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@psi.fernanda.landeiro

Disfunções Sexuais

● Ejaculação Retardada
● Transtorno Erétil
● Transtorno do Orgasmo Feminino
● Transtorno do Interesse/Excitação Sexual Feminino
● Transtorno da Dor Gênito-Pélvica/Penetração
● Transtorno do Desejo Sexual Masculino Hipoativo
● Ejaculação Prematura (Precoce)
● Disfunção Sexual Induzida por Substância/Medicamento
● Outra Disfunção Sexual Especificada
● Disfunção Sexual Não Especificada

Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais [recurso eletrônico] : DSM-5 / [American Psychiatric Association ; tradução: Maria Inês Corrêa
Nascimento ... et al.] ; revisão técnica: Aristides Volpato Cordioli ... [et al.]. – 5. ed. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : Artmed, 2014.
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Disfunções Sexuais
● Transtorno do Desejo Sexual Masculino Hipoativo

Prevalência

● A prevalência do transtorno do desejo sexual masculino hipoativo varia de acordo com os países e com o método de avaliação.
● Aproximadamente 6% dos homens mais jovens (entre 18 e 24 anos de idade) e 41% dos homens mais velhos (entre 66 e 74 anos) têm
problemas com o desejo sexual.
● A falta de interesse persistente pelo sexo, com duração de seis meses ou mais, afeta apenas uma pequena proporção de homens com
idades entre 16 e 44 anos (1,8%).

Questões Diagnósticas Relativas à Cultura


● Há variabilidade significativa nas taxas de prevalência de baixo desejo sexual nas diversas culturas, variando de 12,5% em homens do Norte
Europeu a 28% em homens do Sudeste Asiático com idades entre 40 e 80 anos.
● Assim como há incidência de taxas mais elevadas de baixo desejo sexual entre subgrupos de mulheres do Leste Asiático, homens com
antepassados dessa mesma região também apresentam taxas baixas de desejo sexual.
● A sensação de culpa sobre o sexo pode mediar essa associação entre os grupos étnicos do Leste Asiático e o desejo sexual nos homens.

Questões Diagnósticas Relativas ao Gênero


● Diferentemente da classificação dos transtornos sexuais em mulheres, os transtornos de desejo e de excitação são conservados como
estruturas separadas nos homens.
● A despeito de algumas semelhanças nas experiências relacionadas ao desejo sexual em homens e mulheres, e do fato de o desejo oscilar ao
longo do tempo e depender de fatores contextuais, os homens relatam intensidade e frequência significativamente mais elevadas de
desejo sexual em comparação às mulheres.
DSM-5
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Disfunções Sexuais
Transtorno do Desejo Sexual Masculino Hipoativo

Fatores de Risco e Prognóstico

● Temperamentais
● Sintomas de humor e de ansiedade parecem ser fortes preditores do baixo desejo sexual em homens.
● Até metade dos homens com história anterior de sintomas psiquiátricos pode apresentar perda de desejo sexual de moderada a grave,
em comparação com apenas 15% daqueles sem essa história.
● Os sentimentos de um homem em relação a si mesmo, a percepção do desejo sexual de sua parceira em relação a ele, a sensação de
estar conectado emocionalmente e variáveis contextuais podem afetar negativamente (assim como positivamente) o desejo sexual.

● Ambientais
● O consumo de álcool pode aumentar a ocorrência de baixo desejo sexual.
● Ao explicar o baixo desejo sexual entre homossexuais, deve-se levar em conta a homofobia autodirigida, problemas interpessoais,
atitudes, falta de educação sexual adequada e trauma resultante de experiências precoces.
● Fatores contextuais sociais e culturais também devem ser considerados.

● Genéticos e fisiológicos
● Distúrbios endócrinos como hiperprolactinemia afetam de forma significativa o desejo sexual nos homens.
● A idade é um fator de risco relevante para o baixo desejo sexual masculino.
● Não está claro se os homens com baixo desejo sexual têm ou não níveis anormalmente baixos de testosterona; entretanto, o baixo
desejo sexual é comum entre homens com hipogonadismo.
● Pode haver também um limite crítico abaixo do qual a testosterona irá afetar o desejo sexual nos homens e acima do qual o efeito no
desejo sexual é inexpressivo.
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Disfunções Sexuais
● Transtorno do Desejo Sexual Masculino Hipoativo

Desenvolvimento e curso

● Por definição, o transtorno do desejo sexual masculino hipoativo ao longo da vida indica a presença constante de baixo desejo ou
nenhum desejo sexual, ao passo que o subtipo adquirido seria aplicável nos casos em que o baixo desejo sexual do homem se
desenvolve depois de um período de desejo sexual normal.

● Um dos requisitos é que o baixo desejo sexual persista por aproximadamente seis meses ou mais; assim, mudanças no desejo
sexual de curto prazo não devem ser diagnosticadas como transtorno do desejo sexual masculino hipoativo.

● Há um declínio normal no desejo sexual relacionado à idade. Como as mulheres, os homens identificam uma grande variedade de
desencadeantes do desejo sexual e descrevem uma ampla gama de razões pelas quais decidiram se envolver em atividade sexual

● Embora possam diminuir com a idade, as indicações eróticas visuais devem ser consideradas nas avaliações para verificar a
presença do transtorno.

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Transtorno do Desejo Sexual Masculino Hipoativo

Critérios diagnósticos - 302.71 (F52.0)

A. Pensamentos ou fantasias sexuais/eróticas e desejo para atividade sexual deficientes (ou ausentes) de forma persistente ou
recorrente. O julgamento da deficiência é feito pelo clínico, levando em conta fatores que afetam o funcionamento sexual, tais como
idade e contextos gerais e socioculturais da vida do indivíduo.

B. Os sintomas do Critério A persistem por um período mínimo de aproximadamente seis meses.

C. Os sintomas do Critério A causam sofrimento clinicamente significativo para o indivíduo.

D. A disfunção sexual não é mais bem explicada por um transtorno mental não sexual ou como consequência de uma perturbação grave
do relacionamento ou de outros estressores importantes e não é atribuível aos efeitos de alguma substância ou medicamento ou a
outra condição médica.

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Transtorno do Desejo Sexual Masculino Hipoativo

Determinar o subtipo:

● Ao longo da vida: A perturbação esteve presente desde que o indivíduo se tornou sexualmente ativo.
● Adquirido: A perturbação iniciou depois de um período de função sexual relativamente normal.

Determinar o subtipo:

● Generalizado: Não se limita a determinados tipos de estimulação, situações ou parceiros.


● Situacional: Ocorre somente com determinados tipos de estimulação, situações ou parceiros.

Especificar a gravidade atual:

● Leve: Evidência de sofrimento leve em relação aos sintomas do Critério A.


● Moderada: Evidência de sofrimento moderado em relação aos sintomas do Critério A.
● Grave: Evidência de sofrimento grave ou extremo em relação aos sintomas do Critério A

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Transtorno do Desejo Sexual Masculino Hipoativo

Diagnóstico diferencial

Transtornos mentais não sexuais

● Transtornos mentais não sexuais, como o transtorno depressivo maior, que se caracteriza por “interesse ou prazer
acentuadamente diminuídos em todas ou quase todas as atividades”, podem explicar a falta de desejo sexual.

● O diagnóstico de transtorno do desejo sexual masculino hipoativo não deve ser feito nos casos em que a falta de desejo é mais
bem explicada por outro transtorno mental.

Uso de substância/medicamento

● O uso de substância/medicamento pode explicar a falta de desejo sexual.

Outra condição médica

● O diagnóstico de transtorno do interesse/excitação sexual feminino não se aplica aos casos em que os sintomas sexuais são
considerados quase exclusivamente associados aos efeitos de outra condição médica. P. ex., hipogonadismo, diabetes melito,
disfunção da tireoide, doença do sistema nervoso central.

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Transtorno do Desejo Sexual Masculino Hipoativo

Diagnóstico diferencial

Fatores interpessoais
● O diagnóstico de transtorno do desejo sexual masculino hipoativo não deve ser feito nos casos em que fatores interpessoais ou
contextuais significativos, como perturbação grave do relacionamento, ou outros estressores estão associados à perda de desejo
sexual.

Outras disfunções sexuais


● A presença de outra disfunção sexual não exclui o diagnóstico de transtorno do desejo sexual masculino hipoativo; há algumas
evidências indicando que até metade dos homens com baixo desejo sexual também apresenta dificuldades eréteis, e um número
ligeiramente menor pode apresentar também problemas de ejaculação precoce.
● Se o próprio homem identifica a si mesmo como assexual, o diagnóstico de transtorno do desejo sexual masculino hipoativo não é
feito.

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Transtorno do Desejo Sexual Masculino Hipoativo

Comorbidades

● Depressão e outros transtornos mentais, assim como fatores endocrinológicos, são com frequência comórbidos ao transtorno do
desejo sexual masculino hipoativo.

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