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P O N T U A Ç Õ E S E R E F L E X Õ E S D A H I S T Ó R I A

Crianças não viviam restrições de


cuidados ou morais (sem
Baixa expectativa de vida. descriminação e sem pudor).
Prevalência do comportamento Maior objetificação das crianças
pela sobrevivência - iniciação às quando em condições de guerras
técnicas para a mesma. (cruzadas) ou outras situações de
Canibalismo. misérias sociais (ex.: pestes) =
assassinatos e consumo
canibalista.
GRÉCIA: criança como objeto/posse do pai Educador Franco Fraboonni:
- determinação sobre vida e morte por lei
1) infância negada
(descarte).
DADOS ENCONTRADOS EM OUTRAS (período em que se encerra).
CIVILIZACÕES: criança era objeto de troca
material para mão de obra, uso sexual,
abandono.
NAS FAMÍLIAS QUE TINHAM PODER
ECONÔMICO, POLÍTICO E SOCIAL:
meninos preparados para a guerra e
HISTÓRIA SOCIAL DA CRIANCA/FAMÍLIA
meninas para o marido e procriação
(casamentos arranjados). Percurso histórico entre Idade
ALGUMAS CIVILIZAÇÕES, COMO A Medieval a Contemporânea = Da
EGÍPICIA, EVIDENCIAVAM DE MANEIRA carência de sentido de Infância a
MAIS MARCANTE OS FINS DA CRIANÇA:
sua identificação como período
meninas pela menarca/meninos aos 16
peculiar do desenvolvimento (novo
anos, ou como esparta, que culturalmente
reserva precocemente os meninos para as lugar da criança e da família).
guerras - SAÚDE E PROCRIACÃO (obs.: Linguagem narrativa.
cultura da eugenia, descarte de crianças Materiais: iconografia (religiosa e
que não apresentavam saúde para a luta). leiga)/outros documentos (diários,
ROMA ANTIGA: infanticídio (evidências
leis, registros, música, etc).
fortes/naturalização até início dos anos 300
- imperador Constantino oferece suporte Sentimento de paparicação (elite)
social para os cuidados com as crianças por Alta taxa de natalidade e
influência do Cristianismo). mortalidade = laço afetivo
prejudicado
Preocupação com a alma pela
Infância nula. Criança passa a ser o igreja = instauração do batismo.
pequeno adulto (miniatura) desde Ex.: séc. XVI – festa religiosa =
o desmame – entre 5-6 anos. primeira comunhão.
Pressupostos iluministas:
Início – descobertas/explorações preocupação com o psicológico
marítimas – criança como força de infantil (*reflexo na literatura –
trabalho. contos infantis).

Movimento pela abertura das
Era vitoriana (rainha Vitória na
escolas: para “enclausurar” a
Inglaterra – sec. XIX):
infância a ser educada (menos
Marcado pelo progresso – da
contato com o mundo adulto e ser
ruralização para a mecanização/
preparado para ele). Mas assim
fábricas/industrialização.
mesmo com muita distancia do
Criança como mão de obra barata
entendimento de Sujeito – ex.: não
– surgem os primeiros movimentos
havia diferenças de faixa etária
sociais em defesa dos direitos da
(Ariés = inserção a lógica da
criança bem como educadores
Disciplina)
(configurando o cenário da família
Diminuição da natalidade e
moderna)*.
mortalidade infantil: êxodo rural
recriminação do infanticídio,
*Separação casa/indústria = afeto
cultura de higiene-saúde.
(ariés – sentimento de apego).
*Popularização da leitura (máquina No Brasil: passagem do império para a
tipográfica) = letrados e não letrados república – trabalho infantil marcado
(child). pelo fim da escravidão que levou a
*Diferenciação entre mais velhos e infância para rua
mais novos (doutrina “conhecer para (abandono/exploração/símbolo de
corrigir” e vice versa). desordem/vadiação/sujeira/marginaliz
*Expansão da escola infantil = novos ação).
questionamentos sobre o sofrimento
na infância (J. Locke e J. J. Rosseau).

Educador Franco Fraboonni:


3) Infância de direitos (em vigor).
Educador Franco Fraboonni: Novas ciências: pedagogia, psicologia
2) Infância industrializada (séc. e psicanálise = qualidade da infância =
XVI/XVIII). desenvolvimento humano (marcas da
Fase lenta e gradual: infância como reflexo na vida adulta e
percepção/postura dos religiosos e dos na sociedade).
educadores para como a infância). Escolas: novas forma de correções.
Distancia entre teoria e prática
SENTIMENDO DE INFÂNCIA/AMOR/FAMÍLIA
(sociedade de desigualdades sociais e
Moralistas: “criança frágil e pura” econômicas/discurso e cuidado:
(sec. XVI). movimentos e leis – ex.: UNICEF).
Supervalorização da infância (ciência
se destacando no campo da
pedagogia e psicologia).
Surgimento e aprofundamento das
legislações de proteção da infância.
Marcos conceituais/cronológicos
(todas as fases)/prolongamento do
sentido e do desejo pela vivência
infantil.
Movimento de prolongamento da
juventude e estreitamento do
infantil em essência.

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