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Em 2023, completaremos um ano de revista digital e
contamos com o seu apoio para que a edição comemorativa
seja muito especial.
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Espero que, assim como nós, você não deixe os seus
objetivos virarem promessas de ano novo, comece agora,
comece hoje, corra atrás das suas metas.
Erik Souza KF
Siga-me:
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A Bandeira da China: o vermelho no fundo representa a revolução comunista.
O amarelo representa o solo chinês iluminado pelo sol, sobre a terra vermelha.
As estrelas menores representam o povo chinês: o proletariado, a burguesia
urbana, o camponês e a burguesia rural. Já a estrela maior representa o
Partido Comunista Chinês (PCC). Há detalhes mais profundos sobre a bandeira
chinesa, mas precisaríamos escrever um artigo completo para explicar tudo,
talvez numa próxima edição.
www.eriksouzakf.com contato@eriksouzakf.com
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Índice
Natal na China?............................................................... 7
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Natal na China?
Será que existe Natal na
China?
Os chineses são
religiosamente ligados ao
confucionismo, ao taoísmo e
ao budismo.
Na China, aproximadamente
1% da população segue a
religião católica.
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Na prática, por causa da globalização e da interação entre
China e outros povos, o Natal foi inserido nas grandes
cidades, como por exemplo: Shanghai, Beijing e Shenzhen.
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Então, se você gosta do Natal e for para a China nesta
época do ano, não se esqueça de visitar as grandes cidades
para aproveitar um pouco do espírito natalino.
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Bate Papo com o Mestre Ye Xin
Mestre em Shaolin do Norte, discípulo do grão mestre Chan
Kowk Wai, nasceu na China e veio para o Brasil ainda muito
jovem, seus vídeos descontraídos fazem sucesso no
Instagram, vamos conversar um pouco com o Mestre Ye
Xin.
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“Meu pai é amigo do mestre Chan e eles sempre
tiveram muito contato nas atividades da associação
chinesa. Quando cheguei ao Brasil meu pai logo me
colocou na academia dele porque ele sabia que o
mestre Chan era muito bom de Kung Fu. Foi algo muito
inesperado pra mim porque não fazia ideia de como ia
ser, mas com certeza mudou minha vida pra sempre.”
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muitas academias famosas sim, mas a minha cidade
como era pequena não tinha Kung Fu. Mas com as
histórias que meu pai conta para mim, percebi que
antigamente na China tinha muito Kung Fu sim, mesmo
nas pequenas cidades, porque as pessoas eram
obrigadas a treinar pra se defender, assim como, meus
antepassados que eram donos de terra, mas com as
guerras e a revolução todo mudou.”
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Você também ensina outras modalidades na sua
escola? Por favor, explique um pouco sobre essas
modalidades.
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Mestre, você era discípulo do grão mestre Chan Kowk
Wai, que era muito respeitado e reconhecido aqui no
Brasil. Como era conviver e treinar com o grão mestre?
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Aparentemente, os seus seguidores gostam muito dos
seus vídeos e nós, certamente, gostamos bastante.
Como os seus seguidores reagem às suas postagens?
Isso ajuda a trazer mais alunos?
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mensagem você gostaria de deixar para os nossos
leitores?
O Sanda da China
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A Importância do
Protetor Bucal
Quem luta sabe que é
importante usar equipamentos
de proteção para evitar lesões
ou lesionar o parceiro de
treino.
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Os praticantes de Sanda já estão acostumados com este
equipamento, mas quem utiliza pela primeira vez pode
sentir certo desconforto e pode demorar alguns treinos para
se habituar.
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- Ferimentos nas mucosas orais, lábios e língua por
mordedura acidental, além da impacção de fragmentos
dentários fraturados nas mucosas;
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protetor bucal e vamos falar um pouco sobre eles nas
próximas linhas.
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Este protetor é fabricado por um dentista e é feito sob
medida, ou seja, o equipamento de proteção se encaixará
perfeitamente nos seus dentes e na sua arcada dentária.
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Bate Papo com o
Sifu Daniel Hirata
Um dos melhores atletas da Seleção Brasileira de Kung Fu
Wushu Tradicional, pratica artes marciais chinesas há
quase 30 anos, especialista no estilo Choy Lay Fut e
fundador da Academia Wushu na cidade de Campinas-SP,
Sifu Daniel Hirata é o nosso convidado para um bate papo.
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ser Sifu? De onde vem este termo tão utilizado nas
escolas de Kung Fu Wushu?
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amigo parou de treinar, eu não parei e continuei até
hoje.”
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de treinar. Mas, graças a Deus, graças a tudo, ao
universo, não desisti, continuei treinando e, novamente,
aqui estou.”
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“Abrir realmente a sua própria escola é um sonho. Por
mais que a gente goste de dar aulas, nós queremos ter
os nossos próprios alunos. Cada professor tem a sua
própria metodologia, sua própria didática, algumas
coisas que você gostaria de fazer diferente quando você
trabalha, digamos assim, empregado. Então, realmente
é um sonho, mas não é fácil. Assim como é um sonho, é
legal ter seus próprios alunos, tem a parte complicada,
você é o faxineiro, você é o recepcionista, você é a
parte financeira, você é o professor, você é tudo. Então,
no começo é bem difícil e, na verdade, depois a gente
fala que acha que fica mais fácil, aí você precisa
gerenciar também os outros instrutores, que é outro
processo complicado. Mas quando a gente faz o que
gosta e faz com amor, tudo vai dando certo.”
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você não ganha, na luta se você se dedica pouco você
pode inclusive se machucar bastante. Então, eu sabia
dessa necessidade e a partir do momento que eu
comecei a organizar minha vida para abrir minha escola,
eu optei por parar de fazer as lutas. É isso, só depois de
2 anos com a minha escola aberta que eu voltei nas
competições de formas.”
“Não, realmente não é fácil lidar com tudo, você tem ser
o sifu, aí todo mundo acha que o sifu nasceu pronto,
“ah, o senhor faz bem porque o senhor é sifu”, e não é
bem assim. É um esforço, você precisa ter uma rotina
para realmente conseguir continuar em alto nível. É
claro que com o passar do tempo a experiência ajuda
bastante, por exemplo, você continuar fazendo as
mesmas formas nos campeonatos fica mais fácil, você
precisa treinar menos do que se você estivesse
começando competir com aquela forma. Fica realmente
um pouco mais fácil nesse ponto, a experiência ajuda
muito. Mas realmente é difícil, tem que conciliar a vida
de dono de academia, de professor, de pai de três
filhos, na verdade eu acho que esse é o maior desafio.
A partir do momento que eu tive os meus filhos
realmente começou a ficar mais difícil, o tempo ficou
cada vez mais escasso, porém, nunca deixei de cumprir
os meus objetivos com os treinos, com as competições.
Isso me fez ficar cada vez mais centrado e regrado com
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o meu tempo. O meu tempo que está cada vez mais
escasso, aprendi a administrá-lo cada vez melhor.”
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“Exatamente como eu falei, é importante essa prática
dos dois estilos, internos e externos. Obviamente, tem
períodos que você deve treinar mais internos e períodos
que você deve treinar mais estilos externos, mas o ideal
é que realmente você pratique os dois. Se você procurar
na medicina oriental, na forma de trabalho com relação
às estações do ano, que é um dos fortes da nossa
escola, também temos esse trabalho, não simplesmente
fazer o treino sempre o ano inteiro da mesma forma, é
saber direcionar de uma forma correta os treinamentos.
Saber que período você deve treinar mais a parte
externa e que períodos você deve treinar mais a parte
interna. Na nossa organização tem esse diferencial, a
gente procura trabalhar dentro desses critérios
também.”
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fazer e a gente não consegue competir. Mas sempre
que possível continuarei competindo porque eu acho
importante não perder essa chama de treinar sempre
forte. Quando a gente vira mestre, vira sifu, a gente não
precisa mais fazer exame para mudar de faixa e muitas
vezes isso acaba acomodando algumas pessoas. Não é
o meu caso. Eu quero continuar treinando forte sempre
que possível e sempre competindo.”
Sifu, muito obrigado por este bate papo, foi uma honra
contar com a sua participação na nossa revista digital.
Por favor, deixe uma mensagem final para os nossos
leitores.
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Armas do Choy Lay Fut (Parte 2)
O Choy Lay Fut é um estilo de Kung Fu Wushu que trabalha
com várias armas tradicionais chinesas e falamos sobre
algumas delas na sétima edição da Revista KF.
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Mas se você não conhece este estilo de Kung Fu Wushu ou
ainda não aprendeu a manusear estas armas, talvez este
artigo não faça muito sentido para você no quesito técnico.
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A variedade de golpes com esta arma é grande, podendo
ser usada para atacar, defender e, até mesmo, agarrar.
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precisos, mas não possuem a mesma potência dos ataques
longos.
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- Leque:
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Os ataques variam entre cortes na diagonal, cortes na
horizontal e, até mesmo, estocadas com o leque aberto.
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Há, também, bloqueios com o leque e a mão livre em
conjunto, cruzando-as na frente do rosto, movimento
conhecido como Fun Sau.
Esta arma nos faz pensar que nem tudo se resolve com
força bruta.
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Fim desta Edição!
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Até a próxima!
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