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TDAH
O LÚDICO COMO FERRAMENTA DE ENSINO PARA CRIANÇAS COM
TDAH
Anápolis
2017
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MIRIAM ABDALA ADISSE SILVA
TDAH
O LÚDICO COMO FERRAMENTA DE ENSINO PARA CRIANÇAS COM
TDAH
Anápolis
2017
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TDAH
O LÚDICO COMO FERRAMENTA DE ENSINO PARA CRIANÇAS COM
TDAH
BANCA EXAMINADORA
Prof(ª).
Prof(ª).
Prof(ª).
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RESUMO
Este artigo foi elaborado na intenção que se apoia exclusivamente nas análises
observadas . O tema escolhido para este trabalho denomina-se: “O lúdico como
facilitador da aprendizagem de crianças que apresentam déficit de atenção e
hiperatividade ( TDAH) ”. O artigo apresentou os pontos não favoráveis de
aprendizagem diante das dificuldades mais conhecidas atualmente como: TDAH –
Tipo desatento, TDAH – Tipo Hiperativo/Impulsivo e TDAH – Tipo Combinado –no
entanto a criança que apresenta hiperativismo na escola requer uma atenção
especial por parte do educador, exigindo uma didática pedagógica voltada para as
necessidades especiais voltadas para o hiperativo. É preciso saber entender as
características da doença para elaborar as atividades lúdicas que possam se
enquadrar no tratamento e na aprendizagem desses alunos. Foram cogitadas nesse
artigo algumas formas utilizadas para aumentar a possibilidade de aprendizagem do
aluno que apresentar o transtorno TDAH, Captar assim uma chance maior de
concentração e absorção dos conteúdos após utilizar das estratégias pedagógicas
utilizando de recursos lúdicos e estimuladores da criatividade.
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ABSTRACT
his article was elaborated in the intention that relies exclusively on the
observed analyzes. The theme chosen for this work is: "The role of facilitator in the
learning of children with attention deficit hyperactivity disorder (ADHD)". The article
presented the non-favorable points of learning in the face of the most commonly
known difficulties such as: ADHD - Inattentive, ADHD - Hyperactive / Impulsive Type
and ADHD - Combined Type - however a child who experiences hyperactivity in
school requires special attention from the Educator, demanding pedagogical
didactics focused on the special needs directed to the hyperactive. It is necessary to
be able to understand the characteristics of the disease to elaborate the playful
activities that can fit in the treatment and the learning of these students. In this article
we considered some ways to increase the possibility of learning the student that
presents the ADHD disorder, Capturing a greater chance of concentration and
absorption of content after using pedagogical strategies using playful resources and
stimulators of creativity.
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SUMÁRIO
RESUMO....................................................................................................................04
ABSTRACT................................................................................................................05
SUMÁRIO...................................................................................................................06
INTRODUÇÃO...........................................................................................................07
CAPÍTULO I – DIAGNÓSTICO TDAH.......................................................................08
1.1 - A inclusão pela ludicidade..............................................................................09
1.2 A inclusão pelo lúdico desde a educação infantil..........................................10
1.3 A escola deverá ser inclusiva.........................................................................12
1.4 Presença do lúdico na pré-escola...................................................................14
1.5 Profissional especializado..............................................................................15
CAPÍTULO 2– TRABALHANDO COM MÉTODOS LÚDICOS.................................16
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INTRODUÇÃO
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CAPÍTULO I – DIAGNÓSTICO TDAH
O TDAH não foi considerado uma deficiência, devido não haver descrição
científica que o enquadre. Não podemos considerá-lo como Transtorno Global do
Desenvolvimento (TGD), fato pelo qual ele não está incluído no rol das deficiências
descritas nas normas específicas à educação especial em vigor. O aluno com TDAH
é considerado pessoa com necessidades “educativas” especiais, diferente de
pessoa com deficiência.
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Algumas pesquisas de mapeamento cerebral mostram que os portadores
de TDAH tem um desenvolvimento das áreas que correspondem a cognição
preservadas. Porém em testes de Q.I estas mesmas pesquisas demonstraram uma
queda de 7 a 10 pontos e, Segundo RUSSEll (2002), esta baixa reflete, muito
provavelmente, os problemas secundários impostos pela condição de TDAH e não
propriamente o comprometimento da inteligência.
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Os novos conceitos poderão se adequar às necessidades educacionais
de todas as crianças, independente de apresentarem ou não qualquer tipo de
deficiência. Nesta mesma sintonia, faz-se questão declarar o as deficiências e as
restrições delas provenientes, no tocante a isso têm as Diretrizes nacionais para a
educação em especial na educação básica (BRASIL, 2001a) onde os sistemas
escolares se organizam para um bom atendimento a classe comum mediante a
elaboração de projetos discriminados e orientados na política da inclusão.
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estar intimamente ligada, vez que o contato entre o educador e a criança será
fundamental. (GAUDERER,1985).
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A escola deve ser estruturada não apenas fisicamente, mas estruturar-se
a fim de atender as mais variadas necessidades, sejam elas físicas, materiais ou
humanas, focando a área social, emocional e afetiva da criança, facilitando a
interação da criança com o sistema de ensino. Apesar de pregar a inclusão e
procurar adaptar a escola para receber crianças com as mais diversas necessidades
especiais, muitas instituições alegam não ter estrutura para atender esses alunos,
levando em conta que não possuem a estrutura física nem mesmo a de formação.
A inclusão escolar deve ter como origem o dia a dia o e coletivo da escola
comum, onde seja qual for as necessidades especiais ou não, possuem acesso ao
conhecimento, cultura e progredir no âmbito pessoal e social. De acordo com
estudos em escolas que estão obtendo êxito no projeto de inclusão, foi
disponibilizado alguns princípios e fundamentos que tem-se como mecanismo
concreto para o sucesso em maioria de suas vezes, vejamos:
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Não limitar o a forma de pensar da criança, todas possuem capacidade de
aprender, toda criança é capaz de se desenvolver regularmente e fazer parte
da vida em comunidade;
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Desenvolver as diferentes possibilidades , desenvolvendo o interesse, do
empenho do aluno bem como as aptidões e trabalhos com maior participação
de terceiros;
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As contrapartidas propostas, bem como a escola e a sala de aula são
modificadas a fim de trazer uma inclusão lúdica verdadeira e aplicável, diferenciando
um sistema até então de via única e captar as diferenças como apenas uma
questão corriqueira, assim o aluno com TDAH passa a se desenvolver e aprender,
tanto de forma pedagógica como psicosocial. Até mesmo a forma organizacional do
espaço estará ligada como critério de inclusão, afirma Angela Scalabrim
Coutinho .2012 .A eliminação de barreiras no ambiente ,saindo do formal para um
ambiente atrativo buscando a seleção correta dos materiais, assim como os
brinquedos e jogos de pratica educativa, que trataremos no decorrer da pesquisa,
através da ludicidadeAo tratar e viver com essa transformação da ação educativa,
assim como os centros de educação infantil, independente se são particulares ou
públicos já desenvolverá projetos como o em tese, recebera crianças com diversas
deficiências e as vezes até mesmo deficiências múltiplas. Experiências exitosas
revelará que o projeto de inclusão não se limitara apenas as crianças com
necessidades educacionais especiais, mas que contribuirá para a melhorar a escola
em um todo, incluindo a forma de introduzir a diversidade entre as crianças com
necessidades especiais e as demais.
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O apoio pedagógico pode ser oferecido das seguintes formas:
Salas de auxilio: uma sala específica para que possa ser aplicada a
complementação com a utilização de materiais específicos. O trabalho na sala de
auxilio visa atender um numero reduzido de alunos, de forma a não mudar na rotina
escolar.
Os métodos.
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Para isso, uma metodologia centrada jogo será proposta, tornando-se este,
em veículo facilitador da transição do tradicional para o atualizado, colocando indica
a estreita ligação entre o jogo, à expressão visual e criatividade.
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É difícil alguém dizer que criança não precisa brincar, porém são raros os
adultos que dão a seriedade que esse momento precisa. ”Vale a pena
lembrar que oportunidade de brincar livremente por si só já traz efeitos
positivos para desenvolvimento das crianças” (MALUF, 2003, P. 13).
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CAPÍTULO 3– A IMPORTANCIA E ANALISE DOS JOGOS.
Os jogos são sempre associados com uma atividade recreativa, mas dentro
desse ampla definição, não é ambiente durante especificações que permitem definir
e de identificar com precisão o âmbito de cada uma destas propostas segundo
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afirma Wolraich, M. (2006).. Então se pode classificar as atividades lúdicas da
seguinte forma jogos educativos, jogos de condução e jogos sensitivo
motor.Chamamos jogos educativos, que é reconhecer as características de crianças
nos jogos ou definir que tipo de exercícios pode ser considerado como jogos dentro
da disciplina aplicada Nesse sentido, podemos dizer que esses jogos variam de
acordo com a idade dos participantes, onde todos devem participar ativamente
segundo as regras aplicadas.
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CONCLUSÃO
Não deve ser trabalhado como uma função isolada implica na continuidade e
na possibilidade para o domínio que o assunto exerce. Suas funções estarão ligada
à capacidade do desenvolvimento de pensamento das crianças é vital por causa das
demandas que se é submetido à realmente. temos visto no decorrer do trabalho os
critérios explicativos Piagetanos que representam jogos que tradicionalmente tem
sido jogados com as crianças das gerações passadas, que nos dão uma luz na
situação atual , onde temos as mesmas condições apenas melhores e mais
inclusivas dentro dos desenvolvimentos tecnológicos dos jogos especificamente
envolvendo mídia digital dentro do ambiente educacional inclusivo
Conclui-se que o jogo a partir do ponto de vista educacional, isso implica que
ele é usado em muitos casos, para manipular e crianças do grupo controle em
ambientes escolares onde aprender a jogar; violando assim a essência e as
características de jogo como uma experiência cultural e como uma experiência
ligada à vida. Sob este ponto de vista o jogo no espaço livre de todos os dias é muito
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diferente para o jogo do espaço escolar. O lúdico é uma dimensão do
desenvolvimento humano que promove o desenvolvimento psicossocial, aquisição
de conhecimentos, a formação da personalidade, ou seja, contém uma série de
atividades onde o prazer, o gozo, a atividade criativa e do conhecimento é
atravessada.
Afirma-se que a criança quando não está jogando, ele perde metade de sua
vida. Não tem o prazer de construir ativamente sua própria aprendizagem, será um
ser desprovido de auto-estima e autonomia, porque ela não pode decidir como
gastar seu tempo. Você não pode desenvolver relações com os outros, as
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habilidades de cooperação e habilidades sociais, impedindo-o uma oportunidade de
expressar sentimentos e emoções. Ninguém pode ser obrigado a jogar; jogar vem
de forma espontânea e autônoma, como uma decisão pessoal. Desaparece como
paixão, desejo e livre escolha, se o jogo deixa de ser tal, ele definha e morre e
com ele toda capacidade em potência de algo pra aprender
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REFERÊNCIAS
Antshel, K. et. al. (2010). Executive functioning in high-IQ adults with ADHD.
Psychological Medicine, 40:1909-18.
Antshel, K. et. al. (2011). Advances in understanding and treating ADHD. BMC
Medicine, 9:72, 7015-1741.
Arnold, B., Easteal, P., Rice, S. and Easteal, S. (2010). It just doesn’t ADD up:
ADHD, the workplace and discrimination.Melbourne University Law Review, 34(2).
Brown, T., Reichel, P., Quinlan, D. (2009). Executive function impairments in high
IQ adults with ADHD. Journal of Attention Disorders, 13(2):161-7.
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