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UNIDADE I – Produtividade

CAPÍTULO 1 – CONCEITOS
Ronaldo Balestra Choze

• Graduado em Ciências Econômicas pela UDF


• MBA em Finanças e Mercado de Capitais pela Escola de Negócios de Brasília
• MBA em Planejamento e Gestão Empresarial pela UDF
• Coordenador-Geral de Cadastro de Pessoal da Secretaria de Gestão e Desempenho de Pessoal do
Ministério da Economia
• Professor da pós-graduacão EAD na Unyleya (http://www.unyleya.edu.br/)
• Professor da graduação na Faculdade Apogeu (www.faculdadeapogeu.com.br)
UNIDADE I: Produtividade
Capítulo 1 - Conceitos
➢ História
O termo produtividade foi utilizado pela primeira vez, de maneira formal, em um artigo do
economista francês Quesnay em 1766. Passado mais de um século, em 1883 outro economista
francês, Littre, usou o termo com o sentido de capacidade para produzir.

Entretanto, somente no começo do século passado o termo


assumiu o significado da relação entre o produzido e os
recursos empregados para produzi-lo.
No início do século XX, Henry Ford cria a Linha de Produção,
revolucionando os métodos e processos produtivos até então
existentes. Surge então o conceito de produção em massa,
caracterizada por grandes volumes de produtos.
Esta metodologia de fabricação trouxe consigo princípios
inovadores relacionados com a melhoria da produtividade por Fonte: Freepik

meio de novos conceitos e técnicas de gestão das atividades.


UNIDADE I: Produtividade
Capítulo 1 - Conceitos

A produtividade é derivada da produção, que é o ato ou efeito de produzir, criar, gerar, elaborar ou
realizar.
A produção é uma atividade que combinada a outros fatores tem por objetivo satisfazer as
necessidades das pessoas, ou seja, também pode ser considerada como um processo de criação de
valores.
A produtividade pode ser definida em várias vertentes, como a científica, que está atrelada ao
resultado da eficiência do trabalho ou em um contexto econômico e social na qual a produtividade é
a elevação do padrão de vida e do bem estar social da coletividade.
Ser produtivo é algo consciente, que exige a superação de desafios e uma dose extra de persistência,
pois quando alcançamos um nível desejado de produtividade somos impulsionados a mantê-lo ou a
conquistar sempre mais.
O conceito de produtividade pessoal traz à tona a otimização e a busca por melhores resultados em
todas as esferas, tanto na vida pessoal, quanto na vida profissional.
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Capítulo 1 - Conceitos

Diversos aspectos que caracterizam o ser humano e a forma como ele vê e reage ao mundo:
➢ Aspecto emocional: pessoas com inteligência emocional bem desenvolvida tendem a tomar
decisões mais sensatas, devido sua capacidade de analisar a situação de forma mais prática. Já
pessoas que não desenvolveram tão bem a inteligência emocional tendem a ser mais afetadas
por situações inesperadas, considerando em grande parte suas emoções no momento de tomada
de decisão.
➢ Aspecto espiritual: esse aspecto não está diretamente relacionado a uma religião específica, mas
sim a qualquer tipo de crença ou credo que uma pessoa possa ter. A fé em algo ou alguém é uma
forma de ter sempre um porto seguro onde se apoiar e se fortalece e que causa senso de direção
ou contentamento em seguir determinado caminho. Além disso, sem fé no bom e no bem,
geralmente as pessoas ficam sem motivação para acreditar na lei da ação e reação, na
necessidade de ajudar o próximo, de tratar o outro como deseja ser tratado e assim por diante.
➢ Aspecto Físico: além de cuidar da mente, cuidar do corpo é essencial, pois precisamos de saúde,
disposição e energia para podermos produzir mais e melhor.
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Capítulo 1 - Conceitos

A gestão da produtividade incorpora basicamente três


procedimentos:
➢ Mensuração da produtividade;
➢ Identificação e análise dos aspectos determinantes das
ineficiências que acarretam a falta de produtividade; e
➢ Definição e tratamento de propostas de superação dessas Fonte: Freepik
ineficiências.
Em relação aos aspectos variáveis que podem afetar o desempenho da empresa, estão atrelados
outros fatores além da eficiência das fases do processo que afetam também, sistemicamente, o valor
adicionado pelo seu processo produtivo como, por exemplo, o preço e qualidade do produto,
estratégia de mercado, volume de vendas, estoque de produtos acabados, padrão tecnológico,
qualidade dos processos de produção, relações de trabalho, custo e qualidade das matérias-primas,
estoque de matérias-primas e relação com fornecedores.
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Capítulo 1 - Conceitos

Diante de todos esses conceitos, você já parou para pensar como funciona a mensuração da
produtividade ou da eficiência do processo produtivo?

O primeiro passo é determinar a relação entre valor adicionado


(output) e os recursos utilizados pela empresa (inputs) nesse processo.
Quando a produção é personalizada e/ou os bens e serviços
produzidos pela empresa não são homogêneos, essa forma de
mensuração é considerada a mais adequada, pois não apresenta
problemas de agregação.
O segundo passo não se limita apenas ao cenário da produção. Os
fatores referentes às relações da empresa com os mercados, tanto de
compra de bens e serviços intermediários, quanto de venda dos bens e
serviços que produz, também possuem extrema importância como
possíveis gargalos de produtividade ou de eficiência do processo Fonte: Freepik

produtivo.
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Capítulo 1 - Conceitos

Veja que até aqui já vimos que a definição de gestão da produtividade sistêmica maximiza o escopo
dos aspectos relativos à eficiência do processo produtivo da organização.

O carro chefe da produtividade sistêmica é o valor


agregado por esse processo, pois a sua gestão deixa
de ter somente o aspecto operacional e transforma-
se no eixo de formulação das estratégias da empresa,
as quais estão ligadas a produtividade pessoal dos
indivíduos que trabalham nela.
O panorama analítico da produtividade, de seus
aspectos determinantes e de suas relações com a
lucratividade passa a ser o referencial de
Fonte: Freepik planejamento estratégico da empresa.
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Capítulo 1 - Conceitos

A performance do valor adicionado é estipulada tanto por fatores internos à empresa, quanto por
fatores externos, tanto de forma micro, quanto num contexto macroeconômico.
Os indicadores de produtividade são formados e utilizados no decorrer do tempo para mensurar e
acompanhar o desempenho de profissionais, projetos, empresas, entre outros. Entretanto, em
muitos casos, esses indicadores são subutilizados, ou seja, por não serem trabalhados de forma
sistêmica acabam por não propiciar uma visão geral.
A sustentabilidade das empresas produtivas trilha o caminho do processo de melhoria contínua,
haja vista que o setor produtivo deveria harmonizar o desenvolvimento econômico com a
preservação da qualidade de vida, a integração dos sistemas de gestão da qualidade, ambiental, da
segurança e saúde ocupacional e é justamente dentro desse contexto que se desenvolvem os
modelos de produtividade sistêmica (OLIVEIRA, 2002), no qual a produtividade pessoal é um dos
pilares a ser explorado.
Referência Bibliográfica

• OLIVEIRA, J. H. R. Método para avaliação de indicadores de sustentabilidade organizacional. 2002. Tese (Doutorado em
Engenharia de Produção)-Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2002.
• https://img.fae.edu/galeria/getImage/1/16579065137133246.pdf
Obrigado!
UNIDADE I – Produtividade
CAPÍTULO 2 – Produtividade x Tempo
UNIDADE I: Produtividade
Capítulo 2 - Produtividade x Tempo
Vamos começar esse capítulo com algumas perguntas ao invés de respostas. Então as responda de
forma clara e objetiva.

Você já sentiu que estava sem tempo para realizar suas tarefas, para sair com os amigos,
para dar atenção a sua família e até mesmo para cuidar de si próprio?

O que você faria se tivesse 3 horas a mais no seu dia?

O que faz você não ter tempo?


Fonte: https://storyset.com/search
UNIDADE I: Produtividade
Capítulo 2 - Produtividade x Tempo

A maioria das pessoas e nós mesmos certamente já reclamamos sobre a falta de tempo, mas você já
parou para mensurar o quanto de tempo é gasto com atividades que não estão relacionadas às
nossas metas e objetivos?
A produtividade também está relacionada ao equilíbrio e a gestão do tempo, ou seja, nortear sua
vida, para atender suas prioridades de forma eficiente em um determinado período de tempo.

A intenção da questão do que você faria com 3 horas a mais, refere-se


ao aproveitamento útil das 24 horas do seu dia.
Por que há pessoas que conseguem cumprir suas tarefas, praticar
atividades físicas, investir em capacitação, fazer networking e ainda
terem tempo de qualidade nos seus relacionamentos e outras pessoas
que não conseguem essa produtividade? Fonte: https://storyset.com/search
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Capítulo 2 - Produtividade x Tempo

É aí que a última questão entra em foco: o que faz nossas 24 horas não serem suficientes? A
resposta para essa pergunta pode estar relacionada à falta da utilização de uma metodologia para
priorizar o que de fato importa para você.
Segundo Barbosa (2018) as nossas atividades deveriam ser divididas por meio da utilização de três
critérios:
➢ Esfera da Importância: abrange as atividades significativas. Podem apresentar resultados a curto,
médio e longo prazo. Esses tipos de atividades possuem tempo para serem concluídas, como por
exemplo, horas, dias ou meses.
➢ Esfera da Urgência: engloba atividades nas quais o tempo de conclusão é curto ou até mesmo
esgotado. Atividades desse tipo, na maioria das vezes não podem ser previstas e costumam gerar
algum tipo de estresse devido a sua natureza.
➢ Esfera das Circunstâncias: abrange atividades desnecessárias, podendo ser um período de tempo
dispendido de forma inútil. Essa esfera geralmente não apresenta resultados, apenas frustações.
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Capítulo 2 - Produtividade x Tempo

Para aplicar essa metodologia a


Importante
sua rotina é necessário avaliar o
%?
peso que cada esfera possui na sua
vida. Exemplo: uma pessoa pode
gastar 50% do seu tempo em
atividades urgentes e outra pessoa
Urgente Circunstancial pode ter um foco de 70% na esfera
%?
%? circunstancial.

Fonte: BARBOSA, 2018


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Capítulo 2 - Produtividade x Tempo

Inúmeros fatores podem influenciar a composição da sua tríade que também estará em constante
desenvolvimento, pois depende da fase de vida em que estamos, bem como idade, condição social
entre outros.
De acordo com Barbosa (2018) foi observado que o brasileiro dedica somente 30% do seu tempo na
esfera da importância.

“A esfera a ser priorizada é aquela que contém as atividades


verdadeiramente importantes em sua vida, àquelas que trazem os
resultados mais efetivos. Nelas estão às ações que, feitas hoje fazem
diferença no seu trabalho, na sua comunidade e para as pessoas que
vivem com você. Fazem enfim, diferença em sua vida.”

Fonte: https://storyset.com/search
UNIDADE I: Produtividade
Capítulo 2 - Produtividade x Tempo

A tríade ideal deve ser vista como uma meta, já


que irá proporcionar menos estresse e desperdício
de tempo. Mas como definir quais atividades são Importante
importantes, urgentes e circunstanciais? %?

Podemos começar a resposta por meio de uma


análise de autoconhecimento. Entender quem você
é, suas necessidades e anseios é extremamente
importante na tomada de decisão. Esse processo é Urgente Circunstancial
contínuo já que temos necessidades diferentes em %?
%?
cada etapa da nossa jornada.
Dessa forma, a tríade ideal poderá variar de
indivíduo para indivíduo. Num modelo ideal, a
aplicação percentual do seu tempo pode ocorrer da Fonte: BARBOSA, 2018

seguinte forma:
UNIDADE I: Produtividade
Capítulo 2 - Produtividade x Tempo

Se conseguirmos dedicar 70% do nosso tempo para as atividades relacionadas às nossas metas,
sonhos e pessoas realmente importantes, nossos resultados terão um impacto muito maior na nossa
vida.
Em relação às urgências, elas surgem de diversas formas e a não execução dessas atividades podem
nos trazer consequências negativas. Logo, temos que trata-las de imediato.
As atividades circunstanciais são aquelas não planejadas. Porém, temos que realiza-las no dia a dia,
pois seu acúmulo pode gerar desgastes ou urgências futuras.
Seguem algumas dicas para você se programar:
➢ Tarefas importantes geralmente possuem prazos para conclusão;
➢ Tarefas importantes proporcionam resultados positivos;
➢ Atividades urgentes, se não realizadas no prazo, podem causar consequências negativas; e
➢ Atividades circunstancias, se postergadas podem acarretar em situações incomodas a médio ou
longo prazo.
Referência Bibliográfica

• BARBOSA, Christian. A tríade do tempo. Buzz Editora. 1ª edição. 2018

Referências Digitais

• https://neotriad.com/
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CAPÍTULO 3 – Foco
UNIDADE I: Produtividade
Capítulo 3 – Foco

➢ Conceito
Foco significa nitidez de uma imagem, a visão de um
objetivo definido, o centro e o ponto de convergência.
Já a expressão “ter foco” significa ter um objetivo,
estabelecer um planejamento, ser organizado e ter
persistência para atingir as metas e alcançar o que se
pretende.
No decorrer da nossa jornada, podemos mudar de
foco inúmeras vezes. Mas afinal, quando é hora de
continuar e hora de desistir (ou ir por outro caminho)?
Muitas personalidades bem sucedidas persistiram,
desistiram ou mudaram seu caminho para conseguir
alcançar o tão esperado resultado almejado. Fonte: https://storyset.com/search
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Capítulo 3 – Foco

Steve Jobs, por exemplo, que fundou a Apple, foi afastado da própria empresa por algumas
características pessoais que acabaram por impactar negativamente a empresa e que naquele
momento fizeram com que ele não fosse mais tão “útil” para a empresa que havia criado.
Mesmo assim, ele manteve o foco e criou Pixar, empresa de animação que foi adquirida pelos
estúdios da Disney e posteriormente criou a empresa NEXT de desenvolvimento de software, que foi
comprada posteriormente pela Apple.
Em 1997, Jobs retornou ao cargo de CEO da Apple e iniciou um processo de mudança na empresa,
depois dele mesmo ter realizado uma mudança interna, refletindo sobre o que havia acontecido no
passado. Com uma nova equipe administrativa a Apple lançou produtos diferenciados.
Veja que nem sempre o caminho é rápido e fácil. Às vezes, temos que reavaliar nosso cenário atual
para alcançar o que queremos em outro momento.
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Capítulo 3 – Foco
Apesar de ter sido bem sucedido em outros negócios, Jobs retornou e sua empresa de origem e
revolucionou o segmento de tecnologia no mundo.

“Algumas pessoas acham que foco significa dizer sim para


a coisa em que você irá se focar. Mas não é nada disso.
Significa dizer não às centenas de outras boas ideias que
existem. Você precisa selecionar cuidadosamente”. (Jobs)
2008

Fonte: https://macmagazine.com.br/post/2008/03/06/
apple-e-jobs-sao-destaques-da-revista-fortune/
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Capítulo 3 – Foco
De acordo com Keller e Papasan (2014):

“Ser simples” é ignorar todas as coisas que você poderia fazer, preocupando-se
com o que deve fazer. É reconhecer que nem tudo tem a mesma importância e
descobrir as coisas que são mais importantes. É conectar com mais vigor o que
você faz com o que você quer. É compreender que resultados extraordinários
são diretamente determinados por quão específico você pode tornar seu foco.

Os autores afirmam que o segredo para alcançar resultados extraordinários é simples e ocorre
quando as pessoas fazem poucas coisas da melhor forma possível. Sem esse preceito, as pessoas
perdem-se tentando fazer inúmeras coisas, passando a realizar menos, e assim diminuem suas
expectativas, deixando de realizar seus sonhos.
Outro estudioso que acreditava nesse mesmo princípio era o economista italiano Vilfredo Pareto que
afirmava que para muitos eventos, aproximadamente 80% dos efeitos vêm de 20% das causas, ou
seja, o foco em poucas coisas – mas efetivas – geram um resultado muito maior.
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Capítulo 3 – Foco
O desafio que as pessoas enfrentam ao planejarem suas estratégias de sucesso é justamente
ultrapassar os obstáculos causados pelas suas próprias “mentiras”, como por exemplo, “tenho muita
coisa para fazer”, “farei mais coisas se fizer tudo ao mesmo tempo”, “preciso ser uma pessoa mais
disciplinada”, “eu deveria conseguir fazer o que quero sempre que quero”, “preciso de mais
equilíbrio na vida”, “talvez eu não devesse sonhar tão alto” e por aí vai.
Segundo Keller e Papasan (2014), as seis mentiras que nos impedem de viver a ÚNICA Coisa são:
1. Tudo importa igualmente;
2. Multitarefas;
3. Uma vida disciplinada;
4. A força de vontade está sempre à disposição;
5. Uma vida balanceada; e
6. Grande é ruim.
Fonte: https://storyset.com/search
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Capítulo 3 – Foco
Para colocar qualquer metodologia em prática é necessário definir objetivos e se planejar para
realizar atividades que nos levem ao alcance de nossas metas, pois nossa motivação vem do
propósito que damos a nossa vida.
Entretanto, devemos considerar a importância da prioridade em todos esses aspectos.

“O que você faz em determinado instante define o que você


vivencia no seguinte. Sua situação presente e todas as
experiências futuras são inegavelmente determinadas pela
prioridade que você vivencia no momento. E essa prioridade
acaba sendo decidida a partir do resultado da batalha travada
entre seus “eus” presente e futuro. (KELLER E PAPASAN
2014)”

Fonte: https://storyset.com/search
UNIDADE I: Produtividade
Capítulo 3 – Foco
Algumas leituras se tornam importantes e fontes de referência para realizarmos reflexões. O artigo
publicado pela Revista Você S/A, por Fernanda Colavitti, apresenta 12 dicas para manter o foco no
trabalho. Vejamos abaixo:
1. Coloque o cérebro para trabalhar: Foco requer ação. Estimule o cérebro para focar na tarefa. Faça
perguntas a si mesmo, como por exemplo, por que eu tenho que fazer essa atividade? Ou o que eu
preciso realizar agora?;
2. Abasteça a sua memória: Tenha o hábito de ler, pesquisar, assistir a cursos e palestras para
melhorar seu repertório de ideias e soluções. É mais fácil perder o foco quando não encontramos
soluções para os problemas do dia a dia;
3. Aja imediatamente: Quando tiver uma tarefa, a realize o quanto antes, pois a velocidade da
execução pode auxiliar no foco de seu cumprimento;
4. Treine o foco: A capacidade de focar em uma única tarefa pode ocorrer por meio de treino
constante. Escolha onde colocar sua atenção e a mantenha pelo tempo que for necessário;
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Capítulo 3 – Foco

5. Afaste-se dos ladrões de concentração: Silencie ou desligue equipamentos que podem atrapalhá-
lo. Se possível, avise as pessoas que não pode ser interrompido e previna-se de situações que
possam causar interrupções;
6. Pense nos pensamentos: refletir sobre os motivos do desvio de foco ajuda a procurar soluções
para situação;
7. Organize-se: Falta de organização gera caos e consequentemente a perda de foco. Desorganização
também gera esquecimento e retrabalho;
8. Planeje sua agenda e seu tempo: Crie listas e determine horários para realizar determinadas
tarefas. Combine prioridade e prazo e não esqueça de reservar um tempo para atividades não
previstas;
9. Organize sua mente por temas: antes de iniciar uma tarefa referente a um tema, resolva urgências
relacionadas a outros assuntos para liberar seu foco;
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Capítulo 3 – Foco

10. Priorize: compreenda seus valores e suas motivações para identificar o que de fato é
imprescindível no seu dia a dia;
11. Elimine as distrações: confira o celular em intervalos maiores, respondas mensagens por
prioridade e aprenda com o tempo e treino a lidar melhor com seu tempo; e
12. Medite: meditação é uma técnica eficaz para exercitar a atenção plena.

É preciso construir um hábito por vez, fazendo com que


isso se torne parte da sua rotina. O sucesso é
sequencial. Com o passar do tempo, hábitos se tornam
cada vez mais fáceis de se manter, tornando-se rotina.
UNIDADE I: Produtividade
Capítulo 3 – Foco

Quanto mais produtivos nós somos, mais o propósito e a prioridade nos motivam e nos direcionaram
de forma correta. Existem três compromissos que uma pessoa focada deve realizar continuamente
para alcançar o sucesso:

➢ Seguir o caminho da maestria, com a eterna busca por


conhecimento e aprendizado;
➢ Mudar de empreendedor para proposital, ou seja, ao invés de
realizar algo, com entusiasmo, energia e um nível de produtividade
limitado que em algum momento estará saturado, busque
propositalmente superar limites e realizar algo bem acima de suas
habilidades naturais, fazendo o que for preciso; e
➢ Viver o Ciclo da Responsabilização: a melhor forma de ir ao
encontro do sucesso é tomar controle dos resultados, tornando-se
o único responsável por eles. Fonte: https://storyset.com/search
Referência Bibliográfica

• BARBOSA, Christian. A tríade do tempo. Editora Buzz, 2018.


• KELLER, G.; PAPASAN, J.; A única coisa. Editora NovoSéculo. São Paulo, 2014.
• Revista Fortune. The trouble with Steve Jobs. 2008

Referências Digitais

• https://vocesa.abril.com.br/desenvolvimento-pessoal/12-dicas-para-manter-o-foco-no-trabalho/
Obrigado!
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CAPÍTULO 4 – Inteligência Emocional
UNIDADE I: Produtividade
Capítulo 4 – Inteligência Emocional

Qualquer um pode zangar-se — isso é fácil. Mas zangar-se com a pessoa certa, na medida certa, na hora
certa, pelo motivo certo e da maneira certa — não é fácil.
Aristóteles

Essa frase define muito bem o termo inteligência emocional, que é a capacidade de identificar e
lidar com as emoções e sentimentos pessoais e de outros indivíduos.
Saber controlar e gerenciar emoções nos auxilia a desenvolver habilidades para compreender a nós
mesmos e aos outros, além de outras características como autoconhecimento atrelado ao
autogerenciamento, automotivação, empatia e habilidades sociais.
A primeira referência à inteligência emocional é oriunda do século XIX, de autoria do naturalista
Charles Darwin. Na verdade, o conceito nessa época estava mais relacionado com a expressão
emocional e com o instinto de sobrevivência e adaptabilidade do que com a forma de como a
conhecemos hoje.
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Capítulo 4 – Inteligência Emocional

Após esse período surgiram outras ideias como as de inteligência social, que tratava sobre a
capacidade humana de entender e motivar uns aos outros, e a de inteligências múltiplas, que
abordava os aspectos intra e interpessoais.
O psicólogo Howard Gardner foi um dos pioneiros na busca pela compreensão dos próprios
sentimentos, motivações e medos, sendo ele também que elaborou a teoria das múltiplas
inteligências na década de 80, que são:
➢ Linguística: está relacionada com a comunicação oral e escrita, as áreas de atuação mais comuns
são políticas, poetas e jornalistas;
➢ Musical: produz e diferencia sons, ritmos e timbres;
➢ Lógica/Matemática: diz respeito à resolução de cálculos e problemas. Cientistas, acadêmicos e
engenheiros são os destaques nessa área;
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Capítulo 4 – Inteligência Emocional

➢ Visual/Espacial: refere-se a visão do todo, 3D,


reconhecimento especial. Profissionais como pintores,
fotógrafos e designers são exemplos possuem essa
inteligência bem desenvolvida;
➢ Corporal/Cinestésica: diz respeito ao uso racional de
seu corpo ao exercer as profissões como atletas,
cirurgiões e artistas plásticos;
➢ Interpessoal: auxilia na interpretação dos gestos e
palavras na esfera social, também propicia a empatia;
➢ Intrapessoal: possibilita a compreensão e o controle
interno; e
➢ Naturalista: detecta e relaciona questões da natureza.
Está ligada à sobrevivência do ser humano. Fonte: https://storyset.com/search
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Capítulo 4 – Inteligência Emocional

Certamente todas essas referências importantes contribuíram para se chegar à definição atual de
inteligência emocional, em conjunto com o entendimento de outros autores.
O conceito de Inteligência Emocional – IE, está relacionado a cinco habilidades básicas e
interdependentes denominadas por autoconsciência, automotivação, autocontrole, empatia e
sociabilidade (GOLEMAN, 1995 apud SIQUEIRA, et. al 1999).
As três primeiras referem-se à análise de reações do eu e ao que o indivíduo faz com seus próprios
sentimentos. Já as duas últimas referem-se a uma análise externa, relacionada aos sentimentos dos
outros e às interações sociais.
Ou seja, a IE consiste na capacidade do ser humano perceber, nomear, administrar e compreender a
emoção em si e nos outros para utilizá-la de forma a favorecer sua adaptação no meio em que vive
(PRIMI, 2003 apud MUNIZ, et. al 2007).
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Capítulo 4 – Inteligência Emocional
➢ Habilidades e respectivas definições

Habilidades Definição
As pessoas mais seguras acerca de seus próprios sentimentos são melhores pilotos de suas vidas, tendo uma consciência
Autoconsciência
maior de como se sentem em relação a decisões pessoais, desde com quem se casar a que emprego aceitar.
Automotivação Pôr as emoções a serviço de uma meta é essencial para centrar a atenção, para a maestria e para a criatividade.

As pessoas que são fracas nessa aptidão vivem constantemente lutando contra sentimentos de desespero, enquanto
Autocontrole
outras se recuperam mais rapidamente dos reveses e perturbações da vida.

As pessoas empáticas estão mais sincronizadas com sutis sinais do mundo externo que indicam o que os outros precisam
Empatia
ou o que querem. Isso as torna bons profissionais no campo assistencial, no ensino, vendas e administração.

A arte de se relacionar é, em grande parte, a aptidão de lidar com as emoções dos outros. É a aptidão que reforçam a
Sociabilidade popularidade, a liderança e a eficiência interpessoal. As pessoas excelentes nessa aptidão se dão bem em qualquer coisa
que dependa de interagir tranquilamente com os outros; são estrelas sociais.
Fonte: Goleman (1995).
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Capítulo 4 – Inteligência Emocional

É importante frisar que inteligência emocional Competências Definição


não é inversa ao Q.I. Trata-se de uma Influência Aplicar táticas eficazes de persuasão
competência distinta. Portanto, uma competência Enviar mensagens claras e
é uma característica pessoal ou um conjunto de Comunicação
convincentes
hábitos que pode ocasionar um desempenho
Gerenciamento de
melhor no ambiente de trabalho. Negociar e resolver desacordos
Conflito
Quando falamos de competência emocional Liderança Inspirar e guiar
falamos de uma capacidade adquirida, embasada Catalisador de Iniciar, promover ou gerenciar
na inteligência emocional, que gera um resultado mudanças mudança
destacado no trabalho. Fonte: Goleman (1995).

No cerne dessa competência, destacam-se duas aptidões, a empatia, que envolve na interpretação
dos sentimentos de outros e as habilidades sociais, que permitem lidar bem com esses sentimentos.
UNIDADE I: Produtividade
Capítulo 4 – Inteligência Emocional

Para aumentar nossa produtividade precisamos primeiramente


fortalecer nosso corpo físico, nossa inteligência emocional, ter uma
mente racional e definir nosso propósito.
Fortalecimento emocional significa, por exemplo, a capacidade de
superar tristeza, suportar estresse, ter controle emocional, resolver
conflitos e aprender a ter resiliência.
Já o fortalecimento mental resulta da capacidade de manter o foco e
a concentração, fazendo com que consigamos memorizar o que é
Fonte: https://storyset.com/search
importante.
O fortalecimento das instâncias emocional e mental exige treinamento constante do cérebro para
resolver diferentes questões por diferentes pontos de vista, uma vez que cada qual vê a realidade de
acordo com seus olhos. Além disso, a forma como você vê e reage ao mundo hoje não é a mesma de
cinco anos atrás e nem de como daqui há 2 anos.
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Capítulo 4 – Inteligência Emocional

Com o mercado de trabalho cada vez mais competitivo, demonstrar capacidade intelectual e técnica
não são mais suficientes para garantir as melhores oportunidades.
O desenvolvimento pessoal está diretamente relacionado ao crescimento profissional, pois quando
focamos nossos esforços em alcançar um propósito por meio da nossa própria melhoria contínua
fica muito mais fácil obter maior produtividade, criatividade e empatia.
Nesse sentido, Chiavenato corrobora o seguinte:

“É necessário saber utilizar a inteligência emocional para obter um


bom desempenho profissional, uma vez que o quociente emocional
afeta o comportamento, a gestão do tempo, a motivação, a visão e a
capacidade de comunicação. Para além disso, desenvolve também a
criatividade inovadora nos indivíduos e, como resultado, promove a
melhoria do desempenho individual .“(Cruz, 2018, pág. 42)
UNIDADE I: Produtividade
Capítulo 4 – Inteligência Emocional

As atividades profissionais do futuro estão voltadas para competências complementares as


evoluções tecnológicas. Logo, características como pensamento crítico e inovador, criatividade e
engajamento emocional com as pessoas com o objetivo de promover relacionamentos e colaboração
estarão em alta.
Entretanto, como precede praticamente toda mudança, é necessário compreender a real situação
para então fomentar formas de desenvolver e aprimorar o conhecimento, considerando à
otimização do desempenho.
A área da psicologia também tem muito a nos ensinar no que diz respeito ao desenvolvimento das
habilidades emocionais no ambiente profissional. Confira abaixo algumas técnicas:
➢ Autoanálise: Observe e analise seu próprio comportamento;
➢ Emoções: Domine suas emoções e aprenda a trabalhar as emoções negativas;
➢ Autoconfiança: Aumente a sua autoconfiança;
➢ Pressão: Aprenda a lidar com a pressão;
UNIDADE I: Produtividade
Capítulo 4 – Inteligência Emocional

➢ Coragem: Não tenha medo de se expressar;


➢ Empatia: Desenvolva o sentimento de empatia;
➢ Resiliência: Coloque em prática a resiliência;
➢ Reflita: Formule uma “resposta” em vez de “reagir”;
➢ Limites: Conheça os seus limites.

E qual é a técnica que mais te chamou a atenção e


você acha que será mais útil para o seu dia-a-dia?

Vamos fazer um exercício agora? Fonte: https://storyset.com/search


Referência Bibliográfica

• CRUZ, Maria Isabel Esteves Campos. Fatores que influenciam a satisfação profissional e a inteligência emocional:
contributos para a implementação de um modelo de supervisão clínica. Tese (Mestrado em Direção e Chefia de Serviços
de Enfermagem) – Escola Superior de Enfermagem do Porto. Porto, p. 42. 2018.
• GOLEMAN, Daniel. Inteligência Emocional: a teoria revolucionária que define o que é ser inteligente - Rio de Janeiro:
Objetiva, 1995.
• MUNIZ, Monalisa, PRIMI, Ricardo e MIGUEL, Fabiano Koich. Investigação da inteligência emocional como fator de controle
de stress em guardas municipais. São Paulo: Psicologia: teoria e prática, 2007.

Referências Digitais

• https://www.psicologia.pt/artigos/textos/TL0443.pdf
• https://brazilianjournals.com/index.php/BRJD/article/view/28124
Obrigado!
UNIDADE II – Fatores Adversos da Produtividade
CAPÍTULO 1 – Procrastinação
UNIDADE II: Fatores adversos da produtividade
Capítulo 1 – Procrastinação

A procrastinação diz respeito ao atraso desnecessário e irracional de uma atividade ou tomada de


decisão acompanhada de desconforto psicológico e emoções negativas, como culpa e insatisfação.
Esse é um comportamento mais comum do que se imagina e pode ocasionar sérios danos a
qualidade de vida das pessoas.

Pessoas com esse tipo de comportamento possuem grande


dificuldade em modificá-lo, devido ao sentimento de conforto
temporário em ambientes geralmente cheios de demandas, incertezas
e responsabilidades, sendo utilizado como estratégia de
“enfrentamento” mediante situações adversas.
A procrastinação tem sido considerada uma falha nos processos de
autorregulação do comportamento, que pode ser definida como um o Fonte: https://storyset.com/search

processo consciente e voluntário, no qual uma pessoa gere seus


próprios comportamentos, pensamentos e sentimentos de forma
contínua e direcionada à realização de seus objetivos.
UNIDADE II: Fatores adversos da produtividade
Capítulo 1 – Procrastinação

Entre as falhas mais comuns de autorregulação, há a procrastinação


de diversos tipos de atividades, cujo cerne do fenômeno está na
dificuldade de relacionar intenção e ação. Sendo assim, o indivíduo
que procrastina tende a apresentar dificuldade de programar
aquilo que deseja ou pretende fazer.

Quem procrastina, independentemente, considera esse ato como


algo negativo, prejudicial e sem sentido, sendo que a maioria dos
indivíduos manifesta o desejo de alterar essa característica.

É importante frisar que a procrastinação não é o mesmo que não


fazer nada, mas, sim, executar outras atividades menos
importantes, no lugar do que seria considerado necessário.
Fonte: https://storyset.com/search
UNIDADE II: Fatores adversos da produtividade
Capítulo 1 – Procrastinação

Procrastinadores crônicos, em comparação a indivíduos que não possuem esse comportamento,


dispendem menos tempo de preparação em atividades com probabilidade de sucesso e mais tempo
em projetos que provavelmente falharão. Além disso, subestimam o tempo total necessário para
concluir uma tarefa e também gastam menos tempo procurando informações necessárias para
completar tarefas.
Inúmeros estudos vinculam a procrastinação com fatores comportamentais individuais, como os
citados abaixo:

➢ Falta de motivação; ➢ Perfeccionismo;


➢ Deficiências na autorregulação; ➢ Desorganização; e
➢ Locus de controle externo (atribui seus ➢ Gerenciamento de tempo deficiente.
resultados a fatores externos, como sorte/azar,
ambiente mais ou menos competitivo, entre
outros);
UNIDADE II: Fatores adversos da produtividade
Capítulo 1 – Procrastinação

Na concepção de Ferrari (2009), a procrastinação pode ser classificada em duas vertentes:


➢ Funcional: comportamento no qual as pessoas atrasam voluntaria e conscientemente a execução
de uma tarefa, demonstrando uma conduta constante e aceitável; e
➢ Não funcional: na qual há uma predisposição para postergar o início da execução de uma tarefa
ou até mesmo sua conclusão, o que é obvio, traz consequências negativas ao indivíduo, como
ansiedade e mal humor por exemplo.

Mas afinal, se a procrastinação é algo negativo e


temos consciência disso, por que continuamos no
mesmo círculo vicioso?
UNIDADE II: Fatores adversos da produtividade
Capítulo 1 – Procrastinação

Para aumentar e preservar seu ciclo de vida, o cérebro percebe a quantidade de energia que terá
que dispor para realizar determinada tarefa e nos faz adiá-la. Por esse motivo dizemos que a
procrastinação tem um efeito biológico em nosso cérebro.

Você já ouviu falar em PNL?

PNL ou Programação Neurolinguística é um estudo que visa reunir padrões de comportamento,


pensamento e ação para alcançar a excelência humana.
Com a PNL, é possível identificar o motivo dessa procrastinação e aprender como acessar o
potencial interno da sua mente para reprogramar esse padrão de comportamento.
UNIDADE II: Fatores adversos da produtividade
Capítulo 1 – Procrastinação

Existem inúmeras justificativas que usamos, consciente ou inconscientemente, para dar suporte à
procrastinação, como por exemplo:
➢ Excesso de estímulos externos ou falta de senso de cobrança e de urgência;
➢ Falta de vontade de executar determinada tarefa ou falta de prazo bem definido;
➢ Medo da crítica ou do julgamento externo;
➢ Perfeccionismo em excesso impedindo o início da tarefa;
➢ Sem resultado imediato ou meta agressiva e distante de ser realizada;
➢ Ganhos mal definidos ou muito distantes;
➢ A realização da tarefa é muito difícil ou muito fácil e pode ser feita a qualquer momento; e
➢ Dúvidas sobre o que e como fazer determinada tarefa.
UNIDADE II: Fatores adversos da produtividade
Capítulo 1 – Procrastinação

A PNL prega a existência de técnicas mentais para burlar esse sistema automático e fazer com que o
cérebro perceba que ele gasta mais energia com a procrastinação do que com a execução da tarefa
em si. Vejamos na figura abaixo alguns exemplos de como acabar com a procrastinação:

• Identifique e entenda a razão pela qual você • Planejamento e organização: Falta de clareza e
adia determinadas tarefas e atribua um novo objetividade pode estar atrelada a esse tipo de
significado a elas, por exemplo, liste os comportamento, dessa forma é necessário planejar
benefícios que o cumprimento dessas e organizar as etapas das atividades para otimizar o
Reprogramação atividades irão proporcionar na sua vida. Planejamento
processo.

• A procrastinação pode ser ocasionada pela • Comprometimento: está relacionado com a nossa
falta de motivação ou até mesmo crenças responsabilidade em cumprir com o que foi
limitantes como a incapacidade de realizar prometido, independentemente da nossa vontade.
determinada tarefa. Para combater esse Outra forma de impor um esforço adicional é
aspecto, é preciso acessar recursos internos Comprometimento realizar um compromisso público em relação à
Automotivação para gerar autoaceitação, afirmações positivas
referida atividade.
entre outras técnicas.
UNIDADE II: Fatores adversos da produtividade
Capítulo 1 – Procrastinação

O que temos que ter em mente é que estar ocupado é diferente de ser produtivo. Muitas pessoas
possuem agendas lotadas de compromissos ou tarefas e quando chega o fim do dia estão exaustas e
com uma sensação de produção insatisfatória.
Geralmente isso ocorre quando as atividades ou tarefas estão desorganizadas, ou até mesmo
quando não atribuímos um tipo de prioridade para cada uma.

Você já sentiu que em um determinado dia você


procrastinou alguma atividade?
Se sim, o que fez ou está fazendo para mudar
este cenário?

Fonte: https://storyset.com/search
Referência Bibliográfica

• Ackerman, D., & Gross B. (2005). My instructor made me do it: Task characteristics of procrastination. Journal of Marketing
Education, 27(5), 6-13.
• FERRARI, Joseph R.; ÖZER, Bilge Uzun; DEMIR, Ayhan. Chronic procrastination among Turkish adults: Exploring decisional,
avoidant, and arousal styles. The Journal of social psychology, v. 149, n. 3, p. 402-408, 2009.
• STEEL, P.; KLINGSIECK, K. B. Academic procrastination: psychological antecedents revisited.Aust.Psychol.51,36–
46.doi:10.1111/ap.12173. 2016.

Referências Digitais
• https://anpcont.org.br/pdf/2020_EPC91.pdf
• https://inner360.com.br/3-tecnicas-pnl-combater-procrastinacao/
Obrigado!
UNIDADE II – Fatores Adversos da Produtividade
CAPÍTULO 2 – Desorganização
UNIDADE II: Fatores adversos da produtividade
Capítulo 2 – Desorganização

A produtividade é algo muito desejado tanto no âmbito profissional quanto no pessoal. Pode-se
dizer que o sonho de muitos gestores e colaboradores é ter ou fazer parte de uma equipe de alta
performance.
Para alcançar esse resultado não basta somente produzir mais. É necessário qualidade, constância e
crescimento para manter a produtividade a longo prazo.
Para isso, é necessário utilizar o tempo, de forma estratégica e a nosso favor. Mas antes, vamos
saber um pouquinho mais sobre a organização e como o contrário disso, a desorganização, pode
impactar na produtividade.
Organização pode ser definida como um atributo ou particularidade do que se apresenta de maneira
estruturada ou metódica, também está relacionada a coordenação, preparação ou planejamento.
UNIDADE II: Fatores adversos da produtividade
Capítulo 2 – Desorganização

Sua origem etimológica, vem do latim organizare, de organum, "instrumento musical, implemento,
órgão do corpo", literalmente "aquele que funciona”, relacionado ao Grego ergon, "trabalho". Seus
métodos devem funcionar direito para que resulte a ordem.
Nem sempre damos atenção ou importância suficiente para a organização da nossa casa, das
finanças ou do nosso ambiente de trabalho.

Você já se organizou para poder concluir este curso com o


melhor aproveitamento possível?

Muitas pessoas tem o conceito equivocado de que para se organizar são necessários diversos
aplicativos, planners e check lists (não que isso não seja importante). Podemos adotar algum método
e colocá-lo em prática, mas a verdade é que precisamos simplesmente de atitude para iniciar essa
mudança.
UNIDADE II: Fatores adversos da produtividade
Capítulo 2 – Desorganização

A desorganização, principalmente no ambiente de trabalho pode gerar diversos problemas para o


profissional, para o gestor e para o time. Veja alguns exemplos abaixo:
➢ Perda de clientes;
➢ Perda de documentos;
➢ Atraso no cumprimento de prazos;
➢ Acidentes de trabalho;
➢ Aumento de custo devido a desperdícios;
➢ Problemas de saúde;
➢ Mal estar devido à bagunça;
➢ Perda de espaço útil;
➢ Estresse, entre outros.
Fonte: https://storyset.com/search
UNIDADE II: Fatores adversos da produtividade
Capítulo 2 – Desorganização

Segundo o neurologista Leandro Teles, membro da Academia Brasileira de Neurologia, ser


organizado facilita o trabalho do cérebro, pois permite que ele tenha previsibilidade para executar
tarefas.
Para aumentar a produtividade precisamos colocar nosso foco e energia na resolução de problemas
e na busca por melhorias e não nos estresses que a falta de organização gera.
Mas afinal, o que podemos fazer para ter uma vida organizada? Aliás, para manter uma vida
organizada, tanto pessoal quanto profissionalmente. Vejamos abaixo algumas dicas na figura mais
abaixo:
➢ Autoconhecimento: conhecer a si mesmo e principalmente saber identificar o que necessita ser
melhorado e organizado na sua rotina. Pode ser algo simples, como uma gaveta no seu armário,
seu desktop no computador da empresa ou algo do tipo;
UNIDADE II: Fatores adversos da produtividade
Capítulo 2 – Desorganização

➢ Foco: Depois de identificar o que precisa de melhoria, será o momento de definir prioridades e
focar as áreas que mais necessitam de atenção. Após essa tarefa, comece a elaborar um plano de
ação simples e realizável. Crie pequenas atividades para cada plano e após sua finalização passe
para o próximo.
➢ Rotina eficiente: Estabelecer uma rotina para sua vida é fundamental para ter uma vida mais
organizada, desde que esteja alinhado com suas metas é claro. Planeje seu dia, delegue, antecipe
ou postergue suas atividades sempre de forma consciente e responsável. Crie métodos de acordo
com sua necessidade.
➢ Seja eficaz: o que fizer, faça bem feito. Evite retrabalhos que geram estresse e perda de tempo. O
intuito de ter uma vida organizada é manter a vida leve e abrir espaço na sua agenda para as
pessoas e atividades que você ama. Priorize o urgente, faça o importante e trate o circunstancial.
UNIDADE II: Fatores adversos da produtividade
Capítulo 2 – Desorganização

➢ Programa 5S
O 5S é um programa de gestão de qualidade empresarial desenvolvido
no Japão, nas décadas de 50 e 60, como um método apresentado pelo
professor Kaoro Ishikawa para combater o desperdício e visa aperfeiçoar
aspectos como organização, limpeza e padronização.
Os princípios utilizados por esse programa têm por objetivo alcançar a
melhoria contínua e a qualidade total não só no ambiente profissional
como no pessoal.
Você sabia que esse programa possibilita um ambiente adequado para a
manutenção da produtividade e ainda combate às causas de perdas e
desperdícios?
Fonte: https://storyset.com/search

Outra curiosidade é que o 5S integra um conjunto de práticas Lean, que


tem o intuito de gerar o máximo de valor com o mínimo de recursos
buscando a satisfação das pessoas.
UNIDADE II: Fatores adversos da produtividade
Capítulo 2 – Desorganização

Os cinco sensos são atividades sequenciais e cíclicas, cujas iniciais começam com “S”:

SEIRI • UTILIZAÇÃO

SEITON • ORGANIZAÇÃO

SEISO • LIMPEZA

SEIKETSU • SAÚDE

SHIMITSUKE • AUTODISCIPLINA
UNIDADE II: Fatores adversos da produtividade
Capítulo 2 – Desorganização

➢ SEIRI
O primeiro senso, chamado Seiri, diz respeito a utilização, ou seja, separar o útil do inútil.
Isso pode ser feito por meio da eliminação do desnecessário, como por exemplo, enviar arquivos
não sigilosos antigos para a reciclagem. Quando realizamos essa simples tarefa, podemos ter
benefícios como, por exemplo, ganho de espaço e facilidade na hora da limpeza.
O senso de utilização pode reduzir o desperdício por meio da retirada de objetos inúteis do
ambiente em que realizamos uma atividade específica, como comunicação interna desatualizada e
formulários obsoletos. Mas como isso pode ser realizado?
O primeiro passo é realizar uma classificação dos itens realmente necessários no ambiente
profissional:
➢ Quanto à necessidade: é necessário ou desnecessário?
➢ Quanto à periodicidade do uso: sempre, quase sempre, às vezes, raramente, sem uso, úteis ou
valiosos.
UNIDADE II: Fatores adversos da produtividade
Capítulo 2 – Desorganização

➢ Vamos começar com um breve exercício:


No seu ambiente de trabalho, coloque um post it em cada objeto, classificando-o como necessário
ou desnecessário.
➢ Agora classifique a periodicidade de uso:
• Se você classificou um item como necessário e que você usa sempre, então o que você deve
fazer é mantê-lo perto;
• Se você usa quase sempre, você deve mantê-lo próximo;
• Se você usa às vezes então deverá colocá-lo um pouco afastado;
• Se você usa raramente um item, deverá separá-lo em um local específico;
• Se não tem uso, deverá vender ou doar; e
• Se for útil, coloque-o onde for necessário.
UNIDADE II: Fatores adversos da produtividade
Capítulo 2 – Desorganização

Então, o que achou do exercício? Te ajudou a iniciar o SEIRI de


forma produtiva?
Mas atenção para não ter que realizar esse exercício
novamente em pouco tempo! É necessário estar atento a
manutenção desse senso! Quer saber como?
➢ Tenha o hábito de analisar se os itens dispostos próximos a
você são utilizados frequentemente;
➢ Quando acumulamos coisas inúteis, não temos espaço para
o novo;
➢ O que você não usa, pode ser usado por outras pessoas,
doe; e
➢ Cuidado com o descarte de itens que não podem mais ser Fonte: https://storyset.com/search

usados, respeite o meio ambiente.


UNIDADE II: Fatores adversos da produtividade
Capítulo 2 – Desorganização

➢ SEITON
O segundo senso refere-se à identificação e organização de objetos para que quaisquer pessoas
possam localizá-los.
O SEITON consiste na organização de objetos, materiais ou informações para que seja possível
acessá-los de forma fácil e rápida. Para isso é preciso ter cada coisa em seu lugar.
A melhor forma para facilitar a execução dessa atividade é conscientizar e comprometer as pessoas
para que mantenham um ambiente organizado. Para isso, algumas etapas devem ser cumpridas:
➢ Colocar cada objeto em um local específico;
➢ Organize os itens de forma lógica;
➢ Locais que oferecem perigo devem ser sinalizados; e
➢ Devolver os itens sempre que retirá-los do lugar.
UNIDADE II: Fatores adversos da produtividade
Capítulo 2 – Desorganização

Quando essas ações são colocadas em práticas, podem apresentar os seguintes resultados:
➢ Padronização do local de armazenagem;
➢ Ganho de tempo por saber a localização de cada objeto; e
➢ Redução de desperdício.

Como este tipo de organização na sua casa ou no seu trabalho?

Fonte: https://storyset.com/search
UNIDADE II: Fatores adversos da produtividade
Capítulo 2 – Desorganização

➢ SEISO
O terceiro senso está relacionado à limpeza. A manutenção do ambiente pessoal ou profissional
limpo faz toda a diferença quando o assunto é organização. Antes de eliminar a sujeira é necessário
evitá-la.
Ambientes limpos tendem a contribuir para o bem estar e a segurança de todos que convivem
juntos. Tenha em mente que quando evitamos essa tarefa, fica muito mais complexo colocar tudo
em ordem depois, afinal, o ambiente mais limpo é aquele que menos se suja.
Todos podem contribuir para um ambiente livre de sujeira. Veja abaixo algumas dicas:
➢ Limpe tudo por dentro e por fora, em todos os cantos;
➢ Cuidar da higiene pessoal é imprescindível;
➢ Não jogue lixo na rua ou em outros locais;
➢ Faça o descarte de resíduos nos locais adequados; e
➢ Identifique as fontes de sujeira.
UNIDADE II: Fatores adversos da produtividade
Capítulo 2 – Desorganização

➢ SEIKTSU
O quarto senso refere-se à saúde e de certa forma está relacionado a execução diária dos três sensos
anteriores.
Quando frequentamos locais sujos, bagunçados, com objetos desorganizados ficamos sujeitos a
acidentes e problemas de saúde biológicos e psicológicos.
Enfim, para combater esses problemas é preciso realizar ações para manter o ambiente conservado.
Para isso, sugerem-se as seguintes atitudes, conforme abaixo:
➢ Evitar vícios;
➢ Manter alimentação saudável;
➢ Praticar atividades físicas;
➢ Realizar exames preventivos; e
➢ Descansar periodicamente.
Fonte: https://storyset.com/search
UNIDADE II: Fatores adversos da produtividade
Capítulo 2 – Desorganização

➢ SHIMITSUKE
O quinto e último senso diz respeito a autodisciplina e é de extrema importância para que seja
possível manter a prática no 5S ao longo do tempo e isso requer conscientização e determinação.
Para tanto é necessário seguir algumas exigências:
➢ O comprometimento dos colaboradores;
➢ A ética sempre em foco;
➢ Ter educação, ser responsável e ser paciente; e
➢ Respeito às normas e processos.
A aplicação do SHIMITSUKE depende do sucesso na execução dos sensos anteriores e isso vai exigir
foco, pois é uma das etapas mais desafiadoras, já que depende de uma mudança profunda de
comportamento.
UNIDADE II: Fatores adversos da produtividade
Capítulo 2 – Desorganização

O método 5S pode ser implementado com muita facilidade, desde que haja acompanhamento e
verificações regulares de sua execução, tanto no âmbito pessoal quanto no profissional, ainda mais
nesse momento em que o home office está em alta.

Você já conhecia o 5S? Você já utilizava alguma destas


técnicas? Se não, que tal começar ainda hoje?
Referência Bibliográfica

• MIRA, A. G.; BRISOT, V. G. Programa 5S. Qualidade Total nas Empresas. Editora: Viena. 2014.

Referências Digitais

• https://certificacaoiso.com.br/5s/
Obrigado!
UNIDADE II – Fatores Adversos da Produtividade
CAPÍTULO 3 – Cenários de Estresse
UNIDADE II: Fatores adversos da produtividade
Capítulo 3 – Cenários de Estresse

O estresse é uma resposta física do organismo a um estímulo ou vários estímulos que surgem
geralmente oriundos de situações que causam algum tipo de desconforto, irritação, desgaste
mentais, frustração, excesso de preocupações, medo, entre outros fatores que provocam uma
reação que o cérebro interpreta como luta, excitação, medo ou fuga.
Para conseguirmos realizar nossos objetivos, devemos fazer um
planejamento de sucesso. A construção de cenários alternativos
é de suma importância, já que é por meio da análise desses
cenários previstos que temos a chance de aproveitar as
oportunidades e de nos prepararmos para as adversidades.
Sabemos que é impossível eliminar todos os riscos e incertezas
do processo de tomada de decisão. Entretanto, é totalmente
factível mitigá-los e traçar um plano futuro e é dessa forma que
a construção dos cenários auxilia na elaboração de possíveis
caminhos a serem percorridos, gerando mais segurança no Fonte: https://storyset.com/search

ambiente como um todo.


UNIDADE II: Fatores adversos da produtividade
Capítulo 3 – Cenários de Estresse

Para atuar nesse ambiente complexo e incerto de forma coerente e de modo a permitir diversas
percepções, é preciso considerar alguns princípios básicos e a orientação de uma metodologia.
Vamos analisar alguns princípios abaixo:

➢ Evitar o imediatismo: é recomendado não permitir que os problemas e situações emergenciais


sejam as únicas prioridades do dia a dia, pois esses fatores tendem a dramatizar a análise da
realidade e, na maioria das vezes, essas questões não fazem parte de orientações para o futuro
de realidades marcadas por grandes mudanças. Dessa forma, é preciso considerar as
possibilidades do médio e longo prazo;
➢ Recusa de consensos: é preciso conseguir ver além do senso comum e das ideias dominantes. Em
diversas ocasiões, pensar diferente e sair da zona de conforto requer grande força de vontade. Os
caminhos óbvios e consolidados são os piores adversários de trabalho eficiente para a construção
de cenários, porque reduzem a capacidade de percepção dos fatores de mudança e das
alternativas diferentes de futuro.
UNIDADE II: Fatores adversos da produtividade
Capítulo 3 – Cenários de Estresse

➢ Ampliar e confrontar as informações: infelizmente diversos canais de comunicação não são tão
confiáveis como deveriam. Além disso, ainda existem especuladores mal-intencionados e as
famosas fake news. Por isso, é necessário ampliar as fontes de informação e conhecimento, ou
seja, deve-se recorrer a análises técnicas e fontes especializadas no que se refere a dados e a
informações estruturais.

➢ Explorar a intuição: considerar aspectos como a intuição e a sensibilidade também é muito


importante, pois, assim, será possível buscar a identificação das tendências e da definição das
hipóteses de comportamento futuro. Como pensar o futuro não é uma atividade estritamente
técnica, também é necessário estimular a manifestação dos sentimentos e das percepções,
mantendo, é claro, um tratamento técnico e análise de plausibilidade.

➢ Aceitar o impensável: Ao invés de utilizar comportamentos inibidores e conservadores, é


importante interrogar e questionar, com abertura intelectual, sobre a lógica, as causas prováveis
dos eventos e a plausibilidade das afirmações.
UNIDADE II: Fatores adversos da produtividade
Capítulo 3 – Cenários de Estresse

➢ Reforçar a diversidade de visão: é de extrema importância ter uma visão diversificada, pois isso
fortalece o ambiente criativo. É claro que isso não deve se tornar algo prejudicial para os
resultados esperados, pois as divergências devem servir para a busca por melhoria contínua.

Fonte: https://storyset.com/search
UNIDADE II: Fatores adversos da produtividade
Capítulo 3 – Cenários de Estresse

É importante entender que todo indivíduo tem seus limites, sendo que os agentes estressores
podem ser classificados pelas fontes internas e externas.
Dessa forma, realizar algumas práticas para mitigar ou evitar o estresse é tão importante para nos
mantermos focados e produtivos. Seguem abaixo algumas dicas:
➢ Durma bem: renovar suas forças para uma nova jornada é imprescindível para começar bem o
dia;
➢ Cuide da sua saúde: sacrificar-se até a exaustão por algo em algum momento cobrará seu preço.
Por isso, é importante manter os exames periódicos em dia;
➢ Alimente-se de forma saudável: comer alimentos que fortalecerão seu organismo e suprirão suas
necessidades de vitaminas, proteínas, sais minerais só tem a acrescentar na sua qualidade de
vida;
➢ Faça atividades físicas: uma simples caminhada ajuda a relaxar ou qualquer tempo utilizado para
se exercitar, faz muita diferença na nossa disposição;
UNIDADE II: Fatores adversos da produtividade
Capítulo 3 – Cenários de Estresse

➢ Viva momentos de prazer e relaxamento: Medite, relaxe, tire um tempo para você e para suas
necessidades;
➢ Evite os estimulantes: não abuse de café, bebidas alcoólicas, energéticos, cigarro, ou qualquer
outro tipo de droga para estar em alerta; e
➢ Busque adaptações às suas fontes de estresse: identifique a causa raiz do seu estresse e faça um
plano de ação para superá-lo.
Outro cenário de estresse que faz parte da vida de muitas pessoas é o trabalho remoto, devido à
pandemia. Nesse artigo do Correio Brasiliense, intitulado de “A produtividade do trabalho remoto”,
podemos identificar as vantagens e desvantagens desse sistema de trabalho.
Foi comum e ainda é ouvir dos colaboradores e empresários que o trabalho remoto apresenta
índices de alta produtividade. Mas a mensuração desse resultado é complexa. Michael Gibbs e
colaboradores fizeram um estudo detalhado com 10 mil técnicos de TI na Ásia durante 17 meses em
que os profissionais trabalharam presencial e remotamente, de abril de 2019 a agosto de 2020.
UNIDADE II: Fatores adversos da produtividade
Capítulo 3 – Cenários de Estresse

Ao invés de basear sua pesquisa na opinião dos profissionais, os autores analisaram


detalhadamente suas tarefas, a cada minuto, com o auxílio de um software instalado nos
computadores (Sapience Analytics) que registra e classifica as ações dos colaboradores, desde a
tarefa mais importante até as mais simples, como reuniões on-line, contatos diversos e distração.
Esse estudo indicou que a produtividade do trabalho remoto é cerca de 6% a 12% mais baixa do que
o presencial. Porém, a produção é igual devido ao maior número de horas trabalhadas pelos
profissionais todos os dias (Michael Gibbs, Work from home and productivity, Bonn: Institute of
Labor Economics, Maio de 2021).
As excessivas reuniões on-line que foram e são o marco do trabalho remoto podem desviar o foco
das atividades mais importantes. O número de e-mails aumenta, necessitando de muito mais tempo
para organizá-lo.
Além disso, os alguns colaboradores sentem a falta de troca de ideias com colegas e com a
liderança, que é comum no trabalho presencial. Os pesquisadores notaram que a presença de
crianças em casa pode também reduzir a produtividade, especialmente das mulheres.
UNIDADE II: Fatores adversos da produtividade
Capítulo 3 – Cenários de Estresse

Em relação ao trabalho remoto das colaboradoras, foi tratado com detalhes em matéria da Revista
The Economist. Os 14 meses da presença das crianças em casa, por causa do fechamento das
creches ou escolas e ainda a dispensa de babás, em decorrência da pandemia da COVID-19, têm
levado muitas mulheres a trabalhar mais horas para conseguir realizar suas entregas.

Foi constatado que durante o expediente as mulheres são


muito mais interrompidas do que os homens. O problema é
mais sério ainda para as mulheres que criam seus filhos
sozinhas.
O bem estar das mulheres é muito mais prejudicado do que o
dos homens. Isso pode impactar negativamente na sua
produtividade, o que requer mais horas para dar conta do seu
trabalho (Take your child to work every day, The Economist,
22/05/2021). Fonte: https://storyset.com/search
UNIDADE II: Fatores adversos da produtividade
Capítulo 3 – Cenários de Estresse

Para muitas pessoas o trabalho remoto apresenta vantagens e pode proporcionar ganhos para
ambos os lados, com os devidos cuidados. Os colaboradores ficam livres do trânsito, economizam
com roupas, ficam mais tempo com a família, entre outros. Já as empresas economizam espaços,
energia, pessoal de apoio e outros fatores.

E você, já trabalhou alguma vez de forma remota? Como foi a experiência? Reflita sobre isso!

Todavia, é preciso tomar cuidado com o apoio fornecido para os profissionais atuarem
remotamente, pois muitos colaboradores não possuem local, equipamento, móveis e internet
adequada para executar seu trabalho e isso infelizmente afeta uma parte considerável dos
brasileiros. Essa precariedade pode causar estresse e esgotamento físico e mental comprometendo
assim a produtividade.
UNIDADE II: Fatores adversos da produtividade
Capítulo 3 – Cenários de Estresse

Uma boa alternativa seria a disponibilização de espaços


corporativos de diversos tamanhos (estações de trabalho) próximos
das moradias dos colaboradores para evitar os transtornos do
trânsito e com estrutura adequada para se fazer um trabalho
satisfatório para as duas partes, proporcionando a elas os
encontros presenciais que são necessários para troca de ideias,
orientação, coaching e avaliação da produtividade.
Tudo indica que o modelo híbrido, que combina o domicílio com as
estações de trabalho em dias variados, poderá ser a alternativa
preferida por colaboradores e empregadores. O convívio, por
menor que seja, pode ser essencial para manter o espírito de
pertencimento e evitar a sensação de esquecimento que, muitas
vezes, domina os empregados e compromete a produtividade.
Fonte: https://storyset.com/search
Referência Bibliográfica

Referências Digitais
• https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2021/06/4928840-artigo-a-produtividade-do-trabalho-remoto.html
• https://oespecialista.com.br/opinioes/gestao-de-riscos-e-cenarios-de-estresse/
• https://www.nucleode-stress.com.br/gestao-do-estresse/
Obrigado!
UNIDADE II – Fatores Adversos da Produtividade
CAPÍTULO 4 – Falta de Propósito
UNIDADE II: Fatores adversos da produtividade
Capítulo 4 – Falta de Propósito

“Se uma pessoa não sabe a que porto se dirige, nenhum vento
lhe será favorável.” Sêneca

A palavra propósito vem do Latim proponere, que significa pro: à frente eponere: colocar, ou seja,
“colocar à frente”, “expor à vista”. No próprio cerne da palavra podemos identificar que o propósito é
mais do que definir uma meta, não basta simplesmente dizer onde quer chegar e lutar para alcançar
esse objetivo.

O propósito pode se manifestar de formas muito particulares em cada


um. Identificar isso é saber o que viemos fazer aqui, que por si só está
intimamente relacionado àquilo que somos em essência.
Pessoas com propósito de vida costumam impactar outras pessoas e
também o ambiente em que vivem. Esse sentimento de compromisso,
realização e determinação pode acrescentar grande significado a
nossa existência.
Fonte: Freepik
UNIDADE II: Fatores adversos da produtividade
Capítulo 4 – Falta de Propósito

Sendo assim, ter uma vida com propósito pode conceder uma identidade, um cargo e razão de ser
para qualquer pessoa. Por meio disso é possível elaborar ações e planejamentos que auxiliem a
melhorar o bem-estar comum a todos.
Esse tema tem se tornando muito comum e bastante discutido nesse último século. As pessoas têm
buscado transformar suas vidas e de certa forma tem influenciado a próxima geração a buscar
sentido nas suas atividades cotidianas.
Há até mesmo certa pressão, quase que um item obrigatório na vida das pessoas à busca pelo
propósito de vida. Mas é válido lembrar que essa busca faz parte da jornada pessoal de cada
indivíduo e que não tem tempo e nem hora de para acontecer.
Quando o indivíduo não possui um propósito de vida, pode acabar se desviando de seu ideal e
nunca alcançar o seu potencial máximo.
UNIDADE II: Fatores adversos da produtividade
Capítulo 4 – Falta de Propósito

As facilidades tecnológicas, a economia aberta, as fontes de


conhecimento e oportunidades favoráveis tem proporcionado
possibilidades de alcance inimagináveis sem sequer sair de casa. O
propósito tem se mostrado como algo mais direcionado, já que
expressa o desejo intenso em alcançar algo.
O propósito é o que os gregos chamam de Aretē, que significa fazer
aquilo que você nasceu para fazer, com toda sua excelência, e sendo
algo que só o individuo pode ser ou criar.
Desde o primeiro momento em que ouvimos falar nesse conceito
começamos a racionalizar que a vida é muito mais do que
sobreviver. Vejamos abaixo a história do psiquiatra Viktor Frankl,
criador da Logoterapia e análise existencial e conhecido
mundialmente após contar sua história dramática nos campos de
concentração nazistas, em seu best-seller “Em busca de sentido”. Fonte: https://www.ebiografia.com/biografia_viktor_frankl
_criador_logoterapia/
UNIDADE II: Fatores adversos da produtividade
Capítulo 4 – Falta de Propósito

O Doutor Frankl já atendia em seu consultório de neurologia e psiquiatria no ano de 1938, aplicando
uma nova forma de tratamento terapêutico, baseado em preencher o vazio existencial com um
sentido. Nesse mesmo ano, as tropas nazistas fazem a anexação político-militar da Áustria. Viktor
salva vários judeus da morte recusando-se a recomendar o uso de eutanásia nos pacientes com
doenças mentais.
Sua recém-esposa Tilly foi obrigada pelos nazistas a abortar seu primeiro filho. Frankl, Tilly e sua
mãe de 65 anos de idade, foram transportados para serem executados em Auschwitz. Sua mãe é
imediatamente assassinada nas câmaras de gás, e Tilly é transferida para Bergen-Belsen, onde morre
com a idade de 24 anos.
Frankl é transportado de Viena para Kaufering e Türkheim e mesmo enfrentando a dor e o
sofrimento pelas suas perdas e sob condições terríveis consegue identificar o cerne de sua tese
central sobre o sentido da vida e a psicologia humana.
UNIDADE II: Fatores adversos da produtividade
Capítulo 4 – Falta de Propósito

Em 1945 Frankl adoece. Para manter-se desperto reestrutura o seu livro com papéis roubados do
escritório nazista no campo de concentração. Em 27 de Abril o campo de concentração é libertado
pelas tropas Norte Americanas. Em Agosto volta para Viena e descobre que sua esposa, mãe e irmão
foram assassinados em Auschwitz.
Frankl sobreviveu a três anos de trabalho forçado com condições terríveis e após roubar alguns
papéis para escrever as ideias principais de sua obra-prima, a lançou em 1946. Após alguns anos
casou-se novamente, teve uma filha, tornou-se professor da Universidade de Viena, fundou e
presidiu a Sociedade Austríaca de Medicina Psicoterapêutica.
Para finalizar, segue uma frase de Viktor Frankl que resume sua linha de pensamento: “Nós podemos
descobrir o significado da vida de três diferentes maneiras: fazendo alguma coisa, experimentando
um valor ou o amor, e sofrendo”.
UNIDADE II: Fatores adversos da produtividade
Capítulo 4 – Falta de Propósito

Há diversas teorias e estudos sobre a melhor forma de encontrar seu propósito de vida. Entretanto,
a busca por esse caminho às vezes pode ser complexa e única. Geralmente, nos conectamos ou
expressamos nosso propósito por meio dessas três vertentes:
➢ Vocação: ocorre por meio da atividade profissional e está alinhada com nossos princípios;
➢ Social ou familiar: está alinhada com o convívio entre família, amigos, comunidade e nossos
valores pessoais; e
➢ Espiritualidade: está relacionado com a busca por significado e realização com base em nossas
crenças religiosas ou espirituais.

Não importa a cultura ou o país, podemos encontrar a busca pelo sentido da vida em todos eles,
mas com abordagens particulares.
Você já ouviu falar na palavra Ikigai?
UNIDADE II: Fatores adversos da produtividade
Capítulo 4 – Falta de Propósito

O termo Ikigai tem origem japonesa e foi descrito pelo neurocientista Ken Mogi como “razão de
viver” ou “o motivo que te faz acordar todos os dias”. Essa definição traz ao universo do
desenvolvimento humano a busca pelo sentido para tudo o que realizamos.
É importante saber que ao longo do tempo podemos ter diferentes fontes de realização pessoal e
profissional, ou seja, é natural que haja mais de um ikigai, e que ocorram em diferentes proporções.
Dessa forma, um mesmo indivíduo pode definir atividades voluntárias em comunidades carentes
como ikigai maior, e um curso online à noite como ikigai menor.
Mas afinal, como fazer para encontrar seu ikigai?
De acordo com o neuropsiquiatra Mogi (2018) o segredo é observar a si mesmo e isso às vezes
requer mudança de foco e também a diminuição na de algumas atividades do dia a dia. Para
começar é preciso avaliar essas atividades, identificar sua razão de ser e saber como se sente a
respeito disso.
UNIDADE II: Fatores adversos da produtividade
Capítulo 4 – Falta de Propósito
Ao identificar as tarefas que nos fazem sentir felizes e realizados é possível identificar o que mais nos
aproxima do nosso ikigai. Para auxiliar nessa busca o autor recomenda as quatro etapas a seguir:
➢ Tenha orgulho do que você faz: ocupe seu tempo realizando tarefas de
que possa se orgulhar. A busca pelo ikigai não valoriza o hedonismo,
pois para descobrir seu propósito é preciso investir em ações que façam
a diferença, seja para você, sua família, amigos ou comunidade.
Concentre-se em fontes de orgulho legítimas que não trarão uma
satisfação momentânea e sim duradoura. Invista também em melhoria
contínua;
➢ Mantenha o estado de “fluxo”: refere-se a um estado de bem-estar e
equilíbrio no qual conseguimos nos envolver e dedicar totalmente a
uma atividade. As principais características desse estado são excitação,
entusiasmo e alegria, em oposição aos outros dois estados identificados
por estudiosos do ikigai: relaxamento e exigência além das Fonte: https://storyset.com/search

possibilidades, características essas que demonstram desmotivação,


tédio e cansaço.
UNIDADE II: Fatores adversos da produtividade
Capítulo 4 – Falta de Propósito

Por outro lado, pânico e ansiedade geralmente são sinais de um nível alto de exigências. Cada
estado pode ser provocado intencionalmente, conforme abaixo:
• Relaxamento: tarefas monótonas, repetitivas e desnecessárias;
• Fluxo (equilíbrio): atividades desafiadoras, que envolvam o uso de habilidades
adquiridas, aprendizado e recompensas; e
• Exigência: tarefas e metas impossíveis de serem cumpridas no tempo e com os recursos
estipulados.
➢ Preze pela harmonia e sustentabilidade: refere-se à manutenção do equilíbrio entre o uso e a
preservação de recursos naturais. Para o neuropsiquiatra Mogi, é preciso ir além da
sustentabilidade, incluindo a harmonia em cada decisão tomada. Ou seja, o ikigai pressupõe o
convívio harmônico e cooperativo entre natureza, família, amigos e comunidades;
➢ Extraia alegria de pequenas coisas: Nem sempre é possível obter êxito em tudo o que fazemos.
Então, uma forma inteligente de manter o bem-estar é perceber e comemorar as pequenas
conquistas.
UNIDADE II: Fatores adversos da produtividade
Capítulo 4 – Falta de Propósito

Para facilitar a identificação do ikigai, estudiosos desenvolveram uma mandala que, ao ser
preenchida de forma correta, poderá revelar um ou mais propósitos de vida.
A mandala deve ser preenchida com quatro tópicos: paixão, missão, vocação e profissão. No centro
da mandala, na intersecção entre esses quatro elementos estará o ikigai. Para isso é preciso
preencher quatro seções ou esferas para completar a intersecção de forma íntegra.
De acordo com o diagrama ikigai:
No encontro do que você ama com o que você é bom, está a sua paixão.
Na intersecção do que você ama com o que o mundo precisa, está a sua missão.
A soma do que o mundo precisa com aquilo por que você pode ser pago, está a sua vocação.
A junção daquilo em que você é bom com aquilo por que você pode ser pago define a sua profissão.
UNIDADE II: Fatores adversos da produtividade
Capítulo 4 – Falta de Propósito

Fonte: https://suaprodutividade.com.br/filosofia-ikigai-como-encontrar-a-sua/
Referência Bibliográfica

• MOGI, Ken. Ikigai: Os cinco passos para encontrar seu propósito de vida e ser mais feliz. Editora Astral Cultural. 2018

Referências Digitais
• https://www.bbc.com/portuguese/geral-44293333
• https://ikigaibrasil.com/filosofia-ikigai/
• https://www.psicanaliseclinica.com/proposito-de-vida/
• https://www.ebiografia.com/biografia_viktor_frankl_criador_logoterapia/
Obrigado!
UNIDADE III – Ferramentas para Aumentar
a Produtividade
CAPÍTULO 1 – Aplicativos
UNIDADE III: Ferramentas para aumentar a produtividade
Capítulo 1 – Aplicativos

➢ Introdução
Para ser produtivo e atender as demandas
intermináveis da vida profissional e pessoal
é imprescindível manter a organização e
para facilitar essa tarefa nada melhor do
que contar com a tecnologia ou com outras
ferramentas com orientadas a resultado.
Vejamos nos capítulos a seguir quais
técnicas e ferramentas podemos utilizar
para otimizar nossas tarefas e a nos ajudar a
ganhar tempo.
Fonte: https://storyset.com/search
UNIDADE III: Ferramentas para aumentar a produtividade
Capítulo 1 – Aplicativos

➢ Trello
O Trello é uma ferramenta flexível de
gerenciamento de atividades em que é
possível criar planos, colaborar em projetos,
organizar fluxos de trabalho e acompanhar o
progresso com visualização, produtividade e
gratificação.
Da troca de ideias ao planejamento e à
execução, o Trello gerencia os grandes marcos
e as tarefas diárias de trabalhar em conjunto Fonte: https://trello.com/pt-BR

e cumprir os objetivos.
UNIDADE III: Ferramentas para aumentar a produtividade
Capítulo 1 – Aplicativos

➢ Evernote
O Evernote app funciona como um bloco de
notas universal. Ao instalar a ferramenta é
possível escrever ideias em arquivos de texto,
registrar checklists, criar lembretes e até
mesmo digitalizar documentos.
Além do sistema de tags, a ferramenta de
busca do Evernote auxilia muito no ganho de
tempo, pois consegue reconhecer texto em
imagens e digitalizações.
Fonte: https://evernote.com/intl/pt-br
UNIDADE III: Ferramentas para aumentar a produtividade
Capítulo 1 – Aplicativos

➢ Todoist
Outra ferramenta bastante utilizada para
gerenciamento de tarefas é o Todoist, que
oferece a confiança de que tudo está
organizado e programado para que o usuário
possa progredir no que de fato é importante e
ele oferece as seguintes funcionalidades:
➢ Listar suas tarefas em checkboxes;
➢ Agrupar suas tarefas por múltiplas
verticais;
➢ Separar suas tarefas por projeto;
➢ Separar as mesmas tarefas por contexto;
➢ Criar tarefas recorrentes;
Fonte: https://sempreupdate.com.br/instalar-todoist-lista-de-tarefas-no-ubuntu-linux-mint-fedora-debian-centos-e-opensuse/
➢ Atribuir tarefas a outras pessoas.
UNIDADE III: Ferramentas para aumentar a produtividade
Capítulo 1 – Aplicativos

➢ Neotriad
Por meio da ferramenta Neotriad é possível e
mais fácil planejar projetos pessoais. Além
disso, pode-se acompanhar todas as
atividades do início ao fim e maximizando a
performance de cada etapa para alcançar os
melhores resultados. Com a Neotriad o
usuário atua com:
➢ Controle;
➢ Organização;
➢ Foco;
➢ Produtividade; e
➢ Resultado.
Fonte: https://evernote.com/intl/pt-br
Referência Bibliográfica

Referências Digitais
• https://trello.com/pt-BR
• https://evernote.com/intl/pt-br
• https://sempreupdate.com.br/instalar-todoist-lista-de-tarefas-no-ubuntu-linux-mint-fedora-debian-centos-e-opensuse/
• https://neotriad.com/
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UNIDADE III – Ferramentas para Aumentar
a Produtividade
CAPÍTULO 2 – Ishikawa
UNIDADE III: Ferramentas para aumentar a produtividade
Capítulo 2 – Ishikawa

Para que estejamos aptos a tomar as melhores decisões é imprescindível obter informações,
indicadores relevantes e principalmente identificar as causas e efeitos de algum problema.
Segundo Miguel (2001) o Diagrama de ishikawa consiste em uma ferramenta em uma forma gráfica
utilizada como análise para representar fatores de influencia (causas) sobre um determinado
problema (efeito).
Também é chamado de Diagrama de Ishikawa, devido ao seu criador Kaoru Ishikawa em 1943, ou
Diagrama Espinha de Peixe, devido à sua forma, que pode ser elaborado conforme as etapas abaixo:
➢ Determinar o problema a ser estudado (identificação do efeito);
➢ Relatar sobre as possíveis causas e registrá-las no diagrama;
➢ Construir um Diagrama agrupando as causas em “6M” (Mão de obra, Máquina, matéria-prima,
Método, e Meio-ambiente);
➢ Analisar o diagrama, a fim de identificar as causas verdadeiras; e
➢ Correção do problema.
UNIDADE III: Ferramentas para aumentar a produtividade
Capítulo 2 – Ishikawa

Os elementos básicos de aprendizagem e prática de Ishikawa, segundo Stefanovic et al. (2014), são:
➢ Qualidade inicia e termina com a aprendizagem;
➢ A primeira etapa é encontrar suas principais demandas;
➢ O estado ideal de controle acontece quando a inspeção não é mais necessária;
➢ Deve-se remover as causas do problema, não os sintomas;
➢ Não confunda meios e fins; e
➢ 95% dos problemas podem ser solucionados utilizando uma ferramenta simples para análise e
solução de problemas.
É necessário determinar um problema pontual que tenha o interesse em resolver, depois listar as
possíveis causas deste problema aplicando uma nota para cada causa identificando as mais
importantes. Depois de fazer o diagrama crie ações para solucionar as causas mais importantes.
Quando focamos nosso tempo e energia em ações que de fato irão resolver situações ou problemas
no dia a dia, podemos dedicar nosso tempo a tarefas importantes e consequentemente melhorar
nossa produtividade.
UNIDADE III: Ferramentas para aumentar a produtividade
Capítulo 2 – Ishikawa

Vejamos abaixo um modelo de Diagrama espinha de peixe ou Ishikawa:

Fonte: MIGUEL, 2001


Referência Bibliográfica

• MIGUEL, Paulo. Qualidade: Enfoques e Ferramentas. 1. Ed. Artliber,2001.


• STEFANOVIC, S., et al. Analysis of technological process of cutting logs using Ishikawa diagram. Acta Tehnica Corviniensis
Bulleting of Engineering, Romania, v. 7, n. 4, p. 92-97, 2014.
Obrigado!
UNIDADE III – Ferramentas para Aumentar
a Produtividade
CAPÍTULO 3 – Pomodoro
UNIDADE III: Ferramentas para aumentar a produtividade
Capítulo 3 – Pomodoro
➢ Conceito
A técnica Pomodoro foi desenvolvida pelo italiano Francisco Cirillo em 1988, é um método de gestão
de tempo que pode ser utilizado para o cumprimento de diversas atividades, seja pessoal ou
profissional.
O método foi criado para utilizar o tempo de forma sábia e ter
a liberdade de fazer o que se quer e quando se quer. Além
disso, essa técnica nos ensina continuamente a melhorar
nossos processos. Ao utilizar o método pomodoro, é possível
identificar a quantidade de atividades realizadas, mensurar sua
qualidade e o que está atrapalhando a realização dessas
atividades.
O pomodoro é bastante utilizado e recomendado para pessoas
que sofrem com a procrastinação, ansiedade, baixa
concentração e produtividade.
Fonte: https://storyset.com/search
UNIDADE III: Ferramentas para aumentar a produtividade
Capítulo 3 – Pomodoro

Para colocar o método em prática, você irá precisar de:


➢ Um timer ou despertador (pode ser do celular); e
➢ Papel ou bloco de notas no computador/celular para escrever as atividades a serem realizadas.
Esse método é simples e dura duas horas. Primeiramente, você executa uma tarefa durante 25
minutos, quando esse tempo terminar, você poderá descansar durante 5 minutos.
A cada quatro pomodoros (25min), faça uma pausa maior de 5 minutos para descansar.
Esse período de descanso é fundamental para aumentar a agilidade mental. Caso contrário, sua
mente não será tão perspicaz em absorver o que foi aprendido, e, consequentemente, não poderá
dedicar-se totalmente ao próximo "pomodoro".
Lembre-se de que aplicar o método conforme a orientação é imprescindível para que seja de fato
produtivo e melhore seus resultados.
UNIDADE III: Ferramentas para aumentar a produtividade
Capítulo 3 – Pomodoro

A palavra pomodoro significa tomate em italiano e faz alusão ao tempo durante o qual você pode
fazer determinada tarefa, ou seja, cada pomodoro é dividido em quatro pomodoris.

Fonte: https://www.manualdabiologia.com.br/2022/01/tecnica-de-estudo-pomodoro.html
UNIDADE III: Ferramentas para aumentar a produtividade
Capítulo 3 – Pomodoro

É recomendado concentrar-se ao máximo para realizar a tarefa no tempo estabelecido bem como
anotar as distrações que ocorrerem durante esse período.
Essas interrupções podem ser internas — cometidas por nós mesmos, como sentir fome ou ir ao
banheiro — e externas — checar e-mails ou notificações no celular.
O objetivo da técnica, é evitar a procrastinação e aumentar a produtividade.
Quando sabemos a quantidade de tarefas que conseguimos realizar durante o dia e o tempo gasto em
cada uma delas, é possível avaliar como podemos organizar melhor o nosso dia.
Se você chegar à conclusão de que executa menos tarefas na parte da manhã, talvez seja melhor
começar a trabalhar mais tarde, se for possível.
Além disso, é possível também observar as circunstâncias em que estamos interrompendo nosso
fluxo de trabalho — e evitá-las.
É imprescindível o tempo de descanso — durante esse período, não faça nada que requeira muito
esforço mental. Você pode comer ou beber um copo d'água, ou assistir à TV.
Referência Bibliográfica

Referências Digitais
• https://www.bbc.com/portuguese/geral-55563393
• https://www.napratica.org.br/pomodoro/
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UNIDADE III – Ferramentas para Aumentar
a Produtividade
CAPÍTULO 4 – PDCA
UNIDADE III: Ferramentas para aumentar a produtividade
Capítulo 4 – PDCA

O Ciclo PDCA foi desenvolvido pelo Estatístico Walter A Shewhart, (EUA) e difundido em todo mundo
por W. Edwards Deming, pós-segunda Guerra Mundial.
O PDCA é dividido em quatro partes: planejar, desenvolver, controlar e agir. E dentro de cada uma
dessas partes há as suas subdivisões.
Essa ferramenta apresenta os seguintes benefícios:
➢ Melhoria de resultados;
➢ Otimização de tempo;
➢ Melhora da produtividade; e
➢ Melhora a eficiência e eficácia nos processos.

Fonte: https://storyset.com/search
UNIDADE III: Ferramentas para aumentar a produtividade
Capítulo 4 – PDCA

1 - Identificar o Problema: refere-se ao estabelecimento dos


indicadores, análise de dados do problema, a definição da meta
e implantação de um quadro de visualização.
2 - Analisar o Fenômeno: refere-se ao levantamento de dados e
fatos disponíveis sobre o problema, estratificação dos dados de
diversas formas para entender quais aspetos são relevantes e
priorização dos aspectos e definição das metas específicas.
3 - Analisar o Processo: refere-se à busca de causas
fundamentais do problema, analise da consistência das causas e
priorização das causas fundamentais.
4 - Planejar a Ação: diz respeito à discussão de possíveis
soluções, elaboração de plano de ação, a aprovação do plano e
alinhamento com os envolvidos.
UNIDADE III: Ferramentas para aumentar a produtividade
Capítulo 4 – PDCA

Agora que já temos uma noção inicial de como PDCA funciona,


vamos colocar em prática um plano de ação?

Exemplo: Precisamos diminuir o índice de perdas de uma empresa. Para isso é necessário passar
pelas etapas iniciais do PDCA e elaborar um plano de ação.

Causa O que Por que Onde Quem Quando Como Quanto


Determinar
Item enviado em Realizar Diminuir o risco
Base ABC João 01/05/2022 obrigatoriedade da 0,00
duplicidade auditoria de perda
realização de auditoria
UNIDADE III: Ferramentas para aumentar a produtividade
Capítulo 4 – PDCA

5 - Executar o Plano de Ação: refere-se à divulgação de ações


e execução de ações.
UNIDADE III: Ferramentas para aumentar a produtividade
Capítulo 4 – PDCA

Agora é hora de realizar e colocar o plano em prática!

Exemplo: Precisamos diminuir o índice de perdas de uma empresa. Para isso é necessário executar o
plano de ação.

Início Término Início Término


Ação Responsável Status
Previsto Previsto Realizado Realizado
Treinar o time para
João 01/03/2022 01/05/2022 10/03/2022 25/04/2022 Concluído
realizar auditoria
UNIDADE III: Ferramentas para aumentar a produtividade
Capítulo 4 – PDCA

6 - Analisar os desvios e implantar ações Corretivas: refere-se


ao tratamento do que não saiu conforme o planejado e a
aplicação de ações para correção.
UNIDADE III: Ferramentas para aumentar a produtividade
Capítulo 4 – PDCA

Após executar o plano de ação é hora de verificar o resultado!

Exemplo: Podemos ver que com a ação realizada no período de março a abril as perdas tiveram
uma queda de mais de 83%.

Total de Perdas
200.000 189.985

150.000
98.651
100.000
Perda
50.000 32.079
0
Fevereiro Março Abril
UNIDADE III: Ferramentas para aumentar a produtividade
Capítulo 4 – PDCA

7 – Padronizar: refere-se à padronização das atividades


aprendidas e realizadas durante todo o processo.
UNIDADE III: Ferramentas para aumentar a produtividade
Capítulo 4 – PDCA

Ao aplicarmos as devidas correções,


podemos documentar e padronizar esse processo!

Viu como o PDCA pode auxiliar na resolução de problemas?

Agora que você já sabe como fazer, liste alguns problemas da sua vida pessoal e siga os passos
aprendidos, mas lembre-se o principal responsável para que dê certo é você!
Referência Bibliográfica

• MAXIMIANO, A. C. A. Introdução a administração. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.


• SILVA, Cleiton Oliveira; SOUZA, Ícaro AGOSTINO. A utilização do método PDCA para melhoria dos processos: um estudo de
caso no carregamento de navios. Revista Espacios. 2017.

Referências Digitais

• https://www.projectbuilder.com.br/blog/ciclo-pdca-uma-ferramenta-imprescindivel-ao-gerente-de-projetos/
Obrigado!
Unidade IV: Como Ser Mais Produtivo
CAPÍTULO 1 – Comunicação
Unidade IV: Como ser mais produtivo
Capítulo 1 – Comunicação
Uma ferramenta pessoal de extrema importância para manutenção e incremento da produtividade é
a capacidade de se comunicar de forma clara e eficiente. Sabendo comunicar-se bem e adquirindo
técnica para descobrir o estilo de comunicação de seu interlocutor, você será capaz de obter
resultados mais expressivos.
Existem estilos diferentes de comunicação e é muito importante
entendermos que nossa forma de comunicar com o outro precisa
sempre levar em consideração a forma do outro. Escute mais do que
fala. Essa é uma forma inteligente de captar o estilo do outro.
Há, por exemplo, pessoas que possuem estilo afetivo. Para esse tipo de
pessoa, por exemplo, se você chega na reunião e diz apenas bom dia,
senta-se e começa o assunto ele pode não se envolver tão facilmente
quanto se você chegasse, o cumprimentasse, perguntasse sobre a
família, ou sobre o carro bacana que ele comentou que compraria na
última vez que se encontraram. Dessa forma, você já o ganha pela
simpatia e a probabilidade dos resultados serem melhores crescem. Fonte: https://storyset.com/search
Unidade IV: Como ser mais produtivo
Capítulo 1 – Comunicação

Por outro lado, se a pessoa tiver o estilo racional, não chegue na reunião falando sobre seu cachorro
porque ela não tem tempo nem interesse em saber sobre sua vida pessoal. Abra seu computador
com aquela planilha que você preparou especialmente para falar com ela já que sabe que se trata de
uma pessoa prática e focada no resultado e não nos meios. Faça um check list e apresente o estágio
em que estão, o quanto já caminharam e o quanto ainda falta. Mostre conexão e lógica em suas
explanações.
Com o pragmático você precisa ser pontual e muito direto. Apresente o que precisa e nunca
argumente de forma emocional. Não entre em detalhes e seja breve. Espere ser questionado e
muitas vezes criticado por algum motivo não observado.
Já os reflexivos possuem uma visão mais ampla do todo. São muito direcionados ao futuro,
preocupam-se com o que há de vir. São, geralmente, pessoas ligadas a criatividade e são abertas a
novidades. Desta forma, seja ousado, sem correr risco, claro. Escute e valorize suas ideias. Não tenha
pressa em concluir.
Unidade IV: Como ser mais produtivo
Capítulo 1 – Comunicação
Respeitando seu estilo, porém se aproveitando do conhecimento da forma do outro de ser
“capturado”, seus resultados serão muito mais expressivos. Assim, a “leitura” prévia das pessoas
pode fazer grande diferença!
Para comunicar-se de maneira eficiente e produtiva é necessária uma boa dose de assertividade,
que nada mais é do que a característica de alguém assertivo, do que ou de quem afirma algo de
maneira categórica, com firmeza e objetividade.
No contexto da psicologia é a característica de quem se expressa com
segurança, demonstrando decisão em suas palavras e autoconfiança. De
acordo com Carnegie (2012) assertividade é a habilidade de expressar
emoções negativas, sem tornar o problema pessoal.
Quem possui essa habilidade é capaz de questionar a autoridade a partir
de uma perspectiva positiva. Tem haver com o poder de questionar não
pelo prazer de rebelar-se, mas com o intuito de implementar a melhoria
contínua.
Fonte: https://storyset.com/search
Unidade IV: Como ser mais produtivo
Capítulo 1 – Comunicação
Para o autor há quatro passos que implementam a assertividade em diversas situações, conforme
abaixo:
1ª Etapa: Preparação por meio da autorreflexão
Atualmente, contamos com uma gama de ferramentas para
nos auxiliar a identificar pontos fortes e a desenvolver,
avaliações como a 360 graus é um bom exemplo. Quando
percebemos onde e como estamos fica muito mais fácil
identificar o que precisamos deixar para trás, aprender ou
melhorar. E assim, nos sentimos mais capazes e seguros
para realizar essas mudanças.
O segredo é ser honesto consigo mesmo, saber o que
ajuda a você e aos outros ou prejudica. As mudanças
necessárias para sair da zona de conforto ou mudarmos
características indesejadas não acontecem do dia para a Fonte: https://storyset.com/search

noite, é algo a ser trabalhado continuamente.


Unidade IV: Como ser mais produtivo
Capítulo 1 – Comunicação
2ª Etapa: Condução de uma autoavaliação honesta
Quando falamos de sentimentos extremos em relação a assertividade podemos citar os impulsos
agressivos e a submissão paralisante. Quando identificamos o lado ao qual tendemos permanecer
percebemos os malefícios de não ser assertivo.
Por exemplo, se você é demasiadamente agressivo é provável
que o sentimento de culpa o assole e isso ao longo do tempo
pode tornar-se bastante incômodo. Já quando você permite
que os outros sempre anteponham-se a suas necessidades,
você pode perder o respeito que tem por si mesmo.
Por isso a autoavaliação é tão importante, para justamente
remover as barreiras que você impõe a si mesmo. Caso
necessário, você poderá solicitar auxílio a um profissional
confiável, com conhecimento e de sua confiança para
identificar esses pontos.
Fonte: https://storyset.com/search
Unidade IV: Como ser mais produtivo
Capítulo 1 – Comunicação

3ª Etapa: Avaliação do mundo exterior


Tendo passado pela etapa de autoavaliação, agora é hora de avaliar o ambiente externo, ou seja, as
coisas que estão acontecendo na sua vida. Faça uma análise nas situações do seu cotidiano que
poderão torná-lo bem sucedido. Pense em como lida com esse cenário.
Identifique uma situação específica e crie uma visão precisa dessa circunstância. Depois elabore um
plano detalhado para agir de forma assertiva nesse cenário. Para realizar esse plano, descreva a
situação e os seus sentimentos em relação a isso, busque lições aprendidas que tiveram sucesso ou
novas abordagens para lidar com isso da melhor forma possível.
Quer uma dica? Ao montar um plano de ação, numa situação simulada inicie seu discurso com as
seguintes frases:
➢ “O que devemos fazer é...”
➢ “Nós poderíamos...”
➢ “Fico feliz quando você...”
Unidade IV: Como ser mais produtivo
Capítulo 1 – Comunicação

4ª Etapa: Realização do teste de campo


No momento em que decidir aplicar essas técnicas
no dia a dia, tenha alguns fatores em mente,
escolha um conjunto gerenciável de situações, ou
seja, desafios mais fáceis de lidar para que você
possa trabalhar sua confiança. Com a prática faça
os ajustes necessários e prepare-se para situações
com grau de dificuldade maior.
Mas atenção utilize esse conhecimento com
responsabilidade e ética. Quando começar a ser
mais assertivo, dê oportunidade para que as outras
pessoas ao seu redor também sejam ouvidas e
respeitadas. Escute com empatia. Fonte: https://storyset.com/search
Referência Bibliográfica

• CARNEGIE, Dale. As cinco habilidades essenciais do relacionamento: como se expressar, ouvir os outros e resolver
conflitos. Companhia Editora Nacional; 2ª edição. 2012.
Obrigado!
Unidade IV: Como Ser Mais Produtivo
CAPÍTULO 2 – Aprenda a Delegar
UNIDADE IV: Como ser mais produtivo
Capítulo 2 – Aprenda a delegar
Quando passamos por todas as etapas acima, chegamos a um ponto em que aprimoramos tanto
nossa produtividade que alcançamos um patamar no qual é necessário começar a repassar tarefas
para conseguirmos superar nossos limites.
Se você tem uma empresa, trabalha para uma ou se administra seu lar, não importa. Há um
momento em que para crescermos é preciso colocar alguém para executar certas tarefas e assim
investir seu tempo para planejar, criar ou empreender.

Uma empresa saudável e independente é aquela que consegue


fluir sem que uma pessoa específica esteja presente a todo o
momento.
Você é importante, mas não pode ser indispensável o tempo
todo. Se assim for, você vai acabar estressado, com problemas de
saúde e de relacionamento familiar e/ou profissional.
O cerne da questão é saber distinguir entre o que você deve
fazer, o que deve terceirizar e o que deve delegar. Fonte: https://storyset.com/search
UNIDADE IV: Como ser mais produtivo
Capítulo 2 – Aprenda a delegar

Terceirizar atividades significa treinar alguém para que assuma as tarefas e se responsabilize por
elas. Terceirizando você repassa a responsabilidade da função. Cuidado, porém, com seu ego.
Temos sempre a tendência de achar que a pessoa tem que fazer da forma como as ensinamos para
atingir o mesmo resultado. Isso é ilusão. Ou elas farão melhor ou pior, mas nunca igual. Se fizerem
pior, invista e insista no treinamento.
Terceirize tarefas que te tomam mais tempo e que podem ser repassadas a outras pessoas. Em casa,
por exemplo, contrate uma empregada para fazer a limpeza, caso seja possível.
Quando a solução é delegar, passamos a atividade para alguém, porém continuamos responsáveis
pelo resultado. Desta forma, precisamos estar sempre supervisionando e controlando as entregas.
Então, antes de delegar é necessário se perguntar: essa pessoa sabe fazer isso? Ela tem capacidade
técnica e comportamental? Se positivo, o segundo passo é perguntar para a pessoa se ela sabe fazer
e em quanto tempo efetuará a entrega do resultado. Controle o prazo e estabeleça um
compromisso com essa pessoa.
UNIDADE IV: Como ser mais produtivo
Capítulo 2 – Aprenda a delegar

Em uma pesquisa, a Harvard Business Review descobriu que, em média, profissionais passam 41%
do tempo focado em atividades de baixo impacto, que poderiam ser tranquilamente delegadas a
outras pessoas.
Outra razão para delegar é que segundo a ScaleTime, CEOs que delegam tarefas geram 33% mais
receita do que aqueles que não o fazem.
Não importa quão bom seja o seu local de trabalho ou quão organizada e produtiva a sua vida
pessoal pareça, você dificilmente saberá quando alguém vai sair ou quando algo acontecerá de
errado.
E quando isso acontecer você não vai querer que trabalhos importantes deixem de ser realizados em
função dessa inabilidade.
Com esse foco, é necessário ter proatividade, registrar processos e compartilhar conhecimento para
que outros membros da equipe ou da sua família possam lidar com essas tarefas quando necessário.
UNIDADE IV: Como ser mais produtivo
Capítulo 2 – Aprenda a delegar

Para isso, siga as orientações abaixo:

Fonte: Autor
UNIDADE IV: Como ser mais produtivo
Capítulo 2 – Aprenda a delegar

Ashira Prossack, em seu artigo para a Forbes, 6 passos para delegar tarefas efetivamente nos ensina
algumas estratégias para realizar essa tarefa de forma mais produtiva:
1. Comece com o Desapego: Perder o controle de determinadas atividades pode ser um desafio
para muitos líderes. A primeira etapa é identificar por que você não está delegando atividades. É
o medo de que o trabalho de outra pessoa seja mediano? Que ela não cumpra os prazos? Que
vá deixar a bola cair e você vá acabar tendo de fazer o trabalho de qualquer maneira, mas no
último minuto? Depois de identificar o motivo, trate isso de forma objetiva e efetiva, para que
não seja mais um problema ao longo do tempo. A dica é começar a delegar aos poucos.
2. Seja estratégico: Comece escolhendo a pessoa certa para a tarefa, ou seja, uma pessoa cujo
conjunto de habilidades seja adequado e que seja capaz de realizar o trabalho sem ajuda. É
importante ter em mente que só porque alguém pode, não significa que ele ou ela têm
disponibilidade naquele momento específico, então, é importante encontrar um equilíbrio entre
os dois.
UNIDADE IV: Como ser mais produtivo
Capítulo 2 – Aprenda a delegar

3. Defina suas expectativas: Não basta atribuir tarefas às pessoas, você deve explicar de forma clara
o que quer que seja realizado. Esclareça como seria uma conclusão bem-sucedida da tarefa,
identificando o resultado final e o prazo em que ela deve ser concluída. Para tarefas com prazo de
execução curto é importante definir uma data de término e fazer um check-in pelo menos uma vez
antes do término da tarefa. Para projetos de longo prazo, estabeleça uma série de metas e
estabeleça uma rotina de check-ins distribuída entre agora e a data de entrega.

4. Não faça microgerenciamento: Depois de delegar, mantenha um pouco de


distância. A única coisa que o microgerenciamento faz é adicionar mais
tarefas à sua lista, além disso é frustrante para o colaborador e para você que
delegou. Na maioria das vezes, impede o progresso e os resultados. Há uma
linha tênue entre monitorar o progresso e microgerenciar, portanto, tome
cuidado para avaliar seu comportamento e garantir que você não passe dos
limites sem querer. Fonte: https://storyset.com/search
UNIDADE IV: Como ser mais produtivo
Capítulo 2 – Aprenda a delegar

5. Confie na sua equipe: Depois de atribuir uma tarefa a alguém, conceda a essa pessoa autoridade
para assumir propriedade total sobre isso. Você tem expressar confiança. Embora seja indicado fazer
um bate-papo rápido e perguntar “como está tal tarefa?”, Fazer isso com muita frequência fará com
que seu colaborador sinta que você não confia nele. Para evitar esse problema, determine um
cronograma de checagens no início do projeto e só desvie dele apenas quando for necessário.

6. Faça revisão após a conclusão da tarefa: Delegar é algo que só


tem sucesso se todos forem responsáveis. O responsável pela tarefa
deve ser sempre cobrado pela sua conclusão oportuna e precisa, e
pelos resultados. É importante entrar em contato com a equipe após
a conclusão da tarefa para revisar os resultados. Se houve um
problema com o trabalho, é responsabilidade dessa pessoa (talvez
com a sua ajuda) consertar as coisas. Uma tarefa bem executada
deve ser reconhecida. Mas tanto o reconhecimento como a crítica
são igualmente importantes.
Fonte: https://storyset.com/search
Referência Bibliográfica

Referências Digitais
• https://blog.trello.com/br/como-delegar-tarefas
• https://endeavor.org.br/desenvolvimento-pessoal/voce-delega-ou-delarga-veja-como-aprimorar-uma-habilidade-
fundamental-para-sua-lideranca/
• https://hsm.com.br/blog/a-importancia-de-delegar/
• https://forbes.com.br/carreira/2020/10/6-passos-para-delegar-tarefas-efetivamente/#foto6
Obrigado!
UNIDADE IV – Como Ser Mais Produtivo
CAPÍTULO 3 – Seja Realista
UNIDADE IV – Como ser mais produtivo
Capítulo 3 – Seja realista

Você já parou para pensar porque às vezes não conseguimos atingir alguns objetivos ou cumprir
alguns prazos? Pode ser que a razão disso seja a incapacidade de admitir erros, interrupções e
acontecimentos inesperados.
Por isso é tão importante antecipar obstáculos ou inconvenientes ao longo da nossa jornada, de um
projeto ou atividade. Montaigne citava que “não sendo capaz de governar os acontecimentos, eu
mesmo me governo, e se eles não se adaptam a mim, eu me adapto a eles.”
O autor considerado estoico, se valia do estudo das coisas externas e como não se deixar abalar por
esses acontecimentos, por meio da prévia análise do que poderia não sair como planejado. Não se
trata de pessimismo, mas sim de realismo, que pode nos auxiliar bastante nos momentos de
adversidade.
UNIDADE IV – Como ser mais produtivo
Capítulo 3 – Seja realista

O estoicismo é uma escola de filosofia helenística fundada na Grécia, em Atenas, por Zenão de Cítio
no início do século III a.C. Essa filosofia, propunha que os homens vivessem em harmonia com a
natureza - o que, para eles, significava viver em harmonia consigo próprios, com a humanidade e
com o universo. Para os estóicos, o universo era governado pela razão, ou logos, um princípio divino
que permeava tudo.
O estoicismo nos despertas certos questionamentos: Como viver uma "boa vida" em um mundo
imprevisível? Como realizar o melhor dentro das nossas possibilidades encarando o que não
podemos controlar?
Essas são as questões centrais do estoicismo, filosofia criada há mais de dois mil anos na qual cada
vez mais pessoas procuram como um meio de lidar com as dificuldades da vida contemporânea.
O estoicismo pregava o valor da razão, propunha que emoções destrutivas eram resultado de erros
na nossa forma de ver o mundo e oferecia um guia prático para nos mantermos resolutos, fortes e
no controle.
UNIDADE IV – Como ser mais produtivo
Capítulo 3 – Seja realista

Fonte:
http://www.espiritualidades.com.br/Artigos/W_autores/WERNECK_Gabriel_tit_Estoicismo_e_sua_licao_sobre_as_adversidade
s_da_vida.htm
UNIDADE IV – Como ser mais produtivo
Capítulo 3 – Seja realista

Aguçar nossa percepção para mudanças potenciais em seu estágio inicial ou até mesmo antes do
que aconteça acelera nosso progresso, pois adotamos uma postura de reajustar nosso caminho para
alcançar nosso propósito, impedindo de certa forma de nos desviar ou pausar um projeto por mais
tempo do que o necessário.
Para isso existem planos de contingência, que pode ser definido como uma série de processos
planejados para serem aplicados em uma situação de inesperada para que os prejuízos e
consequências negativas sejam minimizados.

Qual é o seu plano de contingência?


UNIDADE IV – Como ser mais produtivo
Capítulo 3 – Seja realista

Os processos ou as etapas que nos fazem concluir nossas tarefas são base para solucionar falhas que
podem travar todo o nosso planejamento. Ter um plano B pode apresentar diversos objetivos,
conforme abaixo:
➢ Minimizar as perdas durante um imprevisto;
➢ Enxergar de maneira micro os riscos que nos cercam;
➢ Ter uma bússola para guiar nosso comportamento em situações inesperadas; e
➢ Implantar uma mentalidade de preservação, em que possamos esperar o melhor, mas
preparados para o pior.
UNIDADE IV – Como ser mais produtivo
Capítulo 3 – Seja realista

Quando somos otimistas tendemos a ser mais felizes,


mais saudáveis e lidamos melhor com situações
adversas. Certamente, há muitas vantagens em
enxergar o mundo e as pessoas ao nosso redor sob um
ângulo positivo e focar em coisas que são boas.
Assim, esses fatores podem nos tornar mais
produtivos quando colocados em prática. Estar
preparado, mesmo que em parte, irá nos auxiliar na
tomada de decisão mais assertiva e orientada a
realização do nosso propósito.

E como está o seu otimismo quanto ao seu futuro? Fonte: https://storyset.com/search


Referência Bibliográfica

• AURÉLIO, Marco. Meditações. Editora : Edipro. 2019

Referências Digitais

• https://www.bbc.com/portuguese/geral-46458304
Obrigado!
UNIDADE IV – Como Ser Mais Produtivo
CAPÍTULO 4 – Os 7 Hábitos das Pessoas
Altamente Eficazes
UNIDADE IV – Como ser mais produtivo
Capítulo 4 – Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes

“Os 7 hábitos” apresentam uma nova forma para mudar


paradigmas, ao instaurar novos hábitos que lhe
permitirão escapar da inércia e atingir os seus objetivos.
Os três primeiros hábitos falam do autodomínio. Isto é,
estão orientados a conseguir o crescimento da
personalidade para obter a independência.
Os seguintes três hábitos tratam das relações com os
outros – trabalho em equipe, cooperação e comunicação
– estão orientados a conseguir a interdependência.
Finalmente, o hábito sete, fala sobre a renovação
contínua que o levará a entender melhor os hábitos
Fonte: https://lelivros.love/book/baixar-livro-os-7-habitos-das-
restantes. pessoas-altamente-eficazes-stephen-covey-em-pdf-mobi-ou-
ler-online/
UNIDADE IV – Como ser mais produtivo
Capítulo 4 – Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes

Um hábito está na interseção de três componentes: o conhecimento, as habilidades e o desejo ou


atitude.
O Conhecimento lhe indica o que fazer e o porquê. As habilidades lhe ensinam como fazer as coisas.
O Desejo é a motivação, sua vontade de fazê-las.
Para converter-se uma atitude em um comportamento e em um hábito, serão necessários os três
componentes.
Os 7 hábitos estão em harmonia com a lei natural chamada pelo autor de equilíbrio P/CP, onde o P
representa a produção dos resultados desejados e CP indica a capacidade de produção, os bens ou os
meios. Este princípio pode ser melhor entendido com a conhecida fábula de Esopo.
Um dia, um fazendeiro pobre descobre um ovo de ouro no ninho da sua galinha. Ele não podia
acreditar na sorte que teve. Porém, cada dia que passa, aparece um ovo novo, tornando-o milionário.
Mas ao mesmo tempo, vira cobiçoso e impaciente – decide matar a galinha para obter todos os ovos
de uma vez, sem ter que esperar um dia após o outro. Mas, ao abrir a galinha, ele vê que não tem
nenhum ovo de ouro dentro do corpo.
UNIDADE IV – Como ser mais produtivo
Capítulo 4 – Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes

Este é um caso claro da lei da eficiência. Muitos pensam que ser eficiente é tirar todos os ovos tão
rápido como seja possível. Mas para ser realmente eficiente, precisamos dos ovos e da galinha que os
produz.
Daí a necessidade de equilíbrio entre P (a produção, quer dizer os ovos) e a CP (a capacidade de
produzir, em Inglês Production Capability, ou seja, a galinha).

Em torno deste equilíbrio está o verdadeiro significado da


eficiência em todas as áreas da sua vida.
Este princípio pode ser aplicado a qualquer tipo de ativo, como
por exemplo, às pessoas que supervisionam, às equipes que
controlam sua saúde, suas finanças pessoais e suas relações
com outras pessoas no seu lar ou no trabalho.
Fonte: https://storyset.com/search
UNIDADE IV – Como ser mais produtivo
Capítulo 4 – Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes

➢ Hábito 1: Ser proativo


Ser proativo significa tomar a responsabilidade por sua própria vida, exercitar a habilidade de
selecionar sua resposta frente a qualquer estímulo.
Isto implica comportar-se segundo sua decisão consciente, baseado nos seus valores, e não nas
condições nas quais se encontra, nem na forma como foi criado, nem na sua carga genética. A
liberdade na escolha da sua resposta se baseia em:
➢ Autoconsciência (self awareness): que lhe permite diferenciar-se do seu estado de ânimo,
sentimentos e pensamentos.
➢ Imaginação: para criar ideias além da sua realidade presente.
➢ Consciência: para distinguir o bem do mal.
➢ Vontade independente: para atuar baseado na sua autoconsciência.
UNIDADE IV – Como ser mais produtivo
Capítulo 4 – Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes

➢ Hábito 1: Ser proativo


Esta verdade, porém, não é fácil de aceitar, ainda mais se você está acostumado a colocar a culpa
nos outros pelo seu azar e por seus problemas. Uma vez que admita “estou aqui pelas decisões que
tomei ontem” pode então declarar “escolho ser alguma outra coisa amanhã”.
Para desenvolver sua pró-atividade, tente o seguinte:
➢ Atenção às palavras que escolham você e os que o rodeiam. Com que frequência escuta
expressões como “tenho que…” em lugar de “quero…”?
➢ Identifique as debilidades dos outros, mas não como um pretexto para os seus próprios erros, e
sim como oportunidades para escolher suas respostas.
➢ Trabalhe durante 30 dias praticando os princípios. Coloque especial cuidado naquelas coisas que
possa controlar.
UNIDADE IV – Como ser mais produtivo
Capítulo 4 – Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes

➢ Hábito 2: Comece com um fim em mente


Este é o hábito da liderança pessoal, que indica a necessidade de começar cada dia com um claro
entendimento dos seus objetivos e destinos desejados.
É necessário entender que todas as coisas são criadas duas vezes. Pense na construção de uma casa,
antes de começar a construção, se desenha um plano (a primeira criação). Após isso, constrói a casa
(a segunda criação).
Nos negócios ocorre da mesma forma. A primeira vez você define o que deseja conseguir, depois
disso desenha todas as partes do negócio para conseguir o objetivo. Isto explica a diferença entre
liderança e gerência. A liderança deve vir primeiro.
A liderança implica concentrar-se na pergunta “o que quero conseguir?”, diferente da gerência que se
baseia em “qual é a melhor forma de conseguir o que quero?”. O hábito 2 cobre o “o que quero
conseguir” (liderança), e o 3 o “qual é a melhor forma” (gerência).
UNIDADE IV – Como ser mais produtivo
Capítulo 4 – Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes

➢ Hábito 2: Comece com um fim em mente


Começar o dia com um fim em mente implica ter seus valores firmemente estabelecidos na sua
mente, de forma a afrontar o desafio, de tomar decisões que se derivem deles.
Você pode fazer isto, escrevendo um enunciado de missão pessoal (personal mission statement) –
não para sua empresa, para você. Topa? Faça uma lista dos princípios pelos quais você vive e
trabalha, como por exemplo:
➢ Escutar as duas partes antes de tomar uma decisão;
➢ Defender os que não compareceram; e
➢ Pedir a opinião dos outros.
Experimente explorar seu centro (ou núcleo), o qual está conformado pelos seus paradigmas básicos,
ou seja, a lente que usa para ver o mundo.
UNIDADE IV – Como ser mais produtivo
Capítulo 4 – Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes

➢ Hábito 2: Comece com um fim em mente


Qualquer que seja seu centro, será sua fonte de segurança (sentido do valor e autoestima), guia
(princípios que utiliza para controlar suas decisões), sabedoria (seu juízo e perspectiva da vida) e
poder (habilidade para atuar e conseguir o que deseja).
Seu tipo de centro indicará o tipo de comportamento e de decisões tomadas. Estes são alguns dos
centros comuns, e as razões que podem impedi-lo de ser eficiente.
➢ Centrado no seu cônjuge ou sua família: obtém seu sentido de segurança e valor pessoal do seu
matrimônio e filhos. Mas ter problemas com a sua família pode afetar sua autoestima. Além disso,
pode preocupar-se demais por ser popular com seus filhos, em lugar de ensinar-lhes
autodisciplina.
➢ Centrado no dinheiro ou no seu trabalho: sua segurança vem da quantidade de dinheiro que tem
ou da quantidade de trabalho que faz. Uma pequena ameaça ao seu ingresso ou um problema de
trabalho pode “derrubar” sua vida.
UNIDADE IV – Como ser mais produtivo
Capítulo 4 – Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes

➢ Hábito 2: Comece com um fim em mente


➢ Centrado em posses: sua segurança provém de ter casas, veículos, barcos entre outros. Como
você equipara o seu valor pessoal com o valor do que você possui, seu valor varia
constantemente. Se estiver na presença de alguém com mais posses ou maior status, você pode
se sentir inferior.
Cada um destes centros é volátil e pouco consistente. Se você possui um deles, você dá ao outro o
poder sobre suas decisões e comportamento.
O hábito 2 fala sobre conseguir o centro adequado – um centro baseado em princípios, que não
mudam, nem tem horizonte de tempo.
Sua segurança provirá de saber que não mudam. À diferença do seu cônjuge ou familiares, os
princípios não morrem ou solicitam divórcio. À diferença do dinheiro ou dos bens, os princípios não
podem ser roubados ou perdidos.
Vamos analisar seu comportamento e os centros:
UNIDADE IV – Como ser mais produtivo
Capítulo 4 – Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes

➢ Hábito 2: Comece com um fim em mente


Imagine que é o fim do dia de trabalho, e prometeu à sua esposa levá-la a um concerto. Na última
hora seu chefe lhe pede, por favor, que fique trabalhando até tarde, para ajudá-lo a preparar uma
apresentação.
➢ Se estiver centrado no seu cônjuge ou família, sua esposa vem em primeiro lugar, então você dirá
ao seu chefe que não pode.
➢ Se estiver centrado no dinheiro, pensará no dinheiro que conseguirá por trabalhar horas extras, e
deixará sua esposa em casa.
➢ Se estiver centrado no trabalho, terá a oportunidade de ganhar pontos com seu chefe e você
esperará que sua esposa se sinta orgulhosa por você ter trabalhado duramente.
➢ Se estiver centrado em posses, traduzirá as horas de excesso de tempo em algo que se possa
comprar. Se o que pode comprar vale mais do que as entradas para o concerto, você ficará.
UNIDADE IV – Como ser mais produtivo
Capítulo 4 – Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes

➢ Hábito 2: Comece com um fim em mente


Uma pessoa centrada em princípios avalia as opções sem os preconceitos ou emoções dos outros
centros. Levará todos os fatores em consideração e procurará a solução que melhor se adapte às suas
necessidades, ponderando para encontrar um equilíbrio.
Há cinco diferenças importantes na hora de tomar uma decisão baseada em princípios:
1. Você toma a decisão proativamente, baseada no seu sentido da razão, e não porque alguém o
empurre numa direção ou outra.
2. Você sabe que sua decisão é a adequada, porque está baseada em princípios com resultados
previsíveis a longo prazo.
3. Sua decisão contribui a reforçar os seus valores.
4. Pode comunicar-se honestamente com as partes envolvidas, porque tem desenvolvido relações
interdependentes com eles.
5. Sente-se confortável com sua decisão, seja ela qual for.
UNIDADE IV – Como ser mais produtivo
Capítulo 4 – Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes

➢ Hábito 3: Colocar primeiro o primeiro


O hábito 3 nos leva ao campo do controle do tempo. Para ser realmente efetivo, é necessário
organizar seu tempo ao redor das suas prioridades.
Considere o seguinte quadro, que toma em conta dois fatores:
1. Importância: quão crítica é uma atividade para sua missão e seus valores;
2. Urgência: quão insistentemente precisa da sua atenção.
Você pode organizar seu tempo da seguinte forma:
1. Faça uma lista de todos os seus papéis.
2. Selecione seus objetivos para a próxima semana. Pense em dois ou três resultados importantes
que queira alcançar para cada um dos seus papéis.
3. Separe o tempo para trabalhar com cada objetivo. Identifique com precisão seus espaços de
tempo, e faça encontros concretos com outras pessoas.
UNIDADE IV – Como ser mais produtivo
Capítulo 4 – Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes

➢ Hábito 4: Pense Ganhar/Ganhar


O hábito 4 implica que ambas as partes em qualquer acordo devem sair beneficiadas. Está
baseado no paradigma segundo o qual a vitória de uma pessoa não necessariamente acontece à
custa da derrota de outra.
Há a alternativa ganhar/ganhar e perder/perder. Se um ganha e o outro perde, nenhum dos dois
obtém a confiança e lealdade do outro a longo prazo. Quer dizer, você pode ganhar fazendo a
outra parte perder, mas isso afetará a próxima negociação.
Se não pode alcançar um trato ganhar/ganhar, é preferível não fazer o trato. Pelo menos manter a
relação, abrindo o campo para um acordo ganhar/ganhar no futuro. Ganhar/ganhar implica cinco
elementos ou dimensões:
1. Caráter: é a base do paradigma ganhar/ganhar, desenvolvendo os hábitos de 1 ao 3. Só quando
conhece bem os seus valores, saberá o que significa ganhar para você. Além do mais terá a
integridade para manter suas promessas aos outros.
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Capítulo 4 – Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes

➢ Hábito 4: Pense Ganhar/Ganhar


2. Relações: se constroem sobre a base do caráter.
Trabalhe desenvolvendo sua credibilidade ao longo do
tempo e estará investindo em relações abertas ao
sucesso de ambas as partes.
3. Acordos: os acordos surgem a partir das relações.
Devem ter cinco elementos muito explícitos para deixar
claras as expectativas: resultados desejados, regras ou
parâmetros dentro das quais se obterão esses
resultados, recursos disponíveis para conseguir os
resultados, medidas para avaliação dos objetivos
alcançados e as consequências que perseguem os
objetivos. Fonte: https://storyset.com/search
UNIDADE IV – Como ser mais produtivo
Capítulo 4 – Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes

➢ Hábito 4: Pense Ganhar/Ganhar


4. Sistema: para que os acordos funcionem, o sistema deve estar em capacidade de controlá-lo. Isso
inclui sistemas para capacitação, planificação, comunicação e informação.
5. Processo: um processo de quatro passos deve ser utilizado para conseguir um acordo
ganhar/ganhar:
➢ Tente ver a situação desde a perspectiva do outro.
➢ Identifique os aspectos e preocupações-chave.
➢ Faça uma lista de resultados que consideraria uma solução aceitável.
➢ Busque novas opções para obter esses resultados.
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Capítulo 4 – Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes

➢ Hábito 5: Procure primeiro entender, e depois ser entendido


Este é o hábito da comunicação efetiva. É também o hábito mais emocionante, e que você pode
colocar em funcionamento de forma imediata.
A maioria das pessoas passa a vida aprendendo a se comunicar nas formas escrita e falada, mas
tem pouco treinamento em escutar – em entender verdadeiramente a outra pessoa desde seu
próprio marco de referência.
É pouco comum a pessoa que escuta com a intenção de entender. Geralmente se escuta com a
intenção de responder.
Escutar com empatia é uma ferramenta muito poderosa, pois proporciona informação exata com a
qual trabalhar. Em lugar de filtrar o que a pessoa fala pelo filtro com o qual você olha o mundo tem
que entender como a outra pessoa o vê.
Depois da necessidade física de sobreviver, a necessidade mais importante de uma pessoa é a de
sobreviver psicologicamente, ser entendido e apreciado. Ao escutar com empatia, você estará
satisfazendo essa necessidade.
UNIDADE IV – Como ser mais produtivo
Capítulo 4 – Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes

➢ Hábito 6: Sinergize
Sinergia significa que o todo é mais do que a soma das
suas partes.
O hábito de sinergizar implica então a cooperação
criativa e o trabalho em equipe: as pessoas com
mentalidade ganhar/ganhar, e que escutam com
empatia, podem aproveitar suas diferenças para gerar
opções que não existiam antes.
Reunir várias perspectivas diferentes, no espírito do
respeito mútuo, traz como resultado a sinergia.
Os participantes sentem a liberdade de procurar a
melhor alternativa possível, e com frequência conseguem
propostas diferentes e melhores que as originais. Fonte: https://storyset.com/search
UNIDADE IV – Como ser mais produtivo
Capítulo 4 – Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes

➢ Hábito 7: Afiar a serra


A sinergia é um método para resolver problemas baseado em recursos humanos, em contraposição
ao método baseado em relações humanas. Este último é utilizado por pessoas inseguras que tendem
a ter em volta gente que pense igual e que constantemente tendem a concordar ou aprovar tudo o
que se diga. Confundem uniformidade com unidade.
É o hábito da auto renovação, a manutenção básica necessária para manter os hábitos restantes
funcionando adequadamente.
A efetividade como abordamos anteriormente, consegue-se quando se pode manter o equilíbrio
entre a produção (P) e a capacidade de produção (CP). Porém, é frequente que as pessoas estejam
demasiado ocupadas produzindo (serrando) para prestar atenção à manutenção do seu meio de
produção (afiar a serra).
A razão pela qual isto ocorre é que a manutenção poucas vezes produz dividendos importantes de
forma imediata.
UNIDADE IV – Como ser mais produtivo
Capítulo 4 – Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes

➢ Hábito 7: Afiar a serra


Afiar a serra implica a invenção de um programa balanceado, sistêmico, para a auto renovação em
quatro áreas fundamentais. Você deve dedicar pelo menos uma hora cada dia trabalhando nelas:
➢ Dimensão física: inclui exercício físico, nutrição e controle do estresse. Ao comer
adequadamente, e exercitar-se 30 minutos por dia, conseguirá melhorar sua força e resistência
de forma pró-ativa. Se não o fizer, seu corpo se debilitará.
➢ Dimensão espiritual: renovar seu compromisso com seus valores (do hábito 2) pelo meio da
revisão da sua missão pessoal, ou por meio da reza, meditação, ou imersão em música, literatura
ou natureza. Se não o fizer, seu espírito será insensível.
➢ Dimensão mental: sua mente se “afia” por meio de atividades como leitura, escrita e
planejamento. Também se consegue seguindo os hábitos 2 e 3, começar com um fim em mente
e colocando primeiro o primeiro. Se não o fizer, sua mente funcionará como uma máquina.
➢ Dimensão social/emocional: focar-se nos hábitos 4, 5 e 6, utilizando-os nas interações diárias
com os outros.
UNIDADE IV – Como ser mais produtivo
Capítulo 4 – Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes

➢ Hábito 7: Afiar a serra


Como as quatro dimensões estão inter-relacionadas, o que faça para “afiar a serra” numa,
impactará positivamente nas outras. Se você trabalha equilibradamente nas quatro, passando pelo
menos uma hora ao dia, todos os dias, fará dos hábitos uma parte fundamental da sua vida.
Precisamos, constantemente, revisar e aprimorar nossos hábitos para que possamos sempre
manter o equilíbrio. Isso ocorre porque somos o resultado daquilo que vivemos. Logo, amanhã
seremos pouco ou muito diferentes do que somos hoje.
Após alguns anos e utilizando-se do ensinamento logo acima, Covey escreveu um livro sobre mais
um hábito, o 8º: da eficácia à grandeza.
A nova realidade nos demanda uma nova habilidade: encontrar nosso propósito de vida e ajudar os
outros a encontrarem os seus. Esse 8º hábito é o hábito da liderança.
E qual é o melhor hábito que você tem?
Quais os hábitos que você ainda precisa desenvolver? #ficaadica
Referência Bibliográfica

• COVEY, Stephen R. Os sete hábitos das pessoas altamente eficazes. Edição Campus, 2005.
Obrigado!

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