau dentro de mim para saber como me
mover.
Eu só tinha que provar para ele que eu era boa o suficiente.
Agarrei minha mochila, que estava junto à porta da frente, peguei as
chaves do meu carro e olhei para mim mesma em um pequeno espelho acima
da mesa do vestíbulo.
Casa... Eu poderia ri do termo que acabei de usar. O apartamento em
que vivia era um lugar sujo e degradado que tinha um quarto com um cheiro
de mofo perpétuo, linóleo descascando na cozinha e tapete na sala que
parecia que era dos anos setenta.
Mas isso era casa, pelo menos até eu poder pagar por algo melhor.
Entrei em meu Honda mal-humorado. Puxei o cabelo de forma aleatória
e torcei-o em um coque. Eu prendi o inferno fora dele, passei meus dedos
sob os círculos levemente escuros sob meus olhos e tentei acalmar minha
respiração.
Eu não fiquei lá por muito tempo, porque eu sabia fazer uma boa
impressão, mesmo que fosse para um clube de strip, era do meu interesse.
Liguei o motor e segui pela estrada, sem saber como o dia iria ser, mas
sentia essa emoção correr por mim.
Havia algo sobre Cole Savage, que fazia meu sangue percorrer minhas
veias, minhas palmas suarem, e meu coração correr. Eu sabia que sentir
esse tipo de excitação, essa reação a um homem que eu nem conhecia e que
só conheci por um total de cinco minutos, era ridículo.
Mas eu também não pude evitar o efeito que ele teve no meu corpo.
Desde que saí de seu escritório, ele era tudo em que eu pensava. As imagens
que apareceram em minha mente eram sujas. As coisas que eu queria que
ele fizesse comigo me faziam corar mesmo que estivesse sozinha.
Estúpida ou não, eu me agarrava às minhas emoções, minha excitação.
Eu não queria que elas terminassem, não queria que ele desaparecesse tão
facilmente quanto tudo parecia fazer na minha vida.
Embora eu não estivesse quebrada e não tivesse tido uma infância
horrível, eu sentia falta da vida, das coisas que eu amava. O balé foi o que
mais lamentei. Quando sua família mostrava seu desapontamento pelo fato
de não ser uma dançarina cobiçada, era difícil não absorver aquela fraqueza
escura que o consumia como nada mais.
Mas eu tinha feito bem em manter minha cabeça acima da água. Em
vez disso, abracei as coisas que eu tinha, as coisas em que eu era boa.
E agora, isso era para impressionar, e mostrar Cole Savage o que eu
tinha para oferecer.
***
Se eu pudesse fechar o clube uma segunda vez, eu teria. Mas era sexta-
feira à noite, e o fim de semana trouxe muita clientela de alta rotação.
Eu me sentei atrás da minha mesa, meu foco no aço inoxidável na
minha frente. Jana deveria estar aqui a qualquer momento, e tão bem quanto
eu estava escondendo minhas emoções e me mantendo sob controle, eu
antecipei isso como um filho da puta.
Antecipava vê-la.
Houve uma batida leve na minha porta e eu me sentei mais reto.
— Entre — eu gritei. Quando a porta foi aberta, o desapontamento me
chocou quando vi que era apenas Ruby, uma das dançarinas.
Ela entrou, fechou a porta atrás dela e instantaneamente abriu esse
sorriso sedutor no rosto. Ruby tinha se insinuado bastante que queria mais
de mim do que apenas a relação empregada/empregador.
Ela queria montar meu pau, para se divertir comigo, apesar do fato de
eu não demonstrar interesse e lhe dito que não haveria nada entre nós.
Eu não estava para isso.
Se eu precisasse de liberação, eu me masturbaria.
Concentrei-me na tarefa em questão, no meu negócio. Mas com Jana...
isso era algo totalmente diferente.
Ela era diferente e eu desejava isso. Eu precisava disso.
Eu não precisava passar um longo período de tempo com ela para saber
que ela era minha, que ela só seria minha.
Eu a queria e eu a teria. E logo ela perceberia isso. — Seu compromisso
está aqui, senhor.
— Mande-a entrar. — Não me incomodei em fazer contato visual com
Ruby. Porque Poppy estava fora para o dia, Ruby lidava com o lado das
relações com as funcionárias do negócio.
À medida que os segundos se moviam, ela se recusou a sair do meu
escritório. — Ruby, envie-a agora, por favor.
Ela continuou a olhar para mim, esse sorriso no rosto. Ela caminhou
até a minha mesa, passou os dedos pelo topo e bateu os cílios para mim.
— Eu estava pensando se eu poderia falar com você mais tarde esta
noite sobre como pegar mais turnos? — Ela caminhou em volta da minha
mesa, mais perto de mim.
— Você sabe que você tem que falar com Hillary sobre qualquer
mudança de horário. — eu olhei ela diretamente nos olhos, minha irritação
com ela crescendo.
— Eu sei, mas pensei que se eu falasse com você diretamente, talvez
você estivesse mais inclinado a me ajudar.
Ela não precisava elaborar para mim entender o que estava dizendo. Ela
querer falar comigo sobre o horário não tinha nada a ver com ela pegando
mais turnos, e tudo a ver com foder comigo.
Eu daria a Ruby a verdade fria e difícil, se isso fosse o que ela queria.
Depois de ficar de pé e me mover pela mesa, parei a poucos centímetros
dela. Ela ergueu o pescoço de volta para olhar no meu rosto. Eu podia ver
por sua expressão que ela pensava que havia algo mais a ser realizado.
— Ruby, você é uma garota doce, mas nunca haverá algo entre nós. —
eu a olhei diretamente nos olhos, esperando que ela fosse suficientemente
inteligente para ir embora.
Ela continuar a tentar fazer algo funcionar comigo estava começando a
atingir um nível de desespero. Minha mente já estava consumida com Jana,
e nada e ninguém me deixaria se desviar de conseguir o que eu queria.
Ela continuou a me dar aquele sorriso foda-me. Eu tinha todos os
pensamentos sobre Jana. Tenho certeza como o inferno que não queria que
o objeto do meu desejo entrasse e visse Ruby tentando me tocar. Com certeza,
não queria que Jana pensasse que havia algo entre nós. Eu já tinha decidido
que Jana era tudo o que eu queria.
— Ruby, envie Jana ou você se encontrará sem um trabalho. — seu
sorriso desapareceu, seus olhos se alargaram depois que eu falei.
— O quê? — ela disse a palavra suavemente.
— Eu lhe contei muitas vezes que nunca haverá nada entre nós, mas
foda-se se você parece conseguir isso na sua cabeça. — ela parecia nervosa
como o inferno. Bom. — Agora, traga Jana ou você pode fugir e coletar seu
último salário no final da semana.
Eu assisti enquanto ela engolia em seco, depois apertava os lábios,
talvez um aborrecimento ou um embaraço enchendo-a, fazendo-a querer
atacar.
— Sim, senhor. — Depois de um segundo, ela se virou e saiu, e eu me
inclinei contra meu escritório olhando para a porta parcialmente aberta,
esperando que a mulher da minha obsessão passasse.
Meu pau estava duro, pressionando contra as minhas calças. O
bastardo queria sair, queria ver o quão quente e molhada Jana realmente
era.
A porta do meu escritório finalmente abriu-se completamente, e ela
entrou. Meu pau mostrou-se em resposta, e eu sabia que se eu não me
controlasse, a frente da minha calça teria um ponto úmido da minha
necessidade.
— Por favor, feche a porta. — Eu gostei de como ela fez o que eu disse
instantaneamente, aquela obediência fez a minha excitação subir mais alto.
Ela estava vestindo shorts pretos e este top fino. A camisa embaixo era
cortada, deixando-me ver o seu decote. Ela era pequena, minúscula. Seus
seios provavelmente eram apenas um punhado, não como as meninas que
trabalhavam no clube com suas tetas cheios de silicone.
Mas com toda a honestidade, eu preferia a maneira como Jana era do
que o modo como as outras faziam. Jana era natural, suas curvas sutis e
femininas. Ela era uma bailarina até a medula.
Fiquei de pé, meu quadro se elevando sobre o dela, e gesticulei para que
ela se assentasse. Mudei-me pela minha mesa e sentei, observando enquanto
ela se aproximava e finalmente fazia o mesmo.
Por um longo momento, tudo o que fiz foi assisti-la, levando sua reação
a mim, como ela reagiu ao modo como o silêncio se estendia entre nós. Ela
estava nervosa, e eu tinha a sensação de que não tinha nada a ver com o
trabalho que estaríamos discutindo, e sim porque ela estava na minha
presença. Eu também não conseguia mentir e dizer que o conhecimento não
me excitava mais. Isso me fez um demônio por ela, como se ela fosse minha
droga de escolha.
Ela é.
— Vou direto ao ponto, Jana.
Ela lambeu os lábios, sua pequena língua rosa deslizando ao longo
dantes de passar para o topo. Eu tentei discretamente alcançar para baixo
para ajustar meu pau, o filho da puta estava enorme e empurrando a partir
de minha excitação.
— Tudo bem. — ela disse suavemente.
— Eu quero contratar você, mas não para ser dançarina no clube.
Suas sobrancelhas delicadamente baixaram, sua confusão mostrando-
se em seu rosto. — Não tenho certeza se entendi, Sr. Savage.
Embora eu adorasse ouvir ela ser formal comigo, eu queria que ela
dissesse meu nome.
— É Cole. Me chame de Cole de agora em diante. — talvez eu tenha dito
isso um pouco mais duramente do que eu precisava, mas agora me sentia
mais primordial, mais exigente do que o normal. Inferno, se eu pudesse ir
todos os homens das cavernas sobre ela e jogá-la sobre o meu ombro e levá-
la de volta ao meu lugar para mostrar a ela como um homem de verdade
cuidava de uma mulher, eu faria exatamente isso.
Ela finalmente acenou com a cabeça e lambeu os lábios novamente, os
olhos mais abertos, o ar ao redor dela pareceu ficar tenso.
— Eu estou contratando oferecendo-lhe a posição de ser minha
assistente pessoal.
A verdade era que não precisava de uma assistente pessoal. Eu tinha
pessoas que respondiam telefones para mim, que arquivavam a papelada,
que faziam as besteiras do computador. Eu simplesmente não queria que ela
dançasse na frente dos homens, mas também a queria perto de mim.
Ela não respondeu de imediato, continuou a observar-me, talvez
processando o que acabei de dizer. — Eu não sabia que havia uma posição
de assistente pessoal disponível.
Eu não iria mentir para ela. — Não há.
Suas sobrancelhas franziram de novo.
Inclinei-me para frente e apoiei meus antebraços na mesa. — Eu não
irei mentir aqui, Jana. Estou contratando você como assistente pessoal,
porque não quero que você dance na frente dos homens. Não apenas no meu
clube, mas em qualquer estabelecimento.
Seu peito estava subindo e caindo mais rápido, mais difícil, e seus seios
pressionaram contra o material fino de sua camisa.
— E por que você não quer que eu seja stripper? — ela fez a pergunta
tão suavemente, talvez não tendo certeza se ela realmente queria ouvir a
resposta.
Apertei minha mandíbula, apertei as mãos em punhos e respire fundo.
— Porque eu não quero que mais alguém olhe para você. Eu não quero
que você tire suas roupas para qualquer idiota. — Ninguém além de mim,
isso é. — Eu não quero que você seja stripper porque eu quero você como
minha.
Acabei de ouvi-lo certamente? Eu não sabia se eu esfriava minha
expressão ou sentia entusiasmo pela perspectiva de que Cole Savage acabou
de me dizer que ele queria que eu fosse sua. Não só isso, ele não me queria
dançando para qualquer um.
Eu lambi meus lábios, obrigando-me a ficar calma. Eu não queria
parecer excitada ou excessivamente nervosa, mas a realidade da situação era
que eu estava extremamente excitada e antecipando o fato de ele me querer.
— Posso ver que minhas palavras te chocaram. — ele parou, caminhou
ao redor da mesa e parou logo na minha frente.
Eu derrubei minha cabeça para trás, me sentindo extremamente
feminina neste momento. A sala estava quente, o ar parecia mais grosso. Eu
estava respirando especialmente rápido, mas não consegui evitar isso, nem
queria tentar me impedir de reagir dessa maneira.
Ele caiu para frente, suas mãos agora se apoiaram nos braços da cadeira
de cada lado de mim. Eu sabia que minhas emoções eram claras como o dia,
especialmente para um homem como Cole.
— Você está assustada com o que eu disse?
Eu estava? Eu poderia mentir, mas dizer a verdade parecia mais fácil,
melhor a longo prazo. — Não.
Ele levantou uma de suas sobrancelhas escuras depois que eu disse
aquela palavra solitária, a curiosidade ficou clara em sua expressão, ou
talvez ele estivesse surpreso por não ter medo.
Talvez ele esperasse que suas palavras tivessem esse sentimento
assustador se movendo dentro de mim. Talvez ele estivesse acostumado com
isso das pessoas? Eu não podia negar que sim, uma parte de mim ficou
chocada com o que ele havia dito, mas uma parte maior foi... despertada.
Eu sentia antecipação, excitação.
— Então me diga, Jana, como você se sente agora?
Tive minhas mãos no meu colo, torcendo os dedos quase dolorosamente.
Senti meu coração trovejando atrás de minhas costelas, ameaçando
estourar.
— Diga-me. — Ele disse essas duas palavras, sua voz tão profunda, tão
masculina, senti essa rajada de frio em meu corpo.
— Eu quero isso. Eu quero ser sua. — eu acabei de dizer o que sentia,
fui completamente honesta com um homem que eu realmente não conhecia.
Mas eu quero conhecê-lo.
Como ele me fez sentir desde o primeiro momento que eu vi ele era como
nada que eu já havia experimentado antes. Senti-me tão forte na minha
necessidade por ele que nem quis contemplar em negar a coisa entre nós.
Eu não faria.
***
***
***
Fiquei sumido ao longo do dia, porque eu tinha uma merda para fazer,
para minha decepção. Eu queria estar de volta por Jana, para vê-la, cheirar
o cheiro doce que vinha dela, e dizer a ela uma e outra vez que ela era minha.
Quando eu estava perto dela, era tudo o que eu queria fazer... estar ao
seu redor.
Digitei o código da porta dos fundos, a puxei, e fiquei parado por um
segundo. O clube ainda estava em silêncio, atrasado como o inferno. Algumas
das equipes de limpeza estavam terminando na cozinha, com o som de suas
vozes silenciosas. Eu tive que pegar uma papelada e voltar para meu lugar.
Eu deveria ter conseguido essa merda antes, mas a verdade era que eu
esperava encontrar Jana.
Eu entrei no meu escritório, peguei meu trabalho, e apenas por um
segundo fiquei ali. O cômodo ainda cheirava a ela, esse aroma doce e floral
que fez meu pau duro.
Porra.
Saí do escritório, sabendo que eu iria para casa e me masturbaria. Neste
momento, mesmo me masturbando não estava fazendo o truque. O que eu
precisava - ou mais intensamente, a quem eu precisava - estava tão perto de
mim que eu quase não aguentava mais.
Eu estava prestes a voltar para fora da porta dos fundos quando o som
de algo na sala VIP chamou minha atenção. Caminhei até a porta, abrindo
ligeiramente e meu corpo inteiro congelou.
Ao lado do palco estava Jana, a bolsa em seus pés, o que era o que eu
provavelmente ouvi bater no chão. Ela estava olhando para o palco, as luzes
em baixo e iluminando o poste.
Tudo em mim ganhou vida.
Ela não precisava me dizer o que queria fazer para que eu entendesse.
Ela queria dançar. Mas não se tratava de strip-tease. Eu sabia disso com
certeza. Ela era uma dançarina de balé de coração, e se movendo para a
música, sendo graciosa e elegante estava no sangue dela.
Foi nesse momento que eu percebi que não ia mais ficar para trás. Eu
não podia.
Entrei completamente na sala, fechando a porta atrás de mim e inalando
profundamente. Ela provavelmente me sentiu perto, porque ela se virou e
olhou para mim. Seus olhos se arregalaram levemente, e eu poderia dizer
que sua respiração se pegou.
Esta noite seria sobre ela se entregando a mim, mas também sobre mim
finalmente me dando a alguém.
Cole estava aqui, me observando com essa expressão intensa e
predatória. Meu sangue correu, meu coração correu, e eu o queria naquele
momento.
— Suba naquele palco e faça um strip. Mostre-me, Jana. — sua voz era
tão profunda, tão áspera que um arrepio funcionou até minha espinha.
Talvez qualquer outra mulher tivesse se ofendido com seu tom dominante e
controlador. Mas eu... eu fiquei molhada e tão malditamente excitada.
Na verdade, minha calcinha estava embebida.
Eu tive que mudar para tentar aliviar a sensação desconfortável. — Você
está pensando muito demais.
Ele parecia tão dominante.
— Eu disse para subir naquele palco e faça um strip para mim.
Havia este magnetismo para Cole, um que gritava masculinidade, poder
e uma atitude que dizia foda comigo e espere para receber seu traseiro
chutado.
A roupa que eu usava era simples, mas poderia ser provocativo com os
movimentos certos, as mudanças certas em meu corpo. Por que diabos
estava pensando demais nisso? Eu queria fazer isso, me antecipava vê-lo me
ver. Eu queria ele como eu queria respirar. Inferno, eu disse tanto para ele
durante aquele primeiro dia.
— Eu gosto do fato de você estar tão nervosa. — ele se moveu para um
assento vazio, assim como ele teve durante a "audição." Uma vez que ele
estava sentado, descansando o corpo grande para trás, os músculos
esticando, agarrando, senti-me solta. Deus, estava tão excitada. — Eu gosto
que você está começando a suar.
Ele usava o costume habitual de "negócios", mas sua camisa com botão
estava desfeita no colarinho, e as mangas estavam enroladas, expondo seus
antebraços.
Ele descansou um braço musculoso sobre a mesa ao lado dele e teve o
outro na coxa. Ele parecia tão pronto para isso.
— Você me quer, e eu quero você. Mostre-me todas as coisas lindas que
o seu corpo pode fazer. — Sua voz era mais suave, me persuadindo a fazer
sua oferta.
Eu não sabia por que não estava me movendo, porque eu estava
congelada como um cervo nos faróis. — Mostre-me o que é meu.
Lá estava, observando-me com sua expressão calma e estoica,
esperando que eu fizesse o que ele disse sem questionar.
E então a música começou, essa música lenta e sensual que teve meu
sangue correndo e meu coração trovejando. Fechei os olhos e comecei a
balançar os quadris, pegando o movimento da música, me movendo com a
batida.
Eu fui para o minha parte e superior e comecei a puxar o material
sedoso da cintura formidável da minha saia.
Uma vez que o material estava livre, eu desfiz cada botão, retirei o
material e deixei cair do meu corpo.
Eu estava respirando tão forte e rápido que os meus seios estavam
subindo e baixando quase freneticamente, meu sutiã mal os contendo.
Cole ainda se sentava silenciosamente, observando-me, sua presença
como dedos na minha pele.
Minha garganta parecia apertada e minha buceta estava molhada. Meus
mamilos estavam tão duros que eu senti que eles esfaqueavam meu sutiã,
exigindo que o ar fresco os beijasse. Eu alcancei para trás e agarrei o pequeno
zíper da minha saia de lápis. Arrastei-o enquanto ainda dançava, ainda me
movendo eroticamente. Uma vez que foi libertado, eu deixei isso cair no chão
também. Agora eu estava com nada além da minha calcinha e sutiã.
Eu realmente comecei a me mover, em seguida, corri minhas mãos ao
longo do sutiã sem alças que eu usava, provocando o arco de meus
montículos enquanto eles se levantavam acima da bainha das taças. Eu me
movi para o poste e comecei a esfregar meu corpo ao longo dele, aquecendo
o metal com meu calor. Eu estava prestes a remover meu sutiã quando sua
voz profunda me impediu.
— Não, deixe o sutiã e a calcinha. Provoque-me.
Senti meus músculos internos apertarem dolorosamente, mas obedeci.
Eu tinha minhas costas para o poste, minha frente voltada para Cole. Eu
podia ver a maneira como ele me observava, esse olhar quase predatório em
sua expressão. Ele olhou para mim como se estivesse morrendo de fome.
E esse olhar por si só teve minha coragem renovando dez vezes. Eu
realmente dancei para ele então, me tocando, curtindo que eu estava-o
provocando, que ele estava excitado para mim. Deus, eu apostava que ele
estava tão duro agora. Queria ver quão grande era seu pau.
Porque a verdade seja dita, queria foder Cole... ou melhor que ele me
foda.
***
Um ano e meio tinha passado desde que Jana entrou na minha vida. Eu
não era o mesmo homem que eu tinha sido antes que ela aparecesse, nem
tentei fingir que estava feliz antes disso. Até ela, até que eu olhei em seus
olhos que eu soube o que era realmente viver.
Eu sempre fui um homem conhecido por sua força e falta de vontade de
submeter. Mas para a mulher que amava, eu iria me dividir em dois.
Eu mostrei minhas fraquezas, deixei ela saber que não havia outra
pessoa na face dessa terra que jamais pudesse me fazer sentir como ela me
faz sentir. E eu gostaria de mostrar a ela, provar isso para ela, até que tirasse
meu último suspiro.
Olhei para a pequena caixa azul bebê que eu segurava. O anel dentro
era de três quilates, um único diamante solitário de corte princesa. Mas não
importa o quão bonito fosse o anel, não se compara a Jana. Nunca seria bom
o suficiente para ela.
O som da abertura da porta da frente e em seguida, fechando encheu a
casa. Meu coração estava batendo tão rápido que eu senti isso batendo
contra minhas costelas. Eu era um homem forte, sabia como lidar com o
estresse e a pressão. Mas neste momento senti-me tão assustado, tão fraco.
Comecei a saltar minha perna para cima e para baixo, meus nervos
assumindo o controle. E se ela dissesse que não? E se ela não estivesse
pronta?
Mesmo que ela não estivesse pronta para o casamento, eu tinha todo o
tempo no mundo. Para Jana, eu esperaria até que não houvesse mais tempo,
até eu tomar meu último suspiro. Mas ter ela como minha esposa seria um
sonho. Tê-la como a mãe dos meus filhos me faria completo. Eu queria meus
bebês dentro dela, queria vê-la ficar grande com a vida que criamos.
E quando ela virou a esquina e viu-me sentado no sofá, vi seu foco ir
para a caixa que eu segurava. Parecia congelada no lugar, a bolsa de dança
sobre o ombro, o cabelo em um pedaço bagunçado. Ela estava um pouco
suada do trabalho, mas Deus, ela parecia tão boa. Ela parecia tão bonita.
— Ei. — Ela deu um passo mais perto e deixou a bolsa no chão em seus
pés. — Cole? O que está acontecendo? — Eu podia ver que ela estava nervosa,
podia ver a forma como seu pulso batia freneticamente abaixo de sua orelha.
Fiquei de pé e caminhei em direção a ela, não estava prestes a fazer isso
arrastar. Eu tinha esse anel nos últimos seis meses, querendo pedir-lhe por
tanto tempo, querendo ouvi-la dizer sim. Mas eu queria que ela estivesse
estabelecida em sua carreira, para ser feliz e ficar seguro comigo. Eu sabia
que ela estava feliz, porque eu me esforcei por fazer isso possível. Mas isso
não significava que ela quisesse se casar.
Antes de perder meu nervo - porque essa era a mais foda coisa que fiz
na minha vida - eu caí de joelhos, levantei minha mão e abri o topo da caixa
do anel.
— Jana Helena Banks. Eu nunca quis nada mais na minha vida do que
eu quero você. — eu tirei o anel, abaixei a caixa e segurei a mão na minha.
— Ter você na minha vida foi a minha maior conquista. Você já me fez o
homem mais feliz vivo, mas ter você como minha esposa seria incrível. — eu
coloquei o anel em seu dedo, não tenho certeza se eu estava fazendo isso
certo, mas não estava prestes a parar. — Você quer se casar comigo?
Ela cobriu a boca com a mão, os olhos regando. Não sabia se eram
lágrimas boas ou ruins, mas fiquei no joelho, olhando-a, deixando-a levar
seu tempo.
— Sim, — ela finalmente disse.
Fiquei de pé e puxei-a nos meus braços. — Não há nada neste mundo
mais importante para mim do que você. — eu me puxei para trás e agarrei
seu rosto, sabendo que sem Jana eu seria uma concha de um homem.
Ela cobriu o lado do meu rosto, seu sorriso sincero, genuíno. — Eu
também te amo.
Esta mulher me amava e diabos, se isso não me tornava o homem mais
afortunado do mundo.