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PREPOSIÇÕES

p. 219

PREPOSIÇÕES
a com em por
ante contra entre sem
após de para sob
até desde perante sobre
trás
FORMAS CONTRAÍDAS
+o +a + os + as
a ao à aos às
de do da dos das
em no na nos nas
por pelo pela pelos pelas
LOCUÇÕES PREPOSITIVAS
acerca de em baixo de para com
além de em cima de por entre
diante de em vez de por trás de

1. Completa o texto com as preposições (também com as formas contraídas Caderno


do Aluno,
e com as locuções prepositivas). Cada traço corresponde a uma palavra. p. 14

O que acontecerá estes homens Ulisses, feitos prisioneiros?


Como é preciso soltar o rebanho, o ciclope passarão todos os animais
fila, o primeiro último.
mãos atentas, o gigante procura, a lã, algum “passageiro” e depois
empurra cada bicho a estreita saída. Um um atravessam-na.
No entanto, cada animal esconde-se um marinheiro. (No
lado esquerdo da imagem podes ver um homem surgir um
bode).
esperar outros, corre agilmente as pedras
falésia. Depois atira-se ao mar.
espera-o um barco. Está salvo!

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Começou então a espalhar-se na aldeia a notícia de ter ali chegado
e habitar em casa do meu amo um animalzinho esquisito, mais ou
menos do tamanho dum “splack-noch” (nome duma espécie de
gafanhoto, que por vezes aparecia por aqueles sítios), mas que tinha a
particularidade surpreendente de assemelhar-se a um homem muito
pequenino, de ter, em suma, “feitio de gente”.
abrigo – resguardo, protec-
ção Logo se soube que “imitava” os homens em suas
ama – mulher encarregada acções e gestos, e que falava incompreensível
de amamentar alguma
criança; aia idioma. Era bípede, como qualquer dos gigantes,
colossal – muito grande;
gigantesco fácil de domesticar, e dir-se-ia mesmo que não
epíteto – cognome; alcunha lhe faltava inteligência e juízo.
estatura – altura; tamanho
de um ser vivo Jonathan SWIFT, Viagens de Gulliver,
puído – gasto adapt. de João de Barros, Sá da Costa

1. Já conheces algumas palavras na língua do país dos gigantes!


Faz as correspondências e encontra a “tradução” correcta de:
a. Brobdignaquiano nome de uma espécie de gafanhoto
b. Glumdalclitch língua que se fala em Brobdignac
c. Grilarig extremamente pequeno
d. Splack-noch ama seca pequenina

2. Relê agora o primeiro parágrafo e legenda correctamente o


desenho, com as palavras indicadas:
cordéis varão de ferro gaveta da cómoda cama da boneca

3. A filha do camponês tratava muito bem de Gulliver. Atenta, carinhosa, CARACTERIZAÇÃO


DE PERSONAGENS
protectora, era também sua mestra! Completa o esquema: p. 225
GESTOS DE PROTECÇÃO
Lugar para dormir “(…) propôs à mãe (…) que eu dormisse .”
Roupa para vestir
“renovou (…)”
“talhou-me e coseu-me .”
Perigos vários
“não consentia que me tocassem”
“o feroz, nunca mais o deixou em casa.”
Ensinamentos “Ensinava-me, além da linguagem, .”

4. Procura, no texto, alguns exemplos que nos dêem a escala das pes-
soas, objectos e animais que rodeavam Gulliver, no país dos gigantes.
(Ex.: altura da menina; maneira como transportava o seu “brinquedo”; “berço” de Caderno
do Aluno,
Gulliver; perigo representado pelas outras crianças e por um simples gato…) p. 19

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TEMPOS VERBAIS (revisão) pres. = presente
CÓDIGO
p. 215 p. p. = pretérito perfeito
p. imp. = pretérito imperfeito
1. Completa o texto com as formas verbais p. m.-q.-p. = pretérito mais-que-perfeito
indicadas entre parêntesis: f. = futuro
cond. = condicional
ind. = indicativo
conj. = conjuntivo
Caderno  = simples
do Aluno,  = composto
p. 20

A V O LTA A O MUNDO EM 80 DIAS

O mundo (ficar – p. p.  ind.) mais pequeno desde que uma pessoa o


(poder – pres. ind.) contornar em algumas horas. Mas no século XIX, tu
não (poder – cond.) viajar de avião, não (ver – cond.) automóveis,
não (haver – p. imp. ind.) submarinos nem naves espaciais.
Em 1872, os ingleses (saber – p. m.-q.-p.  ind.) pelos jornais uma
novidade surpreendente: usando o comboio e o navio a vapor (pensar-se –
p. imp. ind.) que já (ser – p. imp. ind.) possível dar a volta ao Mundo em três
meses. Porém nunca ninguém o (fazer – p. m.-q.-p.  ind.).
Um calmo cavalheiro inglês, o sr. Fogg, (resolver – p. p.  ind.) apostar
com os amigos metade da sua fortuna em como (dar – cond.) a volta ao
Mundo em 80 dias. Não (querer – p. p.  ind.) saber do mau tempo,
naufrágios, acidentes nas linhas de caminho-de-ferro nem (ver – cond.) as
maravilhas, obras-primas ou as magníficas ruínas dos locais onde (passar
– p. imp. conj.).
Passepartout, o criado do sr. Fogg, (pensar – p. p.  ind.) que não
(compreender – p. m.-q.-p.  ind.) bem quando este lhe (dizer – p. p. 
ind.) que (fazer – p. imp. conj.) as malas porque os dois (ir – p. imp.
ind.) partir.
No entanto, uma semana mais tarde (pôr-se – p. p.  ind.) a pensar “Eu
(resistir – p. p.  ind.) aos enjoos, (alimentar-se – p. p.  ind.)
excelentemente, (interessar-se – p. p.  ind.) muito pelos sítios onde
(poder – p. p.  ind.) passar. Eu (fazer – pres. ind.) votos de que tudo
corra bem.”
Depois de terem comprado as duas passagens em primeira classe para Paris, o
Sr. Fogg (estar – p. imp. ind.) a atravessar a estação até ao comboio, quando
(ver – p. p. ind.) os seus cinco amigos do Reform Club.
– Bem, cavalheiros, – (dizer – p. p. ind.) – (estar – pres. ind.) de
partida, como (ver – pres. ind.)
Ao verem o meu passaporte quando eu regressar, (poder – f. ind.) avaliar
se (fazer – p. p. ind.) realmente a viagem consoante as condições que
(acordar – p. p. ind.) .
– Oh, isso (ser – cond.) desnecessário Sr. Fogg – disse Ralph educada-
mente. – Nós (confiar – f. ind.) na sua palavra, como um cavalheiro
honrado que (ser – pres. ind.).
– Não se (esquecer – pres. ind.) de quando (dever – f. ind.) estar
de regresso a Londres? – (perguntar– p. p. ind.) Stuart.
– Em oitenta dias. No sábado, dia 21 de Dezembro de 1872, quando
(faltar – f. conj.) 15 minutos para as nove horas da noite. Adeus cavalheiros.

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E o livro termina assim:
Fogg (ganhar – p. m.-q.-p. ) a aposta e (fazer – p. m.-q.-p. ) a
viagem à volta do Mundo em oitenta dias. Para tal, (recorrer – p. m.-q.-p. ) a
todos os meios de transporte – paquetes, comboios, carruagens, iates, navios
mercantes, trenós, elefantes. O excêntrico cavalheiro (exibir – p. m.-q.-p. )
durante todo o percurso as suas maravilhosas qualidades de sangue frio e rigor. E
então? Que (ganhar – p. m.-q.-p.  ) ele realmente depois de todas estas
aventuras? O que (trazer – p. m.-q.-p. ) desta longa e cansativa viagem?
Nada, (dizer – pres. ind.) o leitor? Talvez. Nada a não ser uma mulher
encantadora que, por mais estranho que (parecer – pres. conj.), (fazer –
p. p. ) dele o mais feliz dos homens!
Muito francamente, quem não (dar – cond.) a volta ao Mundo por muito
menos?
Júlio VERNE, A Volta ao Mundo em 80 dias, Público

2. Jogo de observação
Quantos tipos de pratos antigos e diferentes terão o Sr. Fogg e Passepartout
encontrado ao longo da sua viagem?

O prato é um objecto do dia-a-dia. Há pratos de plástico, de louça, de metal; pratos


que partem e pratos inquebráveis, pratos lisos e pratos cheios de desenhos... há pratos
para todos os gostos!
E sobre um único prato podemos lançar mil e um olhares diferentes. Querem ver?

Um olhar guloso... O que é que cada


um de vocês gostaria de comer neste
prato?
Um olhar atento! Quem é que consegue
descobrir estes pormenores no prato?

Um olhar curioso... O que estará a fazer


a menina do prato?
Um olhar profissional! Quando é que foi
feito o prato?
Um olhar maior do que a barriga? Se
comessem neste prato, olhariam mais
para o prato ou para o que estivesse
dentro dele?
Sabiam que...
Este tipo de louça chamada faiança é feita com várias argilas misturadas. Depois de executadas, as peças de
faiança são cozidas. Após a cozedura levam um banho de esmalte branco e ficam impermeáveis. São então
decoradas e voltam a ser cozidas.

inspirado num desdobrável do Museu Nacional de Soares dos Reis (Porto)


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– Eu adorava ser astronauta!
– E é natural. Os astronautas foram os heróis do seu tempo.
Exploraram o universo como representantes de toda a humanidade…
– Deve ter sido fantástico, a primeira vez que puseram o pé na
Lua! – disse a Ana.
– Ora, ora! Nada que se compare com a pri-
abismo – precipício
meira vez que os navegadores puseram o pé numa
empolgante – arrebata-
dor, impressionante ilha deserta, ou num continente desconhecido!
evocar – fazer aparecer Esses, sim, foram à aventura, sem saber para onde
por processos mágicos
representante – embai- iam nem o que iam encontrar.
xador, delegado
trago – gole Ana Maria MAGALHÃES e Isabel ALÇADA,
Uma Ilha de Sonho, Caminho

1. Cria um campo lexical para as palavras: CAMPO


LEXICAL
Navegador Astronauta
p. 212

2. Assinala, a lápis, com uma cruz, as opções correctas:


V F D código:
V – verdadeiro
a. A acção passa-se numa nave espacial. F – falso
b. D – desconhecido
O João e a Ana escutavam fascinados.
c. Acreditava-se que a Terra era plana.
d. Descobrir o Mundo foi uma tarefa fácil.
e. Os primeiros astronautas eram uma espécie de super-homens.
f. A mulher do futuro era uma boa contadora de histórias.
g. Os capitães dos navios eram sábios.
h. Os cientistas apoiaram os navegadores e os astronautas.
i. Pôr o pé numa ilha deserta deve ser emocionante.

3. Em que é que a letra do hino nacional está de acordo com o que se


diz neste texto sobre os navegadores?

4. Em trabalho de pares, dialoguem sobre maneiras de ser um herói


nos nossos dias.

5. Completa o seguinte quadro:


SINÓNIMOS E
SINÓNIMOS ANTÓNIMOS ANTÓNIMOS
evocar esquecer p. 210
empolgante entusiasmante
medo
saudável doente

6. Façam uma leitura dramatizada do texto. São necessárias quatro


vozes: narrador, mulher do futuro, João e Ana.
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ADJECTIVOS: RETRATO FÍSICO
p. 225

1. Completa a descrição do pirata, personagem do livro A Ilha do Tesouro, com os


adjectivos abaixo listados.

Era um homem e , um
pirata , de ar e
rosto onde sobressaía uma
cicatriz .
Os cabelos, e , caíam-lhe
sobre um casaco . As unhas,
e , condiziam com o seu olhar
, e .
Ao falar, soltava uma voz envolta
num hálito .

ADJECTIVOS

forte, repugnante, sujo, fino, grosseiro,


esbranquiçado, castanho, partido, queimado,
carrancudo, gorduroso, rouco, velho,
remendado, negro, turvo, alto, agressivo

Caderno
do Aluno,
p. 21

2. Atenta nas figuras dos cinco piratas abaixo e faz a sua descrição física.

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MODO INDICATIVO (revisões)
p. 215

PRESENTE PRETÉRITO PRETÉRITO PERFEITO PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO


INDICATIVO IMPERFEITO SIMPLES COMPOSTO SIMPLES COMPOSTO
pres. ind. p. i. ind. p. p.  ind. p. p.  ind. p. m.-q.-p.  ind. p. m.-q.-p.  ind.
Verbos em -AR sonho sonhava sonhei TENHO sonhado sonhara TINHA sonhado
Verbos em -ER defendo defendia defendi TENHO defendido defendera TINHA defendido
Verbos em -IR uno unia uni TENHO unido unira TINHA unido

1. Identifica o tempo e o modo dos verbos sublinhados:


A Marta tinha tirado da estante A Ilha do Tesouro, o livro preferido do pai, e abrira-o.
Do meio das folhas, tirou uma fotografia amarelecida. Nas costas alguém tinha escrito
“Clube dos Livros Secretos”. E a seguir cinco nomes.

2. Completa as frases com os verbos nos modos e tempos indicados:


a. – “João” – (ler – p. p.  ind.) o Joel, que (colar – p. m.-q.-p.  ind.) o nariz
à fotografia e não (deixar – p. imp. ind.) mais ninguém espreitar.
– Eu (fazer – p. p.  ind.) muitas tentativas, mas não (compreender –
pres. ind.). Porque é que ele (pôr – p. p.  ind.) isto aqui? Será que o meu pai me
(querer – p. p.  ind.) dizer alguma coisa?

b. O sol (romper – p. m.-q.-p.  ind.) de vez as nuvens e (pôr – p. imp. ind.)


reflexos dourados nas águas escuras.
Eles (baixar-se – p. p.  ind.). Para não serem vistos (estender-se – p. p. 
ind.) debaixo de um oleado que alguém (arrumar – p. m.-q.-p.  ind.) ali.
(estar – p. imp. ind.) húmido e frio mas o que (interessar – p. imp. ind.) era
que ninguém os visse.

c. – Tanto trabalhinho me (dar – p. p.  ind.) este caso e não (poder – p. p.


 ind.) fazer nada!
Se eu (saber – p. p.  ind.) a tempo! – (dizer – p. m.-q.-p.  ind.) o inspector.

ORTOGRAFIA: Palavras homófonas


p. 211

1. Completa os espaços em branco com as palavras indicadas:


viagem / viajem
a. Eles foram fazer uma grande .
b. Os amigos disseram-lhes:
– Não de balão!
c. De em deram a volta ao Mundo em 80 dias.
d. , criaturas, que a acrescenta o nosso mundo.
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JOGOS DE LETRAS
p. 226

Fui eu, fui eu que principiei a Rosa.


Fui eu, fui eu que terminei o maR.
ACRÓSTICO

C A N T O A O C A N T O D A C
A S A E S T A A S A S E R E N A
T O C A - L H E T U Ó L U Z T
A M B É M T U A S A E A R M A
R R R
I I I
N O M E ? S E U N O M E V Ê S N
A S 8 L I N H A S D A R I M A
Mário CASTRIM, Estas são as letras, Caminho Mário CASTRIM, Histórias com juízo, Caminho

1. Observa com atenção estes dois textos e preenche o esquema:


R (ACRÓSTICO)
a. Localização da letra
b. Poder evocativo das palavras
(associação a sentimentos e ideias)

2. No acróstico “apagámos” duas linhas para que tu as possas “completar” à tua maneira.

3. Dos dois poemas “L” e “Q” qual utiliza JOGOS GRÁFICOS (desenho que as letras fazem no
papel) e qual faz JOGOS de SOM (brinca com a forma como se ouve) e JOGOS de SENTIDO
(significados diferentes)?

Duas asas
â
n Estou quase sempre longe.
g Dizem-me qualquer coisa e eu pergunto:
u
l – O quê?
o recto Pergunto sempre:
sem tecto
do outro – O quê?
lado Não sei porquê.
e
x O meu amigo V
a Zanga-se e diz:
c – És surdo ou quê?
t
E eu respondo sinceramente:
o e com um ar
muito secreto – Sou quê.
Mário CASTRIM, Estas são as letras, Caminho Mário CASTRIM, Estas são as letras, Caminho
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