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30/03/2012

Laminação
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 A laminação consiste na passagem de uma peça


1 Conformação Mecânica entre dois cilindros que giram, de forma a reduzir
a área da seção transversal da peça.

PROCESSO DE LAMINAÇÃO

PRODUTOS DA LAMINAÇÃO

Laminaç ão de rosca

Laminaç ão de forma

Laminaç ão de anéis

Laminação
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 Na laminação o material é submetido a tensões compressivas


(compressão direta) elevadas, resultantes da ação de
prensagem dos rolos e a tensões cisalhantes superficiais,
resultantes do atrito entre os rolos do material.
Proc esso Mannesmann

Laminaç ão de tubos

Proc esso Osprey

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Laminação Uso e vantagens


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 CARACTERISTICAS:  Alta produtividade


 Controle dimensional do produto acabado que
 Ao passar entre os cilindros o metal sofre deformação
pode ser bastante preciso.
plástica;
 Processo primário
 A espessura é reduzida enquanto que a largura e,  Matéria prima para outros processos
principalmente, o comprimento são aumentados;
 Muito utilizado

 Em condições normais o resultado obtido é o alongamento


do material, sendo o alargamento resultante muito menor
que o seu alongamento.

Laminadores
 Um laminador consiste:

 cilindros (ou rolos),


 mancais,
 uma carcaça chamada de gaiola ou quadro para fixar estas
partes
 motor para fornecer potência aos cilindros e controlar a
velocidade de rotação.

 As forças envolvidas na laminação podem facilmente atingir


milhares de toneladas, portanto é necessária uma
construção bastante rígida, além de motores muito potentes
para fornecer a potência necessária.

Equipamento - CLASSIFICAÇÃO
LAMINAÇÃO 12

Produtos Pl anos

Barra
 Quanto ao produto que produzem;
7 chata
Chapa gross a

6
espes sura (mm)

 Quanto à distribuição da gaiola;


5

4
Tira Chapa fi na
3  Quanto ao número de cilindros;
2

Fo l h a
 Quanto ao formato da mesa do cilindro.
0,3
0,1 0 ,3 0,5 0,7 0,9 1,1
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Largura (m)

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Quanto ao produto produzem Quanto à distribuição das gaiolas

 Planos
 Chapas grossas: > 6 mm de espessura
 Chapas finas a quente: de 1,2 a 6 mm de espessura  Trem aberto ou em ziguezague;
 Chapas finas a frio: de 0,3 a 2 mm de espessura
 Não-planos  Trem contínuo ou em tandem;
 Perfis em T, Y, V, L etc..
 Tarugos de seção quadrada, redonda, sextavada  Trem semi-contínuo
 Tubos

Quanto à distribuição das gaiolas Quanto à distribuição das gaiolas


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Trem aberto ou em ziguezague Trem contínuo ou em tandem


 Uma gaiola é colocada ao lado da  As gaiolas são colocadas uma em frente à outra. Para
outra com um único motor de cada gaiola existe um motor de acionamento, e só
acionamento. Nesse tipo de trem pode sair uma barra de cada vez.
podemos ter várias barras de saída.

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Quanto à distribuição das gaiolas Tipos de Laminadores


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Trem semi-contínuo  Quanto ao número de cilindros


 Uma combinação dos dois
anteriores  Laminador duo
 Laminador duo reversível
 Laminador trio

 Laminador quádruo

 Laminador sendzimir

 Laminador universal.

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Laminador duo Laminador duo reversível


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 Neste laminador o  A inversão da rotação dos


cilindro inferior é fixo e o cilindros permite que a
cilindro superior pode laminação ocorra nos dois
mover-se, durante a sentidos de passagem
operação.
entre os rolos
 O sentido do giro dos
cilindros não pode ser
invertido e o material só
pode ser laminado em um
sentido

Laminador trio Laminador quádruo


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 Os cilindros sempre  Usado para laminar


giram no mesmo sentido. materiais mais finos,
Porém, o material pode utiliza cilindros de
ser laminado nos dois trabalho de pequeno
sentidos, passando-o diâmetro apoiados
alternadamente entre o por cilindros de
cilindro superior e o encosto para não
fletir.
intermediário e entre o
intermediário e o
inferior.  Pode ser reversível
ou não.

Laminador Sendzimir
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 Os cilindros de
trabalho são
muito finos,
podem fletir tanto
na direção
vertical quanto na
horizontal e são
apoiados em
Lam inador Se ndzimir
ambas as direções

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Laminador universal Tipos de Laminadores


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 Dispõe de dois pares de cilindros de trabalho, com  Quanto ao formato da mesa:


eixos verticais e horizontais
 Com mesa plana
 Com mesa ranhurada (para perfis)
 Com mesa escalonada (para perfis)
 Com mesa cônica (para tubos)
 Com mesa excêntrico
 Com mesa de rolos planetários

Quanto ao formato da mesa Quanto ao formato da mesa


27 28

Lami nador com


Lami nador com Lami nador com mes a es calonada
mes a pl ana mes a ranhurada
28

29
LAMINAÇÃO
Processo de l ami nação

Lami naç ão de perfis a partir de tarugos


Lami naç ão de perfis a partir de c hapas
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LAMINAÇÃO LAMINAÇÃO
Processo de l ami nação Processo de l ami nação

Tubos com diâmetro interno entre 10 e 114 mm


e espessura de parede entre 2 e 5 mm

Lami naç ão de perfis a partir de c hapas


31 Lami naç ão de tubos com costura a partir de
32 c hapas

LAMINAÇÃO 34
Processo de l ami nação

Tubos com di âmetro


interno entre 57 e 426
mm, com es pes sura entre
3 e 30 mm

Lami nador com


mes a cônica

Figura: Processo M annesma nn para tubos sem costura


Lami naç ão de tubos sem costura a partir de
33 tarugos

Laminação a Quente Laminação a Quente


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 É a etapa inicial na conformação mecânica da  Placas são laminadas a quente até:


maioria dos metais e ligas.  Chapas grossas Na laminação de chapas grossas
utilizam-se laminadores duos ou quádruos reversíveis,
sendo este último o mais utilizado.
 Não só requer menos energia para deformar o
 Tiras a quente comumente utilizam laminadores duos
metal, mas também proporciona maior habilidade
ou quádruos reversíveis numa et apa preparadora e um
para o escoamento plástico sem o surgimento de trem contínuo de laminadores quádruos. O material,
trincas; após a laminação é então, bobinado a quente,
decapado e oleado indo a seguir para o mercado ou
para a laminação a frio.

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Trem contínuo

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Laminação a Frio Laminação a Frio


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 Empregada para produzir folhas e tiras com  Os materiais de partida para a produção de tiras
acabamento superficial e com tolerâncias de aço laminadas a frio são as bob inas a quente
dimensionais superiores quando comparadas com decapadas.
as tiras produzidas por laminação a quente.
 A laminação a frio de metais não ferrosos pode
 O encruamento resultante da redução a frio pode ser realizada a partir de tiras a quente ou, como
ser aproveitado para dar maior resistência ao no caso de certas ligas de cobre, diretamente de
produto final. peças fundidas.

Laminação a Frio Defeitos em produtos Laminados


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 A redução total varia de 50 a 90%  Vazios: podem ter origem na fundição permanecendo
após a laminação;
 Deseja-se uma distribuição tão uniforme quanto  Gotas frias: são respingos de metal que se solidificam
na parede da lingoteira e se aderem posteriormente
possível nos diversos passes sem haver uma queda
ao material;
acentuada em relação à redução máxima em cada
passe;  Trincas: Aparecem no próprio lingote ou durante as
operações de redução que acontecem em temperatura
inadequada ou em reduções excessivas;
 A porcentagem de redução menor é feita no ú ltimo
passe para permitir um melhor controle do
aplainamento, bitola e acabamento superficial.

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Defeitos em produtos Laminados Defeitos em produtos Laminados


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 Dobras: são provenientes de reduções excessivas em que  Segregação: acontecem pela concentração de
um excesso de massa metálic a ultrapassa os limites do canal
e sofre recalque no passe seguinte; alguns elementos nas partes mais quentes do
lingote, as últimas a se solidificarem. Elas acarretam
heterogeneidades no material e tendem a diminuir
as propriedades mecânicas dos produtos
laminados;
 Inclusões: são partículas resultantes da combinação de
elementos presentes na composição química do lingote, ou
do desgaste de refratários e cuja presença pode causar
descontinuidades na superfície;

Defeitos em produtos Laminados Defeitos em produtos Laminados


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 Dupla laminação: ocorre principalmente nos  Outros: o produto pode empenar ou retorcer por
produtos laminados (chapas) devido a falta de conta da não uniformidade de deformação ao
plasticidade do material decorrente da longo do cilindro;
temperatura de laminação muito baixa ou excesso
de segregação no material.

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