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Prefácio
Caro Professor
É com imenso prazer que colocamos nas suas mãos os Programas do Ensino
Secundário Geral.
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Programa da Disciplina de Desenho e Geometria Descritivam – 11ª Classe
1. Introdução
O novo currículo procura por um lado, dar uma formação teórica sólida que integre
uma componente profissionalizante e, por outro, permitir aos jovens a aquisição de
competências relevantes para uma integração plena na vida política, social e
económica do país.
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A escola confronta-se com o desafio de preparar os jovens para a vida. Isto significa
que o papel da escola transcende os actos de ensinar a ler, a escrever, a contar ou de
transmitir grandes quantidades de conhecimentos de história, geografia, biologia ou
química, entre outros. Torna-se, assim, cada vez mais importante preparar o aluno
para aprender a aprender e para aplicar os seus conhecimentos ao longo da vida.
Perante este desafio, que competências são importantes para uma integração plena na
vida?
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As competências acima indicadas são relevantes para que o jovem, ao concluir o ESG
esteja preparado para produzir o seu sustento e o da sua família e prosseguir os
estudos nos níveis subsequentes.
Perspectiva-se que o jovem seja capaz de lidar com economias em mudança, isto é,
adaptar-se a uma economia baseada no conhecimento, em altas tecnologias e que
exigem cada vez mais novas habilidades relacionadas com adaptabilidade, adopção de
perspectivas múltiplas na resolução de problemas, competitividade, motivação,
empreendedorismo e a flexibilidade de modo a ter várias ocupações ao longo da vida.
Neste contexto, toda a prática educativa gravita em torno das competências acima
definidas de tal forma que as oportunidades de aprendizagem criadas no ambiente
escolar e fora dele contribuam para o seu desenvolvimento. Assim, espera-se que as
actividades curriculares e co-curriculares sejam suficientemente desafiantes e
estimulem os alunos a mobilizar conhecimentos, habilidades, atitudes e valores.
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O desafio da escola é criar espaços para a prática das línguas tais como a promoção
da leitura (concursos literários, sessões de poesia), debates sobre temas de interesse
dos alunos, sessões para a apresentação e discussão de temas ou trabalhos de
pesquisa, exposições, actividades culturais em datas festivas e comemorativas, entre
outros momentos de prática da língua numa situação concreta. Os alunos deverão ser
encorajados a ler obras diversas e a fazer comentários sobre elas e seus autores, a
escrever sobre temas variados, a dar opiniões sobre factos ouvidos ou lidos nos
órgãos de comunicação social, a expressar ideias contrárias ou criticar de forma
apropriada, a buscar informações e a sistematizá-la.
Particular destaque deverá ser dado à literatura representativa de cada uma das
línguas e, no caso da língua oficial e das línguas moçambicanas, o estudo de obras de
autores moçambicanos constitui um pilar para o desenvolvimento do espiríto patriótico
e exaltação da moçambicanidade.
Para conseguir este feito, o professor deverá colocar desafios aos seus alunos,
envolvendo-os em actividades ou projectos, colocando problemas concretos e
complexos. A preparação do aluno para a vida passa por uma formação em que o
ensino e as matérias leccionadas tenham significado para a vida do jovem e possam
ser aplicados a situações reais.
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11ª Classe
1ª Unidade: Introdução à Geometria Descritiva
2ª Unidade: Representação diedrica do ponto
3ª Unidade: Representação da recta
4ª Unidade: Representação diedrica do plano
5ª Unidade: Processos Geométricos auxiliares
6ª Unidade: Representação diedrica de figuras planas
7ª Unidade: Intersecção de dois Planos
8ª Unidade: Intersecção de rectas com planos
9ª Unidade: Representação diédrica de sólidos geométricos
12ª Classe
1ª Unidade: Secções em sólidos
2ª Unidade: Intersecção de rectas com sólidos
3ª Unidade: Determinação das sombras próprias e projectadas de sólidos
geométricos
4ª Unidade: Representação axonométrica
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I Trimestre
Nº Unidade Temática Tempos
lectivos
I Introdução à geometria descritiva 08
II Representação diedrica do ponto 08
III Representação da recta 08
IV Representacao diedrica do plano 08
Revisão e avaliação 04
Total 36
II Trimestre
Nº Unidade Temática Tempos
lectivos
V Processos Geométricos auxiliares 10
VI Representação diedrica de figuras planas 20
Revisão e avaliação 6
Total 36
III Trimestre
Nº Unidade Temática Tempos
lectivos
VII Intersecção de dois Planos 04
VIII Intersecção de rectas com planos 04
IX Representação diédrica de sólidos geomátricos 22
Revisão e avaliação 6
Total 36
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Sugestões Metodológicas
Esta unidade temática inicia com a abordagem dum historial da gemetria descritiva que culmina com a sua sitematização por Gaspard Monge.
É fundamental que desde o início os alunos acompanhem o desenvovimento dos conteúdos, pois osm mesmos se desenvolvem em espiral, o que
significa que caso o aluno se perca no início, difilmente poderá entender os conteúdos subsequentes. Por outro lado é sempre conveniente motivar
o aluno, mostrando situaçõesconcretas da aplicação prática dos conteúdos da disciplina de Desenho e Geometria Descritiva.
Assim sendo, ao abordar os diferentes sistemas de projecções é oportuno mostrar a sua aplicação nas áreas de engeharia, arquitectura e desenho
industrial, levando os alunos a ver no concreto em edifícios e objectos que se encontram no seu meio envolvente.
Com o recurso às Tecnologias de Informação e Comunicação será possível mostrar aos alunos a aplicação desta área de conhecimentos em
diferentes realidades e de diferentes formas criativas.
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Na primeir parte do estudo desta disciplina é fundamental que haja uma clareza no aluno sobre o que seja uma projecção, pois será à volta desta
palavra que tudo vai se desenrolar.
Cada aluno deverá desde o início, preparar os seus planos ortogonais de projecção feitos de cartolina, sobre os quis irá desenvolver a capacidade
de ver no espaço.
Indicadores de desempenho
Explica as diferentes fases do desenvovimento da geometria descritiva;
Aplica o vocabulário adequado para a disciplina de geometria descritiva;
Compara um objecto real com as suas projecções.
Distingue os diferentes tipos de projecção e os princípios base dos sistemas de representação diédrica e axonométrica;.
Identifica no meio envolvente a aplicação prática dos diferentes sistemas de representação.
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Localiza um ponto no
espaço a partir das suas
coordenadas
Sugestões Metodológicas
Em geometria o ponto é um elemento resultante da intersecção de duas linhas ou de três planos e é o elemento mais simples. É possível na própria
sala de aulas mostrar os alunos o ponto que se situa na intersecção de três paredes e em outras situações concretas que podem ser encontradas
dentro ou fora da sala de aulas.
Nesta unidade temática a noção de projecção deve ser clara para o aluno, deverá conhecer a relação que existe entre os dois planos ortogonais de
projecção e perceber claramente, a forma como esses planos se transformam bidimensionalmente para o plano do desenho.
As coordenadas dum ponto permitem saber a localização precisa do mesmo no espaço, pelo que é fundamental que que o aluno tenha clareza do
que seja a cota, o afastamento e a abcissa.
Uma vez bem visualizados no espaço as coordenadas dum ponto, o aluno deverá passar rapidamente à sua representação no plano do desenho.
É nesta fase que o professor deve ter um maior control da transposição dum espaço bidimensional para o espaço bidimensional. Esta é a fase em
que a capacidade de ver no espaço começa a ser uma realidade para o aluno. Será sempre conveniente que antes de projectar os pontos no plano
do desenho os visualise no espaço, efectue o rebatimento de um dos planos e depois os represente no plano do desenho.
O estudo das diferentes posições que um ponto pode tomar no espaço, vai constituir o fim desta unidade temática e obviamente com muitos
exercícios de consolidação. Um bom domínio da projecção do ponto permitirá compreender facilmente todos os outros elementos subsequentes.
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Indicadores de desempenho
Explica as diferentes fases do desenvovimento da geometria descritiva;
Aplica o vocabulário adequado para a disciplina de geometria descritiva;
Determina as projecções dum ponto no plano do desenho a partir das suas projecções nos planos ortogonais de projecção;
Localiza um ponto no espaço a partir das suas projecções;
Representa as projecções dum ponto a partir das suas coordenadas.
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Sugestões Metodológicas
Esta unidade temática poderá iniciar com uma aboordagem do que seja uma recta, como é definida e como é que ela se representa pelas suas
projecções.
Tendo em conta que uma recta é um elemento sem limites, ele pode atravessar vários quadrantes se não for parelelo aos planos de projecção,
sendo no máximo três quadrantes, pelo que ao atravessar dum quedrante para outro ela origina os chamados pontos notáveis. Este é um aspecto
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de destaque nesta unidade temática, pois dentre uma infinidade de pontos que definem uma recta, os pontos da sua intersecção com os planos
ortogonais de projecção e os plano bissectores permitirão conhecer melhor a recta.
Sem dúvida, a abordagem do gegmento de recta será revista também nesta unidade temática e serão efecuadas as suas projecções.
Para além dos traços da recta que é um aspecto de particular destaque far-se-á a abordagem das diferentes posições que uma recta pode tomar
em relação aos planos ortogonais de projecção. O uso dos planos ortogonais de projecção feitos de cartolina é fundamental de modo a se pode
perceber a relação da recta no espaço e a sua representação no plano do desenho.
Sempre que possivel, de modo a que todos os alunos vejam duma única vez, pode usar-se uma parede como sendo o plano frontal de projecção e
o chão como senho o plano horizontal de projecção. A régua ou um outro meio poderá ser usado como sendo uma recta de maneira a que se veja
como é que surgem as projecções.
Cada aluno poderá dirigir-se ao quedro para mostrar como é que uma derterminada recta se apresenta no espaço, bem como as suas projecções
nos planos ortogonais de projecção e no plano do desenho.
As posições relativas de duas recta será o último conteúdo desta unidade temática. Evidentemente que essas posições já são sobejamente
conhecidas pelo aluno, pelo que o que aqui se pretende é aprender como é que se apresentam as suas projecções, tanto no espaço tridimensional
como no espaço bidimensional.
É de salientar, mais uma vez, que o uso dos planos de projecção feitos de cartolina é uma via segura para que o aluno aprenda a ver no espaço.
Recordamos que quem não sabe ver no espaço ainda não sabe geometria descritiva, por issso é importante que haja maior empenho, no sentido de
assegurar que esses primeiros passos sejam dados com muita segurança.
Indicadores de desempenho
Representa a recta através diferentes formas aprendidas;
Desenha as projecções da recta no plano do desenho;
Compara uma recta no espaço com as suas projecções tanto nos planos ortogonais de projecção, quanto no plano do desenho;
Determina os traços duma recta nos planos ortogonais de projecção e nos planos bissectores;
Reconhece a denominação duma recta a partir das suas projecções;
Apresenta no espaço a posição de uma determinada recta.
Usa uma parede e o chão como planos de projecção e a régua do quadro como recta, para mostrar a posição duma recta no espaço.
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Sugestões Metodológicas
Importa levar a compreensão dos alunos as características de um plano, algo que não é novo para eles mas que pode haver uma percepção muito
abstracta.
É fundamental rever as letras do alfabeto grego, principalmente aquelas que serão usadas com maior frequência ao longo do ano lectivo.
As diferentes formas como um plano pode ser definido deverão ser do conhecimento do aluno, pois ele a aplicação dos seus conhecimentos para a
resolução de problemas concretos do seu dia-a dia poderá enfrentar uma situação em que um plano possa estar definida duma certa maneira ou
duma outra maneira.
Nesta unidade temática, aproveitando a abordagem dos traços de um plano que são rectas desse plano, será feita a abordagem de rectas de um
plano dando particular destaque às rectas de nivel e as rectas de frente de um plano. Este conhecimento constitui um pré-requisito para a
determinação dos traços dum plano definido por duas rectas concorrentes ou paralelas.
Tal como se referiu aquando do alfabeto da recta, no alfabeto do plano é conveniente que os alunos, além de usarem os planos de projecção de
cartolina, usem uma das paredes da sala e o chão e, com o auxílio do livro do ponto ou outro elemento similir, demonstram as diferentes posiões
que um plano pode tomar no espaço e como é que se apresentam no plano do desenho através dos seus traços.
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Uma vez que o aluno já sabe qual é a condição para que uma recta seja considerada como estando contida num plano, está igualmente preparado
para perceber quando é que um ponto pode ser considerado como estando contido numa recta, pelo que esta é uma boa altura para a abordagem
deste conteúdo.
Como pode imaginar, o esforço que o aluno deverá fazer para visualizar um ponto duma recta que pertence a um plano, é maior do que uma
simples visualização da posição que um plano toma em relação aos planos ortogonais de projacção. Sendo assim, o professor deverá começar com
exemplos muitos simples que facilitem a compreensão do aluno, especialmente quendo se trata desses conteúdos que tendem a ser um tanto a
quanto abstractos.
Indicadores de desempenho
Representa o plano através das quatro diferentes formas aprendidas;
Compara um plano no espaço com a sua representação tanto nos planos ortogonais de projecção, quanto no plano do desenho;
Determina os traços dum plano;
Reconhece a posição dum plano a partir das projecções de duas rectas concorrentes ou paralelas;
Apresenta no espaço a posição de um determinado plano.
Determinas as projecções duma recta que pertence a um determinado plano;
Representa pelos seus traços um planos definido por duas rectas concorrentes ou paralelas;
Representa pelos seus traços um planos definidos por três pontos não colineares;
Desenha pelas suas projecções pontos prtencentes a um determinado plano;
Dado um ponto faz passar por ele um plano
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Sugestões Metodológicas
Os processos geométricos auxiliares têm a mesma finalidade e caberá ao professor orientar os alunos no sentido de escolher aquele que mais
rapidamente (com menos traçados) permite chegar à solução do problema.
Sendo assim, sugerimos que o professor aprofunde o estudo do método de rebatimento e se possível o de mudança de planos e, dar uma
informação geral, talvez de uma aula sobre o método de rotações.
Nesta unidade temática, os alunos poderão transformar rectas como por exemplo, uma recta de frente em recta vertica, uma recta oblíqua em
recta de frente ou horizontal e, outros exercícios similares. É nesta fase que o aluno também deverá aprender a mudar a posição dum plano em
relação aos planos de projecção, de modo a facilitar a resolução de determinados exercícios como adiante se verá na abordagem das projecções de
figuras planas assentes em planos projectantes não paralelos aos planos de projecção.
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Nesta unidade temática far-se-á também o estudo da recta de perfil, por exemplo, determinação dos seus traços, identificação dos quadrantes que
ela atravessa, determinação de pontos da recta, etc. Como sabe, os pontos notáveis duma recta de perfil não são visíveis directamente no plano do
desenho, pelo que o recurso a um método geométrico auxiliar o caminho que permite encontrar tais pontos.
O rebatimento não deverá se restrigir apenas sobre os planos ortogonais de projecção, mas siim, o aluno deverá fazê-lo também sobre os planos
paralelos aos ortogonais de projecção, nomeadamente os planos de nível e de frente, de modo a que se possa economizar os meios.
Geralmente, o método de rebatimento é o que tem sido mais usado nas escolas quando se trata do uso dos métodos geométricos auxiliares.
Indicadores de desempenho
Transforma uma determinada recta para outra através da mudança da sua posição;
Segue todos os passos necessários para determinar a verdadeira grandeza de um objecto;
Constrói um poligono em verdadeira grandeza e daí determina as suas projecções.
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Sugestões Metodológicas
Sugere-se que neste nível se inicie com uma abordagem geral sobre poligonos e circunferêncas, pois, considerando que já terá passado muito
tempo que o aluno não fala sobre isso é possivel que algo já tenha sido esquecido.
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A própria construção geométrica de figuras planas carecerá de uma pequena revisão que será acompanhada pela introdução de novos
conhecimentos relativos às projecções das próprias figuras planas.
Inicialmente serão projectadas figuras planas assentes em planos paralelos aos planos ortogonais, pelo que não será necessário o uso de nenhum
método geométrico auxiliar. Esta fase constitui mais uma boa oportunidade para muito facilmente o aluno perceber cada vez mais a relação entre
um objecto no espaço e as suas projecções tanto nos planos ortogonais de projecções como no plano do desenho.
Muito facilmete os alunos poderão por exemplo pegar num objecto qualque com uma forma poligonal ou circular, colocã-lo numa posição paralela a
um dos planos de projecção e compreender que a sua projecção sobre o plano de projecção a que é paralelo é igual a si mesmo (verdadeira
grandeza) e a outra projecção fica reduzida a um segmento de recta.
Na base desse raciocínio, o aluno perceberá que uma vez que um plano de perfil é perpendicular aos dois planos de projecção, as projecções da
figura plana nele contido ficam reduzidos a dois segmentos de recta perpendiculares ao eixo x.
Para projectar uma figura plana assente num plano de perfil, pode ser necessário, na maioria dos casos, recorrer aos processos geométricos
auxiliares, que também são necessários para determinar as projecções de figuras planas assentes em planos de topo e vertical.
As figuras planas assentes em planos de topo ou verticais não apresentam a sua verdadeira grandeza em nenhuma das projecções, pelo que exigir-
se-á uma maior capacidade de visualização no espaço, comparativamente às projecções de figuras assentes em planos paralelos aos planos de
projecção.
Nesta unidade temática poderão ser projectados vários tipos de poligonos, mas na medida do possível o professor deverá preparar esses poligonos
em cartolina e mostrar aos alunos como é que se efectuam as suas projecções.
Indicadores de desempenho
Constrói rigorosamente os poligonos regulares com o recurso ao método específico ou ao método geral;
Desenha pelas suas projecções figuras planas contidas em planos de projecção;
Distingue as características das projecções das figuras planas contidas em planos pararelos aos planos de projecção;
Distingue as características das projecções das figuras planas contidas em planos projectantes não pararelos aos planos de projecção e
em planos de perfil;
Relaciona os poligonos e circulos no espaço com as sua projecções através do uso de planos de projecção feitos de cartolina;
Mostra a posição dum poligono no espaço, a partir das suas projecções;
Usa devidamente cada tipo de traço de modo a facilitar a leitura do desenho.
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Sugestões Metodológicas
Os conteúdos desta unidade temática exigem uma mior capacidade de visualização no espaço, comparativamente à projecções de figuras planas
que é o capítulo anterior e, também em relação ao capítulo sobre projecções de sólidos geométricos que será abordado mais tarde.
A introdução desta unidade temática será feita com a abordagem do caso geral, de intersecção de dois planos oblíquos cujos traços se encontram
dentro dos limites do desenho, ao que se seguirão casos particulares de planos cujos traços se inteersectam dentro dos limites do desenho.
A intersecção de planos de rampa ou de planos oblíquos cujos traços não se intersectam dentro dos limites do desenho, requererá o uso de planos
auxiliares, preferencialmente planos projectantes.
A necessidade duma maior concentração do aluno será evidente para a resolução de exercícios como por exemplo de intersecção de dois planos
oblíquos cujos traços frontais e horizontais não se intersectam dentro dos limites do desenho.
Indicadores de desempenho
Segue rigorosamente todos os passos do caso geral da intersecção de dois planos;
Representa pelas suas projecções a recta de intersecção de dois planos projectantes;
Determina as recta de intersecção de dois planos sem recorrer ao caso geral;
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Aplica os planos auxiliares, para determinar a intersecção de dois planos, sempre que for necessário;
Sugestões Metodológicas
Os conteúdos aprendidos na intersecção de doi planos são fundamentais para perceber a intersecção duma recta com plano, pois, de um modo
geral, o ponto de intersecção duma recta com um plano encontra-se sobre a recta de intersecção do plano que contém a recta dada com o plano
dado.
Deverão ser explicados casos particulares em que a determinação do ponto de intersecção é directa, dispensando deste modo o caso geral, no qual
se deve determinar a recta de intersecção do plano dado com o plano que contém a recta dada.
Indicadores de desempenho
Segue rigorosamente todos os passos do caso geral na determinação do ponto de intersecção duma recta com um plano;
Utiliza o menor número possível de linhas para determinar o ponto comum entre uma determinada recta e um determinado plano;
Determina o ponto de intersecção duma recta com um plano sem recorrer ao caso geral;
Recorre às rectas e pontos de um plano para para facilitar a resolução dos exercícios.
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22
Descrever os passos da construção das projecções Projecções sólido geométrico assentes no plano
Contrói rigorosamente os
dum sólido geométrico. horizontal de projecção;
digferentes poligonos que
Representar pelas suas projecções um sólido Determinação do contorno aparente de um sólido constituem as bases dos
geométrico. sólidos geométricos
Determinação das aresta visíveis e invisíveis de um
Distinguir as partes visiveis e invisiveis de um sólido; Identifica nos edifícios
sólido geométrico de base assente num dos planos moçambicanos, formas
Projecções sólido geométrico assentes no plano
de projecção ou em planos paralelos a um dos geométricas estudadas;
frontal de projecção;
planos de projecção.
Projecções sólido geométrico assentes num plano Determina as projecções
Indicar os contornos aparentes dum sólido
geométrico. de nível; de diferentes tipos de
Projecções sólido geométrico assentes em planos sólidos geométricos
Distinguir as projecções da base e do vértice assentes em planos de
duma pirâmide e do cone. de frente;
projecção ou em planos a
Descrever os passos da construção das projecções Projecções de sólidos geométricos assentes plano eles paralelos
dum sólido geométrico. horizontal de projecção;
Distingue as atestas
Representar pelas suas projecções um sólido Projecções de sólidos geométricos assentes no
visíveis das arestas
geométrico. plano frontal de projecção;
invisíveis
Distinguir as partes visiveis e invisiveis de um Projecções de sólidos geométricos assentes num
sólido geométrico de base assente num dos planos plano de nível ; Representa rigorosamente
de projecção ou em planos paralelos a um dos solidos geometricos pelas
Projecções sólido geométrico assentes em planos
planos de projecção. suas projeccoes.
frontais;
Indicar o contorno aparente dum sólido Determinacao do contorno aparente de um solido
geométrico. geometrico; Identifica as
caracteristicas e a posicao
Distinguir as projecções da base e do vértice Determinacao das arestas visiveis e invisiveis dum dum solido a partir das
duma pirâmide e do cone. solido geometrico; suas projeccoes
Indicar as faces visíveis e as faces invisíveis nas Determinacao das faces visiveis e invisiveis dum
projecções dum sólido geométrico aparente dum solido geometrico
sólido geométrico.
Projecções de sólido geométrico assentes em
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planos de perfil;
Projecções de sólido geométrico assentes em
planos projectantes frontais;
Projecções de sólido geométrico assentes em
planos projectantes horizontais;
Sugestões Metodológicas
Esta é a última unidade temática da 11ª classe, que será completada na 12ª classe.
Como se disse anteriormente, a visualização no espaço de sólidos assentes sobre os planos de projecção e sobre os planos paralelos aos planos de
projecção é simples, tanto é que no 1º ciclo do Ensino Secunário Geral já houve oportunidade do estudo desses conteúdos embora com outro nível
de aprofundamento.
O professor juntamente com os alunos poderão usar elementos recuperáveis, como latas, caixinhas bolas, etc, como sólidos geométricos para a
visualização do seu posicionamento no espaço e a sua posterior representação no plano do desenho.
Também poderão ser produzidos sólidos que serão usados na sala de aulas.
Sempre que possivel poder-se recorrer às tecnologias de informação e comunicação (videos, um software de geometria dinâmica) como forma de
melhor garantir a compreensão do aluno e igualmente motivá-lo cada vez mais.
Os alunos pequenos grupos, poderão posicionair os sólidos geométricos nos planos de projecção ou nos planos a eles paralelos e ver no concreto
como é que ficam as suas projecções.
A utilização de sólidos geométricos transparêntes, facilita a compreensão das invisibilidades.
A ideia do contorno aparente deverá estar bem clara neste esta unidade temática.
Um bom uso de cada tipo de traço é fundamental para garantir uma melhor leitura e compreensão do desenho.
Sugere-se a simulação da realidade espacial dos sólidos através do uso de modelos tridimensionais dos sólidos que podem consistir em sólidos
construídos em cartolina ou outros modelos tridimensionais de embalagens de vários produtos que tem a forma dos sólidos geométricos em estudo.
Sugere-se que o estudo das projecções comece por sólidos com a base assente em planos de nível o no plano horizontal de projecção por causa da
similaridade desta posição com a posição dos objectos com que lidamos no dia a dia.
A representação de faces ou de arestas pintadas com varias cores pode ajudar a estudar as invisibilidades.
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Na planificação das aulas das aulas de transmissão da matéria e de exercícios práticos o professor devera ter o cuidado de definir medidas
adequadas tendo em conta que o tamanho do quadro da sala de aulas e o tamanho do caderno do aluno porque se as medidas forem demasiado
pequenas o aluno terá dificuldades de compreender a construção, com um tamanho muito grande há o risco de o espaço não ser suficiente.
Existe interesse de o aluno antes de projectar um sólido se munir de conhecimentos teóricos pertinentes, porque sem estes existe um risco grande
de não conseguir resolve-lo com sucesso. Pode-se comparar o desenho com a física ou com a matemática ou outras ciências onde o aluno antes de
resolver o exercício preciso conhecer as fórmulas.
Os sólidos planificados em cartolina vão ajudar o aluno a visualizar o comportamento das projecções do sólido em função da posição que ele ocupa
no espaço. Isto e fundamental porque no primeiras aulas de contacto com a geometria descritiva o aluno não e capaz de imaginar os sólidos no
espaço. Trabalhando com sólidos em cartolina o aluno pouco a pouco ira ganhar a capacidade de imaginação que lhe levara nos próximos capítulos
a resolver problemas em que e quase impossível recorrer a sólidos planificados na cartolina.
O esboço das projecções do sólido com recurso a perspectiva axonometrica revela-se importante na fase de estudo e organização de ideias, e
importante que ele aconteça na fase preliminar porque e um auxiliar indispensável.
Será vantajoso que os alunos desenhem as projecções de varias planas figuras planas coloridas com diferentes cotas ou afastamentos para melhor
percepção das invisibilidades.
Indicadores de desempenho
Utiliza os conhecimentos sobre projecções de figuras planas, para representar pelas suas projecções os sólidos geométricos;
Distingue o contorno aparente dum sólido dos outros contornos visíveis do mesmo sólido;
Desenha as partes visíveis e invisíveis de um sólido geométrico;
Projecta sólidos geométricos de acordo com as condições dadas por um enunciado .
aplica as convenções gráficas adequadas na representação das projecções de sólidos geométricos?
Representa pelas suas projecções sólidos geométricos assentes em planos de projecção;
Representa pelas suas projecções sólidos geométricos assentes em paraleos aos planos de projecção;
Distingue as arestas visíveis e invisíveis nas projecções de um sólido geométrico.
Representa as projecções de sólidos geométricos.
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10. Avaliação
10. Avaliação
Ela deve ter como referencias o regulamento de avaliação do Ensino Secundário Geral, as competencias
e objectivos da disciplina .
Intevencoes orais;
Atitudes reveladas durante as actividades;
Provas escritas .
Parametros de avaliacao.
Os parametros a ter em conta :
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