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Faculdade de Economia
ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE
EMPRESAS
Sensitivity: Internal
SUMÁRIO
Sensitivity: Internal
3.7. Centralização e descentralização
3.8. Organização formal e informal
3.9. Estruturas organizacionais
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Capítulo VIII – Função Comercial
8.1. Conceitos
8.2. O Marketing
8.2.1. O Marketing Mix ou composto
8.2.2. Controlo de marketing
8.3. Estudo de mercado
8.4. Plano de comercialização
8.5. Distribuição e factores de escolha dos canais
8.6. Análise de vendas
8.7. Assistência pós venda
8.8. Formação de vendedores
8.6. Exercício sobre análise de vendas
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CAPITULO I – A Gestão e Natureza de Empresas
A gestão tal e qual como a concebemos hoje, é o resultado histórico da sua evolução
ao longo dos milénios, tem passado por vários estádios de desenvolvimento.
Inicialmente o homem pensava que para dirigir, necessitava apenas para bênção divina.
A esta fase inicial da Gestão convencionou-se designar de fase Teocrática de Gestão.
Hodiernamente vivemos numa sociedade dominada por organizações, com ou sem fins
lucrativos – escolas, hospitais, igrejas, forças armadas, empresas, governo, etc, nas
quais as pessoas desempenham actividades em conjunto isso em determinadas áreas,
com vista ao alcance dos objectivos globais definidos previamente.
Das organizações acima referidas, a empresa é, uma das mais importantes e com
maiores repercussões nas nossas vidas. A actividade empresarial a ser desempenhada
numa empresa é complexa, de modos que, nem todas as iniciativas empresariais
terminem em sucesso.
Segundo Teixeira, países em que existe técnicas de gestão mais avançadas e com bons
empreendedores, isso como os Estados Unidos da América, 24% dos novos negócios
falham nos primeiros dois anos, e apenas 48% se mantêm para além de quatro anos. O
desperdício de recursos financeiros, matérias e humanos dentro de uma organização,
facilita a má gestão gerando custos extremamente altos para a sua administração.
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Nesta ordem de ideia, se reconheceque a aplicação da gestão com qualidade
representa o factor mais expressivo na determinação do bom desempenho e do sucesso
de qualquer organização.
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1.4. Níveis de gestão
A gestão dentro uma organização, pode ser analisada sob três diferentes vertentes ou
níveis hierárquicos, ou ainda níveis de gestão: nível institucional, intermédio (mediador)
e operacional (técnico).
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Nível institucional
Nível intermédio
Nível operacional
Também, a empresa pode ser vista como uma unidade produtiva de produtos
(bens/serviços), reunindo meios tecnológicos, humanos e financeiros, cuja autoridade
dos mesmos, é dada por uma pessoa ou grupo de pessoasque, visam alcançar
objectivos gerais com a aquisição, combinação e transformação de factores de
produção.
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1.6. Características de empresas
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2. Quanto a dimensão:
• Agrícolas;
• Industrias;
• Comercias;
• De pescas;
• De construção civil;
• De transportes;
• Bancos;
• Seguradoras;
a) Empresa Comercial:
Compra Venda
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Obs. Nesses tipos de empresas, a função compra vai suceder a função venda de
bens/serviços.
b) Empresa Industrial:
Obs. Nesses tipos de empresas, a função de compra esta relacionada com a aquisição
da matéria prima e essa por sua vez, a função venda relaciona-se com escoamento do
produdo acabado.
• Empresas Locais;
• Empresas Regionais;
• Empresas Nacionais;
• Empresas Internacionais.
6. Quanto a nacionalidade:
• Empresas Nacionais;
• Empresas Internacionais.
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7. Quanto a personalidade jurídica (reparte as empresas de acordo com seus direitos
e obrigações contratuais e legais e, com responsabilidades perante terceiros), essas
podem ser:
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• Efeito de sinergia:asorganizações apresentam um feito multiplicador das
interacções entre os membros, isso é, a soma dos resultados da actividade dos
membros.
Existe sinergia quando as duas ou mais forças que interagem entre si, geram um
efeito mas do que proporcional no resultado do que a soma dos efeitos
produzidos se actuassem individualmente.
O conceito de sistema aberto surgiu na biologia, a partir do estudo dos seres vivos e da
sua dependência e adaptabilidade ao meio, e estendeu-se às outras disciplinas
científicas (sociologia, psicologia, etc.), chegando à gestão.
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A figura que se segue, representa esquematicamente o funcionamento da empresa
como um sistema aberto.
Ambiente Externo
Legislação Concorrência Sindicatos
Gestão
A figura acima mostra o papel da gestão, como elemento motor do processo que
consiste na transformação dos recursos (inputs) recebidos do ambiente externo em
resultados (outputs) devolvidos ao mesmo ambiente externo.
Nota-se também, que a empresa é influenciada pelas forças do ambiente que a rodeia
(legislação, concorrência, sindicatos, fornecedores, etc.), mas afecta também esse
mesmo ambiente (clientes, trabalhadores, etc.). O ambiente pode ser desdobrado em
ambiente geral e ambiente tarefa.
Contudo importa ainda referir que os factores ambientais também devem ser levados
em consideração na organização e desenvolvimento.
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CAPITULO II- A FUNÇÃO PLANEAMENTO
2.1. Conceito
Planeamento
Organização
Direcção
O planeamento é uma decisão antecipada do que se pretende e o que deve ser feito
para a empresa atingir os seus propósitos, pois actualmente já não se trabalha com
base na improvisação.
A missão duma empresa consiste na definição dos seus fins estratégicos gerais, sendo
a razão de existência da organização que especifica a natureza do seu negócio.
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• Hierarquia: nem todos objectivos têm a mesma prioridade, uns são mais
importantes que os outros;
• Consistência: os objectivos múltiplos devem ser harmonizados, por exemplo:
Aumentar a quota de mercado (vendas da empresa/venda do mercado total), e
manter ou planear uma redução na produção;
• Calendarização: os objectivosdevem ser reportados ao tempo, num período
bem definido ou numa série de fases, por exemplo: O aumento de 20% da cifra
de negócio pode não ser viável num semestre, mas alcançável em três anos.
Planeamento
Ponto de partida Ponto de chegada
(situação actual ) (situação futura)
Programação de actividades
2.2-Tipos de planos
Planos são documentos que expressam a forma como os objectivos serão alcançados.
Esses são elaborados por todo e qualquer gestor tendo em conta o seu nível de
actuação.
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Os planos com base nos objectivo, procuram determinar ou responder as questões
seguintes:
Os planos podem apresentar-se sobre diversas formas ou tipologia, que serão descritas:
Para além dos tipos de planos descritos acima, podemos considerar também os
seguintes:
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2.3. Níveis de planeamento
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como um todo, o planeamento táctico preocupa-se com planos de médio prazo,
menos genéricos e mais detalhados de uma área específica dentro deuma
organização.Nesses termos, o planeamento táctico desagrega o planeamento
estratégico ao nível departamental, apresentando-se como um plano de nível
intermédio. Apresenta um grau de incerteza não muito elevado;
iii. Planeamento operacional: diz respeito às tarefas e às operações correntes,
caracterizando-se pelo detalhe na formulação das operações e tarefas de
carácter imediato. Ele focaliza planos de curto prazo, que se
apresentampormenorizados e analíticos. Os planos operacionais são assim
desdobramentos dos planos tácticos em operacionais ao nível das
tarefas.Apresenta um grau de incerteza reduzido;
Planeamento
Estratégico
Planeamento
Táctico
Planeamento
Operacional
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de planos, ou seja, as duas funções utilizam as mesmas técnicas. Podem-se destacar-
se as seguintes técnicas:
I. Cronograma: do grego Crono (tempo) e grama (gráfico). É um gráfico utilizado
quer no planeamento quer no controlo, onde o padrão é o tempo. Pode-se ainda
dizer que, o cronograma é tido como um instrumento onde se planificam as
actividades (futuras e reais) devidamente detalhadas associadas a um
determinado horizonte temporal;
II. Gráfico de Gantt: é um gráfico de barras usado para ilustrar o avanço das
diferentes etapas de um projecto. Os intervalos de tempo representando o início
e fim de cada fase aparecem como barras coloridas sobre o eixo horizontal do
gráfico. Os gráficos de Grantt são muito utilizados no planeamento da produção
industrial.
Período
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Tarefa
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escolha da via ou sequência em termos de tempo de execução. Ajudamna
revisão e avaliação de projectos ou programas. O PERT é o cálculo a partir da
média ponderada de 3 durações possíveis de uma actividade (optimista, mais
provável e pessimista), enquanto o CPM é um método em que, apura-se o
caminho crítico dada a sequência de actividades, isto é, quais actividades de
uma sequência não podem sofrer alteração de duração sem que isso, venha
reflectir na duração total de um projecto.
1 D
4 5
3 4
1 -- número do acontecimento
Dp
1 acontecimento
Da
Dp -- data próxima
Data próxima é o tempo necessário para que o acontecimento (evento) seja atingido
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sem atrasos. Essa tomará sempre o valor máximo.
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• DPn+1 = DPn+ Carga da actividade (unidade de medida).
Data afastada é o tempo limite para a realização do acontecimento (evento), para não
atrasar o projecto. Essa tomará sempre o valor mínimo.
Caminho crítico é o caminho que vai desde o evento inicial ao evento final, passando
pelas actividades de maior duração, ou seja, é o caminho mais longo e que não admite
folgas.
A designação resulta das iniciais em língua inglesa, Pontos fortes (Strenghts), Pontos
fracos (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e ameaças (Threats).
Embora essa abordagem, seja desenvolvida com mais detalhe numa outra disciplina, a
gestão estratégica de forma subtil, faz aqui uma pequena incursão a este tipo de análise
pelo facto de normalmente ela ser parte intrínseca do planeamento estratégico. Os
pontos fortes (forças) e pontos fracos (fraquezas) são elementos a ter-se em conta na
análise
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A análise SWOT pode ser interpretada a partir de uma matriz, a que pode ser
denominada de Matriz SWOT (ver figura 8), constituída de quatro quadrantes, onde
através dos quais, a empresa poderá escolher a sua posição estratégica perante as
incertezas do meio ambiente. As estratégias adoptadas a partir dessa análise, têm a
função de maximizar as oportunidades do ambiente bem como explorar os pontos fortes
da empresa e, minimizar as ameaças bem como reduzir os efeitos dos pontos fracos da
empresa.
Análise
Interna
Pontos Fortes Pontos Fracos
Análise
Externa
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Na análise estratégica de uma empresa, pode-se considerar o meio envolvente geral
(externo), meio envolvente específico (interno) e análise da empresa.
Na análise interna da empresa, também conhecida por análise do ambiente interno, tem-
se em consideração à identificação dos elementos mais importantes que
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caracterizam a empresa e lhe confere uma situação de vantagem ou desvantagem em
relação aos seus adversários para a definição de uma estratégia. Nessa, pode-se
considerar os seguintes aspectos inerentes a empresa:
A figura abaixo apresenta e mostra uma visão mais geral sobre os meios
envolventes à empresa, dentro da análise estratégica.
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2.5. Estratégias de genéricas
Estratégias genéricas correspondem a uma expressão criada por Michael E. Porter que,
designam os tipos de estratégias que uma empresa quer a nível global, quer a nível de
negócio, pode seguir de forma a obter vantagens competitivas sobre os seus
concorrentes.
• Liderança pelo custo: estratégia adopta pela empresa que, através da qual a
empresa minimiza os custos de produção no processo produtivo e de distribuição
de produtos, perante os seus concorrentes;
• Diferenciação (produto/serviço):essa consiste em colocar ao mercado,
produtos ou serviços diferenciados, com relação aos dos seus concorrentes;
• Foco (produtos/serviços): estratégia que consiste em direccionar todos os
esforços a um determinado segmento de mercado.
Após ter-se em conta sobre estudo ou análise dos aspectos referidos acima, ao nível
institucional da organização, caberá a formulação da estratégia empresarial que
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consistirá na explicitação das opções efectuadas quanto à forma como a empresa vai
competir nos seus mercados tirando proveitos das oportunidades e ultrapassando as
ameaças.
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Venda Maturidade
Crescimento
Declínio
Introdução
Tempo
Segundo Sebastião Teixeira, a definição das orientações estratégicas com base no ciclo
de vida dos produtos, dependem da posição relativa da empresa em relação aos seus
concorrentes, isso é, se a empresa em causa está na posição de líder ou de seguidora.
A figura abaixo mostra as prescrições estratégicas para cada uma dessas duas
situações postas em causa.
Posição
Líder Seguidor
Competitiva
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Figura 12 –Orientações estratégicas/ciclo de vida do produto (Adaptada pelo autor)
Toda empresa tem que se adaptar no meio em que a mesma se encontra inserida. Para
que isso aconteça, é necessário que a empresa faça um estudo ou diagnóstico do meio
ambiente (análise estratégica), para melhor conhecer o meio em que irá desenvolver
suas actividades, ou seja, em outras palavras, para se posicionar no mercado. Essa
ideia pode-se resumir na figura que se segue:
Empresa
Posicionamento
Vantagens
Análise SWOT
Competitivas
Michael Porter defende que, uma empresa para melhor competir num determinado
mercado, deve decidir a sua estratégia através da liderança de custo, foco, ou
diferenciação. Assim, Porter aponta como factores de competitividade (cinco forças de
Porter), determinantes da estrutura de uma indústria os seguintes:
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ii. Barreiras de entradas de novos concorrentes:economia de escala (caso
existem empresas no mercado com economia a escala, os novos entrantes
também terão de produzir seus produtos nessa condição), imagem de marca,
acesso a canais de distribuição, políticas governamentais, etc;
iii. O poder negocial dos fornecedores:concentração (existência de um número
considerável de fornecedores), volume de vendas, custos de mudança,
especificidade dos produtos, etc;
iv. O poder negocial dos clientes:concentração (existência de um número
pequenos de compradores, caso exista, qual será seu impacto nas vendas da
empresa), volume de compras, custo de mudança (qual será o custo de
mudança de um nicho de mercado para outro à empresa), fidelidade a marca,
elasticidade preço (se os compradores são ou não sensíveis ao preço), etc;
v. A ameaça do surgimento de novos produtos e serviços substituto:custos
de mudança, preço relativo do produto substituto, propensão do consumidor a
substituir ou mudar um produto pelo outro, etc.
Ameaça de novos
concorrentes
Rivalidade na
Indústria
Poder negocial dos Poder negocial dos
fornecedores clientes
Ameaça de novos
produtos
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O ponto relativo à rivalidade na indústria consiste na análise interna ao sector,
relativamente às oportunidades e ameaças que lhe são inerentes. Ao poder negocial dos
fornecedores e dos clientes faz-se uma análise externa relacionada com o sector, que
conjugada com a análise do ponto anterior explica o sistema de valor actualmente existente
na actividade da indústria. Aos pontos restantes pretende-se fazer uma análiseexterna, não
relacionada actualmente com o sector, e que conjugada com o primeiro ponto evidencia as
ameaças e oportunidades futuras da indústria.
3.1. Conceito
Neste caso, a função organização procuraabordar a organização como uma das principais
funções da gestão, ou seja, em linha gerais, a forma como o gestor procura inter-relacionar
as pessoas e outros recursos da empresa com vista a obtenção de resultados.
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A partir da função planeamento segue-se a organização da acção empresarial. Uma vez
definido o planeamento, torna-se necessário dar estrutura e configuração à acção da
empresa como um todo.
É a partir dessa fase que, surgem os departamentos dentro da empresa, onde cada um
dos quais são definidos para desenvolverem actividades correspondentes as várias
funções existentes na empresa.
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Ambiente Externo
Ambiente Interno
Objectivos da
organização
Tipo de actividades
Departamentalização
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Quanto a sua abrangência2, a organização pode-se desdobrar-se aos três níveis
organizacionais de um
a empresa:
Estrutura Organizacional
Departamentalização
Nível Desenho de
Trabalho isolado/grupo
Operacional Cargos e Tarefas
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3.3. Funções, departamentalização e amplitude de gestão.
Entende-se por função, ao tipo de actividade ou tarefa de trabalho que pode ser
identificada e se diferencia de qualquer outra. Temos como exemplos, a função
financeira, função comercial, função produção, etc.
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Amplitude de gestão é o alargamento nas relações que existe entre os superiores
hierárquicos (chefes) e os subordinados (trabalhadores). A amplitude de gestão pode variar
em circunstância do tempo em que qualquer gestor pretender ter em relação ao
trabalhador. As relações caracterizam-se por estreitas e alargadas,conforme ilustra a
figura abaixo:
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Gestor Gestor
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seja, a formação departamentos deve-se à aglomeração de actividades de acordo com
alguma classificação funcional, dentre as quais, a produção, finanças, recursos humanos,
marketing, etc. A sua aplicação é maisaconselhável em ambientes estáveis, em empresas
onde a produtividade técnica e a qualidade são factores importantes.
Administração
Marketing
Marketing
Pen drives
Departamentalização Cds
por produtos Telefones Impressoras
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Por cliente:envolve a diferenciação e o agrupamento de actividades ou tarefas de acordo
com os tipos de clientes para quem o trabalho é feito. As características dos clientes como
a idade, nível socioeconómico, hábitos de compras, etc., representam as bases para a
definição da estratégia, que nesse caso será totalmente focalizada aos clientes.
Deptº. Vendas
Administração
Coordenação Recursos
de Projectos Marketing Finanças
Humanos
Projecto A
Projecto B
Projecto C
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• Por matriz:a departamentalização de matriz é análoga a anterior (por projecto),
com a excepção principal de que nesse tipo de departamentalização, o
administrador do projecto não tem autoridade de linha sobre os membros do
grupo e a departamentalização é permanente conforme acaba e começa um
projecto, dando-se mais ênfase às actividades que funcionam em dependência
de ou mais gestores. Entretanto, a organização do administrador de projecto é
sobreposta aos diversos departamentos funcionais da empresa, dando a
impressão de uma matriz. A organização de matriz garante uma hierarquia que
responde rapidamente às mudanças em tecnologia. Por isso, é tipicamente
encontrada em organizações de orientação técnica, como a Boeing, General
Dynamics, NASA, etc., onde os cientistas, engenheiros, ou especialistas
técnicos trabalham em projectos ou programas sofisticados. Também é usada
por empresas que desenvolvem projectos de construção complexos.
Administração
Coordenação
Design Mecânica Electricidade
de Projectos
Projecto A
Projecto C
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Administração
Por Função
Por Produto
Por Território
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devido ao grande volume de trabalho e ao aparecimento de actividades complexas que
lhes são características. De realçar que, qualquer que seja o grau ou nível de
responsabilidade transferida, tal transferência não significa nunca qualquer diminuição
da responsabilidade do gestor que a transfere. O gestor continuará totalmente
responsável como se não houvesse nenhuma transferência de responsabilidade. Razão
pela qual que, alguns gestores tentam reduzir o risco evitando essa prática e preferindo
eles próprios fazerem as tarefas em causa, contrariando um dos princípios básicos de
gestão “…nenhum gestor deve desempenhar uma tarefaque possa ser mais bem
executada por um subordinado”. Isso pode gerar implicações negativas à empresa
porque, o gestor em causa ficará com pouco tempo para desempenhar as funções que
só ele as pode fazer (funções não delegáveis) e fica mais caro para empresa, pois o
desempenho das tarefas de nível inferior será pago na base de rendimentos de nível
superior.
as seguintes:
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3.5. Órgão de linha, funcional e de staff
Execução 1 Execução 2
* Princípio da autoridade de linha
* Autoridade única (unidade de comando)
* Generalização do comando
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Órgão funcional é a aquele que leva em consideração à aplicação do princípio
funcional ou princípio de especialização de funções. A medida em que as empresas vão
se desenvolvendo em ambientes competitivos, isso implicará também, a necessidade
de um aumento considerável de órgãos especializados adequados de proporcionarem
conselhos e inovações rápidas e fundamentais. Esse aspecto flexível necessário à
empresa competitiva e inovadora é tido como um dos motivos de insucessos da
estrutura linear. Pode-se destacar algumas características do órgão funcional:
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Órgão de Staff é aquele na qual presta aos órgãos de linha consultoria, assessoria,
aconselhamento, recomendação, execução de serviços especializados, etc., isso
graças a sua especialização técnica. Esse tipo de órgão, é o resultado da combinação
dos dois tipos de organização (linear e funcional), tendo como foco em optimizar às
vantagens de ambos e reduzir as suas respectivas desvantagens. A aglutinação do
órgão de linha e do funcional dentro da estrutura de staffdetermina que, a
responsabilidade dos órgãos de linha seja o alcance dos objectivos básicos da empresa,
por esses serem órgãos que produzem resultados para organização e, a
responsabilidade dos órgãos de staff é de dar apoio e suporte aos órgãos de linha.
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de linha ao staff, representando assim, a oferta de assessoria e de serviços
especializados;
• Existe a separação entre os órgãos linhas (órgãos operacionais e executivos de
tarefas básicas da empresa) e, órgãos de staff(órgãos de apoio, de suporte, de
assessoria e consultoria que prestam serviços internos);
• É um tipo de estrutura que reúne em simultâneo a autoridade de linha
(autoridade de campo, de operações e de execução) e a autoridade de
conhecimento (assessoria), sendo quase sempre uma autoridade de gabinete.
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• Princípio de eficácia:aquele em que uma estrutura é eficaz quando facilita a
contribuição dos indivíduos para a consecução dos objectivos do conjunto; ou
seja, quando tem a capacidade de conseguir os objectivos e metas delineadas
com os recursos disponíveis num tempo predeterminado;
• Princípio de eficiência:aquele em que uma estrutura organizativa é eficiente
quando,essa permitir realizar uma actividade ao menor custo ou despesa quer
administrativa quer operacional, com qualidade e em pouco tempo, sem
desperdiçar recursos económicos, materiais e humanos;
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vi. Nível de autoridade - tem como objectivo prevenir que alguns superiores
hierárquicos, executam as tarefas de seus subordinados, isso quer dizer
que, a tarefa atribuída a um funcionário, deve ser executada por ele
mesmo e não pelo seu superior.
• Princípio da divisão de trabalho:esse princípio enfatiza a especialização dos
funcionários desde o topo da hierarquia até aos operários de base, garantindo a
eficiência da produção e aumentando a produtividade. Este princípio apresenta
o seguinte pressuposto:
i. Definição funcional: é a definição com clareza das funções dos
subordinados, sem se perder de vista os objectivos organizacionais.
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Sensitivity: Internal
Vantagens
Desvantagens
Vantagens
Desvantagens
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• Maior diversidade de tarefas.
Centralização Descentralização
total de decisões total de decisões
Autoridade
delegada
Autoridade
não delegada
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• Formalização: entende-se por formalização à codificação de normas, regras,
políticas e procedimentos da empresa. Entretanto, ela reflecte o grau de
centralização da empresa uma vez que, quanto mais específicas e precisas
forem as normas, maior será o grau de centralização organizacional;
• Sistema de informação: quanto maior fora sua complexidade na empresa,
maior será o grau de centralização, uma vez que o custo da tecnologia é alto.
Sistema de informação simples não exige alto grau de centralização;
• Ambiente: o grau de centralização ou descentralização depende da
complexidade do ambiente,uma vez que, quanto mais complexo maior seráo
grau de descentralização das decisões e, quanto menos complexo for maior será
o grau de centralização;
• Dispersão geográfica: quanto maior a dispersão geográfica, maior também
será o grau de delegação de autoridade e consequentemente o processo de
descentralização das decisões.
Para que uma organização seja de facto formal, é necessário também, que a definição
e distribuição das tarefas ou operações sejam bem claras para a prossecução dos
objectivos gerais.
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Organização informal é aquela que surge com a interacção social das entre as pessoas
dentro da empresa, o que quer com isso dizer que, se desenvolve espontaneamente
quando os trabalhadores se reúnem. As relações estabelecidas nesse tipo de
organização, normalmente não aparecem no organigrama da empresa, não são
documentadas e reconhecidas oficialmente entre os membros da organização. Essas
relações surgem em decorrência das necessidades dos trabalhadores.
Esse tipo de organização apresenta as seguintes características:
• A autoridade deriva na maioria das vezes na horizontal;
• É instável;
• Não está sujeita ao controlo;
• Está sujeita aos sentimentos;
• Liderança informal;
• Desenvolve sistemas e canais de comunicação.
Aspectos como interesses comuns, interacção e defeitos provocados pela própria
estrutura formal, flutuação de trabalhadores dentro da organização, períodos de lazer e
disputa de cargos ou atribuições, representam factores principais que condicionam o
aparecimento da organização informal.
Temos como exemplo os seguintes actos de informalidade:
Aministração
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Figura 24 – Organizações formais e informais (adaptado pelo autor)
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representado pelo superior que nesse caso é o gestor proprietário eo outro
pelos subordinados ou empregados, que reportam directamente ao primeiro.
A responsabilidade de gestão é detida pelo gestor e não há uma clara
definição das operações ou tarefas de cada um dos elementos que a
constituem. A principal dificuldade nesse tipo de estrutura é que ela só
funciona bem quando, a empresa se mantém numa determinada dimensão,
visto que, esse processo tornar-se-á mais dificultado ainda quando a empresa
cresce.
Superior
Subordinados
Aministração
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Figura 26 – Estrutura funcional
Aministração
Gestor Gestor
1.ª Divisão 2.ª Divisão
(Produto A) (Produto B)
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em empresas de grande dimensão, com uma grande variedade de
actividades, num número restrito de negócios. Uma unidade estratégica de
negócios é uma aglomeração de negócios que têm em comum aspectos
estratégicos importantes, designadamente a missão, concorrentes,
necessidade comum de competir globalmente, factores críticos de sucesso4,
etc. O conceito de unidade estratégica de negócios permite que a
organização racionalize muitos de seus negócios numa empresa, ou grupo
de empresas, de modo a se estabelecer a coesão de direcção em áreas de
negócios separadas mas de algum modo relacionadas entre si. Aspectos
como a criação de condições para um melhor planeamento estratégico, a
melhor coordenação entre divisões com estratégias, mercados ou
oportunidades de crescimento semelhantes, entre outros, são vantagens
dessa estrutura. O facto desse tipo de estrutura acrescentar um outro nível
hierárquico entre a gestão de topo e as divisões, a criação de dificuldades na
definição de autoridade e responsabilidade entre os membros dos órgãos de
gestão de topo, da unidade estratégica de negócio e das divisões, caso não
sejam tomadas as devidas prevenções, esses dentre outros aspectos são
apontados como desvantagens dessa estrutura.
Aministração
Gestor Gestor
UEN A UEN B
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de negócios diversificados com o objectivo de maximizar os lucros e
minimizar o risco. Aspectos como a redução dos custos administrativos face
a reduzida necessidade de pessoal administrativo ao órgão central (sede),
facilidade a descentralização e ao desinvestimento quando necessário, a
dispersão dos riscos dos negócios, entre outros, são vantagens desse tipo de
estrutura. As dificuldades de controlo centralizado em relação aos diferentes
negócios, a falta de capacidades a nível de grupo para acompanhar
devidamente todos os negócios de carteira, dificuldade em conseguir
sinergias, entre outros, são as desvantagens desse tipo de estrutura.
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Sensitivity: Internal
como a definição pouco clara das operações e da responsabilidade, a maior
possibilidade de conflitos e a maior lentidão na tomada de decisões em
trabalhos em equipa, entre outros, são as desvantagens desta estrutura.
Administração
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Design
Publicidade Embalagem
SEDE
Distribuição Fornecedores
Produção
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CAPÍTULO IV – Função Direcção
4.1. Conceito
Esta função, de uma forma geral, corresponde ao desenvolvimento das acções previstas
durante a fase do planeamento e preparadas através da função organização. Essas
acções são indispensáveis para a prossecução dos objectivos, ou seja, para que as
metas traçadas sejam alcançadas.
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emissor e o receptor, pode-se dizer que existe uma barreira de
comunicação;
iii. Liderança: desta forma, pode-se definir a liderança como o processo ou
acção de influenciar os outros, à realização de tarefas (trabalhos) delegas
pelo líder. A liderança pode ser a capacidade de influenciar um grupo a
actuar no sentido da prossecução dos objectivos do grupo.
Pode-se ainda, destacar a existência de três factores que estão na base da capacidade
de liderança, sendo:
i. Posição de hierarquia;
ii. Competência profissional ou tecnológica;
iii. Personalidade do líder (carácter, temperamento, compreensão,
sensibilidade humana, formas de tomadas de decisão etc.).
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Na visão de Douglas Mcgregor, os gestores tem sempre comportamentos diferentes em
relação aos seus subordinados, nomeadamente com relação ao estilo de direcção e de
controlo, conforme admite os pressupostos das teorias X e Y.
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membros do grupo são especialistas bem motivados (academias de ciências e
grandes multinacionais). Esse tipo de liderança, dá mais ênfase à teoria Y de
Douglas Mcgregor, sendo mais liberal e defendendo em linhas gerais que os
trabalhadores (subordinados) gostam de lazer, assumemsuas responsabilidades
e preferem o autocontrolo.
Geralmente, o líder ou o gestor, de acordo com a situação, com o meio, com as pessoas
e tarefas a serem desempenhadas, utiliza os três estilos de liderança. O gestor manda
cumprir ordens, bem como consultar os subordinados antes de tomar uma decisão e,
sugere em alguns casos, aos subordinados a realização de determinadas tarefas.
Entretanto, a principal inconveniência relativamente a liderança, consiste em saber
quando e com quem aplicar os estilos de liderança, tendo em conta as actividades a
serem desenvolvidas.
Assim sendo, e face a existências dos três estilos de liderança, o líder pode apresentar
vários t
63
Sensitivity: Internal
Ainda, para melhor entendimento sobre o comportamento do líder perante, ou na
presença dos três estilos de liderança nomeadamente autocrático, democrático e liberal,
deve-se ter em conta
Estilo Estilo Estilo
à ênfase que
Autocrático Democrático Liberal
o líder
Líder Líder Líder
Figura 32 – Diferentes ênfases dos três estilos de liderança (adaptado pelo autor)
Deve-se ter atenção, que nenhumdos extremos é absoluto isso porque, a autoridade por
parte do líder e a liberdade por parte dos subordinados nunca são ilimitadas. A escolha
dos diversos padrões de liderança pelo gestor (líder) estará assente, ou na basede três
características fundamentais que se seguem:
64
Sensitivity: Internal
7Título da Obra: “Como Escolher o Estilo de Liderança”, Harvard Business Review (May/June),
1973.
65
Sensitivity: Internal
iii. Características (forças) da situação: dimensão, tipo da empresa, tipo de tarefa
ou trabalho e problema, objectivos e estrutura, clima e tecnologia da empresa,
etc.
O líder
O líder define
O líder mostra permite que
O líder mostra os limites e
O líder toma a O líder O líder mostra o problema, os
suas ideias pede ao
decisão e "vende" a sua suas ideias e recebe subordinados
admitindo grupo que
comunica decisão faz perguntas sugestões e funcionem
mudanças tome
toma decisão dentro dos
decisões
limites postos
Pode-se considerar que, na prática existem vários tipos de factores importantes que
geralmente estão na base da escolha do estilo de liderança a ser adoptado por um
gestor. Assim sendo, destacar-se-á três tipos de factores:
66
Sensitivity: Internal
i. Factores relacionados com o gestor:esses destacam dois importantes
aspectos aquando da escolha do estilo de liderança. O primeiro tem a ver com
as convicções básicas que o líder terá sobre as pessoas, tendo em conta dois
prismas(onde num considera-se que para se obter bons resultados na empresa
é necessário que os trabalhadores sejam coagidos e,no outro, (considera-se que
aos bons resultados alcançados numa empresa, estará associado ao
encorajamento dos trabalhadores por parte do líder). O segundo aspecto está
ligado à experiência, conhecimentos e competência do líder. Tem-se na prática
que, os líderes mais competentes em organizações sejam confiantes em suas
ideias, de modo que, os subordinados perante tal situação sintam-se cada vez
mais a vontade e com poucas dúvidas em suas tarefas. A competência,
experiência e conhecimentos adquiridos pelo líder, fazem com que haja maior
flexibilidade na escolha do estilo de liderança na empresa;
8Método de gestão que permite aos gestores dedicarem-se às áreas mais importantes para o
crescimento e desenvolvimento da empresa através da delegação das restantes áreas para
níveis inferiores da hierarquia organizacional.
67
Sensitivity: Internal
a ser mais usada), tipo de tarefas(para tarefas mais rotineiras e repetidas
implicam a definição do tipo de liderança mais autocrática, para tarefas mais
complexas e criativas implicará mais liberdade ao tipo de liderança a ser
aplicado), situações de crise (em situações do género, os gestores têm a
tendência de aplicar um estilo de comando mais autocrático de forma a
pressionar quer o crescimento da produção quer a cifra de negócio), objectivos
da unidade (caso o objectivo primordial seja o trabalho imediato, ai sim,
fundamenta-se a aplicação da autoridade mais rígida tempo em conta os times
definidos para cada tarefa) e estilo de gestão do líder de nível superior (os
gestores dos níveis intermédios tendem a liderar da mesma forma como são
liderados. O estilo de liderança aplicado pelos gestores de níveis mais elevado,
poderá influenciar para que gestores de níveis mais baixo venham a aplicar o
mesmo).
O maior desafio que a Mariana tem pela frente. Ele assumira a direcção geral
ANGOPECAS. O seu primeiro cuidado foi o de definir qual o seu padrão pessoal de
liderança. Queria ser durona para poder enfrentar o pessoal na área industrial
(produção), mas ao mesmo tempo queria ser razoável como os responsáveis do sector
demarketing e comercial. Como fazer?
68
Sensitivity: Internal
CAPITULO V - A Função Controlo
5.1. Conceito
69
Sensitivity: Internal
Para melhor percepção, tem-se abaixo a figura que representa os diversos graus ou
categorias em termos de controlo de tarefasplanificadas e organizadas dentro da
empresa.
1 2 3 4 5
Não Confiável Informal Formal Monitorada Optimizada
70
Sensitivity: Internal
• Padrão de Custo–baseia-se no custo associado para produção de um
determinado bem ou serviço. Exemplo: Custo de produção, custo padrão,
custo de armazenagem, etc.;
• Padrão de Produtividade – esse tipo padrão, mede a quantidade de
produção ou de serviço gerado num determinado período de tempo.
Exemplo: A produção de 20 chaves em 30 minutos por uma máquina pode
ser um exemplo de padrão de produtividade para um determinado
operador;
• Padrão de Qualidade– esse baseia-se no ideal nível de perfeição
desejado a um produto. Exemplo: O controlo de qualidade de um produto,
a forma ou maneira de atendimento ao consumidor, etc.;
• Padrão de Comportamento –tem como base, estabelecer o tipo de
comportamento dentro de uma empresa. É visto, como um padrão difícil de
se estabelecer porqueapresenta dificuldades quanto à sua quantificação.
Exemplo: O uso de indumentária de um determinado tipo, o asseio, a
cortesia, etc.
É importante para além da definição dos padrões, a definição de níveis de
tolerância que são as quantidades normalmente expressas em
percentagens (%) de desvio permitida, para que não se tomam acções
correctivas (quantidades de produção de um produto fora do padrão,mas
normalmente aceites).Tem-se o respectivo exemplo na tabela abaixo:
71
Sensitivity: Internal
As acções correctivas podem alterar o sistema de planeamento e de controlo nos
seguintes termos:
• Mudança do padrão original;
• Mudança da medição de desempenho;
• Mudança da forma ou maneira de observação ou análise dos desvios.
As acções correctivas podem ser:
• Acções correctivas imediatas – são aquelas que procuram corrigir os
sintomas ou problemas logo de imediato. Exemplo: Tem-se como
problema, o despedimento voluntário de trabalhadores numa fábrica. A
admissão de novos trabalhadores pode ser vista como uma acção
correctiva ao problema anteriormente referido;
• Acções correctivas permanentes – são aquelas que procuram corrigir
as causas dos sintomas ou problemas. Estas, geralmente são tomadas só
depois de se tomar as decisões das acções imediatas. Exemplo: Tendo
como base o exemplo anterior, vai-se pesquisar o porquê ou a causa do
despedimento voluntário. Entretanto, podem-se considerar como pontos
de partida para pesquisa, o baixo salário, o mau comportamento de
supervisores, etc.
72
Sensitivity: Internal
ii. Critério da amplitude ou abrangência: de acordo com esse tipo de critério
destacam-se os seguintes tipos de controlo:
• Controlo estratégico – esse tipo de controlo processa-se ao nível
institucional da gestão da empresa (conselho de administração, direcção
geral, etc.), é genérico e sintético em termos de conteúdo e está
relacionado para períodos de longo prazo. Exemplo: O controlo referente
ao desempenho global da empresa, ao demonstrativo de lucros ou
perdas, à análise de retorno do investimento (ROI), o balanço
contabilístico e financeiro, etc.;
• Controlo táctico – processa-se ao nível intermédio da gestão da
empresa (direcções funcionais ou departamentos), é menos genérico e
mais detalhado, cujo horizonte temporal relacionado é o médio prazo.
Exemplo: O controlo orçamental, a contabilidade de custos, o orçamento-
programa, etc.;
• Controlo operacional – esse tipo de controlo é mais analítico e
pormenorizado, é exercido para horizontes temporais curtos e, é
executado pelos gestores operacionais, supervisores, chefes de secção,
etc. O controlo operacional, normalmente está ligado às operações ou
tarefas desenvolvidas ao nível operacional da empresa. Exemplo: O
custo padrão, o controlo de stocks, o JIT, o controlo de qualidade, a
automação, etc.
iii. Critério da posição relativa do controlado ao controlador:quanto a esse
critério, tem-se em destaque às pessoas ou bens materiais que serão
controlados pelos seus respectivos controladores. Sendo assim, o controlo
adoptará as formas seguintes:
• Autocontrolo – é aquele que é feito ou exercido pela própria pessoa;
• Heterocontrolo – é aquele em que o controlador é uma pessoa diferente
do controlado. Este pode ser hierárquico (quando o chefe exercer o
mesmo) e, funcional (quando especialistas de órgãos de staffofizerem);
• Controlo lateral – exercido por uma pessoa que se situa ao mesmo
nível hierárquico que o controlado, mas que se posiciona na fase
seguinte do processo. Exemplo: Numa linha de montagem em 5 fase,
quando a equipa da 3ª fase reduz a quantidade de peças produzidas
abaixo de determinado padrão, obriga a uma paralisação da equipa da
4ª fase e, por resultado disso, originará eventuais problemas nas fases
seguintes bem como a definição de medidas correctivas.
73
Sensitivity: Internal
5.4. Técnicas de controlo ( orçamental, qualidade e stock)
74
Sensitivity: Internal
Limite superior
Padrão
Limite inferior
75
Sensitivity: Internal
informações denominado por Kanban(cartão). Assim, os cartões
relativos às ordens de fabrico transitam em sentido inverso ao do fluxo
de produção. Como o número de cartões é limitado e as ordens de
fabrico são feitas em função das necessidades, isso evita o acumular
da produção em qualquer fase do processo;
• Método da quantidade económica a encomendar – esse método,
permite fixar numa situação bem definida, qual a quantidade óptima
àencomendar, ou fabricar, para que haja a minimização de custos de
stocks. Abordar-se-á com mais profundidade sobre essa matéria, no
próximo capítulo (função aprovisionamento);
• Redes: PERT/CPM –as redes são diagramas de etapas de
desenvolvimento de um projecto complexo envolvendo um conjunto de
operações distintas e interdependentes.
76
Sensitivity: Internal
CAPÍTULO VI – Função Aprovisionamento
6.1. Conceito
77
Sensitivity: Internal
Ao conjunto de materiais consumíveis, produtos ou de mercadorias a espera de uma
utilização posterior, mais ou menos próxima, e que permite assegurar o fornecimento
dos utilizadores quando necessário, denomina-se por Stocks.
78
Sensitivity: Internal
• A programação – determina as ligações no planeamento geral de operações e
disponibiliza informação relativa as quantidades necessárias e prazos, aos
outros órgãos do departamento de aprovisionamentos;
• A contratação – estabelece a pesquisa no mercado, avalia e selecciona os
fornecedores, com quem a empresa estabelece contratos de fornecimento, após
negociação;
• A gestão de materiais – determina quanto e quando encomendar (gestão
económica) e mantém actualizado o inventário (gestão administrativa de stocks);
• As compras – processam as encomendas e asseguram o cumprimento dos
contratos com os fornecedores;
• A recepção e armazenagem – asseguram a gestão e organização material dos
stocks.
79
Sensitivity: Internal
Assim sendo, a gestão de stocks deverá manter o volume dos stocks no nível mais baixo
possível, sem deixar de assegurar o fornecimento regular aos utilizadores, isto é, sem
rupturas. Além disso, devem ser tomadas todas as medidas para evitar que os stocksse
deteriorem e para reduzir no mínimo os encargos relativos à sua conservação. Porém,
a gestão de stocks terá de ponderar as desvantagens e vantagens de constituir stocks
e tomar as decisões económicas.
80
Sensitivity: Internal
6.2.2. Factores a considerar na gestão de stocks
Fluxos Financeiros
Exemplo de Fluxo na Cadeia Logística
81
Sensitivity: Internal
fabricação (custo do material encomendado internamente, através de ordem de
fabrico) e o custo de ruptura de stock (custo associado a uma solicitação ou
requisição de material de stock);
O método ABC consiste em analisar os materiais em stock, tendo em conta o seu grau
de importância em termos de valor e quantidades. Esse método divide os materiais em
três grupos, a destacar:
82
Sensitivity: Internal
Com a disponibilização dos dados referentes aos resultados finais dos materiais (A,B e
C), isso em termos de “Valor %” e de “Quantidades %”, torna-se possível a sua
representação gráfica e, concomitantemente a obtenção da curva ABC.
% Valor
10
0 100 % Qty
Exemplo da Curva ABC
83
Sensitivity: Internal
Nesta mesma linha de raciocínio, pode-se afirmar que, a análise ABC fornece uma
ferramenta para identificar os materiais que têm um grande impacto no desempenho do
custo geral de stock da empresa quando as melhorias nos procedimentos de controlo
de stock são implementadas.
De realçar que, para execução dos dois critérios está associada uma característica
comum que é a utilização e determinação das mesmas variáveis de custo agregada a
um determinado produto à encomendar ou fabricar.
Relativamente ao primeiro critério, numa primeira fase vai-se determinaro custo total de
aprovisionamento dos produtos à encomendar ou fabricar. A este custo está associado
o custo de posse (custo de armazenagem) e o custo de passagem (custo de
encomenda).
84
Sensitivity: Internal
• O custo de fornecimento da secção de compra de uma empresa;
• O custo das recepções, de ensaios e de análises;
• Despesas aduaneiras, portuárias;
• Despesas de deslocação de funcionários;
• Despesas de contabilidade ou estatísticas das encomendas, etc.
𝑸𝒇 𝑪
Ou 𝐂𝐮𝐬𝐭𝐨 𝐓𝐨𝐭𝐚𝐥 = ( ∗ 𝐙 ) + (𝐄 ∗ 𝑸𝒇
) (Função 1) = (24/2x2)+(6x12/2)= 60
𝟐
85
Sensitivity: Internal
aprovisionamento ou de inventário mínimos.
86
Sensitivity: Internal
Custo
CT aprov
C posse
C pass
0 Qo Quantidades
Gráfico da quantidade óptima a encomendar
Conforme a ilustração do gráfico acima exposto, pode-se afirmar que, o custo total de
aprovisionamento ou de inventário apresenta um valor mínimo quando o custo de posse
ou armazenagem é igual ao custo de passagem ou encomenda.
Partindo da expressão da (Função 1), isso por intermédio de uma equação matemática,
é possível calcular em termos absolutos ou numéricos a quantidade económica a
encomendar (Qo), através da derivação de primeira ordem da mesma expressão em
ordem de (Qf) e igualando a mesma expressão a zero, conforme mostra a expressão
abaixo:
𝒅 𝑪𝑻
= 𝟎 60/24
𝒅 𝑸𝒇
𝒁 𝐄𝐂
− =𝟎
𝟐
𝑸𝒇𝟐
87
Sensitivity: Internal
√𝟐𝑬𝑪
𝑸𝑜 =
𝒁
• Metodo ABC
• Metodo Estatistico
• Metodo Matematico
Para melhor entendimento sobre os aspectos teóricos abordados nos pontos anteriores,
seguem-se os seguintes exercícios práticos:
88
Sensitivity: Internal
1. Método ABC–Uma empresa de automóveis aprovisiona materiais da primeira
linha de montagem, para fabricar viaturas para um determinado nicho de
mercado, cujas especificações vêm expostas na tabela abaixo:
Material 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Preço unitário (UM) 1,00 12,00 3,00 6,00 10,00 1.200,00 0,60 28,00 4,00 60,00
Quantidades (KG) 10.000 10.200 90.000 4.500 7.000 20 42.000 800 1.800 130
Resolução:
Passos:
89
Sensitivity: Internal
Resolução: 1ª Tabela - Método ABC
Materias Qty Pu Nec. Valor Nº de Ordem
1 10.000 1,00 10.000,00 8º
2 10.200 12,00 122.400,00 2º
3 90.000 3,00 270.000,00 1º
4 4.500 6,00 27.000,00 4º
5 7.000 10,00 70.000,00 3º
6 20 1.200,00 24.000,00 6º
7 42.000 0,60 25.200,00 5º
8 800 28,00 22.400,00 7º
9 1.800 4,00 7.200,00 10º
10 130 60,00 7.800,00 9º
Obs: Para os materiais do grupo A, existem 2 (dois) apenas que representam 20% em
termos de quantidades e 67% em termos de valor sendo os mais importantes, para o
grupo B existem 3 (três) materiais que representam 30% em termos de quantidades e
21% em termos de valor sendo os mais ou menos importantes e, para o grupo Cexistem
5 (cinco) materiais que representam 50% em termos de quantidades e 12% em termos
de valor sendo os menos importantes.
90
Sensitivity: Internal
% Valor Curva ABC
100
88
67
0 20 50 100 % Qty
Tabela de Encaixes
Mat. Valor Qty
A 60 - 85% 10 -20%
B 10 - 25% 20 - 35%
C 5 -15% 50 - 70%
91
Sensitivity: Internal
Obs: O método de regime de produção estabelece o comportamento de consumo ou
de previsão na produção ou comercialização de bens ou serviços. No entanto, pode-se
afirmar que dos 586.000,00 UM, 52% desse valor representará um consumo regular,
25% consumo sazonal e 23% consumo irregular.
Resolução:
Dados:
Consumo Anual = C = 140 Ton/ano
Z = 5.000,00 UM
E = 3.500,00 UM
a) Qo= ?
b) N= ?
c) CTAP= ?
Fórmulas e Resolução:
a) Qo= √2*C*E / Z
Qo = √2*140*3.500/5.000
Qo = √196 = 14 Ton/ano.Se a empresa encomendar 14 Ton/ano, suportará
menor custo total de aprovisionamento.
b) N = C/Qo
N= 140/14
N= 10 vezes ao ano. Isso quer dizer que por ano faz-se 10 pedidos de
encomenda.
92
Sensitivity: Internal
CTAP = 70.000,00 UM. O custo total de aprovisionamento suportado pela
empresa nesse período será de 70.000,00 UM por tonelada ano.
OBS: Ostock médio em quantidade será 50% do número de artigos por encomenda.
Resolução:
Número de
Quantidade Custo de Custo de Custo Total de
artigos à N
óptima Posse Passagem Aprovisionamento
encomendar
1.200 1 6.000,00 100,00 6.100,00
600 2 3.000,00 200,00 3.200,00
400 3 2.000,00 300,00 2.300,00
300 4 1.500,00 400,00 1.900,00
Qo 200 6 1.000,00 600,00 1.600,00
100 12 500,00 1.200,00 1.700,00
Custo de posse anual por pedido do stock médio = 10%
Custo de passagem por encomenda = 100 UM
93
Sensitivity: Internal
Conclusão:Das 6 hipóteses ou alternativas consideradas, a mais vantajosa à empresa
é a que consiste em encomendar 200 artigos, isso porque com essas quantidades, a
empresa obtém um custo mínimo total de aprovisionamento de 1.600,00 UM.
7.1. Conceito
A produção é o acto de fazer ou construir algo que atenda aos desígnios do consumidor.
Para que ela seja operacionalizada, é necessário utilizar adequadamente as funções de
gestão como o planeamento, organização, direcção ou comando e o controlo. Os
profissionais que lidam com produção, devem se preocupar com as operações
simplificadas, com a qualidade dos produtos, com as necessidades dos clientes e com
a valorização profissional do pessoal, motivando as pessoas para que desenvolvam
seus trabalhos da melhor forma.
94
Sensitivity: Internal
produto final. Entretanto, a produção envolve um conjunto de recursos (inputs)que são
transformados em produtos (outputs) convertendo-se em bens ou serviços em função
do objecto social de cada organização.
95
Sensitivity: Internal
7.2. Passos do processo produtivo
Deve-se ter em conta que desde a ideia da concepção até a real produção de um
produto, surgem várias etapas ou passos. No entanto, para o processo produtivo são
consideradas as seguintes fases:
Pesquisa de
Estudo de Viabilidade Assessoria Técnica
Mercado
NÃO
O Produto é viável? Parar
SIM
Continuar
Projecto Detalhado
Projecto do Processo:
.Layout (instalações)
.Equipamentos
.Projectos de Cargos
Produção e Análise do
Processo
96
Sensitivity: Internal
Figura 36 – Fases para fabricação de um produto.
Assessoria técnica tem a ver como equipamento de apoio e com o pessoal técnico
qualificado que actuam no processo produtivo.
97
Sensitivity: Internal
• Espionagem industrial13.
Para esses autores, essas etapas são flexíveis, podendo ser retomadas caso haja
necessidade. Para cada uma delas, existem passos de trabalho definidos, que devem
ser cumpridos, a fim de se alcançar os objectivos estabelecidos para as mesmas. Assim
sendo, passar-se-á ao desenvolvimento de cada uma dessas etapas:
98
Sensitivity: Internal
especificarfunções básicas, estruturas e as mensagens associadas ao produto
que irão atrair e satisfazer os consumidores;
99
Sensitivity: Internal
etapas anteriores e na realidade da empresa e do mercado. Com base nas informações
provenientes dos testes, são feitas alterações no projecto até que se obtenha um
resultado satisfatório.
O outro aspecto importante que deve-se ter atenção nessa abordagem,ou mesmo nesse
ponto, é o ciclo de vida de produtos ou serviços (analisado em capítulos anteriores).
A curva do ciclo de vida de um produto exprime geralmente a evolução das suas vendas.
A venda total do produto (por todos os concorrentes do sector) vária em cada uma das
quatro fases, crescendo lentamente durante a fase da introdução, aumenta ou estabiliza
durante a fase de maturidade e cai na fase de declínio. Nem sempre, os produtos
atravessam por etapas as fases do ciclo de vendas. Exemplo: Um produto que tenha
grandes vendas desde o início pode passar a fase de introdução, caracterizada por
vendas baixas; ou pode passar directamente da introdução à maturidade; ou reverter a
fase de maturidade a outro período de crescimento rápido; ou pode passar de uma fase
de declínio para um novo crescimento de vendas.
100
Sensitivity: Internal
A pesquisa é uma investigação orientada de modo consciente para se obter novos
conhecimentos, dento do campo de desenvolvimento de novos produtos para a
conclusão do processo produtivo. Essa actividade é caracterizada por um esforço de
equipas multidisciplinares dentro da organização, cujo objectivo consiste na obtenção
de informação para o desenvolvimento do negócio corporativo da empresa. Assim
sendo, pode-se considerar os seguintes tipos de pesquisas:
101
Sensitivity: Internal
• Longo prazo: o processo de produção vai de 1 à 15 anos.
• Compras de materiais;
• Transporte de entradas e saídas de mercadorias;
• Controlo da produção e do stock, que inclui o recebimento, armazenamento,
embarque, manuseio de materiais e a contagem destocks;
• Armazenagem e distribuição.
Antigamente, os gestores de stocks para avaliação e controlo físico dos materiais
conservados em armazéns das empresas, utilizavam a seguinte fórmula:
SI + E= SF + S
Onde:
SF= SI + E - S
• Preço;
• Serviços;
• Prazo de entrega;
102
Sensitivity: Internal
• Garantia para manutenção;
• Apoio técnico;
• Qualidade e quantidades do produto ou material;
• Condições de compra;
• Estabilidade financeira.
8.1. Conceitos
103
Sensitivity: Internal
A avaliação do mercado de produtos indústrias é sempre geralmente mais difícil do que
o de bens de consumo.
Como consequência dos motivos acima mencionados, aparece uma nova filosofia de
Gestão que é o Marketing.
8.2. OMarketing
• Necessidades;
• Produtos ou serviços;
• Utilidade e qualidade;
• Valor e satisfação;
• Desejo;
• Procura;
• Mercados.
Do conceito de marketing, fica a ilação que o mesmo é a chave que permite manter
contacto com consumidores ou clientes. No entanto, o cliente é tido comoo factor mais
importante.
104
Sensitivity: Internal
• Estimar quantidades a produzir e que preços de venda recomendáveis;
• Definir a capacidade instalada da nova unidade de produção e determinar a sua
rentabilidade;
• Determinar quais as variáveis que afectam a procura e a sua conversão em
parâmetros;
• Com base em todos esses dados, dever-se-á estimar a procura crescente e
futura que será a base do projecto.
105
Sensitivity: Internal
• Incentivo (estímulo que dá valor ao consumidor);
• Convite para uma transação imediata.
• Alta credibilidade que são artigos e histórias parecem mais autênticos para os
leitores que os anúncios;
• Espírito desprevenido (possibilidade de atingir pessoas que evitam os
vendedores e esclarecimentos em relação as duvidas);
• Dramatização (tal como a propaganda, procura dramatizar a empresa, serviço
ou produto).
A venda pessoal (venda nas ruas ou porta e porta) tem as seguintes características:
• Confronto pessoal;
• Constatação das necessidades dos clientes e possibilidade de mobilização de
agentes;
• Cultivo da relação de vendas e estabelecimentos de amizades;
• Resposta (feedback em relação as duvidas e necessidades do comprador).
Hoje em dia, a publicidade tem grande impacto e é usada de uma forma muito agressiva
pelas empresas, fazendo com que as mesmas gastem muito com ela, isso em termos
monetários, torna-la num instrumento essencial ao desenvolvimento das vendas dos
produtos a serem comercializados. O efeito da publicidade ao ambiente organizacional,
cria os seguintes resultados:
• Crescimento da indústria;
• Desenvolvimento das marcas dos produtos;
• Desenvolvimento dos meios de informação (imprensa, rádio, cinema e
televisão).
106
Sensitivity: Internal
Normalmente, quanto menos aderência tiver o produto ao mercado, ou menos essencial
for o produto para vida, mais valores monetários a empresa gastará em publicidade.
Curva da Publicidade
V2
V1 Ponto de Saturação
da Publicidade
0 P1 P2 Gastos em Publicidade
Conclusões:
107
Sensitivity: Internal
Significado da curva é que, a publicidade para uma inconveniente rentabilidade deve ter
uma conveniente dimensão. A empresa deve aumentar os gastos de publicidade até um
determinado ponto, senão a proporção dos ganhos resultante da cifra de negócio será
inferior que a proporção dos gastos com publicidade.
1. Controlo do plano anual verifica metas de vendas e de lucros, isso através de:
• Análise de vendas;
• Análise de participação no mercado;
• Relação entre vendas e despesas;
• Análise financeira;
• Atitude do cliente.
• Redução da produção;
• Alteração de preços;
• Redução de despesas.
108
Sensitivity: Internal
• Canais de distribuição da empresa.
109
Sensitivity: Internal
• Motivação do consumidor.
1. No caso do produto:
• Primeira alternativa - determinar uma produção especial apenas para
esse nicho de mercado;
• Segunda alternativa - suprimir o produto1 e substitui-lo pelo produto 2.
Aqui pode-se perder a clientela parcial do produto 1 e com isso se ganhar
a clientela para o produto 2.
110
Sensitivity: Internal
1. Os objectivos da comercialização podem incluir:
• Prospecção de clientes;
• Comunicação para clientes;
• Políticas de venda dos produtos e serviços;
• Recolha de informações e alocação dos produtos.
4. Tamanho envolve:
• Salários,
• Bónus;
• Comissões;
• Prémios.
111
Sensitivity: Internal
Plano de
Objectivos Estratégia Estrutura
venda/comercialização
Administração de
Dimensão da área Remuneração
forças de venda
Recrutamento e Direcção e
Treino e formação Motivação
selecção orientação
Avaliação de
desempenho
Canais de distribuição são meios de que as empresas encerram para os seus produtos
serem comercializados por terceiros.Os canais de distribuição mais importantes são os
seguintes:
112
Sensitivity: Internal
Constituem factores de escolha dos canais de distribuição os seguintes:
• Factores genéricos;
• Factores específicos.
• Essa análise deve ser feita para a utilização dos respectivos canais, para
concorrer através de outros circuitos.
3. Recursos Financeiros:
Consiste em avaliar a relação entre a venda e as metas. Para tal existem 2 (duas)
ferramentas:
113
Sensitivity: Internal
• Análise de variação de venda – permite-nos saber qual foi o factor que mais
teve influência no volume de venda (se é a queda de produção ou a queda do
preço). De seguida, investiga-se particularmente os factores que mais
influenciaram (entre o preço e a quantidade do produto) para aplicação das
medidas correctivas;
• Análise de micro-vendas– análise de produtos em territórios específicos que
não realizaram a venda esperada. Perante a existência de vários territórios de
venda, na análise dos resultados de todos, deve-se verificar as causasdos
desvios do território em relação aos demais.
Consiste na definição por parte dos fabricantes de equipamentos sob que forma querem
oferecer os serviços de apoio ao cliente após a venda de um determinado produto. Esse
serviço de apoio consiste:
Para a empresa fornecer este serviço de apoio ao cliente tem 3 (três) alternativas:
8.8.Formação de vendedores
Muitas empresas enviam os vendedores, logo após da sua contratação para o campo
(mercado), sem qualquer preparação, o que constitui um erro. O treinamento dos
vendedores é fundamental para o sucesso das suas vendas porque as empresas devem
capacitar-se porque os programas de treinamento são caros e envolvem gastos com
materiais, instrutores e com espaço.
114
Sensitivity: Internal
O tempo de treinamentovaria de acordo com cada complexidade de cada da tarefa, e
de acordo com o tipo de pessoas recrutadas para serem treinadas. Esse processo de
treinamento deve ser permanente e actualizado.
No entanto, os meios ou instrumentos utilizados para tal feito, podem ser cassetes,
vídeos, DVDs, filmes do volume de venda dos produtos, catálogos, etc.
No que concerne a medição dos resultados, não existe nenhum meio específico e
concreto na organização. Contudo, os departamentos de treinamento necessitam de
recolher o máximo de evidências no desempenho de vendas. Os aspectos parâmetros
utilizados para medição dos resultados dos vendedores são:
• Turnover de vendedores;
• Volume de vendas;
• Absentismo;
• Taxa de concretização de vendas;
• Queixas e elogios de clientes;
• Novos espedidos;
• Cancelamento de encomendas;
• Volume de informações.
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Sensitivity: Internal
8.9. Exercícios sobre análise de venda
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Referência Bibliográfica:
Professores:
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• Lic. Fausto Aminabady D. João.
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Sensitivity: Internal