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Recife, agosto de 2022

Profª: Cristiana Cordeiro


Turma: 2°A
Alunos: Camille Moura,
Paulo, Pedro, Raquel,
Millena, Eduarda Melo,
Mariana, Ana Karolyna e Arllyson
• Nesse trabalho nós falaremos sobre a situação atual do Brasil
sobre o garimpo e o uso de mercúrio nessas atividades.
Abordaremos sobre o impacto ambiental que essa prática
causa, sobre as medidas tomadas pelo governo do país para
combater atividades ilegais e entre outras coisas.
• Em levantamento produzido em conjunto com a Universidade Federal
de Minas Gerais, o Ministério Público Federal (MPF) detectou uma
quantidade de 49 toneladas de ouro lavado (extraído ilegalmente,
mas documentado para parecer legalizado) com agentes comerciais
que atuam na Amazônia obtido em colaboração com facções
criminosas que invadem áreas protegidas em busca do metal
precioso. A falsificação é feita com base em declarações fraudulentas
de origem.
• O prejuízo socioambiental da região, segundo o MPF, chegou a 9,8
bilhões de reais. E o cálculo é de que a extração desse ouro foi
responsável pelo desmatamento de 21.000 hectares de floresta —
derrubada para a procura do metal.
• “Pela sua omissão na implementação de controles de certificação de
origem e de rastreabilidade na cadeia de produção e circulação de
ouro de garimpo, o Estado Brasileiro promove e é ele próprio
responsável direto pelas ameaças e violências praticadas contra os
povos indígenas, em especial o povo Munduruku”, ressalta o MPF,
que recomendou uma série de medidas aos órgãos legais de controle,
como a adoção pela Agência Nacional e Mineração de um sistema de
certificação e rastreabilidade do ouro brasileiro.
• O mercúrio é um metal neurotóxico presente na natureza, mas o
desmatamento, as queimadas e, principalmente, o garimpo liberam e
aumentam sua concentração na atmosfera. Seus danos costumam ser
graves e permanentes. Ele pode causar alterações diretas no sistema
nervoso central, gerando problemas de ordem cognitiva e motora,
perda de visão, além de implicações renais, cardíacas e no sistema
reprodutor.
• Largamente usado no garimpo para separar o ouro de outros sedimentos
não há controle oficial sobre a quantidade usada no Brasil, mas
ambientalistas estimam que para cada grama de ouro extraído, 1,3 a 1,5
grama de mercúrio são usados. Existem no país ao menos 2.500 lavras
ilegais, a maioria delas em terras indígenas. No vizinho Peru, que também
compartilha a Amazônia, a quantidade usada do metal chega a 185
toneladas por ano, segundo dados fornecidos pelo WWF-Brasil.
• Em muitas comunidades indígenas ou ribeirinhas de regiões amazônicas
com garimpo, as concentrações em humanos já superam o limite
estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) —de dois
microgramas de mercúrio para cada grama de cabelo. A agência ambiental
norte-americana, por sua vez, usa como parâmetro aceitável apenas um
micrograma. A Fiocruz identificou comunidades indígenas Yanomami com
medianas entre 3,2 e 15,5. “São concentrações alarmantes, diretamente
ligadas à presença do garimpo”, explica Paulo Basta, pesquisador da Fiocruz
e autor do estudo.
• A melhor forma de minimizar esses males talvez seja um
mapeamento das áreas onde ocorrem a extração manual de metais,
uma maior regulamentação da atividade e controle do trabalho feito.
E é necessário que o governo implemente leis, que possam punir
garimpeiros ileais.

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