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Vasculite é inverno quente
Uma visão sobre as vasculites sistêmicas
2020
Valença . Rio de Janeiro
[2]
www.interagireditora.com.br
contato@interagireditora.com.br
Tel.: [24] 9.8822.4986
ISBN: 978-65-86463-01-9
1ª Edição - Valença - Rio de Janeiro
Interagir 2020
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1 . Vasculite
2 . Sistêmicas
3 . Vasoespasmo
4 . Acoplamento
5 . Saúde
6 . Anti-neutrófilos
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Índice para catálogo sistemático:
1. Medicina e Saúde
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2020
Valença . Rio de Janeiro
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Bruno dos Santos Farnetano
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Vasculite é inverno quente
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Bruno dos Santos Farnetano
Colaboradores
Queridos amigos,
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Vasculite é inverno quente
Alunos do UNIFAGOC
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Bruno dos Santos Farnetano
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Vasculite é inverno quente
Índice
14 Prefácio
17 PRIMEIRA PARTE
18 O livro
48 SEGUNDA PARTE
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Bruno dos Santos Farnetano
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Vasculite é inverno quente
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Bruno dos Santos Farnetano
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Vasculite é inverno quente
Prefácio
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Bruno dos Santos Farnetano
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Vasculite é inverno quente
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Bruno dos Santos Farnetano
PRIMEIRA PARTE
Fernando Pessoa
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Vasculite é inverno quente
O livro
Eu me chamo Bruno dos Santos Farnetano, sou médico
formado pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
(UNIRIO) em 2006, com residência em Clínica Médica pela Uni-
versidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em 2009, e Mestrado
pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), em 2018. Hoje sou
professor de Clínica Médica do curso de Medicina do Centro Uni-
versitário Governador Ozanam Coelho (UNIFAGOC), em Ubá, e
da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Trabalhei por seis anos
com o querido José Angelo de Souza Papi, nos ambulatórios de
Doenças do Colágeno da UFRJ, e com sua equipe clássica, Aly-
cia Coelho Cesar da Fonseca, Maria Isabel Dutra Souto e Flávio
Victor Signorelli. Tive a honra de conviver, também, com a esti-
mada – e única! – Blanca Elena Rios Gomes Bica, reumatologista
renomada.
Papi, em um momento histórico importante, no recém-i-
naugurado Hospital Clementino Fraga Filho, da UFRJ, vindo da
Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, monta um serviço
para atendimento de pacientes com doenças sistêmicas autoimu-
nes. Ele é um dos grandes desbravadores das doenças sistêmicas
reumatológicas no Brasil e as encarou de frente, como um náufra-
go encara o mar, por décadas. Sobre seus ombros tive a oportuni-
dade de atender dezenas de pacientes com vasculites e, então, me
atrevo a conduzir meus alunos na busca por respostas, tentando
trazer algo de palpável e concreto para este estudo tão complicado
dentro de doenças tão caóticas.
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Bruno dos Santos Farnetano
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Bruno dos Santos Farnetano
As vasculites sistêmicas
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As vasculites sistêmicas
Em 1866, Kussmaul and Maier relataram o primei-
ro caso de vasculite sistêmica (periarterite nodosa) em um
aprendiz de alfaiate de 27 anos. A causa da doença foi atri-
buída a uma infestação de vermes, sendo difundido dentre a
comunidade médica o primeiro mito sobre as vasculites. Des-
crevendo o exame post-mortem, Kussmaul and Maier escreve-
ram sobre encontrar inúmeros objetos enganosamente seme-
lhantes a filárias não desenvolvidas nas seções microscópicas
que foram removidas da carne, sangue e muco intestinal. Des-
de tal publicação sobre este caso-índice de vasculite, o campo
sofreu muitas mudanças.
O nome vasculite sistêmica refere-se a diversas con-
dições que podem comprometer qualquer tipo de vaso por
um infiltrado inflamatório com necrose, geralmente havendo
acometimento multiorgânico.
Em 1994, os objetivos da primeira Conferência Inter-
nacional de Consenso de Chapel Hill sobre a nomenclatura de
vasculites sistêmicas (CHCC 1994) eram alcançar nomes con-
sensuais para as formas mais comuns de vasculite e construir
uma definição específica para cada uma delas. Em 2012, outra
Conferência Internacional de Consenso de Chapel Hill (CHCC
2012) foi convocada para melhorar a nomenclatura do CHCC
1994, alterar nomes e definições conforme apropriado e adi-
cionar categorias importantes de vasculite que não foram in-
cluídas no CHCC 1994.
De 1866 até os dias de hoje, muitos médicos e profis-
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Bruno dos Santos Farnetano
Premissa maior
As vasculites são um grupo de doenças raras e imprová-
veis. Normalmente quando você achar que é, não é... apesar de
poder ser (e um dia será). Isso mesmo. Doenças raras acontecem
raramente, então sempre coloque na frente das vasculites as doen-
ças mais prováveis e que possam estar se manifestando de forma
atípica. Por exemplo, é sempre mais provável a manifestação atípi-
ca da tuberculose do que a manifestação típica de uma vasculite.
E, assim como a tuberculose, uma séria de outras doenças imita-
doras também ocuparão esse espaço (sífilis, linfoma, HIV, hepa-
tite C, hepatite B, doenças tireoidianas). E as doenças imitadoras,
por serem traiçoeiras, habitarão o nono círculo do inferno.
No livro A Divina Comédia, Dante Alighieri descreve uma
viagem às camadas do inferno que seguem um padrão de profun-
didade e de gravidade de acordo com a moral medieval. O pecado
mais grave era o pecado da traição, e na última camada do Inferno
estavam, acompanhados pelo próprio Lúcifer, grandes traidores
da humanidade: Judas, Brutus e Cássio. Também na nona e últi-
ma camada do inferno coloco as doenças traidoras, aquelas que o
apunhalam pelas costas, como Brutus fez com seu pai. Sem usar
um punhal, a traição destas doenças se dá pelas manifestações clí-
nicas que podem ser enquadradas em diversas síndromes diferen-
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Vasculite é inverno quente
Nunca suspeite de
vasculite, e sim de uma vasculite.
Falar Eu acho que é vasculite é semelhante a olhar pela
janela, ver um pombo e dizer: Eu acho que é um animal. Assim
como um pombo é uma ave, que tem um gênero e uma espécie,
as vasculites também são classificadas quanto ao calibre dos vasos
acometidos. Então, se ao invés de identificar um animal lá fora, eu
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Objetivo deste livro
O objetivo deste livro é que você descreva um pombo como
sendo um pombo e não como um animal, atentando para os pom-
bos que voam por aí e não para os pombos descritos nos livros.
Observando o mundo real e analisando o que há de concreto, sua
mente vai se expandir.
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Malabarismos proteicos
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Vasculites e o
outro lado da moeda
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Vasculites e o
outro lado da moeda
A agonia da incerteza promove comportamentos irracionais
do ser humano sob uma heurística que paradoxalmente defende
a racionalidade.
É angustiante assistir a um paciente e não saber aquilo que
ele tem, ou mesmo não oferecer algum tipo de estratégia terapêu-
tica convencional. Nesse cenário surgem prescrições baseadas
na ansiedade do médico, muitas vezes catalisadas por desfechos
substitutos como proteinúria, níveis de complemento ou alguma
prova inflamatória.
As vasculites sistêmicas, a meu ver, expressam sobremanei-
ra essas incertezas, limitações e a fragilidade do ser humano. De
forma bimodal conseguem mostrar os dois espectros que viven-
ciamos no cotidiano da prática clínica: o agudo e o crônico.
Enxergo claramente a evolução exponencial e todo o bri-
lhantismo da medicina na atuação de casos agudos. Tratamentos
para infartos, pneumonias e traumas são diuturnamente aprimo-
rados e os resultados são muito expressivos.
Infelizmente não podemos dizer o mesmo de doenças crô-
nicas. Elas não param de crescer, têm seu tratamento ancorado na
ponta dos galhos e os pífios resultados são imputados à vítima; no
caso, nossos pacientes.
A síndrome metabólica, expressão da resistência insulínica
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Como assim?
Comida de verdade, minimamente processada, aquela com
a qual o ser humano evoluiu, sem rótulos comerciais ou de ma-
cronutrientes, é um exemplo categórico de como atuar de forma
pragmática e sem ater-se exclusivamente à convencional ferra-
menta dos médicos: o receituário.
Na situação específica da síndrome metabólica, a redução
dos carboidratos entra como protagonista, enquanto em doenças
autoimunes pode ser interessante testar a retirada de potenciais
gatilhos, como glúten, lactose, FOODMAPs ou lectinas.
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A clínica partilhada!
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A clínica partilhada!
As doenças são construções de pilares complexos e sinuo-
sos. São soluções instáveis, tênues e incomodativas estabelecidas
pela própria pessoa em determinada história, lugar, tempo e cir-
cunstâncias socioeconômicas.
Ao mesmo tempo, são oportunidades que nos permitem
encontrar uma pessoa e estabelecer com ela uma aliança tera-
pêutica, na direção de tornar-se uma pessoa melhor.
Nós somos um pouco como os navios, carregamos âncoras
que aumentam o nosso peso e que paradoxalmente nos permitem
estabelecer uma parada em um porto ou até mesmo em alto-mar.
Haverá sempre uma tensão nos acompanhando e que, de-
pendendo de nossa conduta e circunstâncias, poderá tornar-se
um problema com necessidade de ajuda. A ajuda poderá ser com
um profissional e/ou com alguém como eu, um semelhante. Po-
derá ser realizada em torno da doença, especificamente, ou em
torno da pessoa como um todo. Sua conduta estará baseada em
premissas fundamentais para o estabelecimento de um tratamen-
to adequado às pessoas.
Como você trata? Qual o seu estilo? O que você receita?
E se você trata, você já foi tratado? Você afinou o seu instru-
mento? Quais os seus instrumentos? Você investigou suas pró-
prias queixas, suas dores, seus temores, suas dificuldades, suas vir-
tudes? Você parou um tempo para pensar sobre si mesmo? Você
investigou como reage a cada problema de saúde que lhe é apre-
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Sujeito: Eu
Objeto Direto: me
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Cherchez la femme!
Sobre as doenças
psicossomáticas na contemporaneidade
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Cherchez la femme!
Sobre as doenças
psicossomáticas na contemporaneidade
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REFERÊNCIAS
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Coelho dos Santos, T. A transmissão do espírito científico e o ensino da noso-
logia na universidade. In: Teixeira, A.M. et AL (orgs.) Psicopatologia Lacaniana
II, Ed. Autêntica, BH/MG (no prelo).
_________________ O que é e onde começa a pós-modernidade? In: Coelho
dos Santos, T. et alli (orgs.). Reconfigurações do imaginário no século XXI,
Editora CRV, Curitiba, 2019.
_________________ Ditadura da homogeneidade ou direito ao gozo autista
do sinthoma? In: Revista sSEPHallus de Orientação Lacaniana, 7(14), 14-26,
Recuperado do http://www.isepol.com/asephallus/numero_14/artigo_01.html.
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SEGUNDA PARTE
“Minha mãe achava estudo
a coisa mais fina do mundo.
Não é.
A coisa mais fina do mundo é o sentimento...”
Adelia Prado
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PERGUNTA 1:
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PERGUNTA 2:
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PERGUNTA 3:
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PERGUNTA 4:
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PERGUNTA 5
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PERGUNTA 6:
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PERGUNTA 7
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E, mais uma vez, agora com outras palavras: após uma his-
tória clínica abrangente, exame físico e avaliação laboratorial bá-
sica, identifique o tamanho do vaso, exclua doenças ou condições
que imitam vasculites ou causam vasculites secundárias, e então
verifique se os achados são consistentes com um dos tipos conhe-
cidos de vasculite primária.
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PERGUNTA 8
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PERGUNTA 9
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PERGUNTA 10
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muns de vasculite.
Dentre as mais comuns, temos as dermatoses purpúricas
pigmentadas (também conhecidas como capilarite: máculas, re-
mendos ou placas pontuais e inesgotáveis), que acometem geral-
mente a parte inferior das pernas. A púrpura macular também se
enquadra, uma vez que pode ocorrer devido à exposição crônica
ao sol; terapia com glicocorticoides, trauma ou anticoagulantes
locais dependentes (por exemplo, dermatite de estase ou erupção
de drogas maculopapulares). Picadas de artrópodes também po-
dem simular as lesões (por exemplo, percevejos).
Dentre os imitadores de vasculite menos comuns, temos o
escorbuto (hemorragia perifolicular), deficiências ou disfunção
plaquetária (petéquias ou púrpura macular), distúrbios hiper-
coaguláveis e trombóticos (púrpura retiforme não inflamatória),
gangrena digital, livedo reticular, embolia séptica (petéquias nas
extremidades distais, púrpura retiforme não inflamatória), ami-
loidose sistêmica (púrpura periorbital), estrongiloidíase (púrpura
periumbilical), púrpura fulminans (lesões purpúricas acentuada-
mente demarcadas no cenário de coagulação intravascular dis-
seminada ou sepse), vasculopatia livedoide (também conhecida
como atrophie blanche; apresenta úlceras perfuradas nas pernas
com livedo reticular ou livedo racemosa circundante).
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PERGUNTA 11
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PERGUNTA 12
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PERGUNTA 14
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vasculites.
Doença da membrana basal antiglomerular (síndrome de
Goodpasture) – a doença deve ser suspeitada em pacientes com
glomerulonefrite aguda, principalmente se acompanhada de rápi-
da progressão ou hemorragia pulmonar.
O diagnóstico precisa de demonstração de anticorpos anti-
-GBM em soro ou rim, devendo a biópsia ser sempre feita na
ausência de contraindicação.
A microscopia de luz costuma mostrar glomerulonefrite cres-
cêntica, enquanto a imunofluorescência mostra deposição li-
near de IgG nos capilares glomerulares e nos túbulos distais,
sendo este achado praticamente patognomônico.
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– Glomerulonefrite leve;
– Uveíte ou episclerite;
– Dor abdominal recorrente;
– Positividade no teste de C1q precipitina por imunodifu-
são associado a nível suprimido de C1q.
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A VISÃO DO
ESPECIALISTA
“Que vai ser quando crescer?
Vivem perguntando em redor. Que é ser?
É ter um corpo, um jeito, um nome?
Tenho os três. E sou?
Tenho de mudar quando crescer? Usar outro nome, corpo e jeito?
Ou a gente só principia a ser quando cresce?
É terrível, ser? Dói? É bom? É triste?
Ser; pronunciado tão depressa, e cabe tantas coisas?
Repito: Ser, Ser, Ser. Er. R.
Que vou ser quando crescer?
Sou obrigado a? Posso escolher?
Não dá para entender. Não vou ser.
Vou crescer assim mesmo.
Sem ser Esquecer.”
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ITEM 1
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Atenção:
A lesão deve ser biopsiada nas primeiras 48h após seu sur-
gimento;
As lesões grandes, formadas por pequenas lesões agrupa-
das, devem ser biopsiadas preferencialmente na periferia.
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ITEM 2
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febril pode se arrastar por até duas semanas, mas cede rapidamen-
te quando a terapia com gamaglobulina é iniciada. Quadros in-
completos, ou seja, os que não preenchem todos os critérios, não
são raros, podendo corresponder a até metade dos casos. Ocorrem
com mais frequência em lactentes jovens com menos de um ano,
que apresentam maior risco de desenvolver lesão coronariana. A
fase aguda da doença corresponde aos primeiros 10 dias. Na fase
subaguda (entre duas e quatro semanas), ocorre a descamação de
mãos e pés. Corresponde ao período de formação de aneurismas,
que podem complicar com trombose e obstrução das coronárias.
Tais complicações podem ocorrer semanas a anos após a fase agu-
da. Na fase subaguda, a trombocitose é característica.
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ITEM 3
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ITEM 4
O que um oftalmologista
nos diz sobre as vasculites?
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ITEM 5
Quando o hematologista
pensa em uma vasculite?
Angelo Atalla
Médico Hematologista
Professor de Hematologia da Universidade Federal de Juiz de Fora
Professor de Hematologia do UNIFAGOC
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ITEM 6
O papel do dermatologista no
diagnóstico das vasculites
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Bibliografia
De bibliografias o mundo está cheio. Este livro é um papo
entre amigos e não uma tese de doutorado.
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