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O que é o Novo NIF?

Conforme o estipulado no n.º 1 do art. 4º do actual Decreto Executivo nº. 366/17


de 27 de Julho.
O NIF é o número atribuído pela entidade competente (AGT) ou
sequencialmente gerado de forma automática pelo sistema do Registo Geral
de Contribuintes e que tem como finalidade identificar Pessoas Singulares,
Colectivas ou Equiparadas, no âmbito das relações jurídico-tributárias, bem
como outras situações afins.

Porque um novo NIF (objectivo)?

O novo número de contribuinte visa adequar o sistema de cadastro de


contribuintes ao nível das exigências da modernização do sistema tributário,
assegurar a correcta aplicação da legislação tributária, o respeito pelos direitos
e garantia dos contribuintes.

Tenho que tratar novo NIF ou o antigo continua válido?

A AGT disponibiliza um conjunto alargado de meios de pagamentos,


nomeadamente:
Se tiver o NIF antigo Tipo 1 - NIF de Pessoas Singulares, que unicamente
obtenha rendimentos de trabalho dependente (trabalhor por conta de outrem), o
NIF continua válido.
Não será necessário tratar um outro (novo), o sistema fará a conversao
automática para corresponder ao nº do BI.

Ex: NIF ANTIGO


104797863LA0489
NIF ACTUAL (NOVO)
004797863LA048
Eu já tenho cartão, assim que actualizar terei nova folha com o NIF?

Sim, se necessitar terá uma nova Nota de Cadastro com o seu nº de contribuinte,
correspondendo ao BI e, para o efeito, deve dirigir-se à Repartição ou Posto
Fiscal.

Quais são as vantagens do novo NIF?

 Elimina a dispersão de informação e do NIF;


 Unicidade do registo e consequentemente um único número de contribuinte;
 Permite maior facilidade e rapidez no conhecimento dos factos tributários,
bem como a identificação do sujeito passivo nas suas relações jurídico-
fiscais, com administração fiscal;
 Combate à fuga e a evasão fiscal, simplifica o sistema fiscal, torna-o mais
justo e um mecanismo mais eficiente e operacional para acção fiscalizadora;
 Estabelece a interoperabilidade dos sistemas, partilha de informação e base
de dados de outras instituições com a AGT;
 Estabelece a obrigatoriedade na menção do NIF por parte das Pessoas
Singulares, Colectivas ou Entidades Equiparadas, em todos os processos
administrativos junto das entidades públicas ou privadas, sob pena de se
considerar sem efeitos a pretensão apresentada (n.º 1, 2, 3 e respectivas
alineas do artigo 14º, conjugado com o artigo 18º), estabelece um
mecanismo de fiscalização por todas entidades públicas e privadas na sua
actividade;

V
As Empresas com dívida podem fazer a actualização do NIF?

Sim. No entanto, se a empresa tiver dívida com a AGT, independentemente de


actualizar o seu NIF, a dívida será transferida para o novo NIF.

Como fazer para formalizar/actualizar a troca do NIF singular?

O processo de conversão do NIF Singular é automático, ou seja, não carece de


intervenção do Contribuinte (se os seus dados estiverem disponíveis no
processo de integração com o MINJUSDH). Se por algum motivo o NIF não for
convertido de forma automática, o contribuinte pode contactar a Central de Apoio
ao Contribuinte – CAC, através do seu contacto telefónico 923167010, endereço
de email apoio.agt@minfin.gov.ao ou dirigir-se ao Serviço Fiscal mais próximo
de sua residência, acompanhado do documento pessoal (BI, para cidadãos
nacionais; Cartão de Residente; Passaporte; Cartão de Refugiado, para
cidadãos estrangeiros).
A actualização do NIF tem algum custo?

A actualização não tem custo e é automática. Quando começou a conversão do


NIF antigo para o actual, os contribuintes foram informados. Nos casos em que
o contribuinte tenha que fazer a actualização (da morada, do seu estado, etc)
pode dirigir-se a uma Repartição ou Posto Fiscal.

O meu NIF empresarial de origem individual (Singular com Actividade) será


igual ao pessoal?

Sim, o seu NIF empresarial individual (anterior tipo 2), vai corresponder ao
número do BI, onde estarão inseridas as actividades que desenvolve e, a
actualização será automática.

Qual a diferença entre o NIF antigo e o novo NIF?

Novo NIF: consiste no n.º 4 do art. 3º do Decreto 366/17 de 27 de Julho.


As entidades descritas no artigo 2º (pessoas singulares, colectivas ou outras
entidades equiparadas) estão sujeitas a um único cadastro, sendo igualmente
titulares de um único registo.
N.º 1, 2 e 3 do artigo 5º (Pessoas singulares):

1. O número de contribuinte das Pessoas Singulares nacionais corresponde


agora ao número do Bilhete de Identidade de cidadão nacional.
2. O número de contribuinte dos cidadãos estrangeiros residentes corresponde
ao número de cartão de residente.
3. O número de contribuinte das pessoas não compreendidas no estabelecido
nos números anteriores é atribuído por numeração sequencial da AGT. (N.º 4
do artigo 5º, Pessoas Colectivas):
4. O número de contribuinte das Pessoas Colectivas é gerado por numeração
sequencial da AGT.

Antigo NIF: consiste no art. 1º do Decreto 61/04, de 28 de Setembro.


Tipologia e estrutura do NIF:
1. Os contribuintes estavam divididos por tipos em função da numeração
(dígito identificador 1, 2, 5 e 7) e passam a estar divididos em 2 grupos
principais (Singular e Colectivo):

NIF Artigo (61/04) NIF Novo (366/17)


TIPO 1 Singular Sem Actividade
TIPO 2 Singular Com Actividade
TIPO 5 Coletivo Com Actividade/Coletivo Institucional
2. Os contribuintes do tipo 1, que passam a ser singulares com ou sem
actividade, terão a mesma estrutura do BI para Nacionais; os contribuintes
do tipo 2 deixam de existir, passando assim a ser Singulares Com ou Sem
Actividade, apenas com um único NIF.
3. Para os contribuintes estrangeiros residentes o NIF terá a mesma
estrutura do cartão de residente.
4. Para os contribuintes nacionais, estrangeiros não residentes e outros, o
NIF terá a mesma estrutura de um número sequencial atribuído pela AGT.
5. Os contribuintes do tipo 7 deixam de existir e passam a ter a mesma
tipologia das sociedades comerciais (empresas), dígito identificador 5,
sendo diferenciada pelo atributo criado internamente no sistema.

Com que idade é que um cidadão poderá ter o seu número do BI registado
como NIF?

A interpretação do Regime Jurídico do NIF deve ser sistemática, no sentido de


dever ser conjugada com o Regime Jurídico da Identificação Civil, que determina
que a idade mínima, cuja emissão do BI se torna obrigatória, é de 6 anos de
idade. Logo, os menores de idade que completem 6 anos devem ou podem ser
portadores de um NIF.

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