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EEMTI PROFESSOR EDMILSON PINHEIRO

ELETIVA ESTUDO ORIENTADO


PROFª. CLEOVANIA
ALUNO: SÉRIE: 1º TURMA:
A/B/

Questão 1 - O questionário a seguir, ajudará você a refletir sobre seus hábitos de estudo e que
medidas são necessárias para melhorá-los.
Marque um x na opção ao lado, que melhor expressar sua resposta às indagações:
Perguntas: Nunca Pouco Bastante
1. Participa e presta atenção às aulas?

2. Dedica tempo para estudar sobre o que aprendeu na aula?

3. Faz revisão dos conteúdos antes das provas?

4. Acha que passa mais tempo estudando do que o necessário?

5. Reserva tempo para ler livros, revistas e outras publicações de seu


interesse?

6. Termina a tempo as leituras obrigatórias indicadas pelo seu professor


ou por sua professora?

7. Usa algum tipo de agenda, caderno, bloco de papel para fazer


anotações que o/a ajudarão a compreender melhor determinado
conteúdo?

8. Passa mais tempo nas redes sociais do que lendo ou realizando tarefas?

9. Tem dificuldades em produzir textos argumentativos com mais de 20


linhas?

10. aparelhos de televisão, rádio e/ou outros aparelhos que causam


distração quando você vai estudar?

11. Tem dificuldade em concentrar-se quando vai resolver atividades


escolares?
12.
13. Conversa com amigos e/ou parentes sobre o que você aprendeu na
aula?

14. Dá prioridade em aprofundar conteúdos que apoiam seu projeto de


vida?
Questão 2 – Imagine que você está estudando sobre a desigualdade social no Brasil e tem de analisar se
essa desigualdade é natural ou social. Para isso, primeiro você tem de entender a diferença entre estes
dois conceitos: desigualdade natural ou social.
Grife no texto as partes que o ajudariam a diferenciar esses conceitos e a definir qual é o tipo de
desigualdade que caracteriza o Brasil e em cada paragrafo ou parte grifada, elabore anotações que
permita a identificação de suas principais informações, apresentando o seu ponto de vista enquanto leitor
do texto.
Rousseau e a desigualdade entre os homens
Por Geraldo Magela Machado
Jean Jacques Rousseau, filósofo suíço (1712-1778), em seu Discurso sobre a origem e os fundamentos
da desigualdade entre os homens, publicado em 1755, cita as bases sobre as quais se firma o processo gerador
das desigualdades sociais e morais entre os seres humanos. Tomando como base os primeiros homens, Rousseau
iniciou um pensamento que o levaria a concluir que toda desigualdade se baseia na noção de propriedade particular
criado pelo homem e o sentimento de insegurança com relação aos demais seres humanos.
Segundo Rousseau, os primitivos deviam viver em bandos mais ou menos organizados, que se ajudavam
esporadicamente, apenas enquanto a necessidade emergente exigisse, para fins de alimentação, proteção e
procriação. Findada tal necessidade, os primitivos seguiam suas vidas de forma isolada, até que nova necessidade
aparecesse.
Com o surgimento de novas exigências, as quais estes povos não estavam acostumados, surgiu, também,
a percepção de que poderiam ter, além do necessário, algo mais que pudesse fazê-lo melhor do que os outros
homens. Esta noção, ainda rudimentar nesses povos, foi-se aperfeiçoando, até alcançar um nível de elaboração
que fizesse surgir a ideia de propriedade, fosse ela um animal, terras, armas e, até mesmo, outras pessoas.
Essa noção de propriedade criou nos primitivos a ideia de acumulação de bens e, consequentemente,
superioridade frente aos demais. Essa suposta superioridade foi o estopim para o início dos conflitos entre os
homens de uma mesma tribo e, posteriormente, entre cidades e nações.
Outra novidade nesse progresso mental foi a noção de família, que com o tempo, levou homens e mulheres
a deixarem de lado o comportamento selvagem que tinham. Essa moderação no comportamento, fez emergir a
fragilidade perante a natureza e os animais, mas trouxe como compensação e noção de grupo, que transmitia maior
poder de resistência do que o indivíduo isoladamente. O amor conjugal e o fraternal surgem nesse momento,
segundo Rousseau.
Entretanto, a facilidade da vida em grupo trouxe outro problema: a ociosidade e a busca por algo que
desse sentido a vida, além do trabalho. Assim, o lazer se instituiu, porém, com o passar do tempo, o que era
comodidade passou a ser visto como necessidade e novos conflitos surgiram, fazendo com que o homem ficasse
mais infeliz pela privação das comodidades, do que feliz de possuí-las.
Assim, segundo Rousseau, as desigualdades entre os homens têm como base a noção de propriedade
privada e a necessidade de um superar o outro, numa busca constante de poder e riquezas, para subjugar os seus
semelhantes.
Fonte: ROUSSEAU, Jean Jacques – Discurso sobre a origem e os fundamentos das desigualdades entre os homens / Jean
Jacques Rousseau; [introdução de João Carlos Brum Torres]; tradução de Paulo Neves. – Porto Alegre, RS : L&PM, 2008.

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