Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Dinâmica Pélvica
Feminina e Fisiologia
da Micção
֎ Disfunções geniturinárias.
֎ Fisiologia da Micção
֎ Anatomia óssea pélvica feminina e
Conteúdo masculina
Programático ֎ Anatomia ligamentar pélvica
֎ Miologia pélvica masculina e feminina
֎ Neurofisiologia funcional miccional e
sexual masculina e feminina
֎ Cinesiologia do assoalho pélvico
feminino
֎ Biomecânica do assoalho pélvico
feminino
֎ Biomecânica do parto
Objetivos
da
disciplina
Objetivos da disciplina...
✓Osteologia
Anatomia e
Biomecânica da Pelve
Feminina e masculina
✓Osso Ilíaco
Sacro e Cóccix
O sacro é formado pela união de cinco vértebras sacrais e
o cóccix é formado pela união de quatro vértebras coccígeas.
Canal sacral
Promontório sacral
Forame sacral
anterior
Forame sacral
posterior
Articulação sacrococcígea -
Classificada como sínfise
Cóccix
Pelve e suas articulações
• sacro-lombar
• sacro-ilíaca
• sacro-coccígea
• sínfise púbica
Pelve e suas articulações
(LEE,D.,2001)
Pelve ósseaVisão anterior Visão posterior
Pelve e a transmissão de forças
Pelve e a proteção dos órgãos pélvicos
Pelve na gravidez e no trabalho de parto
Tipos de Pelve
(Baracho, 2001)
(Palma, 2014)
CALDWELL e MOLOY (1933)
Tipos de Pelve
Bacia andróide- 20%
(bacia masculina)
Ocorre achatamento
transverso da pelve e o
diâmetro ântero posterior é
igual ou ligeiramente maior
que o transverso.
(Baracho, 2001)
(Palma, 2014) CALDWELL e MOLOY (1933)
Tipos de Pelve
Bacia Antropóide -25%
Há predominância do
diâmetro ântero-posterior
sobre o transverso.
(Baracho, 2001)
(Palma, 2014)
Bacia Platipelóide – 5%
Predominância excessiva do
diâmetro transverso sobre o
ântero-posterior.
(Baracho, 2001)
(Palma, 2014) CALDWELL e MOLOY (1933)
Pelve feminina e pelve masculina
Anatomia e Biomecânica da Pelve
Feminina e Masculina
Abdominopélvicos
Lig. sacroilíaco
• Iliolombar
Lig.
• Inguinal sacroespinhoso
• Lacunar silíac
Sacroilíacos
• Sacroilíaco anterior
• Sacroilíaco posterior
• Interósseo
(Stephenson; O’Connor, 2004, Ferreira, 2012)
✓Anatomia ligamentar pélvica
Ligamentos Sacrococcígeos
• Sacrococcígeo anterior
• Sacrococcígeo posterior
• Sacrococcígeo lateral
• Interarticular
Ligamentos Púbicos
• Púbico superior
• Púbico arqueado
• Pectíneo
Gray's Anatomy
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=85413
(Stephenson; O’Connor, 2004, Ferreira, 2012)
✓Anatomia ligamentar pélvica Lig. Iliolombar
Lig. Sacroilíaco
Sacroisquiais interósseo
Lig. Sacrotuberal
Sacroilíacos
• Sacroilíaco anterior
• Sacroilíaco posterior
• Interósseo
(Stephenson; O’Connor, 2004, Ferreira, 2012)
✓Anatomia ligamentar pélvica
(Heidegger, 1981.)
Anatomia e Biomecânica da Pelve
Feminina e Masculina
✓ Anatomia ligamentar pélvica
Pelve menor
✓ Organologia da pelve feminina
✓ Organologia da pelve feminina
✓ Organologia da
pelve feminina
Útero
• Órgão piriforme;
• Situado entre a bexiga e o reto;
• Eminentemente muscular;
• Possui cerca de 7 a 8 cm de
diâmetro anteroposterior e 5 a 7
cm de diâmetro laterolateral;
• Fibras musculares lisas
• Função: REPRODUTORA
✓ Útero
✓ Útero
Estruturalmente o útero divide em 3
camadas:
• Endométrio – tecido glandular;
• Miométrio – tecido muscular;
• Perimétrio ou serosa - peritônio
Inervação: plexo hipogástrico inferior;
OBS.: O endométrio sofre
descamação no período menstrual e
diante da fecundação, é nele que
acontece a nidação.
✓ Útero e anexos
(Rezende;Montenegro, 2016)
✓ Útero e anexos
(Rezende;Montenegro, 2016)
Colo uterino
Tuba uterina
(Rezende;Montenegro, 2016)
Vascularização uterina
(Rezende;Montenegro, 2016)
✓ Organologia da pelve – útero - vagina
3 cm
1-2 cm
Uretra-20 cm
8 a 10 mm diâmetro
15 cm
Suporte Anatômico da ✓Ligamentos Pubouretrais
Uretra Feminina ➢ Sustentam a uretra contra o ramo inferior da sínfise
púbica.
(PALMA, 2014)
Suporte Anatômico da Uretra Feminina
✓Ligamentos Uretropélvicos
(PALMA, 2014)
Zona de
B
elasticidade crítica
P
PU
A zona de elasticidade crítica está UP
compreendida entre o terço uretral
médio e o colo vesical.
P: púbis; B: bexiga; UP: ligamento
uretropélvico; PU: ligamento
pubouretral; AT: arco tendíneo da ATFP
fáscia pélvica.
PALMA, 2014
✓ Organologia da pelve - Genitália Feminina
✓ Clitóris
✓ Clitóris
✓ Clitóris
Photomicrographs of two transversalis sections of the corpora cavernosa into the clitoral body. (a) This section concerns the
elbow (or angle) of the clitoral body. The CC of each crus is continuous with the CC of the corresponding half clitoral body.
Note the round aspect and the great diameter of the cavernous gaps into the crura and the tight longitudinal meshes of clitoral
body. The median septum thins towards the end of the post-angular body. (b) This section concerns only the post-angular
portion of the clitoral body. The cavernous gaps only have tight longitudinal meshes. The 2 CCs separated by a median septum
are incorporated in a single clitoral cylinder. a albuginea, bo clitoral body (post-angular part), cr crus clitoridis, ms median
septum, sl suspensory ligament, black arrows they locate the cavernosal arteries (deep clitoral arteries)
✓ Clitóris
Reto
(Rezende;Montenegro, 2016)
Drenagem linfática da
pelve
(Rezende;Montenegro, 2016)
✓ Órgãos pélvicos x Sustentação
Sistema músculo elástico de
sustentação e suspensão dos órgãos
pélvicos
✓Ligamentos, músculos e fáscias - dão forma e função aos órgãos do assoalho
pélvico;
(HADDAD, 2012)
✓ Orgãos pélvicos x fáscia visceral
Fáscia Endopélvica
Apresenta condensações ao longo
dos órgãos pélvicos, recebendo
denominações sítios específicos:
(HADDAD,2012)
Principais ligamentos de sustentação da
parede vaginal
(PALMA, 2014)
Zona de Elasticidade Crítica
Zona de
elasticidade crítica B
P
A zona de elasticidade crítica está
compreendida entre o terço uretral PU
médio e o colo vesical. UP
P: púbis; B: bexiga; UP: ligamento
uretropélvico; PU: ligamento
pubouretral; AT: arco tendíneo da
fáscia pélvica.
ATFP
PALMA, 2014
Membrana Perineal De Lancey e Teoria Integral da
Continência de Petru e Ulmten
✓O nível III –
• Membrana perineal
• Corpo perineal
• Musculo transverso superficial do períneo.
Ruptura do suporte nível III, anteriormente, pode (BEREK & NOVAK, 2014; PALMA, 2014)
resultar em hipermobilidade uretral e incontinência
de esforço, e ruptura posterior pode resultar em
retoceles distais e/ou descida perineal.
Suspensão dos órgãos pélvicos
Septo retovaginal – localizado entre a
parede vaginal posterior e o reto,
estendendo-se desde os ligamentos
Fáscia Endopélvica uterossacros até o corpo perineal.
(HADDAD, 2012)
PROLAPSO
pressão intra-abdominal
diante de lesões ou fraqueza
das estruturas do AP
↓ da capacidade de sustentação e
suspensão dos órgãos pélvicos
-Tecido conectivo
-Plexo vascular
-Mucosa uretral
Delancey
Suporte Muscular do Assoalho Pélvico
Diafragma pélvico
(Levantadores do ânus)
(Coccígeo)
Levantadores do Ânus
✓PUBOVISCERAL – (PUBOCOCCÍGEO)
Pubovaginal | Puboperineal | Puboanal
✓PUBORRETAL
✓ILIOCOCCÍGEO
(DeLancey, 2003)
Levantadores do ânus
(DeLancey, 2003)
Iliococígeo
• Músc. mais distal dos LA;
• Plataforma plana e horizontal;
• Atravessa bilateralmente o
espaço pélvico;
• Origina-se no ilíaco, arco
tendíneo dos LA e se insere no
cóccix
(Ferreira, 2012)
✓ Puborretal
✓ Puborretal
Puborretal durante repouso e na evacuação
Ângulo retal durante repouso e na evacuação
Assoalho Pélvico – Diafragma urogenital
✓Músculo Transverso profundo do períneo
Rabdoesfíncter
Músculos Superficiais do Assoalho Pélvico
Períneo anterior
• BULBOESPONJOSO
• ISQUICAVERNOSOS
• TRANSVERSO SUPERFICIAL
(Latorre, 2017)
Assoalho pélvico e o parto
Integração das estruturas
(Haddad, 2012)
Teoria Integral da Continência
Alterações da estrutura x Disfunções Pélvicas
femininas
Prolapso de Órgãos Pélvicos - POP
(PALMA, 2014))
Prolapso de Reto
Avaliação do grau de POP
✓ O nível III –
• Membrana perineal
• Corpo perineal
• Musculo transverso superficial do períneo.
➢ Ruptura do suporte nível III, anteriormente,
pode resultar em hipermobilidade uretral e
incontinência de esforço, e ruptura posterior
pode resultar em retoceles distais e/ou descida
perineal.
Incontinência Urinária
• Prevalência - varia entre 15 e 55%.
• Fatores de risco
Leito da Bexiga Suporte da bexiga
Relembrando...
Rabdoesfíncter:
• Esfíncter uretral estriado
• Esfíncter Uretrovaginal
• Compressor da Uretra
Musculatura uretral
(DeLancey, 2004)
Deficiência esfincteriana
Hipermobilidade uretral
Coaptação uretral
Williams-Hoffman-2014
Hiperatividade da Bexiga
Biomecânica da pelve no trabalho de parto
Pelve e a transmissão de forças
Pelve x órgãos pélvicos
Pelve na gravidez e no trabalho de parto
ÂNGULO SUB-PÚBICO SEGUNDO
CLASSIFICAÇÃO - Caldwell y Moloy
Pelve ginecóide (50%)
Febrasgo, 2019
ÂNGULO SUB-PÚBICO SEGUNDO
CLASSIFICAÇÃO - Caldwell y Moloy
Pelve antropóide (25%)
Febrasgo, 2019
ÂNGULO SUB-PÚBICO SEGUNDO
CLASSIFICAÇÃO - Caldwell y Moloy
Pelve andróide (20%)
Febrasgo, 2019
Visão superior pelve -
Visão inferior pelve
Divisões da pelve
Delimitação:
Posteriormente - promontório e asas do sacro;
Lateralmente - linhas e eminências ileopectíneas;
Anteriormente - margem superior da pube e sínfise púbica.
Diâmetros :
Ântero-posterior/ conjugado verdadeiro (conjugado obstétrico): 11 cm;
Oblíquos: da eminência ileopectínea à sinostose sacroilíaca: 12 cm;
Transverso máximo: maior diâmetro do estreito superior: 13 cm
Estreito médio da Pelve – (C)
✓ Terço inferior do sacro, espinha
isquiática e borda inferior da sínfise
púbica
Delimitação:
• terço inferior do sacro – (entre S4 e S5)
• espinha ciática
• borda inferior do pube
Diâmetros:
• antero posterior = 12 cm
• transverso (bi-ciático) = 10,5 cm
Estreito inferior da Pelve – (D)
✓ Delimitação:
OBS.: (B) É o plano de maior diâmetros, entre S2-S3 e
• Margem inferior da sínfise púbica, ramos borda medial da sínfise púbica.
isquiopúbicos, ligamentos sacroespinhosos
(sacrociáticos), ponta do Cóccix
✓ Dimensões:
• Transverso - bituberoso (entre as tuberosidades
isquiáticas): 11 cm
• Ântero-posterior (cóccix-subpúbico): 9,5 cm (11 cm
após a retropulsão do cóccix)
Estreito inferior da pelve
(CALAIS-GERMAIN;PARÉS, 2013)
Pelve feminina x masculina
Movimentos do sacroilíacos
Movimentos do Sacro e do ilíaco
• Contra-nutação
(Calais-German, 1991.)
Limitação da contra nutação do sacro e do
ilíaco
Pelve no trabalho de parto- Plano DeLee
Pelve na gravidez
Plano de Hodge x Plano DeLee
Contra
nutação
Nutação
✓ Pelve masculina - Organologia
✓ Organologia da pelve masculina
✓ Organologia da pelve masculina
✓ Bexiga masculina
➢ Órgão muscular liso e oco;
➢ Função: armazenamento e eliminação de urina
(Capacidade média de 400 a 550 ml);
➢ Planos musculares:
✓ Prostatites: processos
inflamatórios e infecciosos;
✓ Câncer da Próstata.
Hiperplasia Benigna Prostática – HBP e Câncer
Hiperplasia Benigna Prostática – HBP
➢ TOQUE
-Tamanho;
- Forma
- Textura –
- Simetria -Sulco mediano presente ou ausente
- Ápice
- Base -Sensibilidade -Presença de nódulos ou
áreas de endurecimento
-Caso haja nódulos... (localização, quantidade,
tamanho, sensibilidade)
IU x DE em pacientes prostatectomia
IU Pós prostatectomia
Uretra masculina
3 cm
1-2 cm
Uretra-20 cm
8 a 10 mm diâmetro
15 cm
✓ Organologia da pelve –
Uretra feminina e masculina
5 cm de
comprimento e 8
mm de diâmetro
Anatomia Masculina
Anatomia Masculina
✓ Anatomia peniana
Netter, Frank M. Atlas de Anatomia Humana 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2000
✓ Anatomia Peniana
✓ Ereção Peniana
É um fenômeno complexo
neurovascular que envolve fatores
anatômicos, hormonal, molecular e
psicológico.
Ser biopsicossocial!
Fatores
biológicos
Fatores Fatores
Psicológicos Sociais
Modelos de Reabilitação
Modelo biomédico
• Focado na doença/ disfunção;
Modelo biopsicossocial
• Centrado nos saberes biomédicos;
• Interativo (biomédico, psicológico e social);
• Inteirar do contexto, dos impedimentos, das
• Baseada apenas no diagnóstico cinético funcional; barreiras e dos facilitadores;
• Compreender as particularidades pessoas, afetivas,
• Evolução da reabilitação focada no campo das espirituais, sexuais, laborais e sociais;
ciências médicas; • Conhecimento sobre as políticas públicas de
inclusão (saúde, educação, sociais, emprego e
renda, laser e esporte);
• Reabilitação vertical e ditatorial;
• Transversalidade (paciente, família,cuidador);
• Intersetorialidade (escola, instituições - SUS, SUAS);
• Trabalho isolado.
• Trabalho multidisciplinar e interdisciplinar.
Modelo Biopsicossocial
Interação entre os componentes da CIF
Condição de Saúde
(distúrbio ou doença)
Funções e Estruturas do
Atividades Participação
Corpo
Fatores Pessoais
Fatores ambientais