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O PRIMEIRO PASSO DA

Caminhada
Teológica Católica
CAPÍTULO 01

O QUE É
TEOLOGIA?
Como nasce a Teologia?

A pessoa de fé quer saber o que é Esse dinamismo não é diferente com a fé,
mesmo aquilo que acredita, se é verdade e a teologia pode ser compreendida
ou não. Quer saber também o que implica como a fé lúcida e crítica. Sendo assim, é
tudo aquilo em sua vida. impossível que haja fé sem que haja um
mínimo de reflexão sobre ela.
A fé possui dentro dela a curiosidade, ou
seja, quer saber de si mesma e é Esse é um movimento natural e
possuída por um dinamismo interno que espontâneo. Por isso, toda a pessoa de fé
a leva a se autocompreender. É a é também teóloga. O despertar da
expressão de Santo Anselmo (1109): teologia é a fé que envolve a pessoa
“Fides quaerens intellectum” (a fé que inteira e a convida para uma vida nova
busca entender). (conversão).

O amor à fé leva à meditação.

Quando a fé seduz a razão, aí nasce a


teologia como afirmou Tomás de Aquino:
Objetivos do Curso
de Teologia
“No fervor de sua fé, a pessoa
amada ama a verdade que crê,
Todo curso de teologia propõe realizar
a revolve no seu espírito e a diversos objetivos. Um deles é ensinar
abraça, procurando encontrar teologia a pessoas que desejam conhecer
razões para seu amor”. mais profundamente as dimensões
pessoais e comunitárias da fé.

A fé e o amor seriam assim as duas A experiência humana e a fé cristã são as


fontes da teologia. Pode-se reduzir a uma duas principais fontes da teologia e
só fonte, ou seja, a fé que se faz amor. A devem ser pensadas em correlação. Sem
fé que se ocupa do teólogo, pois, a fé a pergunta de sentido que brota da
precede-o. experiência humana, as respostas do
teólogo cairiam no vazio.
O ser humano é incansável na busca do
conhecimento, então o dinamismo da A experiência antecede a reflexão
teologia se situa na própria natureza teológica, antes temos a fé que brota da
humana aberta e interrogativa. experiência da Revelação gratuita de
Deus e a adesão livre do ser humano.
A fé suscitada pela graça é um ato que O curso de teologia
envolve toda a pessoa, que exprime a
adesão a Deus tal como ele se revela e
entrelaça quatro funções:
salva.

1. Aprender Teologia
A teologia trata da experiência de Deus
enquanto membros de uma comunidade
Aprender teologia não deve ser a maior
de fé. Pela sua Revelação, Deus na riqueza
de todas as funções. Aqui o acento cai no
do seu amor se relaciona com o ser
trabalho de apropriar-se do conteúdo já
humano como amigo e convive com ele, e
elaborado anteriormente e comunicado
também convida os homens e mulheres
pelo professor na aula.
de todos os tempos à comunhão com Ele.
E a resposta adequada do ser humano a
Considera a teologia nesta perspectiva
este convite é a fé.
como algo feito, acabado e fixo. É uma
aprendizagem memorativa por parte do
É através da fé que o ser humano
aluno. A função de aprender teologia
responde ao chamado de Deus com todo
revela-se mais passiva.
o seu ser.

Importante é ter sempre presente que na


2. Fazer Teologia
teologia o primado absoluto é da
Revelação de Deus.
Qualquer pessoa de fé, ao dar razão de
sua fé a si próprio ou a outros, faz uma
A fé revelada na história humana é o
teologia espontânea ou popular.
dado inicial, inaugural da teologia. A
teologia não reflete uma doutrina, mas
Quando quem crê, elabora uma reflexão
sim a própria Revelação, e esta como
sistemática seguindo regras internas do
acontecimento da verdade na história
discurso teológico, pratica teologia no
acolhida pela fé.
sentido técnico do termo.

A história humana carrega um significado


A teologia nasce a partir da vida.
muito particular: é a história da salvação.
Processo sempre vivo e interminável.

A história é, assim, suscetível de ser


teologizada. A Revelação de Deus na
história humana é gestante de teologia,
pois contém potencialmente as sementes
de todas as teologias subsequentes.
3. Aprender a fazer Teologia O conceito de teologia
Significa entrar no método teológico, não
só para saber como funciona, mas Toda palavra paga tributo à sua
apropriar-se do próprio método etimologia.
teológico, e a partir desta apropriação
fazer teologia concretamente na história. O termo “teologia” compõe-se
etimologicamente de dois termos gregos:

4. Celebrar e rezar a Teologia Théos + logia =


Deus + palavra/discurso
Implica em situar a teologia em seu
verdadeiro lugar.

Ela nasce da fé da comunidade e orienta


para a fé. No centro está o mistério de
Intelecção do termo
Deus, e o acesso mais profundo a esse
mistério se faz pelo coração, pela "teologia"
conversão pela vida.

O conceito de teologia situa-se numa


Sem as funções acima citadas, a teologia
sequência de movimentos que
fica presa no departamento da
terminam em Deus. Trata, antes de
inteligência, seca e até mesmo estéril.
tudo, de operação intelectual humana,
que busca compreender sua fé que o
O teólogo é alguém que sente desejo de
relaciona a Deus.
se aproximar do Absoluto e é capturado
por ele com o coração em direção a Deus
A teologia define-se como reflexão
(experiência mística).
crítica e sistemática sobre a intelecção
da fé. Assim a teologia trata de Deus, mas
Por isso, é necessário que, durante o curso
mediado pela experiência humana da fé.
de teologia, o aluno conheça a teologia ao
longo dos séculos e trabalhe os conteúdos
A teologia nasce no coração da fé, a fé
teológicos de maneira crítica.
que ama saber, a fé é o começo e o fim
da teologia.
A fé constitui base insubstituível da
teologia:

O objeto de reflexão da teologia é o Deus “Não compreender para crer,


revelado na comunidade humana. Faz mas crer para compreender”.
teologia sempre que se reflete “algo à luz
(Santo Agostinho)
da fé” ou da revelação.

A tarefa de fazer teologia implica uma Deus é objeto da teologia (aspecto


pré-compreensão de fé, um estar situado objetivo), ao qual o teólogo tem acesso
no âmbito da fé. Fora dele, não há pela fé transmitida na pregação viva da
teologia cristã. Igreja (aspecto subjetivo).

Teologia: diálogo entre o homem e Deus na comunidade eclesial

Teólogo Fé transmitida na Igreja Revelação de Deus

Revelação de Deus Fé transmitida na Igreja Teólogo

Ao olhar para este duplo caminho acima, Teologia não é individualismo, pois deve
percebe-se que nos dois casos a Igreja estar em sintonia com a vida da
intermedia os dois parceiros comunidade. A experiência de fé se
fundamentais: Deus e o teólogo. realiza em uma comunidade.

A fé não é posse do teólogo, mas da Toda linguagem nasce da comunidade e


Igreja. Ele recebe-a na Igreja e vive a fé na dirige-se à comunidade, deste modo a
Igreja. Romper com a Igreja seria romper linguagem e a comunidade se
com a fé. A teologia cristã não pode ser relacionam. A comunidade cria a
pensada fora da comunidade. linguagem, a linguagem cria a
comunidade.
A teologia elabora-se no interior da
comunidade, assim todo teólogo elabora
sua reflexão como membro da Igreja. Sua
teologia assume os problemas, as
angústias, as dúvidas das comunidades,
e devolve para elas como alimento de fé.
CAPÍTULO 02

ANOS
LITÚRGICOS
ABC
Celebração da A Palavra de Deus
Palavra de Deus
Significado
Adaptação feita a partir de subsídio da
Diocese de Lorena – SP (autoria de O Concílio Vaticano II (1962-1965)
Rafael Querobin) não hesitou em se referir aos
lecionários da Palavra de Deus como
Introdução “tesouros bíblicos da Igreja”,
dispondo que fossem abertos com
maior amplitude (SC 51);
Na descrição de S. Justino (155)
sobre a eucaristia dominical,
O Concílio afirmou também a
encontramos no início da celebração
importância máxima da Sagrada
a liturgia da Palavra;
Escritura na celebração litúrgica
(SC24);
É provável que desde o princípio a
liturgia cristã tenha seguido a prática
A Palavra lida e proclamada na
sinagogal de proclamar a Palavra de
liturgia é um dos modos da presença
Deus;
do Senhor à sua Igreja, sobretudo na
ação litúrgica.
Quando começaram a circular pelas
Igrejas as lembranças dos Apóstolos,
“Está presente por sua Palavra, pois é
sua leitura foi acrescentada à do
ele quem fala quando se lê a Escritura
Antigo Testamento.
na Igreja” (SC7).

A Liturgia da Palavra

A parte da celebração, sobretudo da


missa, na qual acontecem as leituras
bíblicas, foi denominada pelo Vat.II
Liturgia da Palavra, deixando antigas
expressões como “missa didática” ou
“dos catecúmenos''.

Esta liturgia está intimamente unida


ao rito que constitui com ele o único
ato de culto (SC56);
“A Igreja sempre honrou as Escrituras A arte reservou também belíssimas
como corpo do Senhor, especialmente ilustrações e miniaturas para o
na santa missa, em cuja mesa não Evangeliário, que deve ser diferente
deve faltar nem a Palavra de Deus, de todos os outros livros da Escritura
nem o corpo do Senhor, para serem (IGMR117);
dados aos fiéis” (DV21);
O Lecionário é muito mais que um
A leitura da Palavra de Deus se realiza livro, é o modo normal, habitual e
sempre à maneira como o próprio próprio, segundo o qual a Igreja lê
Cristo, os apóstolos e os Santos nas Escrituras a Palavra viva de
Padres utilizaram as Escrituras, isto é, Deus, seguindo os diferentes fatos e
situando em primeiro lugar o mistério palavras de salvação realizados por
pascal e explicando, a partir dele, Cristo e ordenando ao redor desses
todos os fatos e palavras que atos e palavras os demais
plenificam a história da salvação e conteúdos da Bíblia;
constituem o conteúdos das
celebrações litúrgicas. O Lecionário aparece como uma prova
da interpretação e aprofundamento
Partindo de Cristo se vai até o Antigo nas Escrituras que a Igreja fez em
Testamento, e se volta a Cristo na cada tempo e lugar, guiada sempre
continuidade representada pelo Novo pela luz do Espírito Santo.
(DV20).

O Lecionário da missa na história


Sinal da Palavra
Nas origens da liturgia cristã, as
O livro é um sinal da presença de comunidades não tinham outro livro
Deus que se comunica aos homens litúrgico a não ser as Sagradas
mediante sua palavra lida e Escrituras do Antigo Testamento, nos
proclamada; volumes em forma de rolos ou em
fragmentos de papiros costurados
O respeito e o amor que a Igreja sente em uma extremidade;
pela Sagrada Escritura se manifestou
nas honras litúrgicas que rodeiam a O encarregado entregava o volume ao
proclamação do Evangelho. leitor, o qual lia o texto sagrado
começando no ponto onde havia sido
O livro é levado entre luzes, interrompida a leitura na reunião
incensado, beijado, colocado sobre o anterior. Esse procedimento é
altar, mostrado ao povo, guardado em conhecido como leitura continuada;
capas, etc.;
Mais tarde, foram feitas algumas Os princípios diretivos da
anotações nos livros da Escritura, para organização do Lecionário são os
indicar o começo e o fim de cada seguintes: 3 leituras nos domingos e
leitura, assim como o dia em que festas, profeta, apóstolo e
devia ser lida a passagem assinalada; Evangelho; Ciclo de 3 anos para o
Lecionário dominical e festivo; Ciclo
Os lecionários propriamente ditos de 2 anos para o Lecionário ferial em
aparecem a partir do século VIII e relação ao dominical.
receberam os mais diversos nomes;

A partir do século XI aparecem os Distribuição Geral das Leituras da


missais plenários, nos quais se Missa (OLM)
encontrava a totalidade dos textos
necessários para a celebração O Elenco das Leituras da Missa, tal
eucarística. como se encontra no Lecionário do
Missal Romano foi realizado, em
Os lecionários deixaram de existir primeiro lugar, para obter um fim
como livros independentes, embora se pastoral, seguindo o espírito do
tenha conservado o costume de usar Concílio Vaticano II;
o Epistolário e o Evangeliário para a
missa solene; Princípios: exegéticos, litúrgicos,
catequéticos e pastorais;
A reforma litúrgica do Vaticano II
separou novamente o Lecionário do Universalidade: um só Elenco das
oracional da missa e inclusive Leituras;
recomendou a edição do Evangeliário.
Segundo tempo litúrgico: Atos
(Pascal), Evangelho de João
Organização do Lecionário da missa (Pascal); Isaías (Advento); 1 Carta de
João (Natal);
A reforma litúrgica deu lugar ao mais
abundante Lecionário da missa de Leituras do Antigo Testamento:
toda história da liturgia romana, sem breves e fáceis; maior número
contar os não menos ricos lecionários possível dos textos mais importantes
dos rituais dos sacramentos e o da do Antigo Testamento. Foram
Liturgia das Horas; distribuídos sem uma ordem lógica,
atendendo apenas à sua relação com
O atual Elenco das Leituras da Missa o Evangelho. Passagens mais
(OLM) entrou em vigor em 30 de importantes do Antigo Testamento.
novembro de 1969;
CAPÍTULO 03

CALENDÁRIO
LITÚRGICO
A Liturgia nos
ritmos do tempo

O Ano Litúrgico não apenas recorda as O ritmo diário


ações de Jesus Cristo, nem somente
renova a lembrança de ações passadas, Acompanhando o caminho do sol, que é
mas sua celebração tem força símbolo de Cristo, o povo de Deus faz
sacramental e especial eficácia para memória de Jesus Cristo, nas horas do
alimentar a vida cristã. Por isso, o Ano dia, pela celebração do Ofício Divino. Daí
Litúrgico é sacramento e, assim, torna-se o nome "Liturgia das Horas".
um caminho pedagógico-espiritual nos
ritmos do tempo. De tarde, o sol poente evoca o
mistério da morte, na esperança da
Como a vida, a liturgia segue um ritmo ressurreição;
que garante a repetição, característica da
ação memorial. Repetindo, a Igreja De manhã, o sol nascente evoca o
guarda a sua identidade. mistério da ressurreição, novo dia
para a humanidade;
Para fazer memória do mistério, a liturgia
se utiliza três ritmos diferentes: De noite, nas vigílias, principalmente
na de sábado à noite, que inicia o
Ritmo diário, alternando manhã e domingo, dia da ressurreição,
tarde, dia e noite, luz e trevas; celebramos em espera vigilante o
Ritmo semanal, alternando trabalho e mistério da volta do Senhor.
descanso, ação e celebração;
Ritmo anual, alternando o ciclo das Em algum outro momento do dia ou da
estações e a sucessão dos anos. noite, rezamos o "Ofício das Leituras".

E, em qualquer hora do dia, celebramos


a Eucaristia, que abrange a totalidade
do tempo.

Com hinos, salmos e cânticos bíblicos,


com leituras próprias, com preces de
louvor e de súplica, celebramos o
mistério pascal do Cristo.
Como toda a liturgia, o Ofício acompanha O dia litúrgico se estende da meia noite à
o Ano Litúrgico, expressando nosso meia noite. A celebração do domingo e
caminhar pascal do nascimento à morte das solenidades começa, porém, com as
e ressurreição, do advento à segunda Vésperas do dia precedente.
vinda gloriosa de Cristo.

Como a oração do povo de Deus, O ritmo semanal


verdadeira ação litúrgica, o Ofício Divino é
excelente escola e referência fundamental O ritmo semanal é marcado pelo
para nossa oração individual. domingo, o dia em que o Senhor se
manifestou ressuscitado. A história do
Os ministros ordenados e religiosos domingo nasce na cruz e na
assumem publicamente o compromisso ressurreição de Jesus.
de celebrar a Liturgia das Horas nas
principais horas do dia. No primeiro dia da semana, quando as
mulheres foram para embalsamar seu
Os fiéis leigos também são convidados a corpo, já não o encontraram mais.
celebrá-la, individual ou
comunitariamente. Podem fazê-lo No domingo, Jesus apareceu vivo para
seguindo o roteiro simples e adaptado alguns discípulos, sozinhos, ou reunidos;
proposto pelo Ofício Divino das comeu e bebeu com eles e falou-lhes do
Comunidades, que conserva a teologia e Reino de Deus e da missão que tinham
a estrutura da Liturgia das Horas. que levar adiante.

Incentivem-se também outras formas de O dia de Pentecostes, vinda do Espírito


oração comunitária da Igreja, por Santo, também aconteceu no domingo.
exemplo, Ofícios Breves adaptados,
Celebrações da Palavra de Deus, Horas
Santas, Ladainhas, Angelus, Via-Sacra e
Rosário comunitário.
O ritmo anual São dias de Páscoa e não após a Páscoa.
"Os oito primeiros dias do tempo pascal
O Ano Litúrgico compreende dois tempos formam a oitava da Páscoa e são
fortes: celebrados como solenidades do Senhor".

O Ciclo Pascal, tendo como centro o A festa da Ascensão é celebrada no


Tríduo Pascal, a Quaresma como Brasil no 7° domingo da Páscoa. A
preparação e o Tempo Pascal como semana seguinte, até Pentecostes,
prolongamento caracteriza-se pela preparação à
celebração da vinda do Espírito Santo.
O Ciclo do Natal, com sua preparação
no Advento e o seu prolongamento Em sintonia com as outras Igrejas cristãs,
até a festa do Batismo do Senhor. no Brasil, realizamos nesta semana a
"Semana de Oração pela Unidade dos
Além destes dois, temos o Tempo Cristãos". Recomendam-se para esta
Comum. ocasião, orações durante a missa,
sobretudo na oração dos fiéis, e
oportunamente a celebração da missa
O Ciclo Pascal votiva pela unidade da Igreja.

a) Tempo da Quaresma: da Quarta-feira de


Cinzas até a Missa da Ceia do Senhor,
inclusive. É o tempo para preparar a
celebração da Páscoa. A quaresma em
toda a sua história sempre teve o objetivo
de preparar para a páscoa.

b) Tríduo Pascal da Paixão e Ressurreição


do Senhor: começa na quinta-feira à noite
com a Missa da Ceia (depois do pôr do
sol) até à tarde do domingo da Páscoa da
ressurreição com as Vésperas. É o ápice
do Ano Litúrgico, porque celebra a Morte e
a Ressurreição do Senhor.

c) Tempo Pascal: os 50 dias entre o


domingo da Ressurreição e o domingo de
Pentecostes. É o tempo da alegria e da
exultação, um só dia de festa, "um grande
domingo”.
O Ciclo do Natal Recomeça na segunda-feira, depois do
domingo de Pentecostes, e termina
a) Tempo do Advento: das primeiras antes das Primeiras Vésperas do 1°
vésperas do domingo que cai no dia 30 domingo do Advento.
de novembro ou no domingo que lhe fica
mais próximo, até antes das primeiras A tônica dos 33 (ou 34) domingos é
vésperas do Natal do Senhor. dada pela leitura contínua do
Evangelho. Cada texto do Evangelho
"O tempo do Advento possui dupla proclamado nos coloca no seguimento
característica: sendo um tempo de de Jesus Cristo, desde o chamamento
preparação para as solenidades do Natal, dos discípulos até os ensinamentos a
em que se comemora a primeira vinda do respeito dos fins dos tempos.
Filho de Deus entre os homens; é também
um tempo em que, por meio desta Neste tempo, temos também as festas
lembrança, voltam-se os corações para a do Senhor e a comemoração das
expectativa da segunda vinda do Cristo no testemunhas do mistério pascal (Maria,
fim dos tempos. Por este duplo motivo, o Apóstolos e Evangelistas, demais
tempo do Advento se apresenta como um Santos e Santas).
tempo de piedosa e alegre expectativa".

b) Tempo do Natal: das primeiras


vésperas do Natal do Senhor até a festa
do Batismo do Senhor. É a comemoração
do nascimento do Senhor, em que
celebramos a “troca de dons entre o céu
e a terra”, pedindo que possamos
"participar da divindade daquele que uniu
ao Pai a nossa humanidade''. Na Epifania,
celebramos a manifestação de Jesus
Cristo, Filho de Deus, “luz para iluminar
todos os povos no caminho da salvação”.

O Tempo Comum

a) Tempo Comum: começa no dia


seguinte à celebração da festa do
Batismo do Senhor e se estende até a
terça-feira antes da Quaresma, inclusive.
O PRIMEIRO PASSO DA

Caminhada
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