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Extração do DNA das células vegetais do kiwi

Autores: Afonso Ferreira n.º 1 ; Diogo Fonseca n.º 5; Isaac Santos n.º 12
Escola: Escola Secundária Maria Amália Vaz de Carvalho
Disciplina: Biologia Andre
Andrade

Introdução: O ácido desoxirribonucleico, mais conhecido por DNA, é um ácido nucleico, assim como o
RNA, que é responsável pelo armazenamento, transmissão e expressão
da informação genética. O DNA é um polímero cujo monómero se designa de nucleótido. O nucleótido
do DNA possui uma pentose do tipo desoxirribose, uma base nitrogenada com Adenina (A), Timina (T),
Citosina (C) e Guanina (G) e mais um grupo fosfato. Em 1953, no laboratório Cavendish, na Inglaterra,
Francis Crick e James Watson concluíram que a molécula do DNA é formada por duas cadeias
polinucleotídicas em forma de dupla hélice

Objetivos:
Aprender diferentes técnicas de extração do DNA das células vegetais do kiwi.
Captar os passos necessários para a extração do DNA.

Material:

detergente da louça

Kiwi vareta

sal de cozinha

balança

almofariz

álcool etílico a 96% a 4 graus

bisturi

C Adição de água
proveta graduada Maceração do kiwi
gobelés destilada ao kiwi
tubo de ensaio funil
água destilada gaze

1. Pese cerca de 50 g de banana e corte-a em


pedaços.

2. Deite os pedaços de banana no almofariz e Alterações de posição do


macere-os bem. agregado molecular
3. Misture 3 g de sal de cozinha (NaCl) com 90 mL de
água destilada, aquecida a 60 °C, para preparar
uma solução de NaCl. Discussão de resultados/Conclusão:
4. Adicione 10 mL de detergente à solução de NaCl e Nesta experiência a maceração do kiwi serviu para romper
mexa com a vareta lentamente. as paredes celulares e separar os tecidos.
5. Adicione a banana macerada à solução obtida na A função do detergente foi dissolver as membranas
nucleares sendo possível a obtenção do DNA. O sal de
etapa 4 e envolva com a vareta durante alguns
cozinha serviu para que as proteínas não se dispersassem
minutos. obtendo um ambiente favorável ao neutralizar a carga
6. Coloque a gaze num funil e filtre para um gobelé o negativa. O álcool etílico permitiu a separação do DNA
preparado obtido na etapa sem danificar a molécula por ser insolúvel. O DNA é
7. Meça 20 mL do preparado anterior para um tubo menos denso que a água e a mistura por isso este move-
se em direção ao álcool, tornando possível a visualização
de ensaio ou para uma proveta.
dos filamentos do DNA. O álcool frio provocou um choque
8. Utilizando uma vareta, adicione muito lentamente térmico, o que levou à criação de bolhas de ar
cerca de 20 mL de álcool frio. Deverá observar que possibilitando a ascensão do DNA.
se forma uma fase alcoólica sobre uma fase Por isso podemos concluir que os objetivos propostos
aquosa. nesta atividade experimental, foram bem sucedidos. Foi
possível a remoção do DNA e a observação do mesmo na
9. Deixe repousar cerca de 5 minutos.
alteração de posição do seu agregado molecular
10. Observe e registe, na forma de fotografias/vídeo,
as alterações de posição do agregado molecular
Bibliografia:
nos 40 minutos subsequentes à etapa 10. https://www.infoescola.com/biologia/dna/
https://www.biologianet.com/biologia-celular/dna.htm
Manual BioGeo 11 ano

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