O PROCESSO DE INTERVENÇÃO EM CASOS DE BAIXA

AUTOESTIMA UTILIZANDO A TERAPIA COGNITIVO-

COMPORTAMENTAL
(ESTUDO DE CASO)
Igor Camilo do Nascimento¹; Marcelo Franco e Souza²
1, Graduando em Psicologia pelo Centro Universitário Inta UNINTA, Sobral, Ceará, Brasil.
2, Professor de Psicologia do Centro Universitário INTA – UNINTA.
Igorcamilodonascimento2@gmail.com

INTRODUÇÃO
A paciente foi encaminhada para o atendimento com queixas de Fase 3, sessões 4 e 5: A prevenção de recaída é importante nessa
baixa autoestima relatando dificuldade em se relacionar, e fazer fase para garantir que o paciente tenha capacidade de enfrentar
atividades do seu dia a dia. eventos futuros onde essas vivencias de baixa autoestima pode
Como protocolo foi feito o acolhimento da paciente que é delimitado emergir, focando na autonomia do paciente.
por padrão do Plantão Psicológico. Sendo verificado a tríade RESULTADOS
cognitiva da paciente, sua formação familiar, questões sociais,
A paciente apresentou uma grande melhora do seu quadro,
educacional e trabalho, com a análise desses dados foram
fazendo com que a paciente percebesse uma nova perspectiva
encontrados aspectos negativos que influencia em emoções
dirigindo para uma adaptação diante desses episódios,
disfuncionais contribuindo para a sua queixa.
melhorando sua relação com o namorado por se sentir mais

DESCRIÇÃO DO CASO segura em relação a se mesma, voltou a frequentar a academia.

. A paciente relatou dificuldade com a autoestima, e sente que isso CONCLUSÃO

afeta em seu relacionamento e que não consegue ir para a academia
por ter insegurança com seu corpo, relatou até dificuldade em entras
em redes sociais por fazer comparações com outras pessoas. O foco
terapêutico foi voltado para as crenças disfuncionais que foram
detectadas que contribuíram para esse viés negativo de sua própria
imagem.
PROCEDIMENTO/TÉCNICAS UTILIZADAS
. Fase 1, sessões 1 e 2: Foi feita uma avaliação para analisar o
problema de baixa autoestima, sendo o principal objetivo entender a
natureza do estado psicológico e quais crenças disfuncionais para
assim desenvolver um plano de intervenção eficaz. Fase 2, sessão 3:
vamos intervir no pensamento problemático que está deixando o
paciente preocupado, devido ao processo que na terapia cognitivo-
comportamental é chamado de Questionamento Socrático que tem o
A Terapia Cognitivo-Comportamental foi mostrada o
quanto ela pode contribuir para um alivio de sintomas
apresentados pela a paciente, e sendo efetiva para identificar,
corrigir e se adaptar a um pensamento problema, os benefícios
são notórios como um bem estar, inclusive sendo possível um
aumento no nível de autoestima do indivíduo possibilitando as
ferramentas para a manutenção desse estado emocional do
individuo.
REFERÊNCIAS
FILHO, F. A. A. A Terapia Cognitivo-Comportamental no Processo de
Intervenção em Pacientes Com Baixa Autoestima. Psicologias em
Reflexão, v. 1, p. 95-130, 2021
DIXON, Emily. A Feasibility Study of a Cognitive-Behavioural Therapy
Group for Domain-Specific Self-Esteem and its Impact on Global Self-
Esteem, Depression, Anxiety and Psychological Wellbeing. 2018

objetivo de ajudar o paciente a reconhecer e modificar o pensamento MCMANUS, Freda; WAITE, Polly; SHAFRAN, Roz. Cognitive-
behavior therapy for low self-esteem: a case example. Cognitive and
desadaptativo e dessa forma ajudar a identificar uma nova Behavioral Practice, v. 16, n. 3, p. 266-275, 2009.

perspectiva sobre a autoestima e estrutura planos de ação para lidar

com episódios de baixa autoestima.