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MIRIAM ABDALA ADISSE SILVA

TDAH
O LÚDICO COMO FERRAMENTA DE ENSINO PARA CRIANÇAS COM
TDAH

Anápolis
2017

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MIRIAM ABDALA ADISSE SILVA

TDAH
O LÚDICO COMO FERRAMENTA DE ENSINO PARA CRIANÇAS COM
TDAH

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


à Anhanguera Educacional de Anápolis – GO,
como requisito parcial para a obtenção do título
de graduado em Pedagogia.
Orientador : Adriana Dias

Anápolis
2017

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TDAH
O LÚDICO COMO FERRAMENTA DE ENSINO PARA CRIANÇAS COM
TDAH

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


à Anhanguera Educacional de Anápolis – GO,
como requisito parcial para a obtenção do título
de graduado em Pedagogia.

Aprovado em: ___ / ___ / _____

BANCA EXAMINADORA

Prof(ª).

Prof(ª).

Prof(ª).

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RESUMO

Este artigo foi elaborado na intenção que se apoia exclusivamente nas análises
observadas . O tema escolhido para este trabalho denomina-se: “O lúdico como
facilitador da aprendizagem de crianças que apresentam déficit de atenção e
hiperatividade ( TDAH) ”. O artigo apresentou os pontos não favoráveis de
aprendizagem diante das dificuldades mais conhecidas atualmente como: TDAH –
Tipo desatento, TDAH – Tipo Hiperativo/Impulsivo e TDAH – Tipo Combinado –no
entanto a criança que apresenta hiperativismo na escola requer uma atenção
especial por parte do educador, exigindo uma didática pedagógica voltada para as
necessidades especiais voltadas para o hiperativo. É preciso saber entender as
características da doença para elaborar as atividades lúdicas que possam se
enquadrar no tratamento e na aprendizagem desses alunos. Foram cogitadas nesse
artigo algumas formas utilizadas para aumentar a possibilidade de aprendizagem do
aluno que apresentar o transtorno TDAH, Captar assim uma chance maior de
concentração e absorção dos conteúdos após utilizar das estratégias pedagógicas
utilizando de recursos lúdicos e estimuladores da criatividade.

Palavras-chave: Atividades lúdicas. Déficit de atenção. Etapas de prendizagem.

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ABSTRACT

his article was elaborated in the intention that relies exclusively on the
observed analyzes. The theme chosen for this work is: "The role of facilitator in the
learning of children with attention deficit hyperactivity disorder (ADHD)". The article
presented the non-favorable points of learning in the face of the most commonly
known difficulties such as: ADHD - Inattentive, ADHD - Hyperactive / Impulsive Type
and ADHD - Combined Type - however a child who experiences hyperactivity in
school requires special attention from the Educator, demanding pedagogical
didactics focused on the special needs directed to the hyperactive. It is necessary to
be able to understand the characteristics of the disease to elaborate the playful
activities that can fit in the treatment and the learning of these students. In this article
we considered some ways to increase the possibility of learning the student that
presents the ADHD disorder, Capturing a greater chance of concentration and
absorption of content after using pedagogical strategies using playful resources and
stimulators of creativity.

Keywords: Play activities. Attention deficit. Learning steps.

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SUMÁRIO

RESUMO....................................................................................................................04
ABSTRACT................................................................................................................05
SUMÁRIO...................................................................................................................06
INTRODUÇÃO...........................................................................................................07
CAPÍTULO I – DIAGNÓSTICO TDAH.......................................................................08
1.1 - A inclusão pela ludicidade..............................................................................09
1.2 A inclusão pelo lúdico desde a educação infantil..........................................10
1.3 A escola deverá ser inclusiva.........................................................................12
1.4 Presença do lúdico na pré-escola...................................................................14
1.5 Profissional especializado..............................................................................15
CAPÍTULO 2– TRABALHANDO COM MÉTODOS LÚDICOS.................................16

CAPÍTULO 3– A IMPORTÂNCIA E ANALISE DOS JOGOS...................................18


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:.........................................................................21

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INTRODUÇÃO

A questão da educação inclusiva, independentemente da sua forma que


se apresenta , torna evidente a atenção à diversidade, tendo sido temas de debates
memoráveis e até mesmo históricos. A educação é por si só o maior passo para a
minimização do antagonismo entre igualdade e diferença, aproximando com isso os
diferentes segmentos sociais, iniciando na Educação Infantil a seguir.

Diante de toda a evolução causada pelo movimento de inclusão, busca-se


investir esforços em favor das pessoas que possuem necessidades educacionais
especiais, levando aos responsáveis por sai educação todo suporte e treinamentos
necessários. O trabalho visa mostrar algumas das dinâmicas utilizadas na
modalidade pré escolar, visando a ludicidade como um dos métodos de introduzir e
compreender o TDHA, uma das categorias do Transtorno Global do
Desenvolvimento (TGD), o que significa um comprometimento na comunicação, na
interação social e no comportamento da criança.

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CAPÍTULO I – DIAGNÓSTICO TDAH

O TDAH - Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade é uma


síndrome (conjunto de sintomas) caracterizada por distração, agitação /
hiperatividade, impulsividade, esquecimento, desorganização, adiamento crônico,
entre outras.
Todas as pessoas, tanto crianças quanto adultos, apresentam estas
características em pelo menos algumas situações - o que é completamente normal.
Porém, quando as queixas e os problemas causados por elas são muito intensos,
pode ser alguma outra coisa - dentre as alternativas, que a causa dos problemas
seja o TDAH - Transtorno de Déficit de Atenção. Se for este seu caso - ou se você
estiver em dúvida, saiba que há diagnóstico e tratamento para TDAH, que pode
prevenir e aliviar muito sofrimento.
O TDAH é um transtorno de "base orgânica", associado a uma disfunção
em áreas do córtex cerebral, conhecida como Lobo Pré-Frontal. Quando seu
funcionamento está comprometido, ocorrem dificuldades com concentração,
memória, hiperatividade e impulsividade, originando os sintomas do TDAH - déficit
de atenção, hiperatividade e impulsividade.

O TDAH não foi considerado uma deficiência, devido não haver descrição
científica que o enquadre. Não podemos considerá-lo como Transtorno Global do
Desenvolvimento (TGD), fato pelo qual ele não está incluído no rol das deficiências
descritas nas normas específicas à educação especial em vigor. O aluno com TDAH
é considerado pessoa com necessidades “educativas” especiais, diferente de
pessoa com deficiência.

As crianças que possuem desatenção acabam por desenvolver dificuldades


em realizar tarefas escolares, é fácil de perder sua concentração, não
costumam terminar suas tarefas em casa destinada a elas, não gostam de
participar de atividades propostas que envolvam esforço mental, são
desorganizadas perdendo seus pertences com frequência. Se estão na
frente da TV costumam não responder quando lhe dirigem a palavra,
parecendo estar sempre com a cabeça “no mundo da lua” (ARGOLLO,
2003, P. 198)

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Algumas pesquisas de mapeamento cerebral mostram que os portadores
de TDAH tem um desenvolvimento das áreas que correspondem a cognição
preservadas. Porém em testes de Q.I estas mesmas pesquisas demonstraram uma
queda de 7 a 10 pontos e, Segundo RUSSEll (2002), esta baixa reflete, muito
provavelmente, os problemas secundários impostos pela condição de TDAH e não
propriamente o comprometimento da inteligência.

Com crianças inteligentes que tem TDAH, pais e professores tendem a


assumir que o problema é falta de motivação ou da força de vontade. Essas
ideias predefinidas podem acompanhar o aluno por toda a infância e
impactar seriamente sua educação. Dos pacientes com TDAH
entrevistados, mais de 40% abandonaram os estudos após o ensino médio
apesar de terem QI’s de 120 ou mais (Brown, Reichel & Quinlan, 2009).

Diante do explanado acima, pode-se notar que para educar corretamente


a criança com TDAH faz se necessário alavancar sua integração social, e a escola,
com certeza é o primeiro passo para que este aluno se desenvolva. Assim que
diagnosticado, o TDAH deve ser tratado e respeitado em sua essência, podendo
começar esse acompanhamento educacional desde a creche, onde deve-se
conduzir o desenvolvimento intelectual e afetivo da criança diagnosticada com
TDAH.
Ao utilizar do lúdico na educação de crianças diagnosticadas com TDAH
quebra se a resistência no rejeitar os pilares essenciais do aprendizado ,o aluno
passará a compreender e respeitar melhor as regras do aprendizado, desenvolverá
de forma sucinta e imperceptível a concentração no que estava fazendo através de
atividades lúdicas o professor desenvolvera estratégias cognitivas fundamentais
para crianças com dificuldades de aprendizagem.
1.1. A inclusão pela ludicidade
A inclusão pela ludicidade está alicerçada na dimensão humana e
sociocultural, visando destacar as formas de interações positivas, abraçando de
forma positiva as diferentes necessidades do individuo, saindo de um ponto de
partida familiar e escolar. O ato da inclusão adota como essencial a mudança na
política pública, almejando a mudança no sistema, incluindo a organização e
estrutura do funcionamento educativo, tendo como o pilar central a diversidade,
alicerçando o processo de aprender na classe comum.

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Os novos conceitos poderão se adequar às necessidades educacionais
de todas as crianças, independente de apresentarem ou não qualquer tipo de
deficiência. Nesta mesma sintonia, faz-se questão declarar o as deficiências e as
restrições delas provenientes, no tocante a isso têm as Diretrizes nacionais para a
educação em especial na educação básica (BRASIL, 2001a) onde os sistemas
escolares se organizam para um bom atendimento a classe comum mediante a
elaboração de projetos discriminados e orientados na política da inclusão.

Os projetos políticos pedagógicos devem estar claros, o


comprometimento da escola com o êxito no processo de ensino e de aprendizagem,
afim de gerar provimento em recursos pedagógicos especiais necessários, apoiando
com isso, programas educativos e de capacitação, atingindo a demanda de alunos
(BRASIL, 2001a).

1.2. A inclusão pelo lúdico desde a educação infantil

A inclusão do lúdico a partir da educação infantil do aluno diagnosticado


com TDAH é delicada e deve ser pensada em detalhes , tendo em vista o
comportamento dessas crianças oscilar entre o relapso o inconstante e a euforia.

Colocar uma criança diagnosticada com TDAH em uma instituição de


ensino pode trazer diversos conflitos interno, tanto na instituição como com
problemas de cunho emocional para os pais ou responsáveis. Em virtude da
situação dos filhos, alguns responsáveis se sentem abandonando os filhos, como se
houvesse uma sensação de culpa, vez que a sociedade não tem preparo adequado,
é certa a sensação de rejeição em virtude da deficiência do filho para com os demais
da sociedade.

A inclusão do lúdico no ambiente escolar vai além do próprio aluno


diagnosticado com TDAH, os professores devem promover um trabalho continuo e
mútuo com os responsáveis e o aluno com TDAH, a fim de que os pais esclareçam
qualquer dúvida e resistência quanto à integração da criança, mostrando que a
independência desse aluno trará benefícios não só a criança portadora do TDAH,
mas também a toda família e demais envolvidos. A educação em si já visa a
integração, mas em se tratando do aluno com TDAH , a forma de educar precisara

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estar intimamente ligada, vez que o contato entre o educador e a criança será
fundamental. (GAUDERER,1985).

A escola deverá estar preparada para receber a criança com TDAH,


conseguindo desenvolver o seu cognitivo e intelectual, fazendo necessário
preparação adequada através do lúdico para receber estas crianças. Para a
concretização da inclusão lúdica , os alunos com TDAH querem ambientes
estruturados em conformidade com suas necessidades, facilitando o bom
desenvolvimento e a eficácia na inserção a sociedade escolar .

Desde o começo é necessário que tanto a família quanto a escola


tenham a dimensão e compreensão das diversas reações da criança, sendo que
algum dia poderá estar extremamente desenvolvida e interativa, como pode haver
dias onde a mesma se sentira desprotegida ao ir à escola. É passível de aceitação
toda inconstância durante o percurso da inclusão na educação infantil, visto que a
fase do ser criança já é de diversos aprendizados e conhecimento pessoal, elevando
com isso o grau de dificuldade do aluno em se incluir em um mundo aparentemente
paralelo.

Inclusão do aluno com TDAH a partir da educação é um passo nobre,


alavancado por diversos estudos sobre a abordagem, assim como na estruturação
familiar e escolar, visando a maior qualidade de vida para a criança com TDAH
assim como para as demais, focando no trabalho das limitações de cada aluno. A
instituição de ensino, e em especial, o professor assume um papel de grande
importância e de relevância incontestável na formação da criança com autismo, se,
claro, informados corretamente. A escola deve possuir estrutura adequada ás
necessidades das crianças e não o contrário, Cool et al (1005) menciona o quão
importante isto é para a educação inclusiva

[...] “Inclusão social” e “educação inclusiva” são expressões que ganharam


importância no discurso de diferentes correntes político-ideológica nos
últimos anos. Debates com tais finalidades têm focalizado as chamadas
“minorias” ou “grupos excluídos” que, numericamente, representam a maior
parte da população mundial. É exatamente um diagnóstico de produção de
“exclusão social” que tem justificado a necessidade de propor políticas que
contemplem a “inclusão social” (GARCIA, 2006, p.1)

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A escola deve ser estruturada não apenas fisicamente, mas estruturar-se
a fim de atender as mais variadas necessidades, sejam elas físicas, materiais ou
humanas, focando a área social, emocional e afetiva da criança, facilitando a
interação da criança com o sistema de ensino. Apesar de pregar a inclusão e
procurar adaptar a escola para receber crianças com as mais diversas necessidades
especiais, muitas instituições alegam não ter estrutura para atender esses alunos,
levando em conta que não possuem a estrutura física nem mesmo a de formação.

1.3. A escola dever ser inclusiva

Por si mesma a inclusão é um processo difícil e longo, que abraça as


mais diversas dimensões, exemplificando como modelos , a ideológica,
sociocultural, política e econômica, conforme já mencionado. A contribuição para
resultados relacionais são as formas de interação, abordagem e simultaneidade, já
os materiais e econômicos, são aqueles que fazem com que tornem possível a
reestruturação da instituição escolar.

A escola que melhor atende as necessidades dos portadores de TDAH é


aquela cuja preocupação maior está em desenvolver o potencial de cada
um, respeitando as diferenças individuais, reforçando os seus pontos fortes
e auxiliando na superação dos pontos fracos, pois eles precisam de apoio e
intervenção psicopedagógica mais intensos. (BENCZIK E
BROMBERG,2003, P. 204).

A inclusão escolar deve ter como origem o dia a dia o e coletivo da escola
comum, onde seja qual for as necessidades especiais ou não, possuem acesso ao
conhecimento, cultura e progredir no âmbito pessoal e social. De acordo com
estudos em escolas que estão obtendo êxito no projeto de inclusão, foi
disponibilizado alguns princípios e fundamentos que tem-se como mecanismo
concreto para o sucesso em maioria de suas vezes, vejamos:

O bom senso estético: valorizando a diversidade para melhor convivência


com as diferenças, estimulando a criatividade e outros meios de resolução
dos problemas sem causar conflito;

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Não limitar o a forma de pensar da criança, todas possuem capacidade de
aprender, toda criança é capaz de se desenvolver regularmente e fazer parte
da vida em comunidade;

A inclusão sempre vai depender da proximidade e o afeto entre os


pais/responsáveis, escolas e serviços especializados;

Inclusão é a mudança da prática pedagógica; interação contínua entre


professor-família, professor-aluno e demais envolvidos no desenvolver do
projeto;

O professor da classe regular recebe a orientação do professor especializado


assim que assumir a responsabilidade pelo trabalho pedagógico, recebendo o
apoio dos pais/responsáveis e demais envolvido, a fim de enxergar com mais
facilidade as necessidades educacionais especiais, levando em consideração
a avaliação do desenvolvimento e aprendizagem. O planejamento e metas
também são avaliados;

Valorizar o princípio da identidade: a construção da pessoa humana em todos


seus aspectos: afetivo, intelectual, moral e ético;

A construção de laços de solidariedade, atitudes cooperativas e trabalhos


coletivos proporcionam maior aprendizagem para todos;

O projeto pedagógico deve apoiar as adaptações necessárias ao currículo,


apoio didático especializado e planejamento, considerando as necessidades
educacionais de todos os alunos, e oferecendo equipamentos e recursos
adaptados quando necessários;

Para fruir com êxito no processo de inclusão, é necessário esforço no


trabalho coletivo e cooperativo, entre o professor regular e o especializado;

mudança do processo de avaliação, bem como o de ensino; cognição,


diferentes formas de comunicação, elaboração e análise de desempenho nas
atividades;

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Desenvolver as diferentes possibilidades , desenvolvendo o interesse, do
empenho do aluno bem como as aptidões e trabalhos com maior participação
de terceiros;

Dar prioridade ao conhecimento amplo;

A sala de aula deverá ser inclusiva, de maneira a ser acolhedora, e estimular


os pontos fortes, reconhecendo as dificuldades e se adaptando as
características de cada aluno, com ou sem necessidades especiais;

Gestão democrática e descentralizada;

O êxito da inclusão está na ação conjunta de toda equipe envolvida, desde a


equipe escolar a equipe familiar e demais integrantes do processo de
inclusão.

1.4. Presença do lúdico na pré-escola

Os debates gerados dentro curso de especialização em desenvolvimento


humano educação e inclusão escolar UAB/Unb.2011) em relação a inclusão tem
destacado a relevância dos currículos não estarem voltados para diversidade, mas
no oposto em si, a pedagogia não deve possuir um currículo limitado, mas buscar
veemente problematizar as diferenças. Em um mundo composto de diversidades, é
inevitável o encontro entre o estranho, é inevitável

O inicio do processo da inclusão lúdica apesar de delicado é também


desafiador, gerando com isso novos horizontes, formas diferentes de interação,
relacionamentos e diversas mudanças, que vem em forma de benefício para todas
as crianças. Conforme cita Angela Scalabrim Coutinho .2012 .A sala de aula
inclusiva, que tem como arranjo pedagógico o lúdico poderá apresentar novas
propostas, dispor de dinâmicas de cunho pedagógicos com base nas brincadeiras
estratégias .

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As contrapartidas propostas, bem como a escola e a sala de aula são
modificadas a fim de trazer uma inclusão lúdica verdadeira e aplicável, diferenciando
um sistema até então de via única e captar as diferenças como apenas uma
questão corriqueira, assim o aluno com TDAH passa a se desenvolver e aprender,
tanto de forma pedagógica como psicosocial. Até mesmo a forma organizacional do
espaço estará ligada como critério de inclusão, afirma Angela Scalabrim
Coutinho .2012 .A eliminação de barreiras no ambiente ,saindo do formal para um
ambiente atrativo buscando a seleção correta dos materiais, assim como os
brinquedos e jogos de pratica educativa, que trataremos no decorrer da pesquisa,
através da ludicidadeAo tratar e viver com essa transformação da ação educativa,
assim como os centros de educação infantil, independente se são particulares ou
públicos já desenvolverá projetos como o em tese, recebera crianças com diversas
deficiências e as vezes até mesmo deficiências múltiplas. Experiências exitosas
revelará que o projeto de inclusão não se limitara apenas as crianças com
necessidades educacionais especiais, mas que contribuirá para a melhorar a escola
em um todo, incluindo a forma de introduzir a diversidade entre as crianças com
necessidades especiais e as demais.

1.5. Profissional especializado

Na educação básica o conjunto de informações que serve virá de


orientação, irá definir como educação especial, um conglomerado de recursos e
serviços educacionais especiais, gerados e organizados a fim de dar ênfase
complementar. Conforme afirma Gentile 1998 .A real finalidade do apoio pedagógico
o auxílio ao professor bem como ao aluno em seu processo de desenvolvimento e
aprendizagem, conseguindo distinguir as necessidades especiais a serem
trabalhadas, contribuindo para a boa abordagem em relação aos alunos, gerando
métodos e futuramente promovendo o bom desenvolvimento do aluno e escola, ao
colocar as alternativas em prática

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O apoio pedagógico pode ser oferecido das seguintes formas:

 Salas de auxilio: uma sala específica para que possa ser aplicada a
complementação com a utilização de materiais específicos. O trabalho na sala de
auxilio visa atender um numero reduzido de alunos, de forma a não mudar na rotina
escolar.

 Serviços móveis: poderá ser realizada por especialistas em educação


especial infantil, acompanhará a adaptação e desenvolvimento da aprendizagem da
criança bem como nas atividades escolares realizadas por elas conforme GENTILi
Vozes, 1998. Avaliar e ajudar a elaborar objetivos de acordo com a necessidade a
ser trabalhada.

A base de apoio pedagógico é de extrema importância, adicionará


métodos lúdicos e introdutórios, buscará apresentar a criança uma reestruturação na
educação e no costume, incluirá as crianças de forma homogênea independente da
necessidade ou não conforme GENTILi Vozes, 1998.. Em um mundo onde o
diferente está cada vez mais evidente, é necessário que a sociedade seja
abrangente ao ponto de aceitar a diferença como ponto de partida para melhora,
este ponto se chama inclusão.

CAPÍTULO 2– TRABALHANDO COM METODOS LUDICOS.

Os métodos.

O que se pretende é desenvolver uma proposta educacional baseada no jogo


de ensino em três áreas diferentes: a criança dentro da sala de aula, no pátio ou
local ao ar livre como um museu, por exemplo, deixando parte do que
tradicionalmente tem sido o ensinado e incorporando atividades lúdicas assim ativas
a este nova forma de ensino.
Brincar é uma experiência que possibilita a criança demonstrar sua
personalidade, e conhecer melhor a si mesma e nas relações com os
outros durante as brincadeiras a criança se socializa e aprende a conviver
com as pessoas. (BRUNA ALESSANDRA S. LIMA 2013)

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Para isso, uma metodologia centrada jogo será proposta, tornando-se este,
em veículo facilitador da transição do tradicional para o atualizado, colocando indica
a estreita ligação entre o jogo, à expressão visual e criatividade.

Para se desenvolver bem essa nova proposta de aprendizagem levando em


consideração o aluno com TDAH se optara por um sequenciamento de diferentes
jogos tendo sempre como base a aprendizagem.

Com base nas teorias de Piaget ,pretenderá proporcionar as crianças da


educação infantil uma vivencia pessoal sobre as formas de criação baseadas nos
jogos o que são altamente carregados de componentes experimentais. Trata-se com
que os alunos tomem contato com as atividades lúdicas e façam a ligação entre o
prazer e o aprender, que propõem uma proposta didática que se desenvolvera
durante o curso escolar.

Dadas às características que adotam divertimento da escola no cronograma,


o trabalho será feito alternando três principais formas organizacionais, tudo dentro
das oficinas de jogos, porque todas as atividades, independentemente de como
utilizado acreditamos serem oficinas práticas, onde primeiro objetivo refletir sobre as
propostas vai facilitar a liberdade de ação sempre brincalhona não prejudique o bom
andamento da atividade em sala de aula.

Formas de organização são: grupo e individual. Estes são convenientemente


utilizados para alcançar uma maior eficácia nos objetivos pretendidos por estas
orientações.

O trabalho em grupo: Permite o desenvolvimento de técnicas dinâmicas e


participativas, sob a orientação do professor, presume-se que os mesmos métodos
utilizados para o problema ensino conforme afirma Piaget . Haverá algumas dessas
técnicas será preparado pelos alunos em suas casas e entram em vigor nas oficinas
do jogo como dramatizações ou esquetes

O professor estará atento à disposição do grupo para realizar estas técnicas


participativas e dinâmicas, se as dinâmicas são planejadas (com exceção de
parceiro dramas ou dramatizações) e os estudantes geralmente só quer jogar vai
ficar marcado para próxima atividade. Professor concluir qualquer maneira para
fazer uma dinâmica mensal.

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É difícil alguém dizer que criança não precisa brincar, porém são raros os
adultos que dão a seriedade que esse momento precisa. ”Vale a pena
lembrar que oportunidade de brincar livremente por si só já traz efeitos
positivos para desenvolvimento das crianças” (MALUF, 2003, P. 13).

O professor divide os alunos na classe em trios, quartetos, e assim por diante.


Nos grupos "Aula Lúdica" segundo Maluf ,2003 .São unidos por empatia para jogar
e não primeiro professor também grupos não vai ser composta pelo mesmo número
de alunos, mas o número de adolescentes será dada por características do jogo,
exemplo: xadrez são dois estudantes; "Domino", quatro jogadores; As cartas podem
ser de até seis outros jogos, bem como aplicável. O papel do professor é orientar,
sugerir, correta e jogar com os alunos, (observando o respeito pela sua pessoa). Os
jogos serão diferentes, de modo que os alvos será o próprio jogo para grupos de
alunos participantes.

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CAPÍTULO 3– A IMPORTANCIA E ANALISE DOS JOGOS.

A fim de avaliar o possível papel que corresponde a ludicidade na educação


primária, é importante distinguir entre diferentes tipos de jogos. Porque o papel que
do jogo tem desempenhado ao largo do desenvolvimento do indivíduo varia em
função do tipo de jogo no que se refere às etapas evolutivas em que se encontre a
criança.

Como expressão de significados que tem o brincar como referência, o lúdico


representa uma oportunidade de (ré) organizar a vivência e (ré) elaborar
valores, os quais se comprometem com determinado projeto de sociedade.
Pode contribuir, por um lado, com a alienação das pessoas: reforçando
estereótipos, instigando discriminações, incitando a evasão da realidade,
estimulando a passividade, o conformismo e o consumismo; por outro, o
lúdico pode colaborar com a emancipação dos sujeitos, por meio do diálogo,
da reflexão crítica, da construção coletiva e da contestação e resistência à
ordem social injusta e excludente que impera em nossa realidade. (GOMES,
2004, p. 146)

Normalmente se faz a classificação de acordo com seu conteúdo, ou


dependendo do numero de participantes, ou seja, individual, coletivo ou em grupo.
Na verdade, as propostas para descrever diferentes tipos de jogos dependem
fortemente do quadro teórico a partir do qual são estudados. Analisando aqui as
duas classificações clássicas, o método de o Russel e Piaget.

Na classificação de Rüssel o jogo é de grande interesse e valia no âmbito


educacional. Parte de um critério muito amplo o que inclui todas as formas de
atividades lúdicas. Ele acredita que o jogo é a base existencial da infância, uma
manifestação da vida que é perfeitamente adaptado à "imaturidade" da criança,
auxiliando no o equilíbrio do desenvolvimento psicomotor e nas outras diversas
funções.

Rüssel classifica em quatro principais modos de jogo, em grande parte,

Inter-relacionados entre si:

3.1 Jogos e suas configurações:


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Rüssel tem por base a materialização da tendência geral da infância que é
“dar forma” ou montar coisas. A tendência é os projetos para a criança desenvolver
em todos os jogos, de modo que a obra resultante será (mosaico de peças coloridas,
o estabelecendo um caráter simbólico, etc.) dependem mais do prazer derivado da
atividade do que da intenção planejada e deliberada de criar algo que seja concreto.
Onde o mais importante não seria a concretização do objeto final e sim o
desenvolvimento arrigado as disciplinas educacionais. Segundo Rüssel o jogo é
agradável, divertido. Mesmo quando não é acompanhado por sinais de alegria, ele é
avaliado de forma positiva através da realização dele. O jogo não tem objetivos
extrínsecos ou propósitos. Suas motivações são específicas e não estão no serviço
de outros objetivos.

Na verdade, é mais um meio, desfrutando de um esforço para uma finalidade


específica. Em termos utilitários é inerentemente ao produtivo.

O jogo é voluntário e espontâneo, não é obrigatório, mas simplesmente


escolhido por praticá-lo. O jogo envolve algum envolvimento ativo pelo jogador.
Tranquilidade emocional e alegria de saber que é apenas um jogo.

O jogo deverá ter as características abaixo:


Espontâneo.
Súbito.
Sem aprendizagem prévia.
Expressivo.
Comunicativo.
Produtivo.
Explorador.
Comparativo.

Os jogos são sempre associados com uma atividade recreativa, mas dentro
desse ampla definição, não é ambiente durante especificações que permitem definir
e de identificar com precisão o âmbito de cada uma destas propostas segundo

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afirma Wolraich, M. (2006).. Então se pode classificar as atividades lúdicas da
seguinte forma jogos educativos, jogos de condução e jogos sensitivo
motor.Chamamos jogos educativos, que é reconhecer as características de crianças
nos jogos ou definir que tipo de exercícios pode ser considerado como jogos dentro
da disciplina aplicada Nesse sentido, podemos dizer que esses jogos variam de
acordo com a idade dos participantes, onde todos devem participar ativamente
segundo as regras aplicadas.

Os jogos de condução, neste contexto, seria o mais amplo do conjunto que


reúne todas as variantes disponíveis para o professor aplicar os seus alunos. , por
exemplo, os jogos naturais, os jogos modificados e jogos cooperativos, entre muitos
outros. Além disso, esta questão pode ser objeto de recurso para os jogos com
acessórios (como bolas ou aros), de base nas variáveis de tempo, de resistência ou
velocidade e dividido por jogos de gênero.

Jogo Sensitivomotor: O período da infância até o segundo ano de vida, é


quando a criança está começando adquirir o controle de seus movimentos e
aprendendo a coordenar suas ações e suas percepções. Nesta fase do jogo é
repetido com frequência com movimentos variados.

A criança obtém prazer de seu domínio de habilidades motoras e em ter


novas experiência sensoriais do tato, visão e som. Obtém prazer ao ver que ele é
capaz de fazer eventos recorrentes .conforne diz Wolraich, M. (2006). As origens da
maioria dos aspectos do jogo pode ser detectada, e quer tentar mostrar, através dos
primeiros contatos da criança com seus pais ou cuidadores.

Mesmo que de forma gradual e em outros contextos, eles podem aprender


novas formas de jogo, provavelmente durante os primeiros meses de vida é que.

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CONCLUSÃO

Conclui-se portanto que baseado nas teorias de grandes pensadores como


Piaget, o jogo se torna uma das maneiras eficazes para promover o
desenvolvimento e inclusão ao aprendizado das crianças com TDAH dentro de
flexíveis, abertas e criativas maneiras de ambiente, porque oferece a criança a
oportunidade de experimentar, formas de diálogo, interagir com seu grupo dentro da
sua forma de ser e desenvolver, onde ela possa resolver os conflitos, construir e
criar.

Podemos compreender que o jogo é uma das formas mais agradáveis de


aprender, é um excelente canal para a expressão das necessidades em todas as
dimensões humanas, facilitando o desenvolvimento da criança. O jogo seria a
maneira como desenvolveria sua realidade no âmbito de, sentir e transformar.
Temos visto aqui através da ótica dos grandes pensadores como o jogo
interativo se torna importante ferramenta educacional no tocante ao
desenvolvimento cognitivo da criança com TDAH e como ele esta é inteiramente
relacionado com a evolução do pensamento.

Não deve ser trabalhado como uma função isolada implica na continuidade e
na possibilidade para o domínio que o assunto exerce. Suas funções estarão ligada
à capacidade do desenvolvimento de pensamento das crianças é vital por causa das
demandas que se é submetido à realmente. temos visto no decorrer do trabalho os
critérios explicativos Piagetanos que representam jogos que tradicionalmente tem
sido jogados com as crianças das gerações passadas, que nos dão uma luz na
situação atual , onde temos as mesmas condições apenas melhores e mais
inclusivas dentro dos desenvolvimentos tecnológicos dos jogos especificamente
envolvendo mídia digital dentro do ambiente educacional inclusivo

Conclui-se que o jogo a partir do ponto de vista educacional, isso implica que
ele é usado em muitos casos, para manipular e crianças do grupo controle em
ambientes escolares onde aprender a jogar; violando assim a essência e as
características de jogo como uma experiência cultural e como uma experiência
ligada à vida. Sob este ponto de vista o jogo no espaço livre de todos os dias é muito

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diferente para o jogo do espaço escolar. O lúdico é uma dimensão do
desenvolvimento humano que promove o desenvolvimento psicossocial, aquisição
de conhecimentos, a formação da personalidade, ou seja, contém uma série de
atividades onde o prazer, o gozo, a atividade criativa e do conhecimento é
atravessada.

Compreendemos que educar através do jogo é educar através da ação. Uma


ação onde um quadro de ideias, valores e objetivos estão envolvidos. Jogos devem
proporcionar uma atividade mental estimulante das crianças, e uma experiência de
contexto cooperação. O jogo lúdico articulado com carinho, procura promover as
crianças a aprender, porque o jogo é vital para eles (as) atividade é maneira
espontânea de ser e de agir, explorar, inventar, desfrutar, eles descobrem e eles
aprendem. Pois jogo facilita interações agradáveis e naturais, ao mesmo tempo,
permitir que a criança ea criança conhecer as características do mundo em torno
deles. Compreende-se que través do jogo e que se a criança pode conhecer o seu
corpo, suas características e possibilidades; sua família, sua casa, seus brinquedos,
animais, plantas, o seu espaço, a sua rotina; as características dos objetos, seres
que o rodeiam e as relações entre eles.

Compreendemos que o jogo ou as brincadeiras de criança é o essência da


atividade infantil , pois concluímos que ela proporciona prazer, e por sua vez, lhe
permite expressar sentimentos que são apropriados e que é através de suas
atividades de lazer torna –se uma forma de exteriorizar. Portanto, o jogo não é
apenas diversão, mas é a principal atividade da criança, e é tão importante para ele,
assim como as atividades para adultos.

Considera-se que a brincadeira de criança é a melhor prova da existência de


aprendizagem espontânea pois o jogo é um processo complexo que permitirá que
as crianças dominem o mundo à sua Volta, permitirá ajustar seu comportamento a
ele e ao mesmo tempo aprender os seus próprios limites para ser independente e
fazer progressos na linha de pensamento e ação independente.

Afirma-se que a criança quando não está jogando, ele perde metade de sua
vida. Não tem o prazer de construir ativamente sua própria aprendizagem, será um
ser desprovido de auto-estima e autonomia, porque ela não pode decidir como
gastar seu tempo. Você não pode desenvolver relações com os outros, as

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habilidades de cooperação e habilidades sociais, impedindo-o uma oportunidade de
expressar sentimentos e emoções. Ninguém pode ser obrigado a jogar; jogar vem
de forma espontânea e autônoma, como uma decisão pessoal. Desaparece como
paixão, desejo e livre escolha, se o jogo deixa de ser tal, ele definha e morre e
com ele toda capacidade em potência de algo pra aprender

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REFERÊNCIAS

BRASIL. Diretrizes nacionais para a educação especial na educação básica.


Brasília: MEC/CNE/ CEB, 2001a.

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