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02/05/2020
Número: 0833441-34.2015.8.15.2001
Classe: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL
Órgão julgador: 1ª Vara Cível da Capital
Última distribuição : 27/11/2015
Valor da causa: R$ 575,00
Assuntos: Obrigação de Fazer / Não Fazer, Cobrança de Aluguéis - Sem despejo
Segredo de justiça? NÃO
Justiça gratuita? SIM
Pedido de liminar ou antecipação de tutela? NÃO
Partes Procurador/Terceiro vinculado
REAL CONSULTORIA E SOLUCOES LTDA - ME (AUTOR) THIAGO SILVEIRA GUEDES PEREIRA (ADVOGADO)
LUIZ CARLOS ERNESTO DE BARROS (ADVOGADO)
HILTON SOUTO MAIOR NETO (ADVOGADO)
ALEXANDRE SOARES DE MELO (ADVOGADO)
SEAPORT SERVICOS DE APOIO PORTUARIO LTDA (REU) ADRIANO DE MATOS FEITOSA (ADVOGADO)
Documentos
Id. Data da Documento Tipo
Assinatura
25204 27/11/2015 16:34 Vol 2 Outros Documentos
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Tabela 17 - Parâmetros fitossociológicos, de volumetria e estatísticos.
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Tabela 17 - Parâmetros fitossociológicos, de volumetria e estatísticos.
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4.2.1.6 – Estrutura diamétrica
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Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção) – CITES;
Instrução Normativa do Ministério do Meio Ambiente N° 06, de 23/09/2008, a
qual publica a Lista de Espécies da Flora Brasileira Ameaçadas de Extinção e às
espécies com dados insuficientes;
Lista da Flora Ameaçada de Extinção com Ocorrência no Brasil, publicada pela
International Union for Conservation of Nature (União Internacional para a
Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais) - IUCN -
www.biodiversitas.org.br/listasmg/iucn.pdf. Acessado em 20/07/2014.
Além destas premissas, o estudo do Censo Florestal (Inventário
Florestal 100%) das Fases 1 e 2 do do Complexo Portuário Seaport, seguiu as diretrizes
da legislação vigente a cerca da vegetação de ambas as áreas, e foi realizada por meio de
consultas aos seguintes documentos:
Lei n.º 6.002 de 29 de dezembro de 1994, que institui o Código Florestal do
Estado da Paraíba, e dá outras providências;
Resolução N.391, de 25 de junho de 2007, que define a vegetação primária e
secundária nos estágios inicial, médio e avançado de regeneração da Mata
Atlântica no Estado da Paraíba;
Resolução N. 439, de 30 de dezembro de 2011, que aprova a lista de espécies
indicadoras dos estágios sucessionais de vegetação de Restinga para o Estado da
Paraíba.
4.2.1.8 – RESULTADOS
4.2.1.8.1 – Distribuição e Classificação da Vegetação do Empreendimento
(Fases 1 e 2)
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comunidades de Marineide Teotônio e Nossa Senhora Aparecida na área do SPU e em
fase de formalização de compra da área pelo Complexo Portuário Seaport. Em toda
área, verificou-se a ausência de remanescentes florestais e somente a predominância de
coqueiros (Cocos nucifera) na área da Marinha do Brasil (SPU), além de espécies
frutíferas nativas e exóticas dentro das áreas residenciais ou abandonadas.
Assim, foram realizadas vistorias de reconhecimento na área de
intervenção necessária para as futuras obras de ampliação das infra-estruturas do atual
Complexo Portuário Seaport (Fase 1), tais como: plataforma, ancoradouro,
estacionamentos, mais áreas administrativas, etc, com o objetivo de identificar e
quantificar as interferências ambientais a serem realizadas nas árvores, inclusive no
aproveitamento das mesmas para transplante na área do futuro estacionamento,
urbanização do próprio empreendimento ou plantio em áreas de domínio público de
Cabedelo (ruas e praças).
Assim, na área da futura ampliação do Complexo Portuário Seaport
(Fase 1), foram encontradas 45 espécimes de 14 espécies nativas e exóticas de 10 famílias
distintas, principalmente frutíferas, conforme a Tabela 18.
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Já para a área da Fase 2 de ampliação do Complexo Portário
Seaport,nas áreas das atuais comunidades de Marineide Teotônio e Nossa Senhora
Aparecida, foram encontradas 82 espécimes de 18 espécies nativas e exóticas, de 15
famílias distintas, principalmente frutíferas, conforme Tabela 19.
Tabela 20. Lista de espécies encontradas nas Fases 1 e 2 do Complexo Portuário Seaport.
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1 Acerola Malpighia emarginata Malpighiaceae
2 Babaçu Orbignya speciosa Palmae
3 Cajueiro Anacardium occidentale L. Anacardiaceae
4 Caboatã-de-leite Matayba elaeagnoides Sapindaceae
5 Cassia Cassia SP Fabaceae
6 Casuarina Casuarina equisetifolia Casuarinaceae
7 Coqueiro Cocos nucifera Arecaceae
8 Embaúba Cecropia SP Cecropiaceae
9 Figo brasileiro Ficus sp Moraceae
10 Flamboyant Delonix regia Fabaceae
11 Goiaba Psidium guajava Myrtaceae
12 Graviola Annona muricata Annonaceae
13 Jambeiro Eugenia malaccensis Myrtaceae
14 Jerivá Syagrus romanzoffiana Palmae
15 Laranja Citrus aurantium Rutaceae
16 Limão Citrus latifolia Rutaceae
17 Mamão Carica papaya Caricaceae
18 Mangueira Mangifera indica Anacardiaceae
19 Murici da praia Byrsonima sericea Malpighiaceae
20 Oiticica Licania tomentosa Chrysobalanaceae
21 Olho de pombo Abrus precatorius Fabaceae
22 Pau de jangada Apeipa tiboubou Tiliaceae
23 Pinha Annona glabra Annonaceae
24 Pitanga Eugenia uniflora Myrtaceae
25 Pitomba Talisia esculenta Sapindaceae
26 Romã Punica granatum Lythraceae
27 Sete copas Terminalia catappa Combretaceae
28 Uvaia Eugenia uvalha Myrtaceae
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encontradas, 42% são nativas e 58 % são de espécimes exóticas, e predominantemente
frutíferas, o que conota o interesse pelo empreendimento, na preferência do plantio de
espécies que além do sombreamento, oferecessem também frutas para consumo próprio
(Figuras 146 e 147).
Na Fase 2 do Complexo Portuário Seaport, do total das 82 espécimes
encontradas, 89% são nativas e 11 % são de espécimes exóticas, e predominantemente
frutíferas, o que conota o interesse também nas áreas das atuais comunidades de
Marineide Teotônio e Nossa Senhora Aparecida, pela preferência do plantio de espécies
que além do sombreamento, oferecessem frutas para consumo próprio, neste caso para
subsistência.
Encontra-se em Anexo o Registro Fotográfico de todas as espécimes
inventariadas e hoje existentes nas Fases 1 e 2 no Complexo Portuário Seaport, bem
como o Registro Fotográfico de cada espécie encontrada.
Figura 146. Vista dos exemplares de Mangifera indica Figura 147. Outra vista de exemplares de Cocus
(Ns. 25, 26 e 27 – Mapa 1) interna do Complexo nucifera (Ns. 75, 66 e 77) – Mapa 1) na futura
Portuário Seaport às margens do Rio Paraíba, de área do Complexo Portuário Seaport (Fase 2)
árvores de grande porte. É uma espécie frutífera levantado no Censo Florestal na área da SPU
exótica, levantada no Censo Florestal, a qual representa invadida pelas comunidades de Marineide
58% do total de espécies exóticas, existentes na área do Teotônio e Nossa Senhora Aparecida, onde será
Complexo.(Imagem: Marcelo Santos, 2015). ampliado o futuro Complexo Portuário na Fase 2.
É uma espécie frutífera nativa (Veloso et al.,
IBGE, 1992), a qual representa 89% do total de
espécies nativas, existentes na área do
Complexo.(Imagem: Marcelo Santos, 2015).
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A Tabela 21 abaixo apresenta a relação de todas as espécimes
inventariadas, com as seguintes informações: numeração, local, nome científico, nome
popular, se ameaçada de extinção/proteção especial, estado (sadia/danificada, etc), fotos
de cada espécime (Anexo), coordenadas UTM (Sirgas, 2000-25M) de cada espécime,
além dos parâmetros de mensuração: circunferência à altura do peito (CAP), diâmetro à
altura do peito (DAP), altura comercial, altura total, diâmetros dos fustes e volumes
individuais e totais em metro cúbico (m3) e estéreo de lenha (st) de cada área, e de cada
espécime hoje existentes nas Fases 1 e 2 no Complexo Portuário Seaport.
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Tabela 21 - Informações das epécimes arbóreas nativas e exóticas do Complexo Portuário Seaport (Fases 1 e 2).
13 Fase 1 Mangifera indica Mangueira Não Sadia 8,5 14 16,6 31,5 20,1 0,0 0,0 0,0 0,0525 0,0749 297283/9227950
14 Fase 1 Talisia esculenta Pitomba Não Sadia 13 17 40,1 10,8 15,9 20,7 0,0 0,0 0,0819 0,1169 297292/9227950
15 Fase 1 Eugenia uniflora Pitanga Não Sadia 2 2,5 6,4 5,1 9,6 0,0 0,0 0,0 0,0029 0,0041 297294/9227949
16 Fase 1 Byrsonima sericea Murici da Não Tronco 2 3 8,0 6,4 6,7 6,7 8,6 5,1 0,0103 0,0147 297290/9227948
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Tabela 21 - Informações das epécimes arbóreas nativas e exóticas do Complexo Portuário Seaport (Fases 1 e 2).
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Tabela 21 - Informações das epécimes arbóreas nativas e exóticas do Complexo Portuário Seaport (Fases 1 e 2).
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Tabela 21 - Informações das epécimes arbóreas nativas e exóticas do Complexo Portuário Seaport (Fases 1 e 2).
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Tabela 21 - Informações das epécimes arbóreas nativas e exóticas do Complexo Portuário Seaport (Fases 1 e 2).
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Tabela 21 - Informações das epécimes arbóreas nativas e exóticas do Complexo Portuário Seaport (Fases 1 e 2).
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Tabela 21 - Informações das epécimes arbóreas nativas e exóticas do Complexo Portuário Seaport (Fases 1 e 2).
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Tabela 21 - Informações das epécimes arbóreas nativas e exóticas do Complexo Portuário Seaport (Fases 1 e 2).
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Para enquadrar a cobertura vegetal das áreas de ampliação do
Complexo Portuário Seaport existentes nas áreas de futuras intervenções nas Fases 1 e
2, utilizou-se os parâmetros definidos nas Resoluções CONAMA Resolução N.391, de
25 de junho de 2007 e Resolução N. 439, de 30 de dezembro de 2011, quando
aplicáveis.
Como a maior parte da área de intervenção em 127 indivíduos arbóreos
encontram-se em áreas urbanizadas, há predomínio de uma vegetação antrópica
composta por vegetação herbácea e árvores nativas e exóticas isoladas ou em
agrupamentos, principalmente de espécies frutíferas. Na maioria dos casos, tratam-se de
resquícios degradados das matas antes existentes e que foram fragmentadas com a
ocupação urbana da região.
Não foram encontradas na área de intervenção, nenhuma espécie
ameaçada de extinção, ou categoria vulnerável.
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dos diferentes tipos de vegetação baseou-se na área de intervenção e AID, onde
preteritamente ocorria a Vegetação de Influência Marinha (Restingas), Vegetação com
Influência Fluviomarinha (Manguezal e Campo Salino) na área de domínio da Mata
Atlântica, a qual foi subdividida em quatro faciações ordenadas segundo a hierarquia
topográfica, que refletem fisionomias de acordo com as variações das faixas altimétricas e
latitudinais.
No entanto, avegetação ocorrente na área do empreendimento nas
Fases 1 e 2 é totalmente antropizada com influência Marinha – Floresta de Restinga
com Vegetação Secundária de Mata Atlântica em estágio inicial de regeneração e
predominada por coqueiros (Cocos nucifera) e mangueiras (Mangifera indica)adaptadas
às planícies aluviais, e com pouco rendimento lenhoso (Figuras 148 à155).
Conclui-se que são formações da Floresta de Restinga, Manguezal e
Campo Salino/Aluvial com Vegetação Secundária em estágio inicial e médio de
regeneração do domínio do Bioma da Mata Atlântica. No entanto, toda a região sofreu
forte interferência antrópica, resultando na total descaracterização da cobertura florestal
original, predominando atualmente formações vegetais secundárias, reflorestamentos de
cocos, áreas amplamente urbanizadas e sem uso específico.
Figura 148. Vista de vegetação herbácea e arbustiva Figura 149. Outra vista de vegetação herbácea e
em áreas sem uso específico, principalmente entre arbustiva em áreas sem uso específico, em antigos
plantios de coco (Cocos nucifera) e cana-de-açúcar tanques de Carcinicultura abandonados no
no município de Santa Rita.(Imagem: Marcelo município de Lucena.(Imagem: Marcelo Santos,
Santos, 2015). 2015).
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Figura 150. Vista deCampos Salinos/Aluviais em Figura 151. Outra vista de foz de afluente do Rio
áreas limítrofes com vegetação de manguezais em Paraíba, occorente em área urbana do muncípio de
área de reserva legal no município de Lucena.(Imagem: Marcelo Santos, 2015).
Lucena.(Imagem: Marcelo Santos, 2015).
Figura 152. Vista de corpos hídricos e áreas Figura 153. Outra vista de rua em área de Campos
inundadas de Campos Aluviais em área urbana na Aluvias, próximo ao Resort Victory em área
área da AID, os quais ocupam cerca de 255 urbana na AID do empreendimento no município
hectares.(Imagem: Marcelo Santos, 2015). de Lucena.(Imagem: Marcelo Santos, 2015).
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Figura 154. Vista de rua principal e de Vegetação Figura 155. Outra vista de vegetação de palmeiras,
de Manguezal e coqueiros à esquerda da imagem em gramíneas e indivíduos arbóreos isolados,
área urbana de Lucena.(Imagem: Marcelo Santos, próximos a áreas residenciais e carcinicultura
2015). abandonada no município de Lucena.(Imagem:
Marcelo Santos, 2015).
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arbustivos. São campos de restingas compostos por varias espécies, onde é comum a
presença de cactáceas rastejantes como oCereus permanbucensis.
Encontramos também os manguezais que são característicos das regiões
intertidais tropicais e subtropicais. O manguezal é uma formação composta por espécies
lenhosas e perenifólias que se caracterizam por uma extensa adaptação biológica capaz
de desenvolver modificações anatômicas, morfológicas e fisiológicas que lhe permitem a
colonização de terrenos alagados e sujeitos aos fluxos das marés. Eles representam
importantes reservas, um meio nutritivo e centros de multiplicação e reprodução de
inúmeras espécies vegetais e animais. Além disso, ainda representa uma importante fonte
de renda para as comunidades ribeirinhas que dele retira seu sustento, como também
possuem potencialidades diversas para o desenvolvimento sustentável. As espécies do
manguezal possuem porte arbóreo e/ou arbustivo, de aspectos homogênico,
caracterizando-se por raízes adventícias fixadoras e pneumatóforos que se desenvolvem
nas áreas de influência Fluviomarinha, onde os solos apresentam textura humosa,
argilosa. As espécies apresentam diferentes exigências e adaptações duração da
inundação pelas marés.
No geral, na área da AID, as vegetações predominantes são os
Manguezais e Restinga sobre as dunas de areia costeiras em área fluviomarinha do Rio
Paraíba, que apresenta uma fisionomia variável dos campos praianos às florestas,
associados a Campos Salinos e Comunidades Aluviais; e em alguns pontos o Tabuleiro no
município de Santa Rita, e também em planícies arenosas próximas à costa (Santos,
1996), sendo uma disjunção dos cerrados da região central do Brasil (Oliveira-Filho,
1993).
A Associação de Ambiente Dunar e Tabuleiro, segundo Santos (2000),
conforme estudos de dunas em recuperação e Tabuleiro no Norte da Paraíba (Mataraca)
na década de 90, houve uma clara distinção florística e ambiental entre as áreas de
tabuleiro e as demais áreas, bem como uma distinção menos clara entre áreas irrigadas e
não irrigadas nas dunas em recuperação. Não foi evidenciada a existência de um
gradiente de sucessão com a idade dos tratamentos, com exceção da distinção da fase
inicial (dunas com um ano não irrigadas).
Neste contexto, usando o sistema fisionômico-ecológico de
Classificação da Vegetação Brasileira adotado pelo IBGE (Veloso et al. 1992), para a
área do empreendimento é composta por Áreas das Formações Pioneiras de Vegetação
com Influência Marinha (Restingas) e Vegetação com Influência Fluviomarinha
(Manguezal e Campo Salino), além de Vegetação com Influência Fluvial (Comunidades
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Aluviais) na área de domínio da Mata Atlântica, a qual foi subdividida em quatro
faciações ordenadas segundo a hierarquia topográfica, que refletem fisionomias de acordo
com as variações das faixas altimétricas e latitudinais.
A cobertura vegetal na Área de Influência Direta (AID) do Complexo
Portuário Seaport é constituída basicamente por formações nativas parcialmente
preservadas pertencente à Região de Áreas das Formações Pioneiras (Mata Atlântica).
As principais interferências humanas na cobertura vegetal da AID dizem respeito ao
turismo desordenado, presença de queimadas constantes, e retirada de madeira pela
população local.
Para a Área Diretamente Afetada (ADA), foi realizado um Censo
Florestal (Inventário Florestal 100%) das árvores existentes na área de 13.925,67 m2 do
Complexo Portuário Seaport, considerado como Fase 1 do atual Complexo Portuário,
hoje ocupado pelas atividades portuárias, e verificou-se a existência de vegetação
predominantemente de espécies frutíferas nativas e exóticas. Para a Fase 2 na ADA, com
área de de 17.602,85 m2 verificou-se a ausência de remanescentes florestais e a
predominância de coqueiros (Cocos nucifera) na área da Marinha do Brasil, hoje
ocupadas por residências de Ocupação Habitacional Subnormal, e em negociação pelo
Grupo SEAPORT, além de espécies frutíferas nativas e exóticas dentro das áreas
residenciais ou abandonadas, conforme já descrito no item 4.2.1.8.1.
As formações predominantes são:
Vegetação com Influência Marinha (Restinga), principalmente em Estágios
Inicial, Médio e Avançado de Regeneração;
Vegetação com Influência Fluviomarinha (Manguezal e Campo Salino) e
Vegetação com Influência Fluvial (Comunidades Aluviais).
Diretamente associadas as áreas de inundação, a Vegetação com
influência Fluvial (Comunidades Aluviais) adaptadas às planícies aluviais aparecem
como pequenas manchas descontínuas na paisagem da AID, e nos pântanos o gênero
Thypha fica confinado a um ambiente especializado, diferentes dos gêneros Cyperus e
Juncus que são exclusivos das áreas pantanosas dos trópicos. Estes três gêneros dominam
nas depressões brejosas em todo o País. Nas planícies alagáveis mais bem drenadas ocorrem
comunidades campestres, e os gêneros Panicum e Paspalum em meio ao gênero Thalia. Nos
terraços mais enxutos dominam os gêneros Acacia e Mimosa (Fabaceae), juntamente com
várias famílias pioneiras, tais como: Solanaceae, Compositae, Myrtaceae e outras de menor
importância sociológica (Mapas 1 a 7 – Fitosociologia e Mapas 1 e 2 – Inventário
Florestal).
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4.2.1.9 – Inventário Florestal
O inventário florestal visou ampliar as informações qualitativas e
quantitativas a respeito das formações com porte florestal existentes nas áreas onde não
haverão intervenções pelo Complexo Portuário Seaport e de seu entorno na AID.
Procurou-se distribuir as unidades amostrais nos locais de maior representatividade das
formações florestais identificadas e mapeadas sobre a imagem do satélite Esri,
DigitalGlobe, GeoEye, i-cubed, USDA, USGS, AEX, Getmapping, Aerogrid, IGN, IGP,
Swisstopo and the GIS User Community (2012), plotadas sobre os Layers dos Projetos
Executivos do Complexo Portuário SEAPORT em escala 1:1.250, e ortogonalizadas
conforme Coordenadas em imagens Satélite SGR – SAD 2009 (2013), com os limites da
AID e ADA.
A Tabela 22 inserida a seguir, apresenta os dados gerais relevantes a
respeito das unidades amostrais do inventário florestal, como o código de referência, a
localização, a área amostrada, as coordenadas UTM, e a formação florestal predominante
objeto da caracterização qualitativa e quantitativa das mesmas.
Tabela 22. Dados gerais das unidades amostrais – Inventário Florestal - Complexo Portuário Seaport.
Coordenada UTM –
N. Área (m2) Formação Florestal
SIRGAS, 2000/25 k
Vegetação com Influência Marinha
1 1.000 295348/9226816 (Restinga) em Estágios Inicial, Médio
e Avançado de Regeneração
Vegetação com Influência Marinha
2 1.000 295137/9226503 (Restinga) em Estágios Inicial, Médio
e Avançado de Regeneração
Vegetação com Influência Marinha
3 1.000 294373/9225318 (Restinga) em Estágios Inicial, Médio
e Avançado de Regeneração
Vegetação com Influência Marinha
4 1.000 294450/9225163 (Restinga) em Estágios Inicial, Médio
e Avançado de Regeneração
Vegetação com Influência
5 500 294503/9227729
Fluviomarinha (Manguezal)
Vegetação com Influência
6 500 293712/9226908
Fluviomarinha (Manguezal)
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Vegetação com Influência
7 500 293935/9229038
Fluviomarinha (Manguezal)
Vegetação com Influência
8 500 294143/9229050
Fluviomarinha (Manguezal)
Vegetação com Influência
9 500 294537/9229230
Fluviomarinha (Manguezal)
Vegetação com Influência
10 500 294072/9224280
Fluviomarinha (Manguezal)
Vegetação com Influência
11 500 293843/9229477
Fluviomarinha (Manguezal)
Vegetação com Influência
12 500 294011/9229531
Fluviomarinha (Manguezal)
Vegetação com Influência
13 500 293731/9230728
Fluviomarinha (Manguezal)
Vegetação com Influência
14 500 293951/9222597
Fluviomarinha (Manguezal)
Vegetação com Influência
15 500 293904/9222314
Fluviomarinha (Manguezal)
Vegetação com Influência Marinha
16 1.000 293854/9221528 (Restinga) em Estágios Inicial, Médio
e Avançado de Regeneração
Vegetação com Influência
17 500 293818/9222833
Fluviomarinha (Manguezal)
Vegetação com Influência
18 500 293035/9229478
Fluviomarinha (Manguezal)
Vegetação com Influência
19 500 293256/9228312
Fluviomarinha (Manguezal)
Vegetação com Influência
20 500 292951/9227561
Fluviomarinha (Manguezal)
Vegetação com Influência
21 500 293389/9224406
Fluviomarinha (Manguezal)
Vegetação com Influência
22 500 295340/9223610
Fluviomarinha (Manguezal)
Vegetação com Influência
23 500 296102/9224558
Fluviomarinha (Manguezal)
Vegetação com Influência
24 500 296791/9225401
Fluviomarinha (Manguezal)
2
Total 14.500 m
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A Tabela 23 inserida a seguir, apresenta a totalização da área
inventariada em relação ao total das formações florestais existentes na área AID,
possibilitando conhecer a intensidade amostral do inventário florestal.
Tabela 23 - Intensidade amostral nas formações florestais inventariadas (Complexo Portuário Seaport)
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Tabela 24. Características das formações florestais amostradas - Complexo Portuário Seaport em ambiente de Mata Atlântica (Restingas e Manguezais).
Estado Alteraç Estr
N° Coordena Textura do
Área Trecho / Fisiono Ambie de ões Serrapilh Sub- ato Epífit Lian
Parce Data da solo Dossel
(m2) Localização mia nte conserva antrópi eira bosque predomin as as
la UTM
ção cas ante
Vegetaç
ão com
Influên
cia
Fecha
Marinh
do,
a
com
(Restin
0295348 emerg
28/0 ga) em Explora
/ Ilha da Pouco Sombre entes e Prese Ause
1 6/20 1000 Estágio Úmido Arenoso ção de Espessa Arbóreo
9226816 Restinga alterada ado sem ntes ntes
14 s madeira
infesta
Inicial,
ções
Médio
por
e
cipós
Avança
do de
Regene
ração
371
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Vegetaç
ão com
Influên
cia
Fecha
Marinh
do,
a
com
(Restin
029513 / emerg
28/0 Ilha da ga) em Explora
9226503 Enchar Pouco Sombre entes e Prese Prese
2 6/20 1000 Restinga - Estágio Arenoso ção de Espessa Arbóreo
cado alterada ado sem ntes ntes
14 Lado s madeira
295348 infesta
Inicial,
ções
Médio
por
e
cipós
Avança
do de
Regene
ração
Vegetaç Fecha
0294373/
29/0 Ilha da ão com Explora do,
9225318 Enchar Preservad Sombre Prese Prese
3 6/20 1000 Restinga – Influên Arenoso ção de Espessa com Arbóreo
cado a ado ntes ntes
14 Lado Oposto cia madeira emerg
295348
Marinh entes e
372
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a sem
(Restin infesta
ga) em ções
Estágio por
s cipós
Inicial,
Médio
e
Avança
do de
Regene
ração
Tabela 24 - Características das formações florestais amostradas - Complexo Portuário Seaport em ambiente de Mata Atlântica (Restingas e Manguezais).
Trech Textura Estado Alteraç Estr
N° Coorden Sub-
Área o/ Fisiono Ambie do de ões Serrapilh ato Epífi Lian
Parc Data ada bosq Dossel
(m2) Localiza mia nte solo conserv antrópi eira predomin tas as
ela UTM ue
ção ação cas ante
29/0 029445 Ilha da Vegeta Explor Fecha Pres
Enchar Preserva Somb Prese
4 6/20 1000 0/92251 Restinga ção Arenoso ação Ausente do, Arbóreo ente
cado da reado ntes
14 63 – Lado com de com s
373
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Oposto - Influên madeir emerg
Lagoa
295348 cia a entes
Marinh e sem
a infesta
(Restin ções
ga) em por
Estágio cipós
s
Inicial,
Médio
e
Avança
do de
Regene
ração
029450 Vegeta Explor Fecha
Ilha da
29/0 3/92277 ção ação do, Aus
Restinga Enchar Argilo/hú Preserva Somb Ause
5 6/20 500 29 com de Espessa com Arbóreo ente
– Frente cado mico da reado ntes
14 Influên madeir emerg s
Lucena
295348 cia a entes
374
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Fluvio e sem
marinh infesta
a ções
(Mang por
uezal) cipós
Vegeta Fecha
ção do,
com com
029371 Ilha da Explor
Influên emerg
29/0 2/92269 Restinga ação Aus
cia Enchar Argilo/hú Pouco Somb entes Ause
6 6/20 500 08 – Frente de Espessa Arbóreo ente
Fluvio cado mico Alterada reado e sem ntes
14 Forte madeir s
marinh infesta
Velho
295348 a
a ções
(Mang por
uezal) cipós
375
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Tabela 24. Características das formações florestais amostradas - Complexo Portuário Seaport em ambiente de Mata Atlântica (Restingas e Manguezais).
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s rinha e sem
camarã (Mangue infest
o Paulo zal) ações
por
cipós
Fecha
Mangu Vegetaçã do,
e o com com
Explo
30/ 0294011/9 Lucena Influênci emerg
ração Aus
06/ 229531 – a Encha Argilo/hú Pouco Somb entes Ausen
12 500 de Espessa Arbóreo ente
20 Tanque Fluvioma rcado mico Alterada reado e sem tes
madei s
14 s rinha infest
ra
camarã (Mangue ações
o Paulo zal) por
cipós
377
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Tabela 24.Características das formações florestais amostradas - Complexo Portuário Seaport em ambiente de Mata Atlântica (Restingas e Manguezais).
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rinha e sem
(Mangue infest
zal) ações
por
cipós
Fecha
Vegetaçã do,
Ilha de o com com
Explo
03/ 0293904/ Stuart – Influênci emerg
ração Aus
07/ 9223140 Frente a Encha Argilo/hú Pouco Somb entes Ausen
15 500 de Espessa Arbóreo ente
20 Ribeira Fluvioma rcado mico Alterada reado e sem tes
madei s
14 – Meio rinha infest
ra
Ilha (Mangue ações
zal) por
cipós
379
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Tabela 24. Características das formações florestais amostradas - Complexo Portuário Seaport em ambiente de Mata Atlântica (Restingas e Manguezais).
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07/ 9222833 Stuart – o com rcado mico da ração reado do, tes ente
20 Frente Influênci de com s
14 outra a madei emerg
Ilha Fluvioma ra entes
rinha e sem
(Mangue infest
zal) ações
por
cipós
Fecha
Vegetaçã do,
Rio da
o com com
Guia – Explo
04/ 0293035/ Influênci emerg
Montan ração Aus
07/ 9229478 a Encha Argilo/hú Preserva Somb entes Ausen
18 500 te Lado de Espessa Arbóreo ente
20 Fluvioma rcado mico da reado e sem tes
direiro madei s
14 rinha infest
Mangu ra
(Mangue ações
e
zal) por
cipós
381
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Tabela 24. Características das formações florestais amostradas - Complexo Portuário Seaport em ambiente de Mata Atlântica (Restingas e Manguezais).
382
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direito rinha e sem
Mangu (Mangue infest
e zal) ações
por
cipós
Fecha
Trapic
Vegetaçã do,
he 2 –
o com com
0293389 Ribeira
04/ Influênci emerg
/922440 /Forte Explora Aus
07/ a Encha Argilo/hú Preserva Somb entes Ausen
21 500 6 Velho - ção de Espessa Arbóreo ente
20 Fluvioma rcado mico da reado e sem tes
Lado madeira s
14 rinha infest
direito
(Mangue ações
Mangu
zal) por
e
cipós
383
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Tabela 24. Características das formações florestais amostradas - Complexo Portuário Seaport em ambiente de Mata Atlântica (Restingas e Manguezais).
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Paraíba Fluvioma entes
– rinha e sem
Mangu (Mangue infest
e– zal) ações
APP por
Cabede cipós
lo –
Frente
meio
Ilha da
Resting
a
Lado Vegetaçã Fecha
direito o com do,
0296791
05/ jusante Influênci com
/922540 Explora Aus
07/ Rio a Enchar Argilo/h Preserva Sombre emerg Ausen
24 500 1 ção de Espessa Arbóreo ente
201 Paraíba Fluvioma cado úmico da ado entes tes
madeira s
4 – rinha e sem
Mangu (Mangue infest
e– zal) ações
385
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APP por
Cabede cipós
lo –
Próxim
o área
Fase 2
386
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4.2.1.10 - Análise Florística e Fitossociológica da AID nas Florestas de
Restingas e Manguezais no Baixo Paraíba em região Fluviomarinha e
Estuarina do Rio Paraíba
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Rizophora mangle, Laguncularia racemosa, Conocarpus erectus, Anacardium
spruceanum, entre outras.
Tabela 25. Lista das espécies encontradas na área do Complexo Portuário Seaport.
N. ESPÉCIE NOME COMUM FAMÍLIA
1 Alibertia sp Schumann Laranjinha Rubiaceae
2 Anacardium occidentale L. Cajueiro Anacardiaceae
3 Anacardium spruceanum Benth. Ex Engl. Cajueiro do mato Anacardiaceae
4 Apeipa tiboubou Pau de jangada Tiliaceae
5 Aspidosperma cuspa Peroba Apocynaceae
6 Astronium graveolens Aroeira Anacardiaceae
7 Bowdichia virgilioides Kunth Sucupira Fabaceae
8 Byrsonima gardneriana Murici Myrtaceae
9 Byrsonima sericea Murici da praia Malpighiaceae
10 Casearia javitensis Pau de espeto Flacourtiaceae
11 Casearia sylvestris Guaçatonga Flacourtiaceae
12 Chamaecrista bahiae Pau ferro Fabaceae
13 Coccoloba polystachya Weddel Cavaçu Polygonaceae
14 Conocarpus erectus Mangue de botão Combretaceae
15 Cordia trichotoma (Vell.) Arrab ex steud. Cascudo Boraginaceae
16 Cupania racemosa Caboatã-lisa Sapindaceae
17 Duguetia gardneriana Pinha 2 Annonaceae
18 Duguetia sp 2 Pinha 3 Annonaceae
19 Erythroxylum andrei Cumichá preto Erythroxylaceae
20 Eugenia luschnathiana Curuiri Myrtaceae
21 Eugenia punicifolia Cereja da praia Myrtaceae
22 Guapira noxia João mole Nyctaginaceae
23 Guettarda angelica Angélica Rubiaceae
Humiria balsamifera Aubl. Var. Parvifolia
Pau cinza Humiriaceae
24 (A. Juss)
25 Hymenaea courbaril L. Jatobá Fabaceae
26 Laguncularia racemosa Mangue branco Combretaceae
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27 Lecythis pisonis Cambess. Sapucaia Lecythidaceae
28 Luehea ochrophylla Açoita Cavalo Malvaceae
29 Manilkara salzmannii Massaranduba Sapotaceae
30 Manilkara zapota Sapoti Sapotaceae
31 Matayba elaeagnoides Caboatã-de-leite Sapindaceae
32 Myrcia sylvatica Murta branca Myrtaceae
33 Myrciaria sp Araçá piroca Myrtaceae
34 Myrciaria sp 2 Guamirim Myrtaceae
35 Nectandra cuspidata Canela cheirosa Lauraceae
36 Nectandra oppositifolia Canela espirradeira Lauraceae
37 Ocotea sp Louro cheiroso Lauraceae
38 Protium heptaphyllum (Aubl.) March Amescla Burseraceae
39 Prunus myrtifolia Marzipan Rosaceae
40 Prunus sp Espeteiro Rosaceae
41 Psidium cattleianum Araçazeiro Myrtaceae
42 Psidium guineense Goiabinha Myrtaceae
43 Pterocarpus violaceus Pau de sangue Fabaceae
44 Pterodon polygalaeflorus (Benth.) Benth Sucupira branca Fabaceae
45 Rapanea guianensis Aubl. Capororoca Myrsinaceae
46 Rizophora mangle Mangue Vermelho Rhizophoraceae
47 Rollinia sp Pinha Annonaceae
48 Roupala brasiliensis Klotz. Carne de vaca Proteaceae
49 Sapium glandulatum Leiteiro Euphorbiaceae
50 Spondia dulcis Cajá Anacardiaceae
51 Tabebuia chrysotricha Ipê amarelo Bignoneaceae
52 Tapirira guianensis Aubl. Cupiúba Anacardiaceae
53 Thyrsodium spruceanum Caboatã-de-rego Anacardiaceae
Obs. Não foram encontradas espécies em extinção ou vulneráveis, conforme Lista Oficial de Espécies da
Flora Brasileira Ameaçadas de Extinção constante da Portaria IBAMA 37-N/1992, Instrução Normativa
do Ministério do Meio Ambiente N° 05, de 30/07/2008 e Instrução Normativa do Ministério do Meio
Ambiente N° 06, de 23/09/2008.
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