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3- Medidas de Morbidade

quinta-feira, 15 de setembro de 2022 14:10

Introdução:
Mensuração do estado de saúde e bem-estar de uma população

Necessário ao diagnóstico, ao planejamento


Avaliação em saúde

Abrangência - estudo nacional, mesmo com subnotificação, aponta-se caminhos

Qualquer medida que dê subsídios sólidos para análise - indicador

Indicadores são medidas - síntese

Prevalência de determinada doença - medida única

Mortalidade - principal indicador

Recursos e coberturas

Podem ser utilizados com finalidades diferentes.

Morbi-mortalidade e fatores de risco: muito importantes para a vigilância

Todo ator de saúde deve usar e interpretar os indicadores de saúde


Interpretação deles deve ser simples

Validade

Representatividade - indicadores que podem ser disseminados - comparados universalmente

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DALI - Indicador que mede a incapacidade gerada por doenças crônicas
Indicador de anos de vida perdido - quantos anos a pessoa perde por viver com tal doença crônica

Indicadores relativos são mais úteis do que os absolutos -

Base do indicador relativo - uma população

Sempre tem como referência uma população; número que ocorre com o número de pessoas

Relativização no tempo e no espaço

População - no denominador

Índice de APGAR

➢ As medidas de epidemiologia podem ser:

- Razão
- Proporção
- Taxa

Tendência - variação de um indicador a nível temporal - a dinâmica do tempo é desejada;

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Estratégias diferenciadas para vulnerabilidades diferenciadas

Análise de populações - para lançar ações diferenciadas sobre essas populações, não para estigmatizar.

Vulneráveis - traçar risco - quantas vezes um grupo está mais exposto a uma doença do que outro grupo

Negativo --> PROTEÇÃO ao risco da doença

Identificação de áreas críticas - mortalidade e doenças que poderiam ser evitadas


Mortalidade materna - indicador clássico de falta de assistência à saúde - falha do sistema
Mulher deveria ter direito ao pré-natal na atenção básica

Mais médicos - levar para interior do país os médicos - tentativa de acesso universal à saúde

Doença mental - está em 3o lugar em relação a incapacidade precoce


Alerta a necessidade de sistema de proteção à saúde mental
Psicólogo - não é encontrado na atenção básica - não é universalizado
Esse acesso, portanto, não é um indicador macro

Acesso restrito à RAPS- rede de atenção psicossocial

CAPS - pacientes evitam ficar lá, porque há doenças com maior gravidade lá

Notificação em ficha - demora semanas, meses, para passar ao sistema de informação

SINAN - dados de 2019 ainda sendo validados, por exemplo - delay


Sobretudo em lugares sem acesso à internet, a esses sistemas
Informação não chega no tempo necessário

➢ Medidas de morbidade

Agravo ou doença

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Agravo ou doença
Restrito no espaço e no tempo

Números absolutos x Números relativos

Indicador:

N° de casos / população exposta

Importância de preencher completamente os prontuários

Fontes secundárias de informação tem mal preenchimento

Notificações de doenças compulsórias -


Qualquer trabalhador de saúde pode iniciar uma investigação

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Qualquer trabalhador de saúde pode iniciar uma investigação

Maioria dessas doenças é infectocontagiosa

Motivo: reduzir transmissibilidade


Notificar completamente a ficha

DOS e atestados de óbitos

SVO -serviço de verificação de óbito

Lista de doenças com notificação compulsória:


Maioria é infectocontagiosa

Violência também é um agravo de notificação compulsória, pela abrangência e efeito colateral na sociedade (Ex: mãe morta - impacto na saúde dos filhos)

Violência sexual - compulsória

➢ Indicadores:

Índice - não é usado muito na epidemiologia

Razão - numerador não está incluído no denominador

Ex:
Razão entre masculino/feminino - mesma natureza, mas excludente

Mede relação entre os eventos

Ex: depressão --> 3:1 - a cada 3 mulheres, 1 homem tem depressão

Proporção - subconjuntos

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Proporção - subconjuntos

Coeficiente -
Medida de tipo de proporção que avalia risco e probabilidade
Avaliação de risco se dá através deles

Ex: coeficiente de mortalidade

• Denominador --> população exposta


• Numerador - número de casos ocorrendo

Índice - variáveis naturezas, multidimensionais

➢ Taxa: inclui o tempo


É o indicador mais dinâmico

No denominador - está o tempo de exposição

Taxa - não é coeficiente


Taxa só cabe quando o denominador tem o tempo

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Taxa - precisa de tempo e espaço

Taxa de mortalidade - na verdade, é um coeficiente de mortalidade

Estabilidade da população: no meio do ano - evita IMIGRAÇÃO E EMIGRAÇÃO, que acontece mais no começo e fim do ano

Média anual -sofre interferência dos extremos

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➢ Indicadores de morbidade - principais: prevalência e incidência

Prevalência - número de casos EXISTENTES de uma doença num dado momento

Incidência - número de CASOS NOVOS

Prevalência - indicador estável- usado para doenças crônicas

Incidência - usado para doenças agudas

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Incidência - usado para doenças agudas

Coorte prospectivo

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Potência de 10 - para aproximar

Só podemos comparar na mesma potência de 10

Indicadores muito pequenos --> usamos a potência --> 10^5 - para fazer a interpretação

100 mil - não é obrigatório

Em populações maiores -multiplicamos por 10 mil ou 100 mil

Num hospital, por exemplo, podemos multiplicar por 100

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Casos geograficamente localizados e rapidamente - investigação de SURTO
Tempo específico, grupo específico
Usa-se o coeficiente de ataque

Coeficiente de ataque - restrito a uma população - exemplo:

Taxa de ataque = coeficiente de ataque


Tempo e espaço determinado

Caso índice --> 1o caso

Total de pessoas que se comunicaram com o caso índice

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Ataque - casos existentes sobre população exposta

Avaliar entre os comunicantes - ataque secundário - traça a transmissibilidade ---> DAS PESSOAS QUE TIVERAM CONTATO, quantas pegaram? - Taxa de ataque secundária

Comparamos com um padrão anterior da doença para estabelecer se há surto ou epidemia

➢ Densidade de incidência
Soma dos períodos individuais de exposição

Cálculo de PESSOA TEMPO

1- Transformar tudo para meses

Denominador - não é mais o número de crianças, mas crianças pelo risco de exposição durante o tempo

- NÚMERO TOTAL DOS CASOS / PESSOA TEMPO DE EXPOSIÇÃO

• TAXA - verdadeiramente

Resultado em pessoa-tempo

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Isso corrige as diferenças no tempo de exposição

➢ Slide: prevalência

➢ Slide: prevalência lápsica


É periódica -

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➢ Indicadores de Morbidade

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➢ Indicadores de Morbidade

Fatores determinantes da prevalência

Recorte - 4 casos - 2 óbitos - diminuíram a quantidade de casos na observaçaõ

A depender do recorte no tempo, indicadores diferentes de prevalência

Casos incidentes cumulativos - são 5


Contudo, temos 6 linhas

No início, a pessoa já começou doente - não entra

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Entrada de novos casos - aumenta a prevalência

Imigração - aumenta - traz consigo doenças

Curas e óbitos - reduzem a prevalência

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Doenças mais crônicas - mais tempo de doença
Pode parecer que aumentou a prevalência, mas na verdade é o serviço que melhorou

Relação entre incidência, prevalência e duração

Quanto maior a duração, menor a incidência


Duração - relação entre prevalência e incidência

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Duração da doença: desde diagnóstico, até depuração

Para diminuir a prevalência, pode-se atuar para evitar o aparecimento de novos casos e encurtar a duração dos casos (prevenção secundária)

HND - prevenção primária e prevenção secundária

Prevalência - para alocar ação, assistência - quantidade de casos


Incidência - vigilância, fatores de risco, monitoramento e acompanhamento - risco de adoecer, importante fator de risco

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Incidência - unidade é o evento --> número de pessoas com casos X

Prevalência - percentual de pessoas com - não excede 100%

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