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Tribunal de Justiça da Paraíba

PJe - Processo Judicial Eletrônico

02/05/2020

Número: 0833441-34.2015.8.15.2001
Classe: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL
Órgão julgador: 1ª Vara Cível da Capital
Última distribuição : 27/11/2015
Valor da causa: R$ 575,00
Assuntos: Obrigação de Fazer / Não Fazer, Cobrança de Aluguéis - Sem despejo
Segredo de justiça? NÃO
Justiça gratuita? SIM
Pedido de liminar ou antecipação de tutela? NÃO
Partes Procurador/Terceiro vinculado
REAL CONSULTORIA E SOLUCOES LTDA - ME (AUTOR) THIAGO SILVEIRA GUEDES PEREIRA (ADVOGADO)
LUIZ CARLOS ERNESTO DE BARROS (ADVOGADO)
HILTON SOUTO MAIOR NETO (ADVOGADO)
ALEXANDRE SOARES DE MELO (ADVOGADO)
SEAPORT SERVICOS DE APOIO PORTUARIO LTDA (REU) ADRIANO DE MATOS FEITOSA (ADVOGADO)
Documentos
Id. Data da Documento Tipo
Assinatura
25205 27/11/2015 16:34 Vol 3 Outros Documentos
02
Confirmando a percepção da população o censo IBGE 2010 identifica
(Tabela 89) que dos 2.385 domicílios em área com infraestrutura (características do
entorno), atendidas pela coleta de resíduos sólidos, 1.683 atestam que não existe lixo
acumulado nos logradouros, enquanto 619 atestam existir e 83 não classificam a
disposição dos resíduos.

Tabela 89. Rede de coleta de Resíduos Sólidos Urbanos Divisão dos entrevistados por ocupação na semana de
referência da pesquisa por município.

Coleta de resíduos sólidos


Domicílios particulares permanentes em áreas urbanas com ordenamento 2.385 domicílios
regular, por forma de abastecimento de água e existência e características
do entorno - Rede geral de distribuição - Total
Domicílios particulares permanentes em áreas urbanas com ordenamento 619 domicílios
regular, por forma de abastecimento de água e existência e características
do entorno - Rede geral de distribuição - Lixo acumulado nos
logradouros – Existe
Domicílios particulares permanentes em áreas urbanas com ordenamento 1.683 domicílios
regular, por forma de abastecimento de água e existência e características
do entorno - Rede geral de distribuição - Lixo acumulado nos
logradouros - Não existe
Domicílios particulares permanentes em áreas urbanas com ordenamento 83 domicílios
regular, por forma de abastecimento de água e existência e características
do entorno - Rede geral de distribuição - Lixo acumulado nos
logradouros - Sem declaração
(Fonte: IBGE, Censo demográfico 2010. Rio de Janeiro: IBGE, 2014)

O Termo de Referência de Dezembro de 2013 no capítulo 4.3 Meio


Antrópico solicita uma quantificação de informações relativas à estrutura da rede pública
e privada de ensino, número de alunos matriculados, número de cursos ofertados –
profissionalizantes, supletivos, alfabetização de adultos. Devido à falta de respostas as
solicitações feitas ao órgão oficiais, seguiremos dados do CENSO IBGE 2010 e dados
IBGE/MEC referentes aos anos de 2009 e 2012, como fontes para esse tópico da
pesquisa.

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Do total da população de 11.730 pessoas, segundo o CENSO IBGE
2010, (Tabela 90) foi identificado que 3.754 pessoas frequentavam a rede de ensino –
creche ou escola – onde 86% frequentavam a rede pública e 14% a rede particular de
ensino.

Tabela 90. Divisão da população por freqüência na rede de ensino.


População residente, por frequência a escola ou creche e rede de ensino que 11.730 pessoas
frequentavam - Total
População residente, por frequência a escola ou creche e rede de ensino que 3.754 pessoas
frequentavam - Frequentavam
População residente, por frequência a escola ou creche e rede de ensino que 3.237 pessoas
frequentavam - Frequentavam - Rede de ensino Pública
População residente, por frequência a escola ou creche e rede de ensino que 516 pessoas
frequentavam - Frequentavam - Rede de ensino Particular
População residente, por frequência a escola ou creche e rede de ensino que 6.047 pessoas
frequentavam - Não frequentavam, mas já frequentaram
População residente, por frequência a escola ou creche e rede de ensino que 1.930 pessoas
frequentavam - Nunca frequentaram
(Fonte: IBGE, Censo demográfico 2010. Rio de Janeiro: IBGE, 2014)

Destaque para os 1.930 pesquisados que alegaram nunca ter frequentado


a rede de ensino, o que podemos caracterizar como analfabetos, essa população representa
16% dos entrevistados, este dado influência diretamente o IDH do município de Lucena,
que é de 0,583 sendo o menor dentre as áreas de influência – Munícipio de Cabedelo,
Santa Rita (Forte Velho) e Município de Lucena, possuindo também o menor PIB que é
de R$ 7.929,94.
Identificamos que o município de Lucena possui uma pequena estrutura
de rede educacional disponível a população. Que pode ser caracterizada também a partir
dos 6.047 entrevistados que declararam, sabem ler e escrever mais não concluiu o período
escolar tendo a formação incompleta para verificação censitária.
Seguindo na quantificação da rede de ensino com relação ao número de
matriculados solicitado pelo Termo de Referência de dezembro de 2013, os dados do
IBGE 2009/2012, (Tabela 91) indica que em 2009 o município de Lucena contava com 16

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escolas do ensino fundamental com 2.509 matrículas, 01 escola do ensino médio com 379
matriculas e 18 unidades pré-escolar portando 561 matrículas.

Tabela 91. Quantificação dos alunos matriculados na rede de ensino ano 2009.
Matrículas em 2009
Matrículas - Ensino Fundamental 2009 2.509 Matrículas
Matrículas - Ensino Médio 2009 379 Matrículas
Matrículas - Ensino Pré-Escolar 2009 561 Matrículas
(Fonte: IBGE, Censo demográfico 2010. Rio de Janeiro: IBGE, 2014)

Analisando os dados referentes o ano de 2012, a quantidade de escolas


que abrangem o ensino Fundamental e pré-escolar foi reduzida passando de 16 (2009)
para 13 (2012) unidades do ensino fundamental e de 18 (2009) para 12 (2012) unidades
do pré-escolar, já o ensino médio continuou sendo ofertado por apenas uma escola.
Em decorrência dessa redução do número de escolas observou-se que o
número de matriculas em 2012 também diminuiu, passando de 3.449 matriculados (2009)
para 3.095 matriculados (2012). Associado a esse dado podemos identificar um possível
índice de evasão escolar dos alunos para escolas dos municípios vizinhos, devido à baixa
quantidade de escolar disponíveis no município, ou até mesmo pela desistência em
aprendizagem por parte dos alunos.
Mesmo não sendo correlato, podemos observar (Tabela 92) o número
expressivo de pesquisados que declaram já ter frequentado escolas e os que se declaram
nunca ter frequentado, o número reduzido de escolar do ensino médio caracteriza uma
interrupção no processo de aprendizado e formação intelectual dos entrevistados, visto as
dificuldades em se deslocar para outros municípios para continuar o aprendizado.

Tabela 92. Divisão da população por freqüência na rede de ensino.

Matrículas em 2012
Matrículas - Ensino Fundamental 2012 2.303 Matrículas
Matrículas - Ensino Médio 2012 348 Matrículas
Matrículas - Ensino Pré-Escolar 2012 444 Matrículas
(Fonte: IBGE, Censo demográfico 2010. Rio de Janeiro: IBGE, 2014)

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Na quantificação dos dados referente à alfabetização de jovens e adultos
serão analisados dados de CENSO IBGE 2010, como mostra a tabela abaixo:

Tabela 93. Divisão da população por freqüência na rede de ensino.

Alfabetização de jovens e adultos - IBGE CENSO 2010


Pessoas que frequentavam alfabetização de jovens e adultos - Total 121 pessoas
Pessoas que frequentavam educação de jovens e adultos do ensino fundamental – 111 pessoas
Total
Pessoas que frequentavam educação de jovens e adultos do ensino médio - Total 69 pessoas
(Fonte: IBGE, Censo demográfico 2010. Rio de Janeiro: IBGE, 2014)

Baseado nos dados disponibilizados pelo IBGE CENSO 2010, referente


à alfabetização de jovens e adultos, ainda são quantidades pouco significativas de
matriculados. Não foi objeto deste trabalho identificar correlações desse público com as
dinâmicas do empreendimento, ficando para uma segunda etapa do trabalho, onde possam
ser criado mecanismos que insiram essa população nas cadeias produtivas e de
desenvolvimento que o empreendimento venha a gerar junto ao município.
Através da pesquisa realizada in loco onde foi questionada à opinião da
população referente satisfação com a qualidade do sistema de educação do município de
Lucena, observamos através dos dados encontrados que, 38% declaram o sistema de
ensino como regular, outros 38% atestam como péssimo, 18% da população está
satisfeita com o nível de educação do município que o classifica como bom, e 2%
declaram estar satisfeitas e classificam como excelente (Gráfico 49).

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Gráfico 49. Qualificação do sistema de educação do munícipio de Lucena. (Fonte: Real C Soluções 2014.)

Sendo a educação um dos principais mecanismos de transformação


social de uma população, destacamos os dados observados através do censo IBGE 2010,
de um total de 9.456 entrevistados, 72% são classificados com sem instrução e
fundamental incompleto, enquanto apenas 15,59% tem o ensino superior incompleto ou
completo, entendemos que o índice incompleto caracteriza em curso como mostra a tabela
abaixo (Tabela 94).

Tabela 94. Grau de escolaridade censo 2010.


Pessoas de 10 anos ou mais de idade - Total 9.456 pessoas
Pessoas de 10 anos ou mais de idade, Sem instrução e fundamental 6.814 pessoas
incompleto – Total
Pessoas de 10 anos ou mais de idade, Fundamental completo e médio 1.143 pessoas
incompleto – Total
Pessoas de 10 anos ou mais de idade, Médio completo e superior 1.230 pessoas
incompleto – Total
Pessoas de 10 anos ou mais de idade, Superior completo - Total 245 pessoas
Pessoas de 10 anos ou mais de idade, Não determinado - Total 24 pessoas
(Fonte: IBGE, Censo demográfico 2010. Rio de Janeiro: IBGE, 2014)

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4.4.2.2.2 Saúde

As condições gerais de atendimento à saúde podem ser verificadas por


meio de alguns indicadores que permitem avaliar o perfil municipal em relação à
existência de recursos básicos para atendimento à saúde e informações sobre taxa de
mortalidade e epidemiologias de acordo as exigências pré-estabelecidas no Termo de
Referência de Dezembro de 2013 pela SUDEMA, que são indicativos do grau de
desenvolvimento e organização das políticas públicas vigentes nesse setor na região.
As bases de dados que forneceram as informações aqui apresentadas
foram obtidas do (CENSO 2010) IBGE, referente aos anos de 2005 e 2009 e do
Departamento de Informática do SUS (DATASUS), incluindo os dados obtidos no
levantamento comunitário aplicado no município de Lucena.
Segundo dados do IBGE, em 2005 foram registrados 8 estabelecimentos
de saúde pública no município de Lucena – PB e atingiu o número de 9 estabelecimentos
em 2009, porém, não há ocorrência de unidades que forneçam serviços de internação,
diagnose e terapia no município. Sobre o atendimento emergencial, o IBGE também não
identificou ocorrência, informação confirmada por 69% dos entrevistados in loco (Gráfico
50)

Gráfico 50. Identificação dos atendimentos de emergência. (Fonte: Real C Soluções 2014.)
Em 2009, Os indicadores de cobertura de atendimento público
mostraram que o município contava com 9 médicos em especialidade básica, (e) 6
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dentistas, para atender a demanda de 11.730 habitantes estimados pelo CENSO 2010 do
IBGE, e não há ocorrência de leitos, o que evidencia que esses indicadores estão abaixo
dos parâmetros determinados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) que sugere 1
médico um grupo de 1.000 habitantes, 1 dentista pra um grupo de 1.500 habitantes e 3
leitos para um grupo de 1000 habitantes.
As manifestações que caracterizam as doenças que acometem o ser
humano são classificadas através do conhecimento de sua etiopatogenia, isto é, da
causalidade e do mecanismo formado dos sintomas da enfermidade, conhecido como
nosologia. Deve-se considerar que as modificações ambientais impostas pela obra
poderão interferir no ciclo de várias doenças, aumentando sua área de ocorrência e
criando ecótopos artificiais. Essas modificações poderão, também, favorecer o
aparecimento de novos criadouros para algumas espécies de vetores e hospedeiros
intermediários. Tais fatores poderão contribuir para uma nova introdução de doenças já
controladas na região ou mesmo, para a introdução de outras que não fazem parte de sua
nosologia, através da destruição de habitats onde ocorrem em sua forma enzoótica.
A tabela abaixo mostra o quadro nosológico do município de Lucena:

Tabela 95. Quadro nosologico do município de Lucena


Doenças Respiratórias Doenças Infecciosas e Doenças Circulatórias Doenças Aparelho
Parasitárias Digestivo

11,9 PESSOAS 9,6 PESSOAS 6,6 PESSOAS 8,1 PESSOAS


(Fonte: SIH/SUS. Situação da base de dados nacional em
03/05/2010.)

Vale ressaltar que esse indicador não foi objeto de estudo na pesquisa
realizada no município.
Na pesquisa realizada junto à população, 93% dos entrevistados
identificou que os indicadores do levantamento feito em campo evidenciam que os
estabelecimentos são públicos, coincidindo com levantamento do IBGE em 2009,
mostrado no gráfico abaixo:

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Gráfico 51. Quantificação dos hospitais existentes. (Fonte: Real C Soluções 2014.)

Gráfico 52. Identificação dos tipos de hospitais existentes. (Fonte: Real C Soluções 2014.)

Para dar suporte a essa estrutura as unidades físicas – hospitais, posto de


saúde e afins, são importantes na analise dessa estrutura. Com relação aos hospitais
existentes na cidade, 47% dos entrevistados relataram que existe um hospital na cidade,
51% disseram que não existe e 2% disseram que existiam mais de dois, exposto no
gráfico abaixo
O IBGE identificou em 2009 que todos os estabelecimentos (localizados
no município de Lucena) são pertencentes ao Sistema Único de Saúde (SUS), onde estes
prestam serviços de saúde preventiva no município o que também foi mostrado na

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pesquisa com 93% dos entrevistados, tornando notório o universo de abrangência desta
política do Governo segundo o gráfico que se segue:

Gráfico 53. Identificação da existência de atendimento a saúde preventiva. (Fonte: Real C Soluções 2014.)

Destacando os serviços oferecidos a população, foi identificado por


91% dos entrevistados o atendimento por agente de saúde da família, que segundo o
documento do Ministério da Saúde - O trabalho do Agente Comunitário de Saúde (2009)
– desenvolve a Atenção Primária à Saúde (APS), também conhecida no Brasil como
Atenção Básica (AB), da qual a Estratégia Saúde da Família é a expressão que ganha
corpo no Brasil. São caracterizadas pelo desenvolvimento de um conjunto de ações de
promoção e proteção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento,
reabilitação e manutenção da saúde (Gráfico 54).

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Gráfico 57. Identificação da existência de atendimento a saúde preventiva. (Fonte: Real C Soluções 2014)

O coeficiente de mortalidade infantil é um dos principais indicadores de saúde


pública, expressando as condições de saúde materno-infantil, e, em associação com outros
indicadores, como a esperança de vida ao nascer, a situação da saúde em uma dada
comunidade. Os dados da Secretaria de Saúde do Estado da Paraíba mostram as taxas de
mortalidade registrado no município de Lucena do período de 2006 a 2012 nas tabelas abaixo:
Tabela 96. Taxa de mortalidade infantil do município de Lucena

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012


Categoria
Taxa Taxa Taxa Taxa Taxa Taxa Taxa

Menor Que 1 11,49 20,92 4,24 26,18 9,30 8,77 0,00


Ano

Neonatal 3,83 16,74 4,24 10,47 4,65 4,39 0,00

Neonatal 3,83 12,55 4,24 5,24 4,65 4,39 0,00


Precoce

Neonatal Tardia 0,00 4,18 0,00 5,24 0,00 0,00 0,00

Pós Neonatal 7,66 4,18 0,00 15,71 4,65 4,39 0,00

(FONTE:http://infosaudepb.saude.pb.gov.br/mosaico/consolidados/municipio#)

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Tabela 97. Quadro de mortalidade infantil em menores de 05 anos

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012


Categoria
Taxa Taxa Taxa Taxa Taxa Taxa Taxa

Menor Que 5 Anos 15,33 25,10 8,47 31,41 13,95 13,16 5,43

(FONTE: http://infosaudepb.saude.pb.gov.br/mosaico/consolidados/municipio#)

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Tabela 98. Quadro de mortalidade por causas externas

2006 2006 2007 2007 2008 2008 2009 2009 2010 2010 2011 2011 2012 2012
Categoria
Taxa Número Taxa Número Taxa Número Taxa Número Taxa Número Taxa Número Taxa Número

Causas 62,08 7 26,07 3 106,75 12 87,80 10 110,83 13 93,78 11 102,30 12


Externas

Acidentes 17,74 2.0 0,00 0.0 8,90 1.0 0,00 0.0 17,05 2.0 17,05 2.0 25,58 3.0
De
Motocicleta

Acidentes 26,61 3.0 8,69 1.0 17,79 2.0 43,90 5.0 25,58 3.0 34,10 4.0 34,10 4.0
De
Transporte

Arma De 8,87 1.0 17,38 2.0 53,38 6.0 35,12 4.0 51,15 6.0 42,63 5.0 59,68 7.0
Fogo

Armas 8,87 1.0 0,00 0.0 26,69 3.0 0,00 0.0 17,05 2.0 8,53 1.0 8,53 1.0
Brancas

Homicídios 17,74 2.0 17,38 2.0 80,06 9.0 35,12 4.0 68,20 8.0 51,15 6.0 68,20 8.0
Taxa

(FONTE: http://infosaudepb.saude.pb.gov.br/mosaico/consolidados/municipio#)

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Dentre os serviços disponibilizados pelo poder público na assistência à
saúde, foram destacados: a vacinação com 29%, o que pudemos identificar devido às
campanhas nacionais de vacinação e imunização de crianças. Ainda nos serviços
direcionados a assistência à criança, as consultas pré-natal foram lembradas por 20% dos
entrevistados seguido de 14% que identificaram as consulta pós-natal (Gráfico 58). A
distribuição de remédios com 23% dos entrevistados destaca a faixa social que essa
população este inserido visto os programas públicos de distribuição de medicamentos
para tratamento de várias enfermidades como: diabetes, hipertensão, doenças cardíacas,
dentre outras. Além disso, o serviço de atendimento à família tem contribuído para a
redução da taxa de moralidade infantil apresentado na tabela acima, sendo este
evidenciado na pesquisa aplicada em campo, no município de Lucena.
.

Tipos de atendimento a família.

14%
29%

23%

20%
14%

Gráfico 58. Identificação dos tipos de atendimento a família. (Fonte: Real C Soluções 2014)

4.4.2.3 – Caracterização Antrópica das Áreas de Influência Direta – Forte


Velho – Santa Rita

O município de Santa Rita – PB está localizado na mesorregião da Mata


Paraibana e na microrregião de João Pessoa, conta com uma área total de 727 km², o
município limita-se com os municípios de Cabedelo (23 km), Lucena (27 km), Bayeux
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(7 km) e João Pessoa (12,7 km), dentre outros, e neste estudo esta contextualizado na área
de Influência Indireta, composta pelos municípios de João Pessoa e Bayeux.
Relacionado com o desenvolvimento do Complexo Portuário Seaport, o
município de Santa Rita está inserido na Área de Influência Indireta, devido a sua ligação
viária e relações econômicas feitas através das vias, BR – 101 e PB – 019 (Figura 249).
Mesmo se localizando no baixo curso da foz do Rio Paraíba do Norte, que se configura
neste estudo como área de influência direta, a totalidade do município não foi considerada
para estudos diretos deste trabalho.

Figura 249. Coordenadas Geográficas: 07° 06' 50" S 34° 58' 40" O. Fonte:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Santa_Rita

Contudo, analisaremos o distrito de Forte Velho, inserido na zona rural


do município, que está localizado no baixo curso do Rio Paraíba do Norte, área de
influência direta do nosso estudo. A análise de dará devido à ligação comercial e do
transporte de passageiros que ocorre entre o distrito e os municípios de Cabedelo e
Lucena através da foz do rio Paraíba do Norte (Figura 250), por meio de embarcações que
se deslocam da Praia do Jacaré (Cabedelo) e através da balsa-ônibus (Figura 251) que faz
o trajeto saindo de Cabedelo, passando pelo município de Lucena e ancorando no distrito.

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Figura 250. Mapa do transporte de passageiros Cabedelo-Lucena-Forte velho

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Figura 251. Ônibus-balsa Cabedelo – Lucena. (Fonte: Onibusparaibanos.com)

Devido a este fluxo de passageiros que também está associado ao


transporte de mercadorias, que ocorre utilizando o curso do baixo rio Paraíba do Norte,
este estudo concentrou sua análise nas comunidades denominadas: Forte Velho, Ribeira e
Tambauzinho (Figura 252) (Mapa em Anexo), tendo em vista a localização de instalação
do empreendimento do Complexo Portuário da Seaport.

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Figura 252. Mapa do município de Santa Rita - Fonte: IBGE

A região que abrange os três distritos do município de cidade Santa Rita


tem uma população de aproximadamente 2.835 pessoas, segundo dados da secretária de
infraestrutura do município de Santa Rita. Tendo como base os dados do CENSO 2010 do
IBGE, a zona rural de Santa Rita conta com 16.593 habitantes distribuídos em 4.035
domicílios.
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Para mensurar e fundamentar a análise deste trabalho foi aplicado 50
questionários tipo 01, junto à população do distrito de Forte Velho, devido ao
adensamento populacional, o que representou 17% da população residente na área rural
do município, seguindo a abordagem solicitada pelo Termo de Referência de Dezembro
de 2013, sendo destacados aspectos relacionados à infraestrutura, saúde, educação,
economia, baseado em dados consultados no IBGE, acerca de Santa Rita - Zona Rural, e
mapas do zoneamento rural fornecidos pela secretária de infraestrutura.
Índice de Desenvolvimento Humano – IDH reflete a qualidade de
vários serviços prestados a população que determinam diretamente seus índices de
qualidade de vida, sendo este uma análise de vários fatores que influência a vida da
população. Neste sentido segundo dados do IBGE, o município de Santa Rita apresenta
uma evolução de seus índices tendo com parâmetro o ano de 1991.

Índice de Desenvolvimento Humano Municipal


- IDHM – SANTA RITA – PB
IDHM
0,627
2010
IDHM
0,472
2000
IDHM
0,367
1991
Fonte: IBGE

4.4.2.3.1 Características Socioeconômicas

O distrito de Forte Velho conta com uma população de 2.838 habitantes


segundo dados da secretária de infraestrutura, tendo como referência a população total de
Santa Rita, segundo dados do Censo 2010 do IBGE onde a população está assim
caracterizada (Tabela 99).
Tabela 99. Quadro do censo 2010
População residente 120.310 pessoas
População residente – Homens 58.119 pessoas
População residente – Mulheres 62.191 pessoas
População residente – Urbana 103.717 pessoas

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População residente – Rural 16.593 pessoas
População residente - Homens – Rural 8.416 pessoas
População residente - Mulheres – Rural 8.177 pessoas
Fonte: IBGE

Na pesquisa realizada junto à população do distrito de Forte Velho,


foram pesquisados 27 homens e 23 mulheres, representando 54% e 46% respectivamente.
Devido a sua localização Forte Velho é caracterizado como Zona Rural do município de
Santa Rita e nesta análise daremos ênfase aos aspectos rurais dos dados do IBGE (Gráfico
59).

Gráfico 59. Identificação do sexo da população. (Fonte: Real C Soluções 2014.)

Levando-se em consideração o horário e período de execução da


pesquisa a faixa etária da população entrevistada variou entre 20 e 50 anos, não tendo
sido identificados menores de 20 anos nos questionários. Também podemos perceber um
maior número de entrevistados acima de 50 anos de idade com 38% da população o que
pode caracterizar a média etária geral da população da região. Seguido de 22% entre 20 e
30 anos de idade, 18% correspondente à faixa de 30 a 40 anos e 22% dos entrevistados
fazem parte da faixa de 40 e 50 anos de idade.

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Gráfico 60 – Identificação da faixa etária da população. (Fonte: Real C Soluções 2014.)

Tendo em vista observações in loco e que serão apresentadas no


decorrer desta análise a falta de infraestrutura e oportunidades de desenvolvimento sócio
econômico influenciam diretamente a permanência de jovens e adultos em idade
economicamente ativas na comunidade, podendo ser identificado um fluxo de êxodo
dessa faixa da população para outros bairros do município de Santa Rita e municípios
vizinhos.
Dentre os entrevistados a situação econômica ficou caracterizada com
41% dos pesquisado se declarando empregados, 27% se declaram autônomos. Podemos
destacar os 8% que se declaram desempregados e 22% beneficiários, aqui reforçando o
número significativo de entrevistados acima dos 50 anos. Não foi objeto deste estudo
caracterizar o tipo de benefício que a população entrevista recebe tendo em vista a
variedade dos mesmo (Gráfico 61).

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Gráfico 61 – Identificação da situação econômica da população. (Fonte: Real C Soluções 2014.)

Com relação à atividade econômica e setor de ocupação principal, tanto


a prefeitura quanto o IBGE, não apresentam dados específicos desta localidade, sendo
essa classificação feita em números gerais levando em consideração à contribuição a
previdência social (Tabela 100).

Tabela 100. Contribuição previdenciária da população entrevistada.


Pessoas de 10 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência com 2.680 pessoas
Condição de contribuição para instituto de previdência oficial em qualquer
trabalho de contribuintes - rural
Pessoas de 10 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência com 2.201 pessoas
Condição de contribuição para instituto de previdência oficial em qualquer
trabalho de não contribuintes -rural
Fonte: IBGE
Devido as particularidade de cada município a divisão dos setores,
primário, secundário e terciário seguira o entendimento dos entrevistados. Devido às
características comerciais da região o setor primário aqui fica caracterizado como
funcionários públicos, secundário indústria e terciário comércio. Seguindo as
características turísticas da localidade o comercio é direcionado para o desenvolvimento
do turismo ecológico e de aventura, com maior participação de estabelecimentos como
bares, restaurantes e pousadas (Gráfico 62).

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Gráfico 62. Identificação do setor de atividade econômica da população. Fonte: Real C Soluções 2014

Considerando o PIB per capita (IBGE 2011) como R$ 11.577,60 reais,


configura-se um panorama da situação econômica positiva do município, sendo o
segundo maior PIB dos municípios que compõem a AID. Através da população
entrevistada pôde-se identificar que 41% se declaram empregados e destes 39% se
declaram do setor primário, que nesta pesquisa serão considerados trabalhadores públicos.
Em segundo lugar foi identificado que o setor terciário, ou seja, o comércio abrange 35%
dos entrevistados e em terceiro lugar vêm à indústria que agrega 35% destes.
Para a fase 01 do projeto não foram levantadas as questões de migração
das dinâmicas trabalhistas, fluxo de migração e inter-relações das cadeias produtivas, esse
levantamento foi realizado na caracterização da ADA, devido à relocação da população
da área.
Tendo em consideração a totalidade do município de Santa Rita e a
conurbação sócio econômica com a região metropolitana que abrange os municípios de
João Pessoa, Bayeux, Santa Rita e Cabedelo, o fluxo de interação econômica é abordada
pelo CENSO 2010 do IBGE onde são caracterizadas os fluxo baseados no município de
residência (Tabela 101).

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Tabela 101. Quadro de fluxo de interação econômica
Pessoas ocupadas na semana de referência, por local de exercício do trabalho 42.471 Pessoas
principal – Total
Pessoas ocupadas na semana de referência, por local de exercício do trabalho 27.833 Pessoas
principal - Município de residência
Pessoas ocupadas na semana de referência, por local de exercício do trabalho 5.854 Pessoas
principal - Município de residência - no domicílio de residência
Pessoas ocupadas na semana de referência, por local de exercício do trabalho 21.979 Pessoas
principal - Município de residência - fora do domicílio de residência
Pessoas ocupadas na semana de referência, por local de exercício do trabalho 14.408 Pessoas
principal - Outro município
Pessoas ocupadas na semana de referência, por local de exercício do trabalho - Pessoas
principal - País estrangeiro
Pessoas ocupadas na semana de referência, por local de exercício do trabalho 230 Pessoas
principal - Mais de um município ou país
Fonte: IBGE
Para a caracterização da infraestrutura de Forte Velho foram
considerados os itens: saneamento básico, abastecimento de água, coleta de resíduos –
sólidos e líquidos – e abastecimento de energia, devido à falta de dados disponibilizados
pelas concessionárias oficiais – CAGEPA e ENERGISA (VER ANEXO), foram adotados
dados do Censo IBGE – 2010 referentes à zona Rural de Santa Rita e os mapas do
Zoneamento municipal disponibilizado pela prefeitura, comparando-os com a percepção
da população (Gráfico 63).

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Sua residência recebe água através da
Cagepa?

26%

74%

Sim Não

Gráfico 63 – Identificação da forma de abastecimento hídrico. Fonte: Real C Soluções 2014.

O fornecimento do serviço de abastecimento de água é um indicador do


nível de salubridade e desenvolvimento urbano, na pesquisa podemos observar que 74%
dos entrevistados afirmam não receber água da concessionaria oficial de abastecimento, o
que pode favorecer a propagação de doenças de veiculação hídrica, ou adicionar um custo
ao acesso e tratamento domiciliar deste recurso, contudo sem garantir necessariamente
sua qualidade para consumo humano.
Os demais, ou seja, 26% dos entrevistados afirmam estar ligados a rede
oficial de distribuição. Segundo dados da figura 253 fornecido pela secretaria de
infraestrutura a rede de abastecimento hídrico da região está baseada na perfuração de
poços artesianos domiciliares.
Em consulta aos dados da Agência Executiva de Gestão das Águas do
Estado da Paraíba - AESA constam 109 usuários cadastrados com licença de outorga de
captação de água, dentro da Região da Bacia do Baixo Paraíba, sub-bacia do rio Miriri,
tendo os mais diversos fins como, irrigação, abastecimento comunitário, abastecimento
rural. A instalação do empreendimento não irá gerar um impacto significativo sobre o
sistema hídrico da cidade, visto que o mesmo se encontra na margem oposto ao
município, além de não desenvolver suas atividades diretamente no município de Santa
Rita. A implantação do Complexo Portuário Seaport contará com a outorga para captação
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de água, fornecida pela AESA e licenciado pela Sudema, dentro da Bacia do Baixo
Paraíba.
Segundo dados da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado
da Paraíba - AESA – o município de Santa Rita conta com: 36 - Usuários Outorgados;
105 - Usuários com outorga vencida; 39 - Usuários com processo de outorga em
andamento e 109 - Usuários Cadastrados. Dentre esses usuários cadastrados os que estão
localizados na bacia do baixo curso do rio Paraíba são:

Tabela 102. Quadro de usuários cadastrados na AESA


Nome do Usuário Bacia Tipo de Uso Fonte Hídrica Manancial
1. AEROPORTO CASTRO Região do Baixo Curso
Comercial Poço Tubular Poço
PINTO do Rio Paraíba
2. AEROPORTO CASTRO Região do Baixo Curso
Industrial Poço Tubular Poço
PINTO II do Rio Paraíba
3. Região do Baixo Curso
AVON I Industrial Poço Tubular Poço
do Rio Paraíba
4. Região do Baixo Curso Abastecimento
CAGEPA Poço Tubular Poço
do Rio Paraíba Comunitário
5. Região do Baixo Curso Abastecimento
CAGEPA Poço Tubular Poço
do Rio Paraíba Comunitário
6. COPS - PREFEITURA
Região do Baixo Curso Abastecimento
MUNICPAL DE SANTA Poço Tubular Poço
do Rio Paraíba Comunitário
RITA
7. Região do Baixo Curso
COSIDRA Industrial Poço Tubular Poço
do Rio Paraíba
8. Região do Baixo Curso
COSIDRA Industrial Poço Tubular Poço
do Rio Paraíba
9. Região do Baixo Curso
COSIDRA Industrial Poço Tubular Poço
do Rio Paraíba
10. Região do Baixo Curso
FSESP Comercial Poço Tubular Poço
do Rio Paraíba
11. Abastecimento
Região do Baixo Curso
HOSPITAL P. S. INFANTIL Urbano Poço Tubular Poço
do Rio Paraíba
Predial
12. Região do Alto Curso
ITACOATIARA Comercial Poço Tubular Poço
do Rio Paraíba
13. IVAN GOMES Região do Baixo Curso Industrial Poço Tubular Poço

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do Rio Paraíba
14. JOÃO FRANCISCO Região do Baixo Curso Abastecimento
Poço Tubular Poço
FERNANDES do Rio Paraíba Rural
15. Região do Baixo Curso Poço
José Francisco de Queiroga Irrigação Poço
do Rio Paraíba Amazonas
16. Região do Baixo Curso Abastecimento
JOSEFA DA SILVA SOUSA Poço Tubular Poço
do Rio Paraíba Rural
17. MINISTERIOS DOS Região do Baixo Curso Abastecimento
Poço Tubular Poço
TRANSPORTES do Rio Paraíba Comunitário
18. ODILON RIBEIRO Região do Baixo Curso
Industrial Poço Tubular Poço
COUTINHO do Rio Paraíba
19. ODILON RIBEIRO Região do Baixo Curso
Industrial Poço Tubular Poço
COUTINHO do Rio Paraíba
20. ODILON RIBEIRO Região do Baixo Curso
Industrial Poço Tubular Poço
COUTINHO do Rio Paraíba
21. PREFEITURA MUNICIPAL Região do Baixo Curso Abastecimento
Poço Tubular Poço
DE SANTA RITA do Rio Paraíba Comunitário
22. PREFEITURA MUNICIPAL Região do Baixo Curso Abastecimento
Poço Tubular Poço
DE SANTA RITA do Rio Paraíba Comunitário
23. PREFEITURA MUNICIPAL Região do Baixo Curso Abastecimento
Poço Tubular Poço
DE SANTA RITA do Rio Paraíba Comunitário
24. PREFEITURA MUNICIPAL Região do Baixo Curso Abastecimento
Poço Tubular Poço
DE SANTA RITA do Rio Paraíba Comunitário
25. PREFEITURA MUNICIPAL Região do Baixo Curso Abastecimento
Poço Tubular Poço
DE SANTA RITA do Rio Paraíba Comunitário
26. PREFEITURA MUNICIPAL Região do Baixo Curso Abastecimento
Poço Tubular Poço
DE SANTA RITA do Rio Paraíba Comunitário
27. Abastecimento
PREFEITURA MUNICIPAL Região do Baixo Curso
Urbano Poço Tubular Poço
DE SANTA RITA do Rio Paraíba
Predial
28. PREFEITURA MUNICIPAL Região do Baixo Curso Abastecimento
Poço Tubular Poço
DE SANTA RITA do Rio Paraíba Comunitário
29. Abastecimento
PREFEITURA MUNICIPAL Região do Baixo Curso
Urbano Poço Tubular Poço
DE SANTA RITA do Rio Paraíba
Predial
30. PREFEITURA MUNICIPAL Região do Baixo Curso Abastecimento
Poço Tubular Poço
DE SANTA RITA do Rio Paraíba Comunitário
31. PREFEITURA MUNICIPAL Região do Baixo Curso Abastecimento
Poço Tubular Poço
DE SANTA RITA do Rio Paraíba Comunitário

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32. REFEITURA MUNICIPAL Região do Baixo Curso Abastecimento
Poço Tubular Poço
DE SANTA RITA do Rio Paraíba Comunitário
33. PREFEITURA MUNICIPAL Região do Baixo Curso Abastecimento
Poço Tubular Poço
DE SANTA RITA do Rio Paraíba Comunitário
34. PREFEITURA MUNICIPAL Região do Baixo Curso Abastecimento
Poço Tubular Poço
DE SANTA RITA do Rio Paraíba Comunitário
35. PREFEITURA MUNICIPAL Região do Baixo Curso Abastecimento
Poço Tubular Poço
DE SANTA RITA do Rio Paraíba Comunitário
36. PREFEITURA MUNICIPAL Região do Baixo Curso Abastecimento
Poço Tubular Poço
DE SANTA RITA do Rio Paraíba Comunitário
37. REFEITURA MUNICIPAL Região do Baixo Curso Abastecimento
Poço Tubular Poço
DE SANTA RITA do Rio Paraíba Comunitário
38. PREFEITURA MUNICIPAL Região do Baixo Curso Abastecimento
Poço Tubular Poço
DE SANTA RITA do Rio Paraíba Comunitário
39. PREFEITURA MUNICIPAL Região do Baixo Curso Abastecimento
Poço Tubular Poço
DE SANTA RITA do Rio Paraíba Comunitário
40. PREFEITURA MUNICIPAL Região do Baixo Curso Abastecimento
Poço Tubular Poço
DE SANTA RITA do Rio Paraíba Comunitário
41. PREFEITURA MUNICIPAL Região do Baixo Curso Abastecimento
Poço Tubular Poço
DE SANTA RITA do Rio Paraíba Comunitário
42. PREFEITURA MUNICIPAL Região do Baixo Curso
Irrigação Poço Tubular Poço
DE SANTA RITA do Rio Paraíba
43. PREFEITURA MUNICIPAL Região do Baixo Curso
Irrigação Poço
DE SANTA RITA do Rio Paraíba
44. PREFEITURA MUNICIPAL Região do Alto Curso Abastecimento
Poço Tubular Poço
DE SANTA RITA do Rio Paraíba Comunitário
45. PREFEITURA MUNICIPAL Região do Baixo Curso Abastecimento
Poço Tubular Poço
DE SANTA RITA do Rio Paraíba Comunitário
46. PREFEITURA MUNICIPAL Região do Baixo Curso Abastecimento
Poço Tubular Poço
DE SANTA RITA do Rio Paraíba Rural
47. PREFEITURA MUNICIPAL Região do Baixo Curso Abastecimento
Poço Tubular Poço
DE SANTA RITA do Rio Paraíba Comunitário
48. PREFEITURA MUNICPAL Região do Baixo Curso Abastecimento
Poço Tubular Poço
DE SANTA RITA do Rio Paraíba Comunitário
49. Região do Baixo Curso Abastecimento
REC MEC Poço Tubular Poço
do Rio Paraíba Comunitário
50. Região do Baixo Curso Abastecimento
SEVERINO MAROJA Poço Tubular Poço
do Rio Paraíba Rural
51. SINDULFO SANTIAGO Região do Baixo Curso Abastecimento Poço Tubular Poço

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do Rio Paraíba Comunitário
52. Abastecimento
Região do Baixo Curso
TRIBUNAL DE JUSTIÇA Urbano Poço Tubular Poço
do Rio Paraíba
Predial
Fonte: AESA

Podemos identificar os mais diversos usos como: abastecimento


comunitário, irrigação, abastecimento rural, industrial, seguindo o Termo de Referência
de Dezembro de 2013 que solicita no item, Qualidade de vida: Povoamentos urbanos,
rurais e domicílios isolados e sua influência nas águas superficiais e subterrâneas. Aqui
destacamos nos povoamentos rurais a influência sobre as águas subterrâneas, que é a
principal forma de captação deste recurso. Devido à instalação do empreendimento do
Complexo Portuário Seaport não irá sofrer nenhum impacto significativo, mesmo com a
proximidade da localidade e sua possível utilização para construção de habitações que
venham a servir de moradia aos trabalhadores que venham a prestar serviços na fase de
construção e operação do complexo.
Em pesquisa realizada junto à população da área de Forte Velho, foi
identificado que dos 74% dos entrevistados que não tem acesso à rede de abastecimento
da Cagepa, 100% utilizam água de poço, e destes 62% utilizam o cloro como forma de
tratamento e 38% utilizam filtro simples para tratar esse recurso.
O dados do Censo 2010 do IBGE não apresenta dados sobre este item
relacionado à zona rural de Santa Rita, ficando a titulo de comprovação o mapa de 2006
disponibilizado pela secretária de infraestrutura da prefeitura, que identifica os poços
KC450 como poço tubular público paralisado e o poço KC448 (Figura 253) (Mapa em
Anexo) como poço tubular público em operação, sendo esse que fornece água para a
população.

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Figura 253. Mapa dos pontos d‟agua subterraneo. Fonte: Prefeitura Santa Rita

Atrelado ao abastecimento hídrico, a coleta de esgoto através de rede


pública e não tratamento individual, também se configura como um índice de qualidade
ambiental e saúde pública. Na pesquisa de percepção da população sobre este parâmetro
foi identificado que 100% da população atesta utilizar o sistema de fossa como forma de
tratamento do seu esgoto domestico
Este dado merece uma pesquisa mais detalhada por parte do poder
público devido à forma de abastecimento hídrico da população, poço artesiano,
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relacionado à utilização do sistema de fossa como tratamento domiciliar de resíduos, onde
pode ocorrer através da morfologia do terreno e das características da drenagem
subterrânea do mesmo um processo de comunicação entre os sistemas e possível
contaminação da principal forma de abastecimento público ao qual a população tem
acesso (Gráfico 64) (Tabela 103).

Gráfico 64. Identificação da forma de tratamento do esgoto domiciliar. Fonte: Real C Soluções 2014.

Tabela 103. Sistema de coleta de esgoto município de Santa Rita Zona Urbana
Domicílios particulares permanentes em áreas urbanas com ordenamento regular, por 14.873 domicílios
forma de abastecimento de água e existência e características do entorno - Rede geral de
distribuição - Esgoto a céu aberto - Existe
Domicílios particulares permanentes em áreas urbanas com ordenamento regular, por 11.451 domicílios
forma de abastecimento de água e existência e características do entorno - Rede geral de
distribuição - Esgoto a céu aberto - Não existe
Domicílios particulares permanentes em áreas urbanas com ordenamento regular, por 19 domicílios
forma de abastecimento de água e existência e características do entorno - Rede geral de
distribuição - Esgoto a céu aberto - Sem declaração

Ainda sobre a caracterização e percepção da população da AID no que


diz respeito à qualidade ambiental, a coleta de resíduos sólidos é um indicativo. Onde

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foram verificados que 96% dos entrevistados têm acesso à coleta regular e 4% identificam
não ser atendido por este serviço (Gráfico 65).
Seguindo informação disponibilizada pelo mapa da prefeitura de Santa
Rita, a região de Forte Velho é atendida diretamente pelo sistema municipal de coleta de
resíduos sólidos, sendo o mesmo destinado ao Aterro Sanitário identificado no mesmo
mapa, sob jurisdição da administração municipal (Figura 254) (Mapa em Anexo).

Gráfico 65. Identificação da existência da coleta de lixo. Fonte: Real C Soluções 2014.
Os dados disponibilizados pelo Censo 2010 do IBGE não aborda
informações especificar sobre a zona rural do município, tendo em dados gerais a
seguinte identificação. O que confirma a percepção da população sobre a rede de coleta
de resíduos sólidos gerenciadas pela administração municipal (Tabela 104).
Tabela 104. Rede de coleta de esgoto zona urbana de Santa Rita
Domicílios particulares permanentes em áreas urbanas com ordenamento regular, 2.107 domicílios
por forma de abastecimento de água e existência e características do entorno -
Rede geral de distribuição - Lixo acumulado nos logradouros - Existe
Domicílios particulares permanentes em áreas urbanas com ordenamento regular, 24.217 domicílios
por forma de abastecimento de água e existência e características do entorno -
Rede geral de distribuição - Lixo acumulado nos logradouros - Não existe
Domicílios particulares permanentes em áreas urbanas com ordenamento regular, 19 domicílios
por forma de abastecimento de água e existência e características do entorno -
Rede geral de distribuição - Lixo acumulado nos logradouros - Sem declaração

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Figura 254. Mapa do sistema ambiental municipal. Fonte: Prefeitura de Santa Rita

Também foi pesquisado junto à população sobre a existência da coleta


seletiva de resíduos sólidos, não tendo sido identificado pelos entrevistados nenhum
serviços neste sentido. Diferente dos dados identificados nos município de Lucena e
Cabedelo, onde este serviço é desenvolvido por pessoal de baixa renda como forma de
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subsistência, no distrito de Forte Velho esta realidade não se faz presente. Esse fato pode
se dar devido a pouca opção e variedade de resíduos de interesse financeiro que venham a
subsidiar essa prática comercial.
O Termo de Referência de Dezembro de 2013 no capítulo 4.3 Meio
Antrópico solicita uma quantificação de informações relativas à estrutura da rede pública
e privada de ensino, número de alunos matriculados, número de cursos ofertados –
profissionalizantes, supletivos, alfabetização de adultos.
Seguiremos para análise os dados obtidos através dos mapas
disponibilizados pela prefeitura, contudo não foi possível mensurar a quantidade de
alunos matriculados na rede pública de ensino, ficando aqui apenas o registro das escolas
e creches existentes, mediante localização e área de abrangência.
Seguindo o mapa disponibilizado pela prefeitura de Santa Rita, do ano
de 2006, as Creches localizadas na zona rural do município são 04 sendo elas: 01 - Escola
Municipal Raquel Pedrosa em Lerolândia, 02 - Escola Municipal Maria Belarmina Pessoa
em Forte Velho; 03 - Escola Municipal Flores Valdez em Tambauzinho, 04- Escola
Municipal Cândida Feitosa na Ribeira. Segundo informações disponibilizadas pela
secretaria de infraestrutura não foram construídas novas unidades no período de 2006 a
2014, sendo este mapa ainda um panorama da realidade da região (Figura 255) (Mapa em
Anexo).

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Figura 255. Mapa das creches localizadas na zona rural. Fonte: Prefeitura de Santa Rita

Ainda dentro desta quantificação a rede de escolas de ensino


fundamental e médio é comporta por 06 unidades, sendo elas: 01 - Escola Media Estadual
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E Fundamental Zilda Veloso Falcão, 02 - Escola Media De Ensino Fundamental Forte
Velho, 03 - Escola Estadual De Ensino Fundamental De Forte Velho, 04 - Escola Media
De Ensino Fundamental Zulmira Maul De Andrade, 05 - Escola Media De Ensino
Fundamental Amaro G. Coutinho, 06 - Escola Media De Ensino Fundamental Pe. Pires
Ferreira.
A rota do ônibus atende as localidades de Forte Velho, Ribeira, Aterro,
Livramento e Centro nos turno da manhã, tarde e noite. Na pesquisa realizada junto aos
moradores do distrito de Forte Velho sobre a qualidade do sistema de ensino do
município de Santa Rita, 49% dos entrevistados consideram o sistema bom, 33%
avaliaram como regular, ficando ruim e péssimo com 14% e 4% respectivamente (Gráfico
66).
A pesquisa foi realizada com parte da população que já frequentou ou
tem filho que frequentam a rede de educação. Para uma qualificação mais detalhada da
rede poderá ser realizada uma pesquisa específica com os alunos e professores da rede de
ensino, buscando identificar possibilidades de investimentos e implementação de novos
programas que venham à melhora a infraestrutura disponibilizada na atualidade.

O que você acha do sistema de educação do Município de


Santa Rita?
0%
4%

14%
49%

33%

Excelente Bom Regular Ruim Péssimo

Gráfico 66. Qualificação do sistema de educação do município de Santa Rita.(Fonte: Real C Soluções
2014.)

Mesmo não estando todas localizadas no distrito de Forte Velho, a rede de


educação na zona rural de Santa Rita está disponível a todos os moradores que tem acesso

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por estradas, não pavimentadas, e contam com um sistema de transporte público
específico para ter acesso a este serviço (Figura 256 e 257) (Mapa em Anexo).
O sistema atende aos distritos de Forte Velho, Ribeira, Aterro, Livramento e
Centro, nos horários da manhã, tarde e noite. Interligando as unidades de educação.

Figura 256. Mapa de abrangência das escolas publica de Santa Rita Fonte: Prefeitura de Santa Rita

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