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ENTENDENDO AS EMOÇÕES

NA CONSULTA
APS-2022
Prof.ª Maria Andrea Guadalupe Altamirano
ALGUMAS PERGUNTAS:

1. Como melhorar o manejo das suas reações emocionais na consulta?


2. Ou por que simpatiza ou antipatiza com um paciente sem razão aparente?
3. Quais situações no cotidiano tendem a tirar você do sério?
4. O que você faz quando os pacientes demonstram raiva?
5. E quando eles demonstram medo ou tristeza?
6. Com quais emoções você tem mais dificuldade de lidar?
7. Como você tem trabalhado suas próprias emoções no dia a dia?
INTRODUÇÃO:

▪ Todo profissional de saúde experimenta reações emocionais que contrariam a


maneira que acredita ser a ideal de reagir. Por isso, é importante entender o
processo de regulação de emoções e de mobilização de defesas emocionais
rígidas que constituem obstáculos à comunicação clínica.

▪ “Manejar as emoções” não quer dizer não expressá-las, mas sim expressá-las de
maneira apropriada.
NA CONSULTA :
MECANISMOS DE DEFESA:

▪ Os mecanismos de defesa contribuem para que os


conflitos entre o que pensamos e o que sentimos possam
ser regulados pelo ego, de modo que a relação com o outro
e a adaptação à realidade seja possível.
Recalcamento Negação Recusa

Regressão Projeção Racionalização

Formação
Banalização Esquiva
reativa

Seguranças Atitude
precoces impulsiva
COMO LIDAR COM AS REAÇÕES EMOCIONAIS
QUE SURGEM NOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
NA COMUNICAÇÃO COM O PACIENTE?
CUIDADO!!!

▪ A irritação e a atitude que gera


manifestações emocionais que podem
suscitar estratégias defensivas e
comportamentos desajustados, que
geram distanciamento e falta de
empatia.
SINAIS LUMINOSOS:

▪ansiedade
▪irritabilidade
▪preocupação quanto a duração da consulta
▪distanciamento e altivez
▪frieza
▪zanga/braveza/agressividade
▪cuidado em não magoar
▪uso exagerado do modelo biomédico
▪comportamento apostólico
▪educação para a saúde
▪fixação exagerada à política do consultório
▪identificação muito próxima
RESPOSTAS AS
EMOÇÕES:
ESTILO EMOCIONAL DO PROFISSIONAL

▪ estilo emocional reativo: quando se reage de maneira similar ao estímulo


recebido. São aqueles que se deixam levar pelas emoções dos pacientes e
praticam o “olho por olho”, “pagar na mesma moeda”, e respondem à hostilidade
com hostilidade, às demonstrações de desafeto com desafeto etc.;

▪ estilo emocional proativo: quando se busca reconduzir a entrevista para uma


resolução de problemas, sem se deixar arrastar pelas emoções negativas
recebidas. Por exemplo, com um paciente hostil: “Vamos ver como podemos
ajudá-lo”, enquanto sorri com cordialidade.
ACOMPANHANTE INVASIVO:

▪ Algumas técnicas que podem auxiliar a lidar com um acompanhante considerado


invasivo são:
▪ esvaziamento de interferência: dirija-se ao acompanhante cordialmente e peça
que fale tudo que tem a dizer, demonstrando que está prestando atenção nele;
▪ técnica da ponte: confirme os pontos mais importante que o acompanhante
trouxe, passando a palavra para o paciente “Gostaria agora de ouvir do senhor o
que acha sobre o que sua esposa comentou em relação a...”
▪ pacto de intervenção: se o acompanhante ainda assim interromper,
recomenda-se dizer algo como “A senhora teve seu tempo para contar o que
gostaria, vamos agora deixar esse tempo para ouvir também o Sr. Fulano?”
PACIENTE SEM DIAGNÓSTICO

▪ ser honesto, mesmo que signifique decepcionar ou perder prestígio, explicar oque
sabe e o que não sabe;
▪ investigar os medos e as preocupações do paciente e dos familiares e discutir se
procedem ou não;
▪ enfatizar que, apesar de não saber a etiologia e o diagnóstico, se está preocupado,
e cuidar para não parecer que está minimizando a importância do caso.
PACIENTE SEM CONFIANÇA NO MÉDICO

▪ procurar dar uma resposta profissional ao invés de uma resposta passional;


▪ diante de um juízo de valor a seu respeito, responder com rapidez e sem irritação um
juízo oposto .
▪ concordar em procurar uma segunda opinião sem entender isso como um fracasso
pessoal;
▪ manifestar sentimentos semelhantes àqueles que o paciente expressa e tentar levar o
assunto para um rumo mais positivo
BIBLIOGRAFIA:

▪ Dohms, Marcela e Gustavo Gusso. Comunicação Clínica . Disponível em: Minha


Biblioteca, Grupo A, 2020.

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