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abstinência

& neutralidade
abstinência
Essa regra está ligada ao nível de envolvimento que o analista tem
com o paciente, e a importância de se valorizar o vínculo
terapêutico e não misturar questões pessoais que possam
prejudica-lo.
O perigo está em se tornar um analista frio e até sádico, caso
essa regra seja seguida de forma exagerada.
DENTRO DA ABSTINÊNCIA ESTÃO:
Troca de favores, aceitar presentes, perguntas pessoais.

neutralidade
Freud diz que “o psicanalista deve ser opaco aos seus pacientes e,
como um espelho, não lhes mostrar nada, exceto o que lhe é
mostrado”.
A neutralidade diz respeito à imparcialidade, ou seja, o analista
deve aceitar seu paciente pelo que ele é.
O analista não toma partido com base em suas questões
pessoais, suas vontades e sua noção pessoal de certo ou errado,
crenças e opiniões.
Não significa ser
indiferente. Refere-se à postura de
neutralidade e a abstinência do analista.
A neutralidade frente aos conflitos

emocionais do paciente
funciona como defesa contra a
carga emocional advinda da
transferência.

Freud enfatiza o dever do analista de controlar seus próprios


sentimentos contra transferências. Permite a liberdade de atenção
na escuta.
Evitar a “tentação de projetar para fora algumas peculiaridades
de sua própria personalidade”.

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