Resenha do artigo científico: Relativismo cultural e etnocentrismo
Rio de Janeiro 2022
Aluno: Caio Marcos do Amaral Rangel Prof: Luciana Soares Chagas
Resenha do artigo científico: Relativismo cultural e etnocentrismo
Rio de Janeiro 2022
Tendo em vista a sociedade atual e seu mecanismo de funcionamento que gira em prol da globalização de modo a uniformizar e estabelecer os padrões de Diferentes culturas ao redor do mundo têm diferentes tradições, crenças e costumes. Algumas pessoas acreditam que todas as culturas são iguais e devem ser tratadas como tal. Outros proponentes do relativismo cultural acreditam que certas culturas são superiores a outras. Eles dizem que as sociedades globais devem respeitar e compreender as crenças de outras culturas. Por outro lado, muitos pensam que as sociedades globais deveriam adotar valores universais, pois com o advento da globalização, surgiram inúmeras consequências negativas, tal como, essa desvalorização do singular cultural, ou seja, a particularidade que cada cultura tem de si, uma vez que nenhuma é igual a outra, apenas semelhantes, já que cada mínimo exclusivo cultural conta uma história, uma vida diferente da outra, mas sempre tendo o vínculo humano as entrelaçando, tendo como exemplo os antigos maias e egípcios, uns na américa latina, e outros no continente africano, e ainda assim, com construções que partiram da mesma premissa, louvar um superior. Os movimentos nazi-facismo são frequentemente associados ao etnocentrismo, uma vez que tais regimes trataram injustamente certos grupos étnicos, da mesma forma que excluíram aqueles que se qualificavam como diferentes, seja modo de vida, seja descendência. Logo, compartilhavam ideias e crenças subjacentes, visualizando uma sociedade ideal como aquela baseada na herança e hierarquia raciais, estando contra as alianças internacionais e o livre comércio. Ambos eram expansionistas e acreditavam em um mundo governado pelo poder. Eles até compartilhavam atitudes semelhantes em relação aos papéis de gênero com os homens no comando e as mulheres relegadas aos deveres domésticos O nazismo ampliou essas atitudes, levando a um regime notório por suas atrocidades, tanto durante seu reinado quanto nos livros de história subsequentes. Semitismo, racismo e violência contra as minorias durante a década de 1930. Muitos acreditam que as raízes do nazismo podem ser encontradas no idealismo romântico alemão; um conceito pré-moderno que idealizava a Alemanha como uma cultura pura e racialmente unificada antes da Primeira Guerra Mundial. O Holocausto, também conhecido como o genocídio nazista contra os judeus, foi o maior assassinato em massa da história da humanidade. Este evento horrível levou muitos a perguntar o que poderia ter impedido isso. Embora existam várias razões para este resultado devastador, um fator que tem sido amplamente examinado são os fatores sociais dentro das fronteiras da Alemanha que contribuíram para a ascensão do nazismo e levaram ao Holocausto. A população alemã, incluindo, mas não limitado a judeus, dissidentes políticos, ciganos, pessoas com deficiência e homossexuais. Esses grupos foram sistematicamente perseguidos sob o nazismo e afastados da sociedade devido às leis de discriminação. Embora a maioria dos alemães não estivesse ativamente envolvida na perseguição desses grupos, eles ainda eram afetados pelas leis de discriminação e pela ideologia nazista. O filosofo Karl Popper dizia “a tolerância ilimitada leva ao desaparecimento da tolerância. Se estendermos a tolerância ilimitada mesmo aos intolerantes, e se não estivermos preparados para defender a sociedade tolerante do assalto da intolerância, então, os tolerantes serão destruídos e a tolerância com eles”. O ódio é baseado em falsas hierarquias, que por ignorância ou má fé, são disseminadas na sociedade. A este respeito, é nosso dever educar as novas gerações a respeitar os outros e suas escolhas para serem quem são ou difundir sua fé. A consciência cultural ajuda as pessoas a entender as normas culturais dos outros e interpretar os eventos com base nessas normas. Por exemplo, um diplomata chinês pode interpretar o atraso como um comportamento pouco profissional de seus colegas indianos. No entanto, essa interpretação seria diferente com base em suas respectivas normas culturais em relação à pontualidade. Na cultura indiana, chegar atrasado muitas vezes é uma expressão de respeito pelo tempo dos outros, já que eles costumam ter agendas lotadas. Por outro lado, os chineses consideram o atraso como desrespeito, independentemente da opinião pessoal sobre os hábitos de cronometragem dos outros. Portanto, as interações entre as nações são muitas vezes marcadas por interpretações errôneas devido a diferentes crenças culturais sobre normalidade e respeito pelo tempo dos outros. É crucial entender outras culturas ao interagir com nações estrangeiras.
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