O documento discute o impacto ambiental e social do garimpo ilegal na Amazônia brasileira, incluindo a extração de 49 toneladas de ouro ilegal associado ao desmatamento de 21.000 hectares e altos níveis de mercúrio em comunidades locais, excedendo os limites da OMS. O governo é criticado por falta de controle e certificação do ouro, ameaçando povos indígenas, e medidas regulatórias mais rígidas são recomendadas.
O documento discute o impacto ambiental e social do garimpo ilegal na Amazônia brasileira, incluindo a extração de 49 toneladas de ouro ilegal associado ao desmatamento de 21.000 hectares e altos níveis de mercúrio em comunidades locais, excedendo os limites da OMS. O governo é criticado por falta de controle e certificação do ouro, ameaçando povos indígenas, e medidas regulatórias mais rígidas são recomendadas.
O documento discute o impacto ambiental e social do garimpo ilegal na Amazônia brasileira, incluindo a extração de 49 toneladas de ouro ilegal associado ao desmatamento de 21.000 hectares e altos níveis de mercúrio em comunidades locais, excedendo os limites da OMS. O governo é criticado por falta de controle e certificação do ouro, ameaçando povos indígenas, e medidas regulatórias mais rígidas são recomendadas.
Turma: 2°A Alunos: Camille Moura, Paulo, Pedro, Raquel, Millena, Eduarda Melo, Mariana, Ana Karolyna e Arllyson • Nesse trabalho nós falaremos sobre a situação atual do Brasil sobre o garimpo e o uso de mercúrio nessas atividades. Abordaremos sobre o impacto ambiental que essa prática causa, sobre as medidas tomadas pelo governo do país para combater atividades ilegais e entre outras coisas. • Em levantamento produzido em conjunto com a Universidade Federal de Minas Gerais, o Ministério Público Federal (MPF) detectou uma quantidade de 49 toneladas de ouro lavado (extraído ilegalmente, mas documentado para parecer legalizado) com agentes comerciais que atuam na Amazônia obtido em colaboração com facções criminosas que invadem áreas protegidas em busca do metal precioso. A falsificação é feita com base em declarações fraudulentas de origem. • O prejuízo socioambiental da região, segundo o MPF, chegou a 9,8 bilhões de reais. E o cálculo é de que a extração desse ouro foi responsável pelo desmatamento de 21.000 hectares de floresta — derrubada para a procura do metal. • “Pela sua omissão na implementação de controles de certificação de origem e de rastreabilidade na cadeia de produção e circulação de ouro de garimpo, o Estado Brasileiro promove e é ele próprio responsável direto pelas ameaças e violências praticadas contra os povos indígenas, em especial o povo Munduruku”, ressalta o MPF, que recomendou uma série de medidas aos órgãos legais de controle, como a adoção pela Agência Nacional e Mineração de um sistema de certificação e rastreabilidade do ouro brasileiro. • O mercúrio é um metal neurotóxico presente na natureza, mas o desmatamento, as queimadas e, principalmente, o garimpo liberam e aumentam sua concentração na atmosfera. Seus danos costumam ser graves e permanentes. Ele pode causar alterações diretas no sistema nervoso central, gerando problemas de ordem cognitiva e motora, perda de visão, além de implicações renais, cardíacas e no sistema reprodutor. • Largamente usado no garimpo para separar o ouro de outros sedimentos não há controle oficial sobre a quantidade usada no Brasil, mas ambientalistas estimam que para cada grama de ouro extraído, 1,3 a 1,5 grama de mercúrio são usados. Existem no país ao menos 2.500 lavras ilegais, a maioria delas em terras indígenas. No vizinho Peru, que também compartilha a Amazônia, a quantidade usada do metal chega a 185 toneladas por ano, segundo dados fornecidos pelo WWF-Brasil. • Em muitas comunidades indígenas ou ribeirinhas de regiões amazônicas com garimpo, as concentrações em humanos já superam o limite estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) —de dois microgramas de mercúrio para cada grama de cabelo. A agência ambiental norte-americana, por sua vez, usa como parâmetro aceitável apenas um micrograma. A Fiocruz identificou comunidades indígenas Yanomami com medianas entre 3,2 e 15,5. “São concentrações alarmantes, diretamente ligadas à presença do garimpo”, explica Paulo Basta, pesquisador da Fiocruz e autor do estudo. • A melhor forma de minimizar esses males talvez seja um mapeamento das áreas onde ocorrem a extração manual de metais, uma maior regulamentação da atividade e controle do trabalho feito. E é necessário que o governo implemente leis, que possam punir garimpeiros ileais.
MARTINS, Marcos Lobato. As Mudanças Nos Marcos Regulatórios Da Mineração Diamantífera e As Reações Dos Garimpeiros - O Caso Da Região Do Alto Jequitinhonha PDF
Avaliação da concentração de radionuclídeos de origem natural (NORM) e elementos de terras raras presentes na lama vermelha, proveniente dos estados do Pará e de São Paulo, Brasil